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FÍSICA E QUÍMICA A

QUÍMICA

1. Elementos químicos e sua organização


1.1. Massa e tamanho dos átomos
1.2. Energia dos eletrões nos átomos
1.3. Tabela periódica
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
2

 As substâncias, quando comparadas umas com as outras,


revelam ter propriedades físicas e químicas próprias que
lhes conferem identidade, diferenciando-as entre si.

 As características de cada substância dependem da sua


constituição, ou seja, do tipo de partículas ou
unidades estruturais que foram a substância e se
repetem por toda a sua estrutura.
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
3

 A representação química das


substâncias é feita através da
representação da unidade
estrutural dessas substâncias.

 As unidades estruturais são os


“tijolos” em que assenta a
estrutura da substância.

 As unidades estruturais que


formam as diferentes substâncias
podem ser átomos, moléculas
ou iões (monoatómicos ou
poliatómicos).
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
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1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
5

 Embora as unidades estruturais


sejam diferentes, todas elas são
formadas por átomos,
combinados de diferentes
maneiras.

 Tudo é, portanto, formado


por átomos.

 Os átomos não são partículas


elementares, pois são
constituídos por protões e
neutrões (nucleões, localizados
na parte central do átomo - o
núcleo) e eletrões (que giram em
torno dele).
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
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1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
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1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
8

 A diversidade das substâncias


existentes ou a existir são
formadas por 115 elementos
químicos, dos quais 25 foram
obtidos artificialmente;

 Um elementos químico
caracteriza-se pelo número
atómico, Z, e representa-se
por um símbolo químico.

 Os átomos são eletricamente


neutros, pois, num átomo, o
número de eletrões é igual ao
número de protões (carga
nuclear). 11 Na 16 O
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
9

 Chama-se número de massa,


A, ao número de protões e A
neutrões que um átomo possui
no núcleo (nucleões). Z X
 Existem átomos diferentes do
mesmo elemento que diferem 𝑁º 𝑑𝑒 𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟õ𝑒𝑠
no número de neutrões,
apresentando, diferente =𝐴 −𝑍
número de massa.
23 24
 São designados isótopos e a
maioria dos elementos
químicos possui-os.
11 Na Na
11
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
10

 A massa de um átomo é praticamente igual à massa do


seu núcleo, pois a massa dos eletrões é muito pequena em
relação à dos protões e dos neutrões.

 A massa de um ião é praticamente igual à massa do


átomo ou conjunto de átomos que lhe deu origem, pelos
mesmos motivos.
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
11

1 u = 1,66 x 10-27 kg
 Sendo u um número muito pequeno, usa-se a massa
atómica relativa para determinar a massa de um
átomo, pois os seus valores são números com ordem de
grandeza da dezena ou da centena, mais fáceis de entender.
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS

 A massa atómica relativa, Ar, indica o número de


vezes que a massa de um átomo é maior que a massa-
padrão.

 A massa-padrão atualmente utilizada


corresponde a 1/12 da massa do átomo de
carbono-12.

 A massa atómica relativa de um elemento é a média das


massas atómicas dos seus isótopos (massas
isotópicas), tendo em conta as respetivas abundâncias
relativas.
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
13

 Quando um átomo ou conjunto


de átomos perde (capta) um ou
mais eletrões, transforma-se
num ião de carga positiva
(negativa) – catião (anião).

 A carga elétrica de um ião é


igual à diferença entre o número
de eletrões do átomo (ou grupo
de átomos) e o número de
eletrões do ião correspondente.

 Alguns iões poliatómicos


possuem carga, não porque
captaram ou cederam eletrões,
mas devido às próprias ligações
que se estabelecem na molécula.
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
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1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
15
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
16

 O tamanho do átomo depende da sua nuvem


eletrónica, uma vez que o raio do núcleo é cerca de 10
mil vezes menor que o raio atómico (grão de areia
num estádio de futebol).

 Os corpos ou sistemas materiais podem apresentar


tamanhos muito diferentes entre si…

𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 𝑎𝑜 𝑆𝑜𝑙 = 150 000 000 000 𝑚


𝑅𝑎𝑖𝑜 𝑑𝑜 á𝑡𝑜𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑔𝑛é𝑠𝑖𝑜 = 0 , 000 000 000 16 𝑚
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS
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𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 𝑎𝑜 𝑆𝑜𝑙 = 1,5 × 1011 𝑚


 Ordem de grandeza 1011

𝑅𝑎𝑖𝑜 𝑑𝑜 á𝑡𝑜𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑔𝑛é𝑠𝑖𝑜 = 1,6 × 10−10 𝑚


 Ordem de grandeza 10-10

 A ordem de grandeza de um número corresponde à


potência de base 10 mais próxima desse número (3,16 da
parte normal da notação científica é a referência)
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 = 5,98 × 1024 𝑘𝑔
 Ordem de grandeza 1025
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS

 A nanociência (da palavra


nanómetro), é uma das
áreas da Física e da Química
que estuda os materiais e
processos à escala atómica.

 A nanotecnologia manipula
a matéria à escala atómica,
com o objetivo de
desenvolver novos materiais
e produtos com
características diferentes
dos materiais comuns.
1.1. MASSA E TAMANHO DOS ÁTOMOS

 Os microprocessadores
são um resultado da
evolução da
nanotecnologia.

 Estão ainda em
desenvolvimento
muitos outros
equipamentos, como
pacemakers, implantes
e válvulas cardíacas,
robots para destruir
células cancerígenas
entre muitos outros…
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 A radiação eletromagnética, ou
luz, pode ser encarada como sendo
partícula de energia (fotão) ou como
onda eletromagnética.
 Sob o ponto de vista ondulatório, as ondas
eletromagnéticas são caracterizadas por uma
frequência, f, comprimento de onda, l,
velocidade, v, e amplitude, A.

 Sob o ponto de vista corpuscular, as


partículas de energia (fotões) são
caracterizados por possuírem uma
energia.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

• Einstein considerou os fotões


como pequenos “pacotes” de
energia. Cada fotão possui uma
energia diretamente proporcional
à frequência da radiação desse
feixe.

E  hf c  fl
• Numa interação da radiação com
a matéria, quanto maior a
frequência da radiação (do fotão)
incidente, maior a quantidade de
energia transferida para a
matéria;
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

• Por outro lado, num feixe de radiação, existem


muitos fotões, cada um com uma energia definida.

• Sendo assim, a energia de uma radiação


eletromagnética é diretamente proporcional à
energia (frequência) de cada fotão e ao número
total de fotões que a constituem, pelo que não
pode ter qualquer valor.

Erad  NE fotão  Nhf fotão


1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 No vazio, as várias ondas propagam-se com a mesma


velocidade, de valor 3,0 x 108 m/s, apesar de serem
caracterizadas por diferentes frequências. A frequência é
independente do meio em que a radiação se propaga.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Existem vários tipos de radiação, consoante a frequência


dessa radiação.
 O olho humano apenas é sensível a uma parte delas, a que
chamamos radiações visíveis. As outras são não visíveis.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Ao conjuntos de todas as radiações chamamos o espetro


eletromagnético.
 A diferença entre elas reside na frequência das ondas
eletromagnéticas (diferentes frequências/energias
correspondem a diferentes radiações).
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Para o mesmo meio de propagação, quanto menor o


comprimento de onda de uma radiação, maior a sua
frequência.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 A energia não é absorvida


nem emitida de forma
contínua, mas por
“pacotes” chamamos
“quantum” de energia.

 Só alguns estados de
energia são
permitidos para o
eletrão no átomo.

 O estado estacionário de
menor energia é chamado
o estado fundamental.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 O eletrão do átomo de hidrogénio pode transitar


entre níveis energéticos absorvendo ou
emitindo quantidades bem definidas de energia,
ΔE.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Entre cada transição,

𝐸𝑓𝑜𝑡ã𝑜 𝑒𝑚𝑖𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑜𝑢 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑣𝑖𝑑𝑜 = ∆𝐸


1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 O eletrão no átomo possui


 Energia potencial, devido à interação entre cargas
 Energia cinética, porque o eletrão possui massa e velocidade.

 Fora da ação do núcleo, onde a energia potencial do


eletrão é nula, se o eletrão estiver em repouso, a energia
total do eletrão é nula. Portanto, os valores de energia
dos eletrões dentro do átomo serão valores
negativos.
 Para extrair o eletrão do átomo, ficando este com energia
nula, é preciso fornecer-lhe energia (com valor positivo).
Deste modo se conclui que, no átomo, a energia dos
eletrões, nos diferentes estados estacionários, é
negativa.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Fora do átomo, a energia do eletrão


já é positiva, e pode ter um valor
qualquer, é uma energia não
quantizada (cinética ou potencial).

 Repare-se que quando um eletrão


transita para um estado excitado (sobe-
se de nível) se diz que ele “está mais
energético”, ou “transitou para um
nível de energia superior”.

 Apesar do módulo da energia dos


níveis excitados ser menor, o valor
aproxima-se de 0 e, por isso, aumenta
(energia potencial mais elevada).
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 CASO 1 – A energia da radiação


incidente é igual ou superior à energia
suficiente para extrair o eletrão do
átomo (energia de remoção)

 O eletrão abandona o átomo, que fica


ionizado.
 A energia cinética do eletrão será nula, se a
energia do fotão for igual à energia de
remoção.
 A energia cinética do eletrão será positiva, se a
energia do fotão for superior à energia de
remoção e 𝐸𝑐𝑖𝑛 = 𝐸𝑓𝑜𝑡ã𝑜 − 𝐸𝑖
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 A transição limite corresponde à


situação em que a energia da
radiação incidente é igual à
energia de remoção do eletrão.

 Nesta situação, o eletrão é


extraído do átomo sem energia
cinética e o átomo fica ionizado.

 Esta energia de remoção é uma


energia de ionização.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 CASO 2 – A energia da radiação


incidente é inferior à energia de
remoção do eletrão e corresponde
exatamente à energia necessária e
suficiente para provocar uma
transição desse eletrão

 O eletrão transita para um estado de


energia permitido e o átomo fica excitado.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 CASO 3 – A energia da
radiação incidente é
inferior à energia de
remoção do eletrão, mas
não corresponde à energia
necessária e suficiente
para provocar uma
transição desse eletrão.

 A radiação não é absorvida,


nada acontece ao átomo.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Os eletrões de um
conjunto de átomos de
hidrogénio podem
transitar para estados
excitados, absorvendo
energia através de
vários processos.

 Ao regressarem a
estados de energia mais
baixos emitem
energia sob a forma
de radiação (dando
origem às riscas do
espetro).
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Espetro do átomo de hidrogénio


1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 As riscas nos espetros descontínuos resultam de


transições dos eletrões nos átomos, entre níveis
energéticos (isto é, cada risca no espetro corresponde a
uma transição eletrónica do eletrão no átomo).

 A energia dos eletrões nos átomos pode ser alterada


por absorção ou emissão de energias bem
definidas.

 Como cada eletrão, em cada átomo, encontra-se em


níveis de energia com energias diferentes, cada elemento
possui um espetro atómico característico (é a sua
impressão digital).
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Um espetro de emissão descontínuo resulta da


transição de eletrões de um estado de energia
mais elevado para um estado de energia mais
baixo.
 Nesse processo, emite-se energia sob a forma de
radiação, ocorrendo emissão de fotões.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Um espetro de absorção descontínuo resulta da


transição de eletrões de um estado de energia
mais baixo para um estado de energia mais
elevado.
 Nesse processo, absorve-se energia sob a forma de
radiação, ocorrendo absorção de fotões.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Cada elemento têm um único espetro de emissão e um único


espetro de absorção, diferentes dos outros elementos (é a sua
impressão digital), permitindo reconhecer a sua presença
em qualquer material, amostra ou na atmosfera das estrelas.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 As radiações absorvidas têm energia igual à das


radiações que compõe o espetro de emissão do elemento.
Por isso se diz que o espetro de absorção de um elemento
é o “negativo” do seu espetro de emissão.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

Espetros

de absorção de emissão

descontínuos contínuos

descontínuos
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Espetros de emissão descontínuos (ou


de riscas)
 Nem todos os espetros são contínuos. A
maioria são descontínuos, ou de riscas, e
são obtidos por átomos capazes de emitir
ou absorver radiações.
 Por exemplo, quando submetidos a
descargas elétricas, os átomos no estado
gasoso emitem luz.
 Observando essa luz com um espetroscópio,
vêem-se espetros de emissão descontínuos,
formados por um conjunto de riscas
coloridas sobre um fundo negro – são
espetros de emissão de riscas.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Espetros de absorção descontínuos (ou de riscas)


 Nem todos os espetros são contínuos. A maioria são
descontínuos, ou de riscas, e são obtidos por átomos
capazes de emitir ou absorver radiações.
 Quando os átomos de um dado elemento se interpõem no
caminho da luz branca, algumas destas radiações são
absorvidas pelos átomos.
 No espetro da luz branca vão faltar essas radiações
absorvidas, ficando no seu lugar riscas pretas, que são
“falhas” de luz – é um espetro de absorção de riscas.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Espetros de emissão contínuos


 São obtidos por um corpo sólido ou líquido a temperaturas
superiores a 0 K.
 Obviamente que, se o corpo não estiver incandescente, o seu
espetro não é visível, pelo que não é observável. O corpo humano,
por exemplo, apresenta um espetro contínuo na zona do
infravermelho, que não é visível ao olho humano.
 Para se observar um espetro de emissão contínuo, o corpo precisa
estar incandescente e, portanto, a emitir radiação visível.
 O espetro da luz solar é um espetro de emissão contínuo.
Diz-se de emissão porque as radiações que o compõem são emitidas
pela camada superficial do Sol e diz-se contínuo porque nos aparece
como um conjunto ininterrupto de cores (radiações).
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Qualquer corpo, incandescente ou


não, emite radiação que origina um
espetro de emissão contínuo (acima de 0 K)

 O espetro do Sol é um espetro contínuo


de emissão (surge como um conjunto
ininterrupto de cores na zona do visível),
uma vez que emite toda a radiação existente.

 Cada corpo possui um espetro que difere de


uns para os outros consoante a temperatura
a que se encontram.

 As radiações que predominam nos espetros


de emissão contínuos dependem, pois, da
temperatura a que o corpo se encontra. Por
isso, também se chamam espetros térmicos.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Quanto maior a temperatura do corpo, mais energéticas


serão as radiações emitidas e diferente será o seu espetro
térmico.

 Ao analisarmos a luz das estrelas com um espetroscópio,


obtemos espetros contínuos, que nos dão uma ideia da
temperatura da sua superfície.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Os espetros das estrelas


resultam da sobreposição de
um espetro de emissão
contínuo (da própria estrela)
com espetros de absorção de
riscas (dos vários elementos).

 A existência de riscas
correspondentes a
determinadas partículas num
espetro de uma estrela
indiciam a sua presença e,
como tal, indicam-nos a
temperatura das estrelas.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Com uma lâmpada de incandescência ocorre algo


semelhante.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 A estrutura de átomos
polieletrónicos é mais complexa
do que a do átomo de
hidrogénio, devido às
interações que surgem entre os
vários eletrões e entre estes e o
núcleo.

 O efeito das atrações e das


repulsões influencia a energia
do eletrão no átomo, o que leva a
que os eletrões se distribuam
por níveis de energia
distintos em átomos de
diferentes elementos.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Para se conhecer a energia de


cada eletrão num átomo, usa-se a
espetroscopia fotoeletrónica.

 Nela, faz-se incidir nos átomos


radiação de energia suficiente
para remover um qualquer dos
seus eletrões.

 A energia de cada fotão incidente


deve exceder a energia mínima
necessária para a remoção desse
eletrão e o excesso de energia é
transferido para o eletrão ejetado
sob a forma de energia
cinética.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 A energia de remoção é a energia


mínima necessária para remover
um qualquer eletrão de um
átomo num nível superior ou
inferior da estrutura do átomo, no
estado fundamental, com a
configuração completa (não são
obtidas pela sucessiva retirada de
eletrões (energia de ionização)).

 Para um dado átomo, haverá tantas


energia de remoção quantas as
orbitais de energia diferentes
ocupadas com eletrões.

 Como os eletrões são diferentemente


atraído pelo núcleo, são ejetados
com energias cinéticas diferentes.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

𝑬𝒇𝒐𝒕ã𝒐 𝒊𝒏𝒄𝒊𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝑬𝒓𝒆𝒎𝒐çã𝒐 𝒆𝒍𝒆𝒕𝒓ó𝒏𝒊𝒄𝒂 + 𝑬𝒄𝒊𝒏é𝒕𝒊𝒄𝒂 𝒅𝒐 𝒆𝒍𝒆𝒕𝒓ã𝒐 𝒆𝒋𝒆𝒕𝒂𝒅𝒐

 Determinando a energia cinética dos eletrões


extraídos, para uma dada energia radiativa, pode-se
calcular as energias de remoção.

 Como a energia do eletrão extraído é


simétrica da respetiva energia de remoção,
fica a saber-se a energia dos eletrões nos átomos.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

O resultado obtido por PES é, geralmente,


apresentado num espetro simplificado. Cada pico
corresponde a um valor de energia de
remoção.

 O hidrogénio e o hélio só tem um único nível de


energia ocupado.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Conclusões…

 Átomos de elementos diferentes têm valores diferente para a energia


dos seus eletrões;

 Os eletrões encontram-se distribuídos por níveis e


subníveis de energia;

 Quanto maior for a energia de remoção, mais fortemente atraído ao


núcleo está esse eletrão e, portanto, encontra-se num nível de energia
mais baixo;

 Além de massa e carga, os eletrões possuem uma propriedade


denoninada spin, que explica porque é possível estarem, no máximo,
dois eletrões na mesma orbital.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 O conceito de órbita foi


abandonado, mas
permaneceu a ideia da
existência de níveis bem
definidos e a ocorrência
de transições de eletrões.

 Schrödinger e Heisenberg
desenvolveram um
modelo probalístico para
determinar as regiões ou
nuvens onde mais
provavelmente se
poderiam encontrar
eletrões.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 A partir da resolução da Equação de Schrödinger obtém-


se informações relativamente à energia e à posição do eletrão.
A energia do eletrão continua a ser quantificada, mas
quanto à sua posição deixou-se de se falar em certeza,
ou seja, abandonou-se a ideia de uma posição exata
do eletrão.

 Apenas se conhece a probabilidade de um eletrão com


uma determinada energia se localizar num dado
ponto do espaço.

 Passa-se então a falar de orbital, que se pode definir


como uma função que representa a distribuição o
espaço onde, sob a ação do núcleo, o eletrão com uma dada
energia tem probabilidades de se encontrar.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

Diagrama de pontos para a densidade eletrónica das orbitais s (A) e superfície


tridimensionais que representam as orbitais atómicas (B).

Diagrama de pontos para a densidade eletrónica das orbitais p (A) e superfícies


tridimensionais que representam as orbitais atómicas (B).
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

Superfícies tridimensionais que representam as orbitais atómicas d.


1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Orbitais s
 Existe uma por cada nível de energia.
 Tem simetria esférica.
 Quanto maior o nível de energia, maior é a orbital.

 Orbitais p
 Existem três por cada nível de energia.
 Tem forma lobular
 Cada uma está orientada segundo um dos eixos cartesianos.

 Orbitais d
 Existem cinco por cada nível de energia.
 Tem forma muito variadas.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 As orbitais s apresentam
simetria esférica,
verificando-se que o
tamanho da orbital
aumenta com o número
quântico n.

 Representam-se
esquematicamente por
esferas, que
correspondem a 90% de
probabilidade de
encontrar o eletrão na
orbital.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 As orbitais p apresentam dois lóbulos simétricos,


tendo o núcleo como centro, verificando-se o
aumento do tamanho das orbitais com o aumento do
número quântico principal.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 As orbitais d
apresentam
formas mais
complexas, e a
sua forma não
faz parte do
âmbito deste
programa. No
entanto…. Aqui
estão elas! 
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Cada nível de energia, n, possiu n2 orbitais.

 Quando maior for o nível de energia, maior é a energia


dos eletrões nesses níveis.
 Em átomos monoeletrónicos, a energia da orbital só
depende do nível n.
 Em átomos polieletrónicos, para um dado nível, a energia
das orbitais depende de n e do tipo de orbital do subnível.

 Orbitais de um mesmo subnível, np ou nd, têm a mesma


energia, isto é, são degeneradas.

 Para átomos diferentes, a energia e o tamanho de um


dado tipo de orbital são diferentes.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Princípio da
Construção – os
eletrões são
adicionados às orbitais
por ordem crescente de
energia.

 A configuração
eletrónica resultante
corresponde ao estado
de energia mais baixa
do átomo e designa-se
por estado
fundamental.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Princípio da Energia
Mínima - A configuração
eletrónica dos átomos
polieletrónicos deve conferir
ao átomo o estado de menor
energia.

 Princípio de Exclusão de
Pauli - numa mesma orbital
não pode existir mais do que
um eletrão com os mesmos
números quânticos, o que
equivale a dizer que, numa
orbital, só podem existir 2
eletrões com spins opostos.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Em átomos
polieletrónicos, todas as
orbitais de um mesmo
subnível têm exatamente
a mesma energia e são
designadas orbitais
degeneradas.

 No átomo de
hidrogénio isso não
ocorre.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Spin eletrónico – é uma propriedade quantizada


do eletrão, além da sua massa e carga, que permite
dois estados diferentes.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

 Regra de Hund – no
preenchimento das orbitais
com igual energia, distribui-se
primeiro um eletrão por cada
orbital, de modo a ficarem com
o mesmo spin, e só depois se
completam, ficando com spins
opostos.

 Pode simplificar-se a
configuração eletrónica de um
átomo representando os
eletrões mais interiores do
átomo (cerne) pela
configuração eletrónica do gás
nobre do período anterior na
TP, seguida dos eletrões de
valência.
1.2. ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS
1.3. TABELA PERIÓDICA

• Antoine Lavoisier – 1770 – 1789 – reuniu informações


relativamente a cerca de 30 elementos;

• Johann Döbereiner – 1829 – Lei das Tríades – os elementos do


meio da tríade têm massa atómica correspondente à média entre os
outros dois elementos.

• John Newlands – 1864 – Lei das Oitavas – em cada intervalo de 8


átomos diferentes reapareciam propriedades físicas e químicas
semelhantes, levando-o a organizar os elementos segundo as suas
massas atómicas.

• Dmitri Mendeleev – 1869 – Tabela de classificação de


elementos – organizou os elementos segundo as suas massas atómicas
e mostrou as semelhanças entre uma rede vertical, horizontal e diagonal.

• Henry Moseley – 1913 – estabeleceu que as propriedades dos


elementos são uma função periódica do número atómico.
1.3. TABELA PERIÓDICA

Henry Moseley

J.L.Meyer
( 1830-1895)
A.B.Chancourtois
( 1820-1886)

Antoine Lavoisier
(1743-1794)

Glenn Seaborg
(1912 – 1999)
Dimitri Mendeleev
(1834-1907)
J.A.R.Newlands
(1837-1898)
J.W.Döbereiner
(1780-1849)
1.3. TABELA PERIÓDICA
GRUPO

PERÍODO
1.3. TABELA PERIÓDICA

PERÍODO GRUPO

 “Linhas” da tabela periódica;  “Colunas” da tabela periódica;

 Diz-se que um elemento pertence ao


 Diz-se que um elemento pertence grupo 1, 2, …
ao 1º, 2º, … período;
 Os elementos do mesmo grup0
 Constituem uma família;
 O valor do nível da camada de  Possuem igual número de eletrões de
valência;
valência corresponde ao número  Possuem propriedades químicas
do período a que o elemento semelhantes, por terem eletrões de
pertence. valências distribuídos por orbitais do
mesmo tipo;

 Se um elemento possuir
 Os elementos do mesmo período  Um ou dois eletrões de valência – GRUPO
possuem igual número de 1 ou 2
camadas;  Três ou mais eletrões de valência –
GRUPO 13, 14, 15, …
1.3. TABELA PERIÓDICA

Elementos
representativos
BLOCO S

BLOCO P
Elementos de
transição

BLOCO D e F
1.3. TABELA PERIÓDICA

• BLOCO S
• Fazem parte do bloco s elementos que têm uma orbital de
valência do tipo s preenchida ou em preenchimento;

• BLOCO P
• Fazem parte do bloco p elementos que têm a orbital de valência
do tipo s preenchida e as orbitais de valência do tipo p em
preenchimento ou preenchidas;

• BLOCO D e F
• Fazem parte do bloco d e f elementos cujas orbitais de valência
deste tipo estão em preenchimento;
1.3. TABELA PERIÓDICA

NÃO - METAIS

METAIS

SEMI - METAIS
1.3. TABELA PERIÓDICA

METAIS NÃO METAIS

 Maleáveis (podem ser  Não são maleáveis


achatados, dobram sem
partir)  Existem nos três
 Só existem no estado sólido estados físicos (à
(à temperatura ambiente)
(exceto Hg, Cs, Fr e Ga) temperatura ambiente)
 Bons condutores elétricos e  Maus condutores
térmicos
 Brilho metálico, quando elétricos e térmicos
não oxidados  Não possuem brilho
 Coexistem sob a forma de metálico
substâncias elementares
1.3. TABELA PERIÓDICA

• Através da tabela periódica fica a conhecer-se, sobre


qualquer elemento e, em especial, sobre qualquer
elemento representativo:

• O número de eletrões e protões que possui, indicado pela


posição que ocupa (é igual ao número atómico);

• O número de eletrões de valência, que coincide com o


algarismo das unidades do grupo;

• O número de níveis de energia ocupados, que coincide com


o número do período a que pertence;
1.3. TABELA PERIÓDICA

 Propriedades dos elementos representativos


1.3. TABELA PERIÓDICA

 Propriedades dos elementos representativos


(relativos ao elemento)
1.3. TABELA PERIÓDICA

 Propriedades dos elementos representativos (relativo


à substância elementar)
1.3. TABELA PERIÓDICA

 GRUPO 1 - FAMÍLIA DOS METAIS


ALCALINOS
• Todos possuem um electrão de
valência, que perdem facilmente.

Na Na+ + 1e-

• São muito reactivos, reagindo


com a água espontaneamente e a frio.

• A reactividade aumenta ao longo do


grupo porque o electrão de valência
vai ficando cada vez mais longe do
núcleo, saindo com maior facilidade.
2Na (s) + 2H2O (l) 2 Na+ (aq) + 2 OH- (aq) + H2 (g)
1.3. TABELA PERIÓDICA

 GRUPO 2 – FAMÍLIA DOS METAIS


Ba
ALCALINO – TERROSOS
• Reagem também com a água, embora
com uma reacção menos vigorosa.

Mg (s) + 2H2O (l) Mg2+ (aq) + 2 OH- (aq) + H2 (g)

• Todos possuem dois electrões de


valência, que perdem com facilidade.
Ca
Mg Mg2+ + 2e-

• A reatividade aumenta ao longo do grupo


porque o eletrão de valência vai ficando
cada vez mais longe do núcleo, saindo com
maior facilidade.
1.3. TABELA PERIÓDICA

 GRUPO 17 – FAMÍLIA DOS HALOGÉNEOS

• Todos possuem sete electrões de valência.

• A sua reactividade resulta da facilidade


com que os seus átomos originam aniões ao
captarem um electrão.

F + 1e- F-
1.3. TABELA PERIÓDICA

 GRUPO 18 – FAMÍLIA DOS GASES


NOBRES (OU RAROS)
• Têm os subníveis s e p do nível de
valência completamente preenchidos,
o que lhes confere enorme
estabilidade química;

• Não têm tendência para formar iões


por esse motivo;

• São quimicamente inertes, não


participam em reacções químicas, a
não ser em condições extremas.

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1.3. TABELA PERIÓDICA

 Como vimos, as propriedades dos elementos têm


uma relação direta com a sua estrutura eletrónica.

 Essas diferenças podem ser explicadas por 3 fatores:

 Efeito do aumento do número quântico principal

 Efeito do aumento da carga nuclear

 Efeito do aumento do número de eletrões


1.3. TABELA PERIÓDICA

 Ao longo do grupo aumenta o número quântico


principal, a carga nuclear e o número de eletrões

 O efeito predominante é, em geral, ao aumento do número


quântico principal

 Ao longo do período, aumenta a carga nuclear e o


número de eletrões.

 O efeito predominante é, em geral, o aumento da carga


nuclear.
1.3. TABELA PERIÓDICA

 Raio atómico – não se consegue


medir diretamente, mas sim pelas
distâncias internucleares;

 Em geral, o raio atómico aumenta


ao longo do grupo e diminui ao
longo do período;
 Aumenta ao longo do grupo porque, pelo
efeito predominante, os eletrões ocupam
orbitais cada vez mais afastadas;
 Diminui ao longo do período porque,
pelo efeito predominante, os eletrões são
cada vez mais atraídos para o núcleo.
1.3. TABELA PERIÓDICA
1.3. TABELA PERIÓDICA

 Raio iónicos
 Os raios iónicos dos aniões
são maiores do que o raio
dos respetivos átomos;

 Os raios iónicos dos


catiões são menores do
que os raios dos respetivos
átomos;

 Nos iões isoeletrónicos,


quanto maior for a carga
nuclear do ião, menor é o
seu tamanho.
1.3. TABELA PERIÓDICA

 Nas espécies isoeletrónicas o raio iónico diminui com o


aumento do número atómico.
 De entre dois iões, um catião e um anião, o raio iónico do
anião é sempre superior ao raio do catião.
1.3. TABELA PERIÓDICA

 Energia de ionização – é a menor energia de remoção


de um elemento, ou seja, é a energia mínima necessária
para remover um eletrão de um átomo desse elemento,
no estado fundamental, isolado e em fase gasosa;
 Em geral, a energia de ionização aumenta ao longo do
período e diminui ao longo do grupo;
 Aumenta ao longo do período porque, pelo efeito predominante, os
eletrões vão sofrendo uma maior atração por parte do núcleo, sendo,
por isso, mais difíceis de extrair;
 Diminui ao longo do grupo porque, pelo efeito predominante, os
eletrões são cada vez menos atraídos para o núcleo e, portanto, mais
fáceis de extrair (e ainda o efeito de blindagem).
1.3. TABELA PERIÓDICA

 Efeito de blindagem
 Várias camadas de eletrões
rodeando o núcleo do átomo e os
eletrões na camada mais distante
sentem menos a intensidade da
atração do núcleo.

 Os eletrões mais próximos do núcleo


blindam a carga do núcleo (como se
fosse um escudo).

 Os eletrões das camadas mais


distantes não sentem a mesma
atração núcleo-eletrão do que os
mais próximos.
1.3. TABELA PERIÓDICA
1.3. TABELA PERIÓDICA

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