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Ponto de fusão, ebulição e estruturas

Os pontos de fusão do grupo não variam regularmente como o caso dos metais
do grupo 1 e 2. Os valores não podem ser comparados entre si devido as
estruturas serem distintas.

O boro apresenta estrutura fora do comum o que explica seu ponto de fusão
elevado. Existem várias formas alotrópicas para compensar a deficiência de
elétrons do boro mesmo após a formação das ligações. Em outros metais essa
compensação é feita com ligação com outros metais porem o boro, por ser
pequeno e com alta energia de ionização, isso é impossível. Boro possui
estrutura cristalina icosaédricas.

Al, In e Tl possuem estruturas de empacotamento compacto. O Ga tem


estrutura pouco comum com semelhança com estruturas diatômicas e isso
explica o baixo ponto de fusão do Ga. Quando o Ga liquido passa para o
estado sólido ele se expande diminuindo a densidade.

Os pontos de fusão decrescem do Al ao In porem aumenta novamente


no Tl. O ponto de ebulição do B é extraordinariamente alto, mas os valores
para o Ga, In e Tl diminuem de cima pra baixo no grupo como esperado.

Tamanho dos átomos e íons

Os raios iônicos dos ions M+3 aumentam de cima para baixo dentro de
um grupo, embora não da maneira regular observado no G1 E 2. Há duas
razões para isso:

1 – Não há evidencias de B+3 em condições normais, e o valor


apresentado é uma estimativa.

2 – As estruturas eletrônicas dos elementos são diferentes: Ga, In e Tl


aparecem imediatamente depois de 10 elementos de transição e, logo, eles
possuem 10 eletrons d, que são menos eficientes na blindagem da carga
nuclear que os elétrons s e p (capacidade de blindagem s>p>d>f). A blindagem
ineficiente da carga nuclear leva a elétrons externos mais firmemente ligados
ao núcleo. Portanto, átomos com subnivel d10 são menores e possuem uma
energia de ionização maior que o esperado. ESSA CONTRAÇÃO DE
TAMANHO É DENOMINADA CONTRAÇÃO DO BLOCO-D.
A grande diferença de tamanho entre o B e Al provoca muitas diferenças
nas suas propriedades. B é um não metal, ponto de fusão alto, forma oxido
ácido. Já o Al é um metal, ponto de fusão muito mais baixo que do B e seu
oxido é anfótero.

Caráter eletropositivo

A natureza eletropositiva cresce do B ao Al e decresce do Al ao Tl. O


aumento do caráter do B ao Al corresponde a tendência normal observada
quando se desce por um grupo e esta associada ao aumento do tamanho. Ga,
In e Tl não seguem essa ordem. Esses elementos possuem menor tendência a
perder elétrons (menos eletropositivos) por conta da blindagem ineficiente
proporcionada pelos elétrons do bloco d.

Óxidos do G13

Carater anfótero – os aluminatos

O AL(OH)3 é anfótero. Ele reage principalmente como base, isto é, reage com
ácidos para formar sais que contem o ion [Al(H2O)6]3+. Contudo o Al(OH)3
mostra caráter ácido quando dissolvido em NaOH formando o aluminato de
sódio.

Os aluminatos são representados como NaAlO2.2H2O que corresponde a


Na[Al(OH)4]-.

O Ga2O3 e o Ga(OH)3 também são anfóteros como o Al. O Tl2O3 e In2O3 são
totalmente básicos e não formam nem hidratados nem hidróxidos.

Tetra Hidretos – Boratos

Complexos de [BH4]-

Os tetra hidretosboratos de metais alcalinos são fortes agentes


redutores tanto na química inorgânica quanto na orgânica.

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