Você está na página 1de 8

lOMoARcPSD|3313422

Elementos químicos e a sua organização


f Massa e Tamanho dos Átomos e Assim, a massa atómica relativa de um átomo constitui
a relação entre a massa desse átomo e a unidade de
O átomo é uma partícula, eletricamente neutra massa atómica.
(número de protões é igual ao número de eletrões),
constituído por um núcleo, carregado positivamente Quando um elemento tem vários isótopos, é necessário
(protões e neutrões) e por uma nuvem eletrónica, calcular a massa atómica relativa média (Ar), por
carregada negativamente (eletrões). exemplo:

O núcleo é onde se concentra quase toda a massa do


átomo.
Os átomos formam iões quando ganham ou perdem O valor da massa atómica relativa média de um
eletrões, formando respetivamente aniões e catiões. elemento será mais próximo da massa do seu isótopo
mais abundante.
Um átomo caracteriza-se por um número atómico (Z)
igual ao número de protões, e um número de massa Uma mole (mol) contém 6,022 x 1023 entidades
(A), igual ao número de nucleões (protões + neutrões). elementares (constante de avogadro).
O número de entidades (N) calcula-se da seguinte
forma:
N = NA x n
Isótopos são átomos do mesmo elemento químico com
A massa molar (M) corresponde à massa de uma mole,
o mesmo número de protões (atómico), mas diferente
ou seja, à massa por unidade de quantidade de matéria.
número de neutrões (massa).
A ordem de grandeza é a aproximação do valor real à
potência de base 10 mais próxima, por exemplo:
f Energia dos Eletrões nos Átomos e
11 11
1,5 x 10 m \ 10 m
A luz pode ser detetada como partículas de energia, os
Se o valor real for superior a 5 soma-se mais um fotões, sendo a energia de cada fotão proporcional à
número no expoente, por exemplo: frequência dessa luz.
8,7 x 10-11m \ 10-10m

Submúltiplos do metro: O espetro eletromagnético é formado pelo conjunto


das radiações eletromagnéticas ordenadas por energia
(ou frequência).

Para determinar a massa relativa dos átomos, usa-se a


unidade de massa atómica, que corresponde a 1/12 da
massa de um átomo de carbono-12.

Descarregado por Sofia Alexandra Bessa Guimarães Alves Do Vale (sofia.alexandra.bessa@gmail.com)


lOMoARcPSD|3313422

Os espetros resultam da decomposição da luz e Quando o eletrão absorve energia, passa para um nível
podem ser de emissão, se resultam da decomposição de energia superior. Diz-se que há uma excitação do
da luz emitida por um corpo, ou de absorção, se átomo.
resultam da absorção da luz em determinadas zonas
(riscas negras).
Espetro de emissão contínuo: conjunto ininterrupto de
cores na zona do visível (lâmpadas incandescentes ou
de halogéneo).
Espeto de emissão descontínuo (riscas): conjunto de
riscas coloridas bem definidas sobre um fundo negro. Quando o eletrão passa para um nível de energia
(lâmpadas fluorescentes, néon e fogos de artifício). inferior (mais próximo do núcleo) emite energia. Diz-se
que há uma desexcitação do átomo.
Espetro de absorção descontínuo (riscas): conjunto de
riscas negras bem definidas sobre um fundo colorido.
(sol e estrelas).
Cada elemento tem um espetro de emissão e
absorção próprios que permite identificá-lo.
Para um átomo do mesmo elemento químico, as riscas
Séries espectrais:
coloridas no espetro de emissão coincidem (têm a
mesma frequência) com as riscas negras no respetivo @ Série de Lyman: transições para n = 1, com
espetro de absorção. emissão de luz UV \ maior energia.
@ Série de Balmer: transições para n = 2, com
emissão de luz visível e UV.
@ Série de Paschen: transições para n = 3, com
emissão de luz infravermelha \ menor energia.

A variação de energia associada à transição eletr´nica


Bohr, no seu modelo atómico estabeleceu duas ideias
entre níveis é dada por:
fundamentais:
@ Existência de níveis de energia bem definidos
(n = 1, 2, 3.. ) Se ∆E > 0, significa que o átomo absorveu energia, ou
@ A ocorrência de transições de eletrões entre seja, sofreu excitação.
níveis, por absorção ou emissão de certas
Se ∆E < 0, significa que o átomo emitiu energia, ou
quantidades de energia bem definidas.
seja, sofreu desexcitação.
Segundo o modelo atómico de Bohr, os eletrões
movem-se em torno do núcleo em orbitas circulares Se a energia absorvida por um átomo for suficiente
para o átomo transitar para o nível n = ∞, ocorre a
bem definidas e quanto mais afastadas do núcleo
ionização do átomo e o eletrão adquire energia cinética.
estiverem as órbitas maior é a energia do eletrão.
Para o eletrão transitar entre níveis, a energia fornecida
A energia do eletrão no átomo está quantizada, ou
seja, apenas são permitidos certos valores de energia. terá de corresponder exatamente à variação de
energia envolvida numa transição.
A energia de um nível (n) é sempre negativa, sendo
tão mais negativa quanto mais próximo do núcleo O modelo atómico de Bohr, apresenta limitações para
(menor o n). A energia é nula para n = ∞. átomos com mais de um eletrão, que para além da
atração entre núcleo e eletrão, existe a repulsão entre
O nível de energia mais baixo (n = 1) é o estado mais
os eletrões.
estável do átomo \ estado fundamental.
Os eletrões não se movem em orbitas bem definidas,
Os outros níveis (n = 2, 3, 4,.. ) \ estados excitados.
modelo da nuvem eletrónica.

Descarregado por Sofia Alexandra Bessa Guimarães Alves Do Vale (sofia.alexandra.bessa@gmail.com)


lOMoARcPSD|3313422

A nuvem eletrónica é a representação da densidade da A distribuição dos eletrões para obter a configuração
distribuição de eletrões à volta do núcleo. eletrónica terá de obedecer:
Espetroscopia fotoeletrónica (PES) é uma técnica que @ Princípio da construção: os vários eletrões vão
consiste na determinação da energia necessária para ocupando os diferentes subníveis, por ordem
remover um qualquer eletrão (energia de remoção). crescente de energia.
Cada um dos valores refere-se ao átomo neutro.
Através da técnica PES, obtém-se um gráfico do
número relativo de eletrões em função da energia de
remoção.

@ Princípio da exclusão de pauli: cada orbital


contém, no máximo, dois eletrões, com spins
opostos.
@ Regra de Hund: no preenchimento das orbitais
com igual energia (degeneradas) distribui-se
Da análise gráfica verifica-se que: primeiro um eletrão por cada orbital e depois
completa-se, como exemplifica o diagrama de
@ Valores de energia de remoção de ordens de
caixa:
grandeza muito diferentes, correspondem a
níveis de energia diferentes, se forem de
grandezas próximas significa que o nível de
energia está desdobrado em subníveis.
@ A altura dos picos é proporcional ao número A configuração eletrónica mais estável é aquela que
de eletrões existentes. corresponde ao estado de menor energia
(fundamental).
Átomos de elementos diferentes têm eletrões com
valores diferentes de energia. Exemplo de escrita da configuração eletrónica:
Orbital é a zona do espaço em torno do núcleo do 16S \ 1s2 2S2 2P6 3S2 3P4
átomo com maior probabilidade de encontrar o eletrão.
16S \ 1s2 2S2 2Px2 2Py2 2Pz2 3S2 3Px2 3Py1 3Pz1
A um maior valor de n corresponde um maior valor de
energia e uma maior distância eletrão-núcleo. 16S \ [10Ne] 3S2 3Px2 3Py1 3Pz1

O subnível de energia (s, p, d.. ) está associado à forma Nas três configurações, os eletrões de valência são
da orbital. O tipo s tem forma esféria, p forma lobular e sempre visíveis e correspondem aos eletrões do último
d forma diversificada. nível de energia, designado por nível de valência.

Orbitais degeneradas são orbitais que pertencem a um Ao conjunto do núcleo e de todos os eletrões
mesmo subnível logo têm a mesma energia. interiores, dá-se o nome de cerne do átomo.

Spin \ sentido do movimento de rotação do eletrão. f Tabela Periódica e


Cada orbital pode comportar no máximo dois eletrões
Disposição sistemática dos elementos químicos, na
de spins opostos.
forma de uma tabela, em função das propriedades dos
A forma como os eletrões se distribuem nas várias elementos químicos.
orbitais atómicas \ Configuração eletrónica.
Surgiu devido à crescente descoberta de elementos e
da consequente necessidade de organização dos
mesmos.

Descarregado por Sofia Alexandra Bessa Guimarães Alves Do Vale (sofia.alexandra.bessa@gmail.com)


lOMoARcPSD|3313422

Contributos para a evolução da TP: Os elementos do bloco f são designados por elementos
de transição interna.
@ Dobereiner: organizou os elementos por
tríades. Propriedades periódicas da tabela periódica:
@ Chancourtois: parafuso telúrico, colocando os
@ Raio atómico:
elementos por ordem crescente das suas
a Aumenta ao longo do grupo: maior
massas atómicas.
número de níveis de energia, leva a
@ Newlands: organizou os elementos por oitavas.
uma menor atração núcleo – eletrões
A cada oito elementos, as propriedades eram
e assim à expansão da nuvem
semelhantes.
eletrónica o que faz um aumento do
@ Meyer
raio.
@ Mandeleev: colocou os elementos por ordem
a Diminui ao longo do período: igual
crescente das suas massas atómicas,
número de níveis de energia e maior
organizando em 8 colunas e 12 linhas.
carga nuclear, o que origina uma maior
@ Moseley: periocidade dos elementos em
atração núcleo – eletrões e assim uma
função do número atómico.
contração da nuvem eletrónica o que
@ Seabor: elementos transurânicos.
faz uma diminuição do raio.
A tabela periódica está organizada em 18 grupos, 7 @ Energia de ionização (energia necessária para
períodos e 4 blocos, de acordo com a configuração remover um eletrão de um átomo no estado
eletrónica dos 118 elementos. Os elementos dos grupos fundamental):
mais à esquerda são metais, mais à direita são não a Diminui ao longo do grupo: maior
metais. número de níveis de energia, menor
atração núcleo – eletrões o que torna
Elementos do mesmo grupo têm o mesmo número de
mais fácil de remover o eletrão e
eletrões de valência.
assim menor a energia de ionização.
a Aumenta ao longo do período: maior
carga nuclear, leva a uma maior
atração núcleo – eletrões, sendo mais
difícil remover o eletrão e assim maior
é a energia de ionização.
OS átomos transformam-se em iões para adquirirem
uma configuração eletrónica mais estável.
Metais tendem a perder eletrões e a transformarem-se
em iões positivos ou catiões.
Não metais tendem a ganhar eletrões convertendo-se
em iões negativou ou aniões.
Os elementos do mesmo período têm o mesmo
número de níveis de energia (n). Metais alcalinos (grupo 1) são muito reativos, pois
facilmente perdem o eletrão mais energético,
Os elementos do mesmo bloco têm a última orbital de formando iões monopositivos.
valência, preenchida ou em preenchimento do mesmo
tipo. Halogénios (grupo 17) são muito reativos, pois
facilmente captam o único eletrão necessário para
@ Bloco s nas orbitais tipo s. completar as suas orbitais.
@ Bloco p nas orbitais s e p.
@ Bloco d nas orbitais s e d. Gases nobres (grupo 18) são muito pouco reativos, pois
@ Bloco f nas orbitais s e f. não têm tendência para ceder ou captar eletrões.

Os elementos dos blocos s e p são designados por Propriedades das substâncias elementares (estado
elementos representativos, os do bloco d são físico) dependem do modo comos os átomos dos
designados por elementos de transição. elementos se ligam entre si.

Descarregado por Sofia Alexandra Bessa Guimarães Alves Do Vale (sofia.alexandra.bessa@gmail.com)


lOMoARcPSD|3313422

Propriedades e Transformações da Matéria


e Ligação Química f Quanto maior o número de eletrões partilhados, mais
forte a ligação, maior a energia de ligação, menor o
Resulta da interação entre átomos: comprimento de ligação e mais estável será a molécula.
@ Forças de atração entre núcleos e eletrões. Para ligações com o mesmo número de eletrões
@ Forção de repulsão entre eletrões. partilhados, quanto maior for o tamanho dos átomos
@ Forças de repulsão entre núcleos. envolvidos, maior o comprimento de ligação, menor a
Conduzem a uma menor energia do conjunto de energia de ligação e menos estável será a molécula.
átomos ou moléculas ligadas do que quando separados. A polaridade de uma ligação deve-se à assimetria da
Uma ligação química estabelece-se quando a energia do distribuição da carga elétrica entre os átomos ligados.
sistema constituído pelos átomos ligados é menor do @ Moléculas homonucleares: não há assimetria na
que a do sistema constituído pelos átomos separados. nuvem eletrónica.
Ligação covalente: caracteriza-se pela partilha localizada @ Moléculas heteronucleares, as ligações
de eletrões de valência entre os átomos que covalentes são sempre polares e, no caso de
constituem a molécula. moléculas heteronucleares diatómicas são
sempre polares.
Ligação iónica: forças de natureza eletrostática entre
iões de sinal contrário. Estes iões resultam da O modelo da repulsão dos pares de eletrões de
transferência de eletrões entre átomos. valência permite deduzir a geometria molecular
(repulsão não ligando/não ligado > repulsão não
Ligação metálica: caracteriza-se pela partilha de ligado/ligado > repulsão ligado/ligado).
eletrões de valência por parte de todos os átomos que
constituem a estrutura metálica. Consequência das @ CH4 \ geometria tetraédrica (109,5º)
forças atrativas entre os eletrões deslocalizados e os @ CO2 \ geometria linear (180º)
iões metálicos (positivos). @ NH3 \ geometria piramidal trigonal (107,5º)
@ H2O \ geometria angular (104,5º)
As ligações covalentes, iónicas e metálicas determinam
as propriedades químicas das substâncias. Com base na geometria molecular, é possível prever a
De acordo com a regra do octeto, os átomos partilham, polaridade das moléculas. As que apresentam simetria
cedem ou recebem eletrões de modo a adquirirem a são apolares e as que apresentam assimetria polares.
configuração eletrónica semelhante à do gás nobre Hidrocarbonetos: compostos orgânicos formados
mais próximo na TP. exclusivamente por átomos de carbono e hidrogénio.
Na notação de Lewis, o símbolo químico representa o Os hidrocarbonetos saturados (ligações simples entre
cerne do átomo, os pontos ou cruzes os eletrões de carbonos) designam-se por alcanos.
valência. A ligação designa-se por ligação covalente
simples, dupla ou tripla consoante partilham 1, 2 ou 3 Nos hidrocarbonetos insaturados, os átomos de
pares de eletrões de valência. carbono ligam-se através de ligações covalentes duplas
ou triplas, designando-se, respetivamente, por alcenos e
alcinos.
Chamam-se alcanos halogenados ou haloalcanos aos
A energia que se liberta quando se forma uma mole de alcanos que, para além dos átomos de carbono e
ligações numa molécula, no estado gasoso, denomina-se hidrogénio, contêm átomos de elementos do grupo 17
energia de ligação. Este valor também corresponde à da TP.
energia que é necessário fornecer para quebrar uma
mole de ligações \ energia de dissociação. Para nomear corretamente estes compostos, é
necessário seguir a nomenclatura da IUPAC. Para os
Comprimento de ligação: distância média de equilíbrio alcanos, cujo nome termina com o sufixo -ano, será:
entre os núcleos de dois átomos ligados (covalente).

Descarregado por Sofia Alexandra Bessa Guimarães Alves Do Vale (sofia.alexandra.bessa@gmail.com)


lOMoARcPSD|3313422

1º escolher a cadeia principal, que é aquela que contem @ dipolo permanente-dipolo induzido: atração entre o
o maior número de átomos de carbono. dipolo permanente de uma molécula polar e o dípolo
induzido de uma molécula apolar.
2º numerar a cadeia principal, de modo a obter o
número mais baixo para os substituintes. @ dipolo instantâneo-dipolo induzido ou forças de
3º nomear o composto, indicando, por ordem alfabética, London: entre moléculas apolares, resultando na
os substituintes, precedidos do número do átomo de formação de dipolos instantâneos que induzem nas
carbono onde estes se encontram. moléculas vizinhas novos dipolos (induzidos). Estas forças
são tão mais intensas quanto maior for o número
Dentro dos compostos orgânicos existem famílias de atómico dos elementos envolvidos e quanto maior e
compostos que contêm grupos funcionais ou menor ramificada for a molécula.
característicos que lhes conferem propriedades físico-
químicas específicas. A miscibilidade é a capacidade que doi líquidos têm para
se misturarem originando uma só fase.
Um grupo funcional é um átomo ou conjunto de
átomos que conferem a uma molécula determinadas A miscibilidade ou imiscibilidade entre líquidos depende
propriedades químicas. de vários fatores, sendo um deles o tipo de forças
intermoleculares que se estabelecem entre as unidades
São exemplos de famílias de compostos orgânicos: estruturais. Regra geral “semelhante dissolve
semelhante”

e Gases e Dispersões f

As forças intermoleculares no estado gasoso são pouco


significativas, sendo possível admitir que os gases
ocupam todo o espaço disponível.
Lei de Avogadro \ Volumes iguais de gases diferentes,
nas mesmas condições de temperatura e pressão,
contêm o mesmo número de moléculas.
Chama-se volume molar (Vm), ao volume ocupado por
uma mole de qualquer gás nas mesmas condições de
pressão e temperatura. Nas condições PTN (P = 1atm e
T = 0ºC) o Vm = 22,4dm3/mol.
Chamam-se ligações intermoleculares às ligações de
natureza eletrostática que se estabelecem entre V = n x Vm
átomos ou moléculas com partilha pouco significativa de Para gases a massa volúmica pode ser calculada através
eletrões e que determinam as propriedades físicas das da expressão:
substâncias (ex: ponto de fusão). Dividem-se em
ligações de van der waals e ligações por pontes de
hidrogénio.
As ligações por pontes de hidrogénio são as mais A atmosfera terrestre é uma mistura de gases que
fortes, estabelecem-se entre moléculas que contêm envolve a terra. A camada mais próxima, a troposfera,
um hidrogénio ligado a um átomo de um elemento contém a maior parte dos gases (N2 – dinitrogénio
com muita tendência para atrair para si eletrões (muito 78%, O2 dioxigénio 21% e outros componentes
eletronegativo) e que possui eletrões não ligantes (F, O vestigiais).
e N).
A concentração dos componentes vestigiais tem vindo
As ligações de van der Waals podem ser de três tipos: a sofrer alterações devido a emissões para a atmosfera.
Chama-se poluente a gases que causam prejuízos à
@ dipolo permanente-dipolo permanente: atração qualidade de vida dos seres vivos.
entre cargas opostas dos dipolos permanentes de
moléculas polares.

Descarregado por Sofia Alexandra Bessa Guimarães Alves Do Vale (sofia.alexandra.bessa@gmail.com)


lOMoARcPSD|3313422

Entre os poluentes gasosos na troposfera, destacam-se: Diluir uma solução consiste em adicionar solvente à
solução, sem alterar a quantidade química do soluto.
@ CO2, CO (monóxido de carbono), NO e NO2
(óxidos de nitrogénio) e SO2 e SO3 (óxidos de Chama-se fator de diluição (fd) ao número de vezes
enxofre) \ chaminés de fábricas. que a concentração da solução diluída é inferior à
@ COV (compostos orgânicos voláteis), concentração da solução concentrada.
hidrocarbonetos (HC) e clorofluorocarbonetos
(CFC) \ tintas e vernizes.
@ Matéria particulada \ amianto e chumbo.
Concentrar uma solução consiste em remover solvente
Uma dispersão é uma mistura de duas ou mais
à solução (por exemplo por vaporização de solvente).
substâncias em que as partículas de uma fase (fase
dispersa) estão disseminadas noutra fase (fase e Transformações Químicas f
dispersante). As dispersões podem ser soluções,
coloides ou suspensões. As moléculas, para além de energia cinética, possuem
energia potencial, a soma destas duas constitui a
energia interna. Quanto maior o número de moléculas,
maior a energia interna.
Quanto maior a temperatura, maior a energia cinética e,
consequentemente, maior a energia interna.
Variações de energia são uma característica
Soluções são sistemas homogéneos, pois são fundamental das reações químicas. Todas as reações
constituídos por uma única fase. químicas envolvem, a rutura (nos reagentes) e
As suspensões são sistemas heterogéneos podendo-se formação (nos produtos da reação) de ligações
distinguir as partículas a olho nu. químicas.

Existem diferentes formas de exprimir a composição A formação de ligações químicas envolve libertação de
quantitativa de uma solução, tais como: energia \ exotérmico.

@ Concentração mássica (Cm): g/dm3 A rutura de ligações químicas envolve absorção de


energia \ endotérmico.

Chama-se variação de entalpia de uma reação, à


@ Concentração molar: mol/dm3 energia posta em jogo no decurso de uma reação
química. Resulta do balanço energético entre a energia
gasta para romper as ligações nos reagente e a
@ Percentagem em massa (%m/m): energia libertada na formação de ligações nos produtos
da reação:

@ Percentagem em volume (%v/v):


Se a energia na rutura de ligações químicas nos
reagentes for superior à energia envolvida na formação
@ Partes por milhão (ppm): de ligações químicas nos produtos a reação é
endenergética. (ΔH > 0)
Se a energia na rutura de ligações químicas nos
@ Fração molar (X):
reagentes for inferior à energia envolvida na formação
de ligações químicas nos produtos a reação é
exoenergética. (ΔH < 0)
Por comparação, uma solução pode ser mais Podemos também através da variação da temperatura
concentrada ou mais diluída. do sistema e da vizinhança, classificar a reação como
exotérmica (aumento da TºC) ou endotérmica
(diminuição da TºC).
Descarregado por Sofia Alexandra Bessa Guimarães Alves Do Vale (sofia.alexandra.bessa@gmail.com)
lOMoARcPSD|3313422

As reações fotoquímicas são transformações químicas A decomposição do ozono por ação do Cl. Ocorre de
que acontecem por absorção de energia sob a forma acordo com as reações:
de radiação eletromagnética.
A fotoionização consiste na ionização de moléculas e
átomos provocada pela radiação incidente. Ocorre
quando é absorvido um fotão com energia suficiente
para remover um dos eletrões mais externos.
A fotodissociação consiste na quebra das ligações
químicas provocada pela radiação incidente. Necessário Os radicais livres de cloro voltam a ficar disponíveis para
que a energia dos fotões seja suficiente para quebrar reagir, destruindo outras moléculas de ozono.
as ligações. Energia de dissociação. O ozono na estratosfera tem um papel protetor, já na
O2 (g) \ 2 O
. troposfera o ozono é poluente.

Os radicais livres são espécies muito reativas por terem


eletrões desemparelhados.
Nas regiões mais altas da atmosfera (mesosfera e
termosfera onde são absorvidas radiações com
energias elevadas), existe, além de moléculas e radicais
livres, iões e eletrões livres. Nesta zona para além de
processos de dissociação ocorrem processos de
ionização.
As radiações UVC e a maior parte das UVB, que são
absorvidas pelas espécies químicas existentes na
estratosfera, não possuem energia suficiente para
provocarem a ionização das partículas. Assim, nesta
zona da atmosfera ocorre a dissociação da molécula de
oxigénio, mas não do nitrogénio.
A formação e decomposição do ozono ocorre de
acordo com as equações:
Formação do ozono:

Decomposição do ozono:

A maioria dos CFC lançados na atmosfera, por serem


muito voláteis e praticamente inertes na troposfera,
atingem a estratosfera, onde, por ação das radiações
UV, sofrem dissociação, originando radicais livres, entre
os quais de cloro (Cl.).
Estes reagem com as moléculas do ozono, levando à
diminuição da sua concentração, o que gera o “buraco
L Diogo Silva
de ozono”.

Descarregado por Sofia Alexandra Bessa Guimarães Alves Do Vale (sofia.alexandra.bessa@gmail.com)

Você também pode gostar