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QUÍMICA

10ºano

1. ELEMENTOS QUÍMICOS E A SUA ORGANIZAÇÃO


1.1 Massa e tamanho dos átomos
Tipos de substâncias
Substância: Podem ser constituídas por átomos (substâncias atómicas), por moléculas (s.moleculares) ou por iões
(s.iónicas)

 Estas classificam-se ainda em:


o Elementares: constituídas por átomos de um único elemento
o Compostas: constituídas por átomos de mais de um elemento.
 Por vezes as substâncias podem se misturar dando origem a misturas de substâncias:
o Homogéneas: onde não se distingue os seus componentes
o Heterogéneas: onde se distingues os seus componentes
o Coloidais: onde se distingue os seus componentes com recurso a instrumentos de ampliação

Constituição dos átomos

 Os átomos são as unidades estruturais da matéria e são formados por partículas subatómicas:
o Protões: carga elétrica positiva
Núcleo
o Neutrões: sem carga elétrica
o Eletrões: carga elétrica negativa Nuvem eletrónica

 Os átomos são partículas eletricamente neutras uma vez que a o nº de protões (+1), é igual ao nº de eletrões
(-1), desta forma a carga nuclear (protões) é positiva e a carga da nuvem eletrónica é negativa(eletrões).
Massa dos átomos

 A massa (A) deve-se principalmente aos protões e neutrões, uma vez que a massa dos eletrões é tão reduzida
que se considera desprezável.
 Desta forma a massa do átomo concentra-se no núcleo.
 Assim a massa obtém através dos nucleões (protões + neutrões)
Tamanho dos átomos

 Depende do tamanho da nuvem eletrónica, uma vez que esta e cerca de 100 000x superior à do núcleo
Formação de iões

 Os iões formam-se quando há troca de eletrões entre os átomos dando origem:


o Catiões: carga elétrica positiva (perde eletrões)
o Aniões: carga elétrica negativa (ganha eletrões)
 Os iões que se formam a partir de um único átomo dizem-se monoatómicos já os restante são poliatómicos.
Elementos químicos

 O nº de protões que caracteriza os átomos refere-se ao nº atómico, Z.


 Os átomos com igual nº atómico pertencem ao mesmo elemento.
 Através do nº atómico conhecemos:
o A carga nuclear do átomo
o Nº de protões e consequentemente o nº de eletrões
 Um átomo só fica completamente definido quando se calcula a sua massa, A – que se calcula através dos
nucleões (protões + neutrões)
Isótopos de um elemento

 Isótopos: átomos com igual nº atómico e nº de massa diferente, isto é com diferente nº de neutrões.
Massa atómica relativa

 Como as massas reais dos átomos são muito reduzidas, utiliza-se a massa atómica relativa (Ar), este valor
1
utilizado como referência corresponde a da massa de um átomo de carbono-12.
12
 A massa atómica relativa de um átomo calcula-se através de
o Abundância isotópica dos respetivos isótopos do átomo
o Massa isotópica dos respetivos isótopos
 Deste modo temos que:
( Mi1∗A 1 ) +(Mi 2∗A 2)
Ar (X )=
100

 No caso das moléculas esta designa-se de massa molecular relativa (Mr) e esta resulta da soma das massas
atómicas relativas dos átomos que a constituem.
Quantidade em química – mole

 Um mole é a quantidade de matéria, n, que contém tantas unidades estruturais quanto os átomos existente
em 12g do átomo de carbono – 12.
 Nº de Avorgado (NA): corresponde a uma constante e refere-se ao nº de unidades estruturais, N, contidas em
apenas 1 mol ( 6,02 x 1023).
 Assim para obter o nº de unidades estruturais numa dada quantidade de matéria de uma substância,
multiplica-se o nº de moles pelo nº de Avorgado, assim:

N = n x NA

Massa molar

 A massa de 1 mol chama-se massa molar, M, e exprime-se em g/mol.


 O valor da massa molar é idêntico ao da massa atómica/molecular relativa:
m
n=
M
1.2 Energia dos eletrões nos átomos
Espetros eletromagnéticos

 É a interação da luz com a matéria que nos faz conhecer o Universo.


 Ao passar por um prisma de vidro, a luz solar (luz branca) desdobra-se num conjunto de cores: vermelho
laranja amarelo verde azul anil violeta
 Ao passar pelo prisma, as radiações propagam-se em diferentes velocidades, separando-se
 A que sofre maior desvio é a vermelha e menor a violeta
 Desta forma concluímos que a luz branca é policromática
 A luz pode ser interpretada como um conjunto de ondas eletromagnéticas, que se propagam no vazio (vácuo)
ou em meios óticos transparentes
 Cada onda caracteriza-se por um período, grandeza inversamente proporcional à 1
ν=
frequência. T
 Período (T): tempo de uma oscilação completa, exprime-se em segundos, s.
 Frequência (ν): nº de oscilações completas por unidade de tempo, exprime-se em s-1 ou Hz
 A cada radiação corresponde um valor de energia, sendo o maior o da cor violeta e o menor o de cor
vermelha, por ordem decrescente.
 Maior energia, maior frequência.
 Espetro eletromagnético:
o Ondas de rádio (<)
o Micro-ondas
o Infravermelhas
Energi

o Luz visível
Ultravioleta
a

o
o Raios X
o Raios gama (>)

Tipos de espetros

 Os espetros são classificados:


o Pelo modo como foram obtidos
 De emissão
 De absorção
o Pelo seu aspeto
 Contínuos
 Descontínuos
 A energia, E, transferida entre a radiação eletromagnética e a matéria está relacionada com a frequência, ν,
da radiação absorvida ou emitida dá-se por: E=h × ν
 Em que E é a energia, h a constante de proporcionalidade (Constante de Planck) – 6,63 x 10 -34J s, e v a
frequência da radiação
Espetros de emissão

 Os espetros de emissão obtêm-se através de radiações emitidas por corpos incandescentes ou


convenientemente excitados
 Podem ser contínuos ou descontínuos
Espetros de emissão contínuos

 É possível obtê-los através de lâmpadas de incandescência e de halogéneo.


 O espetro solar é um espetro de emissão, porque é emitido pelo Sol, e contínuo porque surge como um
conjunto ininterrupto de cores.
Espetros de emissão descontínuos

 Quando submetidos a descargas elétricas, os gases rarefeitos emitem luz.


 Observando-se um espetro de emissão descontínuo/de riscas
 Estes resultam da passagem dos eletrões de um estado energia mais alto para um mais baixo.
 O fundo negro resulta da ausência de radiação emitida
Espetros de absorção

 Quando os átomos de um determinado elemento se interpõem no caminho da luz branca, algumas das
radiações são absorvidas por esses átomos, então no espetro vão faltar essas radiações absorvidas,
constituindo assim um espetro de absorção descontínuo.
 Cada elemento possui o seu próprio espetro de emissão e de absorção
Espetroscopia atómica

 Técnica que tem como objetivo detetar a presença dos diferentes elementos químicos em amostras, a partir
da comparação com espetros de referência
MODELO DE BOHR
Estados de energias quantificados para os eletrões de um átomo

 Dentro do átomo só são permitidos aos eletrões determinados estados de energia – estados estacionários de
energia, assim diz-se que a energia do átomo está quantizada.
 O estado estacionário de menor energia (n=1) designa-se por estado fundamental, já os superiores a este
designam-se por estados excitados. Ep = mgh
 A energia de um eletrão desdobra-se em dois tipos: EC = mv2 / 2
o Energia potencial (Ep) – existe interação entre o núcleo e os eletrões Eeletrão = Ep + EC
o Energia cinética (EC) – o eletrão move-se em torno do núcleo
 A EC é sempre positiva, enquanto a Ep é negativa, assim como o valor absoluto da Ep é maior do que o valor
absoluto da EC, a energia do eletrão é negativa
 Fora da ação do núcleo a energia do eletrão é nula, uma vez que a Ep é nula, desta forma a EC também tem de
o ser.
Modelo de Bohr

 Segundo o modelo de Bohr:


o O eletrão gira à volta do núcleo em orbitas circulares, cujos valores de energia são quantizados
o Enquanto o eletrão percorre determinada orbita, este não emite nem
absorve energia |ΔE| = |Efinal – Einicial|
−18
o Quando o eletrão absorve energia transita de uma orbita mais interna para −2 ,18 ×10
En = 2 J
uma mais externa (excitação) – a energia aumenta n
nº e-n = 2n2 n-> nível
o Quando o eletrão emite energia transita de uma orbita mais externa para
uma mais interna (desexcitação) – a energia diminui
 Os eletrões de um átomo podem ser excitados devido a descargas elétricas ou por ação da radiação
eletromagnética.
 Os excitados não são estáveis, uma vez que estes têm tendência pra transitar para níveis inferiores, emitindo
energia.
 Para calcular a variação de energia entre quaisquer níveis de energia envolvidos numa transição:
ΔE = Efinal – Einicial
Emissão ΔE < 0 Absorção ΔE > 0

Espetro de emissão do átomo de H

 Do estudo das riscas do espetro do H conclui-se que:


o A transição de n > 1 para n=1 constitui a série de Lyman, emitindo radiação UV
o A transição de n > 2 para n=2 constitui a série de Balmer, emitindo radiação na zona do visível
o A transição de n > 3 para n=3 constitui a série de Pashen, emitindo radiação infravermelha

Absorção de energia por um átomo

 Quando um átomo absorve energia sob a forma de radiação, podem ocorrer situações distintas:
o A energia incidente é igual à energia de remoção – energia que permite extrair o eletrão do átomo,
ionizando-o ficando assim com Ec nula.
o A energia incidente é superior à energia de remoção, ionizando o átomo que o eletrão abandona com
Ec
o A energia incidente é inferior à energia de remoção e suficiente para levar à transição do eletrão, não
ionizando o átomo e permitindo que este transite para outros níveis de energia.
o A energia incidente é inferior à energia de remoção, porém não é suficiente para levar à transição do
eletrão, desta forma a radiação não é absorvida.
Efinal = Einicial + Eincidente
MODELO DA NUVEM ELETRÓNICA
Modelos atómicos

 Modelo de John Dalton – átomo era uma esfera compacta


 Modelo de Thomson – átomo era uma esfera maciça de carga positiva
 Modelo de Rutherford – maior parte do átomo é espaço vazio e este é constituído por protões que
constituem o núcleo e em torno deste encontram-se os eletrões (modelo planetário)
 Modelo de Bohr – no átomo os eletrões descrevem órbitas em volta do núcleo
Da certeza à incerteza, da órbita à orbital

 Segundo Bohr, os eletrões descreviam órbitas bem definidas, porém foi demonstrado que seria impossível
determinar com exatidão a posição e energia de um eletrão – Princípio da Incerteza de Heisenberg
 No modelo atual abandonou-se a ideia da exatidão da posição do eletrão, apenas se conhecendo a
probabilidade de se localizar um eletrão com determinada energia no espaço
 Deixou-se de parte o conceito de órbita e passou-se a falar de orbitais – região sob ação do núcleo, onde o
eletrão com uma dada energia tem probabilidade de se encontrar.
Tipo e forma das orbitais

 As orbitais são designadas por p; s; d; …


 As orbitais s apresentam simetria esférica
 As orbitais p apresentam dois lóbulos simétricos, com 3 possibilidades de orientação
 As orbitais d apesentam formas mais complexas, contendo 5 possibilidades de orientação
 Cada nível de energia, n, existem n2 orbitais
Energia das orbitais

 No caso do H ou dos iões monoeletrónicos, a energia depende apenas do valor de n.


 Em átomos/iões polieletrónicos a energia depende do valor de n e do tipo de orbital , assim sendo, todas as
orbitais do mesmo tipo possuem igual valor de energia (orbitais degeneradas)
 Num átomo polieletrónico ocorrem 2 fenómenos:
o A atração eletrões-núcleo, diminuindo a energia
o A atração eletrões-eletrões, aumentando a energia

CONFIGURAÇÃO ELETRÓNICA DOS ÁTOMOS


O spin do eletrão

 Os eletrões possuem uma capacidade designada por spin, segundo esta, o eletrão comporta-se como um
íman com carga elétrica à sua superfície e que apenas lhe permite girar no sentido dos ponteiros dos relógios
ou no sentido inverso
Princípios e regras da distribuição de eletrões nos átomos

 Princípio da Construção/Princípio da Energia Mínima


o As orbitais devem ser preenchidas a partir das menos energéticas para as mais energéticas
 Princípio da Exclusão de Pauli
o Numa orbital só podem existir 2 eletrões, com spins diferentes
 Regra de Hund
o No preenchimento das orbitais com a mesma energia deve-se atender à maximização do nº de
eletrões desemparelhados
Diagrama de Pauling

 Diagrama a partir do qual se pode apresentar os níveis de energia por ordem crescente
 Os eletrões do último nível designam-se por eletrões de valência, já os restantes designam-se por cerne
Energia de remoção eletrónica

 É a energia mínima necessária para extrair um eletrão de um átomo com a Eincidente = Eremoção + Ec
Eeletrão = - Eremoção
configuração eletrónica completa no estado fundamental. Esta exprime-se em J
e-1ou kJmol-1
 Num determinado átomo existem tantas energias de remoção quantas as orbitais que este possui
Espetroscopia fotoeletrónica

 Técnica através da qual se determina as E.remoção num átomo polieletrónico e consequentemente a energia
dos eletrões no átomo

1.3 Tabela periódica


Evolução histórica

 A primeira TP surgiu por Lavoisier em 1789, com o objetivo de organizar os elementos químicos de forma
sistematizada
 Posteriormente passou-se a organizar os elementos de acordo com a sua massa, em conjuntos de 8 – Lei das
Oitavas
 Por sua vez surgiu a TP de Mendeleev onde os elementos encontravam-se organizados segundo a sua massa
atómica, de modo que os elementos que possuíssem propriedades semelhante se encontrassem na mesma
linha horizontal
 Finalmente Henry Moseley propôs uma TP na qual os elementos se organizavam de acordo com o seu Z
Organização da TP atual

 Divide-se em grupos (colunas) e períodos (linhas):


o Grupos
 Colunas verticais numeradas de 1 a 18
 Os grupos 1/2 e 13/18 designam-se por elementos representativos
 Os grupos 3/12 designam-se por elementos de transição
o Períodos
 Linhas horizontais numeradas de 1 a 7
 Esta divide-se ainda em grupos: metais; não metais; semimetais
 Além disso divide-se em blocos:
o Bloco s (G 1/2 e He)
o Bloco p (G 13/18 exceto He)
o Bloco d – elementos de transição
o Bloco f – elementos de transição interna

Configuração eletrónica dos átomos e a sua posição na TP

 Mesmo período, mesmo nível de energia


 Mesmo grupo, mesmo nº de eletrões de valência – propriedades químicas semelhantes
PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS
Causas da variação das propriedades periódicas ao longo da TP

 Algumas propriedades periódicas relacionam-se com a configuração eletrónica dos átomos como:
o Raio atómico
o Energia de ionização
 Esta variação pode ser explicada através de 3 fatores:
o Efeito do aumento de níveis nas orbitais de valência
 Com o aumento do nº de camadas os eletrões de valência ficam mais afastados do núcleo e
são menos atraídos por este

o Efeito do aumento da carga nuclear


 Com o aumento da carga nuclear, os eletrões sofrem uma maior atração por parte do núcleo,
conduzindo à contração da nuvem eletrónica
o Efeito do aumento do nº de eletrões
 Com o aumento do nº de eletrões, há uma maior repulsão entre eles, ficando a nuvem
eletrónica mais expandida
 Ao longo do grupo, o efeito predominante é o aumento do nº de camadas
 Ao longo do período, o efeito predominante é o aumento da carga nuclear
Variação do raio atómico ao longo da TP

 O raio atómico de um elemento corresponde a metade da distância entre os núcleos de 2 átomos vizinhos
pertencentes ao mesmo elemento
 O raio atómico aumenta ao longo do grupo, devido ao aumento dos eletrões de valência que vão ocupando
níveis de energia superiores, afastando-se do núcleo
 O raio atómico diminui ao longo do período, devido ao aumento da carga nuclear que leva à atração dos
eletrões provocando uma contração da nuvem eletrónica
Variação da energia de ionização

 A energia de ionização corresponde à menor energia de remoção desse elemento, isto é, a energia mínima
necessária para extrair o eletrão mais energético do átomo
 Esta diminui ao longo do grupo, uma vez que aumenta a distância dos eletrões ao núcleo, logo estes são
menos atraídos e consequentemente mais fáceis de extrair
 Aumenta ao longo do período, uma vez que a carga nuclear aumenta levando a uma maior atração dos
eletrões, que por sua vez são mais difíceis de extrair
RELAÇÃO ENTRE A REATIVIDADE DOS ELEMENTOS QUÍMICOS E A RESPETIVA ESTRUTURA ELETRÓNICA
Metais e não-metais

 Os metais, por terem poucos eletrões de valência, possuem baixas energias de ionização, tendo tendência a
ceder esses eletrões formando catiões e ficando com a estrutura eletrónica do gás nobre mais próximo
 O caráter metálico de um elemento depende da sua facilidade em ceder eletrões, assim o caráter metálico
aumenta ao longo do grupo e diminui ao longo do período
 Por sua vez, o caráter não metálico diminui ao longo do grupo e aumenta ao longo do período
Grupo 1 – Família dos metais alcalinos

 Elevada reatividade
 A reatividade aumenta ao longo do grupo, uma vez que aumenta a facilidade de ceder eletrões de valência
 Lítio (Li)/Sódio (Na)/Potássio (K)/Rubídio (Rb)/Césio (Cs)/Frâncio (Fr)
 1 eletrão de valência, originando catiões monopositivos
Grupo 2 – Família dos metais alcalinoterrosos

 Elevada reatividade (< metais alcalinos)


 A reatividade aumenta ao longo do grupo, uma vez que aumenta a facilidade de ceder eletrões de valência
 Berílio (Be)/Magnésio (Mg)/Cálcio (Ca)/Estrôncio (Sr)/Bário (Ba)/Rádio (Ra)
 2 eletrões de valência, originando catiões dipositivos
Grupo 17 – Família dos halogéneos

 A reatividade diminui ao longo do grupo, uma vez que diminui a facilidade de ceder eletrões de valência
 Flúor (F)/Cloro (Cl)/Bromo (Br)/Iodo (I)/Astato (At)
 7 eletrões de valência, originando iões mononegativos – halogenetos ou haletos
Grupo 18 – Família dos gases nobres

 Muito estáveis, pois possuem os níveis s e p dos eletrões de valência completamente ocupados
 Hélio (He)/Néon (Ne)/Árgon (Ar)/Crípton (Kr)/Xénon (Xe)/Rádon (Rn)
 8 eletrões de valência
 Quimicamente inertes, isto é, não participam em reações químicas, daí também serem denominados por
gases inertes
Situação especial do H

 O H não tem uma posição específica na TP


 Normalmente este integra-se no grupo 1, uma vez que possui 1 eletrão de valência e uma configuração
semelhante à dos metais alcalinos
 Porém as suas propriedades químicas e físicas não se enquadram neste tipo de elementos

2. PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA


2.1 Ligações químicas
Interações elétricas nos átomos e moléculas

 As ligações químicas são forças que mantêm unidos os átomos/iões, sendo todas elas de natureza
eletrostática.
 Estas formam-se, uma vez que os átomos tendem a ocupar o estado mais estável que corresponde ao estado
fundamental dos mesmos.
 Num átomo existem 3 tipos de interações:
o Eletrão-eletrão – Forças repulsivas
o Núcleo-núcleo – Forças repulsivas
o Eletrão-núcleo – Forças atrativas

Variação de energia potencial elétrica na formação de uma ligação

 A energia potencial elétrica varia á medida que a distância entre 2 átomos diminui:
1) Os átomos estão suficientemente afastados, para que a sua interação seja nula e consequentemente a
Ep= 0 kJ/mol
2) Á medida que os átomos se aproximam, existe uma deformação da núvem eletrónica, uma vez que as
forças predominantes são as atrativas, daí a aproximação dos átomos provocando uma contínua
deformação das nuvens eletrónicas e consequente diminuição da Ep.
3) Quando os núcleos atingem a distância internuclear de equilíbrio (re) ou comprimento de ligação, existe
um equilíbrio entre as forças atrativas e repulsivas. Assim o átomo atinge o máximo de estabilidade,
formando uma ligação. A Ep é mínima.
4) Quando os núcleos ultrapassam a re, as forças repulsivas são mais intensas
E.ligação = - E. dissociação
do que as atrativas, aumentando a Ep e levando à instabilidade do sistema e
afastamento dos núcleos. E.ligação < 0
 A energia de ligação corresponde à energia que se liberta ao estabelecer-se uma E.dissociação > 0
ligação entre 2 átomos no estado gasoso, já a energia de dissocição é a energia
necessária para se quebrar uma ligação química.
Tipos de ligações químicas

 Ligação covalente (não metal – não metal)


 Ligação metálica (metal – metal)
 Ligação iónica (metal – não metal)
Ligação covalente

 Ligação na qual há partilha de eletrões de valência entre átomos não metálicos.


 Estes possuem muitos eletrões de valência, tendendo a captar eletrões e não os ceder. Desta forma nas
ligações covalentes não existe cedência ou captação de eletrões de valência, existindo a partilha dos mesmos.
 Os dois átomos aproximam-se e as suas nuvens eletrónicas sobrepõem-se, passando a existir uma núvem
eletrónica comum.
LIGAÇÃO COVALENTE EM MOLÉCULAS DIATÓMICAS
Notação de Lewis

 Segundo a notação de Lewis, os eletrões de valência são representados por  ou ×, colocados em torno do
símbolo químico correspondente.
 Esta segue também a regra do octeto – um átomo tem tendência para captar/ceder eletrões até ficar com 8
eletrões de valência.
Ligação covalente em moléculas diatómicas

 Moléculas diatómicas são constituídas por 2 átomos, caso estes sejam do mesmo elementos a molécula diz-
se homonuclear.
 Os eletrões de valência que são partilhados designam-se por eletrões ligantes, formando pares ligantes (PL)~
 Os eletrões de valência que não são partilhados designam-se por eletrões não-ligantes, formando pares não-
ligantes (PNL).
Energia de ligação e comprimento de ligação

 Quanto maior for o nº de eletrões partilhados, mais forte é a ligação, logo maior é a energia de ligação e
menor o comprimento de ligação.
Ligação covalente apolar e polar

 Ligação covalente apolar


o Ligação entre átomos do mesmo elemento químico.
o Neste tipo de ligação os eletrões são igualmente atraídos pelo núcleo, logo a nuvem eletrónica
apresenta simetria
 Ligação covalente polar
o Ligação entre átomos de elementos químicos diferentes
o Neste tipo de ligação os eletrões não são igualmente atraídos pelo núcleo, logo a nuvem eletrónica
apresenta assimetria.
LIGAÇÃO COVALENTE EM MOLÉCULAS POLIATÓMICAS
Estrutura e geometria das moléculas poliatómicas

 Geometria linear
o Moléculas com 3 átomos e sem PNL no átomo central
 Geometria angular A geometria das moléculas resulta do
o Moléculas com 3 átomos com 1/2 PNL no átomo central modo como os eletrões se dispõem à
 Geometria piramidal trigonal volta do átomo central, de modo a
minimizar as repulsões entre eles
o Moléculas com 4 átomos com 1 PNL no átomo central
 Geometria tetraédrica
o Moléculas com 5 átomos sem pares de eletrões no átomo central

 Molécula de metano (CH4)


 Nesta molécula o átomo de C é rodeado por 4 átomos de H
 Desta forma, cada eletrão desemparelhado do C é partilhado com o eletrão de um átomo de H
 Assim:
o Os eletrões de valência estabelecem 4 ligações covalentes simples
o Não existem PNL
 Quanto à distribuição espacial trata-se de uma geometria tetraédrica.

 Molécula de amoníaco (NH3)


 Nesta molécula existem 3 PL E 1 PNL
 A geometria é uma piramidal trigonal, onde:
o O N ocupa o topo da pirâmide;
o Os átomos de H ocupam os vértices da base da mesma.
 Molécula de água (H2O)
 Nesta molécula existem 2 PL e 2 PNL
 A geometria é angular, onde os átomos de H formam um ângulo entre si.
QUÍMICA ORGÂNICA

 As substâncias orgânicas são formadas por um nº restrito de elementos químicos, entre os quais o carbono,
daí se chamarem compostos carbonados.
As diferentes séries de hidrocarbonetos

 Os hidrocarbonetos são formados por átomos de H e C.


 Estes compostos orgânicos podem ser classificados de acordo com a presença de dados grupos: grupos
funcionais – grupos que são responsáveis pelo comportamento químico diferenciado dessas famílias de
compostos orgânicos
 As fórmulas de representação mais utilizadas são:
o Fórmulas de estrutura – mostram como os átomos se ligam dentro da molécula
o Fórmulas racionais – põem em evidência o grupo funcional
 Os hidrocarbonetos podem ter:
o Cadeias curtas/longas
o Cadeias lineares/ramificadas/cíclicas
o Cadeias saturadas/insaturadas
 Os hidrocarbonetos saturados são aqueles que contêm ligações covalentes simples – alcanos
 Os hidrocarbonetos insaturados são aqueles que contêm ligações covalentes duplas – alcenos ou triplas –
alcinos
Os alcanos

 A fórmula geral dos alcanos é: CnH2n+2


 Os primeiros alcanos são:
o Metano - CH4
o Etano – C2H6
o Propano – C3H8
o Butano – C4H10
o Pentano – C5H12
o Hexano – C6H14
 O metano, etano e propano não têm possibilidade de se organizarem de outra forma
 Mas quando o nº de C na cadeia carbonada é superior a 3, as hipóteses de ligação entre os átomos de C
aumentam, pelo que as cadeias carbonadas podem ser ramificadas
 Ao conjunto de átomos que constituem as ramificações designam-se por grupo alquilo (R)
Derivados halogenados dos alcanos

 Os derivados halogenados/haloalcanos são compostos que possuem nas suas cadeias carbonadas 1/+ átomos
de halogéneos, substituindo átomos de H.
Os alcenos

 Fórmula geral: CnH2n


 Todos os alcenos terminam em -eno
Os alcinos

 Fórmula geral: CnH2n-2


 Todos os alcinos terminam em -ino
Outras famílias de compostos orgânicos
1. Álcoois
2. Aldeídos
3. Cetonas
4. Ácidos carboxílicos
5. Aminas

1- Álcoois

 Grupo funcional hidroxilo – OH


 Fórmula geral: R – OH
 O nome dos álcoois termina em -ol
2- Aldeídos

 Grupo funcional carbonilo – C = O


 Fórmula geral: R – C = O
 O nome dos aldeídos termina em -al
 Posiciona-se na extremidade da cadeia carbonada
3- Cetonas

 Grupo funcional carbonilo – C = O


 Fórmula geral: R – C = O
 O nome das cetonas termina em -ona
 Encontra-se ligado a 2 átomos de C, no interior da cadeia
4- Ácidos carboxílicos

 Grupo funcional carboxilo – COOH


 Fórmula geral: R – COOH
 O nome dos ácidos carboxílicos termina em -oico
5- Aminas

 Grupo funcional amina – NHH


 Fórmula geral: R – NHH
 O nome das aminas termina em -amina
LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
O que são ligações intermoleculares?

 As ligações intermoleculares são forças atrativas responsáveis propriedades físicas das substâncias
 As forças intermoleculares aumentam de intensidade desde o estado gasoso ao estado sólido
 Quanto mais intensas forem as forças intermoleculares mais difícil será a separação das moléculas e
consequentemente mais elevados serão os pontos de ebulição e de fusão das mesmas
Forças de van der Waals

 Estas resultam das interações entre dipolos e podem ser de diferentes tipos:
o Interação dipolo permanente – dipolo permanente
o Interação dipolo permanente – dipolo induzido
o Interação dipolo instantâneo – dipolo induzido (Forças de London)

1) Interação dipolo permanente – dipolo permanente


 Este tipo de interação desenvolve-se entre moléculas polares sendo as predominantes nas mesmas.
 as forças dipolo permanente dipolo permanente:
o aumentam com o aumento da polaridade das moléculas
o diminuem com o aumento da distância entre as moléculas
o diminuem com o aumento da temperatura

2) Interação dipolo permanente – dipolo induzido


 Este tipo de interação desenvolve-se entre moléculas polares e apolares a presença das moléculas polar
provoca o aparecimento de dipolos induzidos nas moléculas apolares
 O polo positivo da molécula polar irá atrair a nuvem eletrónica da molécula apolar, deformando a dando
origem ao aparecimento de um dipolo – dipolo induzido
 As interações dipolo permanente dipolo induzido são em geral fracas e:
o aumentam com o aumento da polaridade da molécula polar
o diminuem com o aumento da distância entre as moléculas
o não dependem da temperatura
o aumentam com o volume da molécula polar, na medida em que as moléculas com maior volume são
mais facilmente polarizadas

3) Interações dipolo instantâneo dipolo induzido


 As forças de London podem ser explicadas pela existência de dipolos instantâneos em qualquer molécula
como consequência das deformações das respetivas nuvens eletrónicas
 Estes dipolos instantâneos provocam nas moléculas vizinhas o aparecimento de dipolos induzidos
 Assim estas devem-se à atração entre dipolos instantâneos dipolos induzidos, afetando todos os tipos de
moléculas
 Porém, estas são predominantes nas ligações entre moléculas apolares
 A intensidade destas forças depende da deformabilidade das moléculas, que por sua vez depende:
o Número de eletrões da molécula
 Quanto maior o número de eletrões, mais polarizável é a sua nuvem eletrónica e mais fortes
são as ligações de London que estabelece
o Tamanho da molécula
 Quanto maior forem as nuvens eletrónicas, mais deformáveis são e, consequentemente mais
intensas são as forças de London
o Forma da molécula
 Quanto maior for a superfície exposta ou de contato das nuvens eletrónicas das moléculas,
maior a intensidade das forças de London
Ligações de hidrogénio

 Ocorrem quando existe um átomo de H que se liga a um átomo de pequena dimensão e com tendência para
captar eletrões – F/O/N

Intensidade das interações intermoleculares


Dipolo instântaneo – dipolo induzido < Dipolo permanente – dipolo induzido < Dipolo permanente – dipolo permanente < Ligações de H

Solubilidade e ligações intermoleculares

 A solubilidade de um soluto num solvente depende de:


o Forças entre partículas do soluto antes da dissolução (forças soluto – soluto)
o Forças entre partículas do solvente antes da dissolução (forças solvente – solvente)
o Forças entre partículas do soluto e do solvente durante a dissolução (forças soluto – solvente)
 A solubilidade é tanto maior quanto mais semelhantes forem as ligações intermoleculares no soluto e no
solvente
Composição da troposfera

 A atmosfera é uma mistura de gases que se encontra dividida em camadas:


o Troposfera
o Estratosfera
o Mesosfera
o Termosfera
o Exosfera
 Devido à força gravitacional, cerca de 80% da massa atmosférica encontra-se na troposfera
 A atmosfera é composta essencialmente por N2 e O2, o restante 1% é composto por Ar e CO2
Gases poluentes na troposfera

 Um dos fenómenos atmosféricos mais relevantes quanto à temperatura da Terra, é o efeito de estufa.
 Este permite que haja um equilíbrio térmico, permitindo a vida na Terra
 Devido a causas naturais e antropogénicas os gases com efeito de estufa tendem a aumentar
 Quando a velocidade de emissão destes, é superior à velocidade de consumo desses mesmos gases, estes
passam a ter um efeito nocivo sobre o meio
Características do estado gasoso

 São facilmente compressíveis e expansíveis


 Não apresentam forma própria nem volume constante
 As moléculas movem-se de forma desordenada
 As moléculas ocupam um volume muito pequeno
 Distância muito grande entre as moléculas, sendo as suas interações desprezáveis
Lei de Avogadro

 Volumes iguais de quaisquer gases, às mesmas condições de T e P, contêm igual nº de moléculas.


Volume molar de gases

 À quantidade de 1 mol de qualquer gás corresponde um volume constante – volume molar


(Vm) V
V m=
 Vm= 22,4 dm3/mol, nas condições de PTN (P = 1 atm ; T = 0ºC) n

Massa volúmica de um gás

 A massa volúmica/densidade (ρ) corresponde à relação entre a massa e o volume de uma m


amostra desse gás, em determinadas condições de PT ρ=
V
 A unidade SI de densidade é o kg/m3. No caso dos gases, costuma-se utilizar o g/dm3
 Para 1 mol temos: M
ρ=
Vm

SOLUÇÕES

 As soluções são sistemas homogéneos de 2/+ substâncias.


 Estas obtêm-se através do soluto (fase dispersa) e do solvente (fase dispersante)
 As soluções podem ser sólidas/líquidas/gasosas
 As soluções líquidas podem se obter através:
o Junção de líquidos miscíveis
o Dissolução de gases em líquidos
o Dissolução de sólidos em líquidos
 Quando o solvente é a água a solução diz-se aquosa
 Nas soluções as partículas têm dimensões <1nm
Concentração mássica
m
c m=
 A cm indica a massa de soluto existente em cada unidade de volume de solução V
 Exprime-se em g/dm3, porém a unidade SI é kg/m3
Concentração molar
n
 A c indica a quantidade química de soluto em cada unidade de volume de solução c=
V
 Exprime-se em mol/dm3, porém a unidade SI é mol/m3
Fração molar
n
 Quociente entre o nº de moles do soluto/solvente pelo nº de moles totais da substância x=
n total
Percentagem em massa

 A %(m/m) indica a massa de soluto numa dada unidade, por 100 unidades de massa m
% (m/m)=
de solução m
x 100

Percentagem em volume

 A %(V/V) indica o volume de soluto numa dada unidade, por 100 unidades de volume V
% (V /V )= x 100
de solução V

Partes por milhão – massa m 6


ppm= ×10
 A ppm indica a massa de soluto, por 1 milhão de unidades de massa de solução m

Partes por milhão – volume V 6


ppmV = ×1 0
 A ppmV indica o volume de soluto, por 1 milhão de unidades de volume de solução V

2.2 Transformações químicas


Energia de um sistema químico

 O sistema é a parte do Universo que se pretende estudar, sendo a restante parte designada por meio exterior
e estando ambas separadas pela fronteira
 Os sistemas classificam-se em:
o Abertos – troca de matéria e energia
o Fechados – troca de energia
o Isolados – não realizam trocas
 Qualquer sistema contém energia, para a qual contribuem 2 componentes:
o Energia cinética – associada ao movimento das partículas
o Energia potencial – associada à interação entre as partículas
 Numa reação química os reagentes transformam-se em produtos da reação
o Se a energia dos produtos da reação for menor do que a dos reagentes, trata-se de um processo
exoenergético: Reagentes Produtos da reação + Energia
o Se a energia dos produtos da reação for maior do que a dos reagentes, trata-se de um processo
endoenergético: Reagentes + Energia Produtos da reação
Variação da entalpia e ligações químicas

 A ΔH é uma grandeza que permite medir a energia sob a forma de calor, transferida entre um sistema e o
meio exterior, assim:
o Reação exotérmica – sistema cede calor ao meio exterior (ΔH < 0)
o Reação endotérmica – sistema recebe calor do meio exterior (ΔH > 0)
 A ΔH pode ser atribuída à quebra de ligações nos reagentes e à formação de novas ligações nos produtos da
reação, sendo que:
ΔH = Econsumida – Elibertada
o Na quebra de ligações químicas há consumo de energia
o Na formação de ligações químicas há libertação de energia

REAÇÕES FOTOQUÍMICAS
Formação de radicais livres na Natureza

 Reações fotoquímicas: reações desencadeadas pela luz e provocadas pela ação da radiação UV.
 O efeito químico das radiações UV consiste em provocar reações que podem ser de fotodissociação/fotólise
ou de fotoionização.
 Se a radiação incidente possuir uma energia superior à energia de dissociação das respetivas moléculas, o
excesso de energia será absorvido, levando a aumento da Ec das partículas e consequente aumento de T.
 Das reações de dissociação resultam espécies muito reativas – radicais livres
 A reatividade destas espécies deve-se à existência de eletrões isolados em orbitais.
Formação e decomposição do ozono na estratosfera

 O ozono cumpre funções distintas, conforme se encontre na estratosfera ou na troposfera


 Na estratosfera atua como filtro das radiações UV-B

 Formação do ozono
 Reação de fotodissociação das moléculas de O2, por ação das radiações UV-B
 Reação entre os radicais livres de O e as moléculas de O2
 Reação global: 3 O2 (g) 2 O3 (g)

 Decomposição do ozono
 Reação de fotodissociação das moléculas de O3
 Reação entre os radicais livres de O e as moléculas de O3
 Reação global: 2 O3 (g) 3 O2 (g)
 A radiação envolvida na formação de O3 é mais energética do que a radiação envolvida na decomposição do
mesmo.
 Há um equilíbrio entre a formação e o consumo de ozono, razão pela qual a concentração de ozono deveria
se manter constante
Degradação da camada de ozono

 Algumas substâncias presentes na estratosfera aceleram a decomposição, tais como, óxidos de nitrogénio e
radicais de Cl
 A zona da estratosfera sobre a Antártida, onde se verificou uma diminuição na concentração de ozono –
Buraco do ozono

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