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Química

Tema: Medição em química

-Escalas de comprimento:
Múltiplos das unidades SI Submúltiplos das unidades SI
Nome tera giga mega quilo mili micro nano pico
Símbolo T G M k m µ n p
Fator 1012 109 106 103 10-3 10-6 10-9 10-12
multiplicador

1ua = 1,50 x 1011m


1a.l.= 9,5 x 1015m
1 Å = 1 angström = 10-10m

-Ordens de grandeza:
Para determinar a OG de um número, é necessário apresentá-lo, em primeiro lugar,
em notação científica. A ordem de grandeza (OG) de um número é a potência de base
10 de expoente inteiro mais próxima desse número.

Tema: constituição e massa do átomo

-Constituição do átomo

átomo

núcleo nuvem
eletrónica

protões neutrões eletrões

O tamanho do átomo depende da nuvem eletrónica.


A massa do átomo depende do tamanho do núcleo.

A=z+n

Nº de massa nº de neutrões
nº atómico
Átomos com o mesmo número atómico (do mesmo elemento químico) mas diferentes
números de massa (por terem diferentes números de neutrões) denominam-se
isótopos.

Partícula Símbolo Massa/Kg OG/kg


Protão p 1,673 x 10-27 10-27
Neutrão N 1,675 x 10-27 10-27
Eletrão E 9,109 x 10-31 10-30

Um átomo é eletricamente neutro, uma vez que tem igual número de protões e de
eletrões. Quando um átomo perde ou ganha um ou mais eletrões, deixa de ter carga
neutra e passa a ser, respetivamente, um ião positivo (catião) ou negativo (anião).

-Massa do átomo
Para calcular aproximadamente a massa de um átomo, basta somar a massa dos
protões à massa dos neutrões constituintes do núcleo desse átomo.
A massa-padrão ou de referência usada atualmente é 1/12 da massa de um átomo de
carbono-12. A massa atómica relativa de um átomo indica o número de vezes que a
massa do átomo é superior a 1/12 da massa de um átomo de carbono-12.
A massa atómica relativa média (A,) resulta da média ponderada das massas isotópicas
relativas dos isótopos desse elemento.

Tema: A escala atómica

A nanotecnologia é o ramo da ciência que tem como objetivo o estudo e a


manipulação da matéria à escala atómica e molecular (partículas de dimensões
inferiores a 100 nm).

Tema: Quantidade de matéria e massa molar


Uma mole de qualquer substância contém 6,022 x 1023 entidades elementares.
6,022 x 1023 – nº de Avogrado

-Quantidade de matéria
A quantidade de matéria, que se representa pelo símbolo n, tem como unidade do
Sistema Internacional (SI) a mole, cujo símbolo é mol.
N = n x Na constante de Avogrado
Nº de entidades
Quantidade de matéria/química/substância

-Massa Molar
A massa de uma mole de substância designa-se por massa molar. Representa-se pelo
símbolo M exprime-se, usualmente, em grama por mole (g mol-1 ou g/mol).

Massa de substância (g)

Quantidade de matéria (mol)

Tema: espetro eletromagnético e espetros atómicos


-espetro eletromagnético
Ao conjunto das radiações, visíveis e invisíveis, ordenadas de acordo com a sua
energia, frequência e/ou comprimento de onda, dá-se o nome de espetro
eletromagnético.
A radiação eletromagnética pode ser caracterizada como onda ou como um conjunto
de partículas designadas por fotões.
Da análise do espetro eletromagnético verifica-se que a cada radiação, ou a cada fotão
de uma dada radiação, estão associados determinados valores de frequência (f) e de
comprimento de onda (ʎ).
Energia (J)

E = hf Frequência (Hz)

Constante de Plank (Js)

Constante de Plank = 6,63 x 10-34 Js

C Velocidade da luz no vácuo (ms-1)


f=
ʎ Comprimento de onda (m)
-Espetros atómicos
O modelo atómico de Bohr baseava-se nos seguintes postulados:
- Os eletrões movem-se em órbitas circulares bem definidas em torno do núcleo.
- As órbitas dos eletrões correspondem energias dos eletrões bem definidas
(quantização da energia), que se designam por níveis de energia (n): quanto mais
afastado do núcleo estiver, maior será a energia do eletrão.
- A transição dos eletrões entre níveis de energia só é permitida por absorção
(excitação) ou emissão (desexcitação) das quantidades de energia bem definidas.

Bohr explicou, à luz do seu modelo atómico, as riscas do espetro atómico do


hidrogénio da seguinte forma:
-Por ação do calor, da radiação ou da corrente elétrica, o átomo é excitado e o eletrão
transita de um nível de energia inferior para um nível de energia superior, com a
absorção de uma quantidade de energia bem definida.
O átomo sofre desexcitação e o eletrão regressa ao estado de energia inicial, com a
emissão de uma quantidade de energia igual à inicialmente absorvida. No estado
gasoso, em que os átomos estão afastados uns dos outros, a desexcitação só pode ser
feita emitindo radiação (e não por choques entre os átomos).
Como o eletrão só pode ocupar níveis de energia discretos, bem separados, as
radiações emitidas também têm energias (e frequências e comprimentos de onda)
bem separadas, isto é, descontínuas. Um espetro atómico de emissão corresponde ao
conjunto das radiações emitidas pelos eletrões de todos os átomos presentes na
amostra durante o processo de desexcitação eletrónica.
Os espetros atómicos são espetros descontínuos ou de riscas e podem ser de emissão
ou de absorção.
Absorção

Emissão
Na zona do visível:
- Um espetro atómico de emissão (obtido na desexcitação eletrónica) caracteriza-se
por linhas coloridas (ou brilhantes) sobre um fundo negro.
-Um espetro atómico de absorção (obtido na excitação eletrónica) caracteriza-se por
linhas negras sobre um espetro contínuo colorido.

Um elemento químico numa amostra pode ser identificado através da análise e da


comparação de espetros.

-Aplicações da espetroscopia
A espetroscopia atómica é a técnica usada na análise dos elementos químicos uma
amostra através da utilização de espetros.

Tema: espetro do átomo de hidrogénio

|∆E|= |Ef -Ei| = hf


Por convenção, a energia do eletrão livre, afastado infinitamente do núcleo, é zero
todas as energias permitidas para o eletrão serão sempre inferiores a zero. O eletrão
fora do átomo pode ter qualquer energia (isto é, a sua energia não está quantizada).
2,18 x 10-18
En = -
n2 Nível de energia

Energia do nível (J)

Tema: modelo da nuvem eletrónica


Nos átomos polieletrónicos, para além da atração entre os eletrões e o núcleo (com
cargas elétricas de sinais opostos), existe a repulsão entre os eletrões (cargas elétricas
de sinal igual).

-Energias de remoção eletrónica


A energia dos diferentes eletrões de um átomo pode ser determinada a partir da
energia necessária para remover esses eletrões - energia de remoção-, recorrendo à
técnica da espetroscopia fotoeletrónica (PES). Com esta técnica, os átomos são
irradiados com uma radiação suficientemente energética (E=hf) para excitar eletrões
para fora do átomo, medindo-se a energia cinética (E) dos eletrões removidos.
exemplo de espetro fotoeletrónico

exemplo de gráfico

O espetro fotoeletrónico mostra que:


-cada pico corresponde a um valor de energia de remoção diferente;
-a altura do pico é proporcional ao número de eletrões que apresentam mesmo valor
de energia de remoção.
Um número de valores de energia de remoção superior ao número de níveis de
energia indica a existência de subníveis de energia.
Valores de energia de remoção:
- próximos, indicam que o nível se encontra dividido em subníveis.
-muito afastados, indicam diferentes níveis energéticos.

Os espetros obtidos por espetroscopia fotoeletrónica permitem determinar as


energias dos subníveis de energia ocupados (através da análise da posição dos picos) e
o número relativo de eletrões em cada subnível (por análise da altura dos picos).

Orbital - zona do espaço em torno do núcleo do átomo onde existe maior


probabilidade de encontrar o eletrão.

Nuvem eletrónica - é a representação da densidade da distribuição de eletrões à volta


do núcleo, correspondendo às regiões mais densas (mais perto do núcleo) a maior
probabilidade de aí encontrar eletrões.
Orbitais Representações das orbitais do tipo s
do (subnível s) relativas a diferentes
subnível s níveis de energia. Apresentam forma
esférica (a probabilidade de
encontrar o eletrão só depende da
distância ao núcleo).
Orbitais Representações das três orbitais do
do tipo p (subnível p) relativas ao
subnível p mesmo nível de energia. As três
orbitais deste subnível representam-
se por px py e pz designam-se por
orbitais degeneradas, por
apresentarem a mesma energia.
Apresentam formas lobulares (a
probabilidade de encontrar o eletrão
depende da distância e orientação).
Orbitais Representações das cinco orbitais do
do tipo d (subnível d) relativas ao
subnível d mesmo nível de energia. As cinco
orbitais deste subnível designam-se
por orbitais degeneradas, por
apresentarem a mesma energia.
Apresentam formas mais complexas.
As orbitais de um mesmo subnível dizem-se degeneradas por terem a mesma energia.

Tema: configuração eletrónica dos átomos


O diagrama de energia por níveis, subníveis e orbitais evidencia que:
-num mesmo nível, a energia aumenta da orbital s para as orbitais p, das p para as d, e
assim sucessivamente;
-orbitais do mesmo subnível de energia (como acontece com as três orbitais p e com
as cinco orbitais d possuem a mesma energia - orbitais degeneradas.

Configuração eletrónica - representação esquemática da distribuição dos eletrões de


um determinado átomo (ou ião) pelos diferentes níveis, subníveis e orbitais.

-O Princípio da Exclusão de Pauli


O Princípio da Exclusão de Pauli estabelece que em cada orbital só podem existir, no
máximo, dois eletrões com spins opostos.
-Princípio da Energia Mínima
Os eletrões "ocupam" as orbitais disponíveis de modo a conduzirem a um mínimo de
energia para o átomo - Princípio da Energia Mínima.
A distribuição dos eletrões pelas orbitais, para obedecer a este princípio, deve ser feita
de acordo com o diagrama de Pauling, isto é, de acordo com o Princípio da Construção.
O Princípio da Construção estabelece a ordem de preenchimento das orbitais de forma
que a energia do átomo seja mínima, isto é, respeitando o Princípio da Energia
Mínima.

Cerne - parte do átomo constituída pelo conjunto do núcleo e dos eletrões mais
internos (eletrões que não são de valência).
Nível de valência - eletrões do nível de energia mais externo (designados por eletrões
de valência).

-Regra de Hund
Regra de Hund - no preenchimento das orbitais de igual energia, primeiro
semipreenche-se com um eletrão cada orbital, de modo a ficarem todos com o mesmo
spin, e só depois se procede ao preenchimento das orbitais com o segundo eletrão,
com spin oposto.
Tema: estrutura da tabela periódica
Os principais contributos para a evolução da TP, desde o aparecimento da primeira
proposta até à versão atual (que se mantém um documento aberto), foram dados por
vários cientistas:
-Döbereiner (1817) organizou os elementos por "tríades" (grupos de três elementos
com propriedades semelhantes);
-Chancourtois (1862) criou o "parafuso telúrico", dispondo os elementos por ordem
crescente das suas massas atómicas. Verifica-se que os elementos com propriedades
semelhantes se situam sobre a mesma linha traçada sobre a superfície lateral de um
cilindro;
-Newlands (1863) organizou os elementos por "oitavas". A cada oito elementos,
colocados em linhas horizontais, as propriedades eram semelhantes. Surge, assim, a
noção de período;
-Meyer (1868) construiu a designada "curva de Meyer", que relaciona o volume
atómico dos elementos e as suas respetivas massas atómicas relativas;
-Mendeleev (1869) colocou os elementos por ordem crescente das suas massas
atómicas, organizadas em 8 colunas e 12 linhas. Esta é a primeira proposta em que se
exibem semelhanças de propriedades em colunas e linhas. Previu a existência de
novos elementos e das suas propriedades;
-Moseley (1913) estabeleceu a periodicidade dos elementos em função do número
atómico;
-Seaborg (1944) descobriu os elementos transurânicos e colocou actinídeos abaixo da
série dos lantanídeos.

Atualmente, são reconhecidos pela IUPAC (International Union of Pure and Applied
Chemistry) 118 elementos, organizados na Tabela Periódica por ordem crescente do
número atómico (Z), em linhas horizontais e verticais, de modo que as suas
propriedades se repitam periodicamente à medida que se percorre a tabela.

-Metais e não metais


-Grupos, períodos e blocos
Grupo - é o conjunto de elementos da mesma coluna da TP. Os grupos apresentam-se
numerados de 1 a 18.
Período - é o conjunto de elementos da mesma linha da TP. Os períodos apresentam-
se numerados do 1.º ao 7.º".

Blocos-são quatro conjuntos de elementos: blocos s, p, d e f.

Azul- bloco s
Verde- bloco d
Vermelho (e La e Ac) – bloco f
Amarelo- bloco p
-configuração eletrónica e localização na Tabela periódica

A posição dos elementos na TP depende da sua configuração eletrónica.


Os elementos de um mesmo grupo têm o mesmo número de eletrões de valência.
Estes elementos e as suas substâncias elementares têm propriedades físicas e
químicas semelhantes.
O nível de energia mais elevado da configuração eletrónica de valência indica o
período a que pertence. Elementos com o mesmo número de níveis de energia
pertencem ao mesmo período.
Os elementos de um mesmo bloco possuem a última orbital de valência do mesmo
tipo (s, p, d ou f).

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