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Unidade 3.
Ervas medicinais
3.1. Para que servem as ervas?
3.2. Historia da utilização das ervas;
3.3. Comprovação biológica;
3.4. A sabedoria do uso das ervas;
3.5. O uso das ervas no Brasil;
3.6. Plantas em perigo;
3.7. Soluções.
Talvez pelo fato das ervas têrem um papel importante histórico e tradição
de cura, às vezes elas são tratadas como uma categoria especial de
plantas, ou seja, são avaliadas particularmente pelas suas qualidades
medicinais, de sabor ou aromas.
O estudo das ervas teve inicio a mais de 5.000 anos com o sumérios, que
descreveram usos medicinais das plantas, tais como louro, cominho e
tomilho. No Egito antigo de 1000 A.C. era utilizado ópio, alho, mamona,
coentro, hortelã, anil e outras ervas medicinais. No Antigo Testamento são
mencionados o uso de ervas e o cultivo, tais como a mandrágora,
ervilhaca, cominho, trigo, cevada e centeio.
• Fitoterapia chinesa,
• Medicina Unani-Tibb,
Três quartos das plantas que fornecem ingredientes ativos para drogas
são utilizados na medicina tradicional. Entre os 120 compostos ativos
atualmente isolados de plantas superiores e amplamente utilizadas na
medicina moderna de hoje, 80% revelam uma correlação positiva entre a
sua utilização terapêutica moderna e o uso tradicional das plantas das
quais derivam. Mais de dois terços das espécies vegetais do mundo - pelo
menos 35.000 dos quais se estima que tenham valor medicinal - provêm
dos países em desenvolvimento. Pelo menos 7.000 compostos da
farmacopéia moderna são derivados de plantas.
Na Fitoterapia o tratamento com ervas pode usar várias fórmulas que não
são aplicáveis aos farmacêuticos. Porque as ervas podem ser usadas em
diversas formas como chás, temperos ou crus que têm uma enorme
aceitação pelos consumidores e vários estudos epidemiológicos que
comprovam sua eficiência. Os estudos etnobotânicos são uma outra fonte
de informação. Quando uma determinada comunidade indígena em áreas
geograficamente dispersa usa como sistema de cura apenas as ervas, para
algum tipo de problema, que tem a sua cura comprovada, é tida como
evidência de sua eficácia. Os registros históricos médicos e etnobotanicos
Ainda de acordo com este relatório apenas 15% das drogas convencionais
são usadas em países em desenvolvimento. Por outro lado, 50 mil tipos de
vegetais (cerca de 20% das espécies conhecidas) são usadas hoje em
medicina tradicional.
3.7. Soluções
A orientação sobre o uso das plantas medicinais, tem potencial para ser
uma grande força motivadora para a conservação da natureza. A melhoria
da saúde, uma fonte de renda e a manutenção de tradições culturais são
importantes para todos e devemos estar envolvidos em motivar as
pessoas a conservar as plantas medicinais e, por conseguinte, o habitat
onde são encontradas.