O documento descreve o modelo atômico de Bohr, incluindo os níveis de energia quantizados dos elétrons e as transições entre esses níveis que causam a emissão ou absorção de fótons. Também discute o modelo da nuvem eletrônica, que representa a probabilidade de encontrar elétrons em diferentes regiões do átomo, e como a espectroscopia pode fornecer informações sobre a estrutura eletrônica dos átomos.
O documento descreve o modelo atômico de Bohr, incluindo os níveis de energia quantizados dos elétrons e as transições entre esses níveis que causam a emissão ou absorção de fótons. Também discute o modelo da nuvem eletrônica, que representa a probabilidade de encontrar elétrons em diferentes regiões do átomo, e como a espectroscopia pode fornecer informações sobre a estrutura eletrônica dos átomos.
O documento descreve o modelo atômico de Bohr, incluindo os níveis de energia quantizados dos elétrons e as transições entre esses níveis que causam a emissão ou absorção de fótons. Também discute o modelo da nuvem eletrônica, que representa a probabilidade de encontrar elétrons em diferentes regiões do átomo, e como a espectroscopia pode fornecer informações sobre a estrutura eletrônica dos átomos.
ENERGIA DOS ELETRÕES NOS - Para um átomo do mesmo elemento, as riscas
ÁTOMOS coloridas no espetro de emissão coincidem (têm
a mesma frequência) com as riscas negras no respetivo espetro de absorção FOTÕES MODELO ATÓMICO DE BOHR - A luz ( radiação eletromagnética ou onda eletromagnética ) pode ser detetada através de Ideias fundamentais: fotões, sendo a energia de cada fotão (E) - Níveis de energia bem definidos proporcional á frequência dessa luz - Ocorrência de transições de eletrões entre Constante de planck (h) - 6,63 × 10-34 níveis, por absorção ou emissão de certas quantidades de energia bem definidas E=h×f Segundo o modelo atómico de Bohr, os ESPETRO ELETROMAGNÉTICO eletrões movem-se em torno do núcleo em órbitas circulares com raios bem Espetro Eletromagnético: Formado pelo conjunto definidos, quanto mais afastadas do das radiações eletromagnéticas ordenadas por núcleo estiverem as órbitas maior é a energia ( ou frequência ) energia do eletrão. Atualmente sabe-se Zonas mais comuns por ordem crescente de que os eletrões não se movem em órbitas energia/frequência: bem definidas
- A energia do eletrão no átomo está
quantizada, ou seja, apenas são permitidos certos valores de energia. A energia de um nível (n) é sempre negativa, sendo tão mais negativa quanto menor for n, a energia é nula quando n=∞ , ou seja, quando o eletrão deixa - Os espetros resultam da decomposição da luz e de estar sob a influência do núcleo, ficando o podem ser de: átomo ionizado Emissão: Resultam da decomposição de luz - O nível de energia mais baixa (n=1) emitida por um corpo corresponde ao estado mais estável do átomo Absorção: Resultam da absorção de luz em e designa-se por estado fundamental. Os determinadas zonas (riscas negras) restantes níveis de energia (n=2,3...), cuja Existem diferentes espetros: energia é superior, correspondem a estados Espetro de emissão contínuo: Conjunto excitados. ininterrupto (contínuo) de cores na zona do visível Excitação- Eletrão transita de um nível de Ex: Lâmpadas incandescentes e halogéneo energia inferior para um nível de energia Espetro de emissão descontínuo (de riscas): superior Conjunto de riscas coloridas bem definidas sobre Desexcitação- Eletrão transita de um nível de um fundo negro energia superior para um nível de energia Ex: Lâmpadas fluorescentes, néon e fogos de inferior artificio Espetro de absorção descontínuo (de riscas): Conjunto de riscas negras bem definidas sobre um futuro colorido Ex: Sol e Estrelas - É possível identificar um elemento químico através do seu espetro atómico, uma vez que os espetros de absorção e de emissão de cada elemento químico são característicos desse elemento - O modelo de Bohr foi inicialmente proposto corresponder exatamente à variação de energia para o átomo de hidrogénio envolvida numa transição O átomo de hidrogénio, por desexcitação, emite Espetroscopia atómica: Técnica que através da radiação, apresentando um espetro de emissão interação entre a radiação eletromagnética e a descontínuo. As riscas que caracterizam o matéria permite detetar qualitativamente e espetro do átomo de hidrogénio correspondem ás quantitativamente a presença de um elemento seguintes séries espetrais: numa determinada amostra - Série de Lyman: Transições de níveis superiores para n=1 (maior energia) MODELO DA NUVEM ELETRÓNICA - Série de Balmer: Transições de níveis superiores para n=2 Nuvem Eletrónica: Representação da densidade - Série de Paschen: Transições de níveis da distribuição de eletrões á volta do núcleo, superiores para n=3 (menor energia) correspondendo as regiões mais densas Variação de energia associada á transição (próximas do núcleo) a uma maior probabilidade eletrónica entre níveis: de aí encontrar eletrões Espetroscopia fotoeletrónica (PES): É uma ∆ E=E n final - E n inicial técnica que consiste na determinação da energia necessária para remover (energia de remoção) - Se ∆ E ¿ 0 significa que o átomo absorveu um qualquer eletrão de um átomo, que pode estar energia - Excitação num nível mais interno (maior energia de - Se ∆ E ¿ 0 significa que o átomo libertou remoção) ou mais externo (menor energia de energia - Desexcitação remoção) da nuvem eletrónica desse átomo Através da técnica PES, obtêm-se um gráfico do A energia absorvida ou emitida pelo o átomo de número relativo de eletrões em função da energia hidrogénio, nas transições eletrónicas: de remoção Orbital: Zona do espaço em torno do núcleo do E = hf = |Ef - Ei | átomo onde existe maior probabilidade de encontrar o eletrão - Se a energia absorvida por um átomo for a Nível de energia: Está associado ao tamanho da suficiente para o átomo transitar para o nível n = orbital e á energia dos eletrões, tal que a um ∞ , cuja energia é nula, ocorre a ionização do maior valor de n corresponde um maior valor de átomo, ou seja, transforma-se em ião e o eletrão energia e uma maior distância eletrão-núcleo adquire energia cinética Subnível de energia: Está associado á forma da ∆ E=E ∞ - E n orbital. A orbital do tipo s possui forma esférica, as três orbitais do tipo p possuem forma lobular e =0 as cincos orbitais do tipo d possuem formas - Para o eletrão transitar para um nível de energia diversificadas superior, a energia fornecida ao átomo terá de ser inferior á energia de ionização e terá de Orbitais degeneradas: São orbitais que pertecem a um mesmo subnível logo têm a mesma energia ( np e nd ) Spin: Está associado ao sentido do movimento de rotação do eletrão. Cada orbital só pode comportar no máximo dois eletrões de spins opostos. Logo, em cada orbital preenchida, os dois eletrões possuem sentidos de rotação opostos Configuração eletrónica: - Principio da Construção: Num átomo polieletrónico, os vários eletrões vão ocupando os diferentes subníveis, por ordem crescente de energia, orbitais de um mesmo subnível, ou seja, degeneradas possuem a mesma energia. Sequência: 1s - 2s - 2p - 3s - 3p - 4s - 3d - Principio de Exclusão de Pauli: Cada orbital contém, no máximo, dois eletrões, com spins opostos - Regra de Hund: No preenchimento das orbitais com igual energia distribui-se em primeiro lugar um eletrão por cada orbital, de modo a ficarem com o mesmo spin, e só depois se completa o preenchimento das orbitais, com eletrões de spins opostos Estado fundamental: Configuração eletrónica mais estável para um elemento - Configurações eletrónicas que não cumpram este pressuposto correspondem a estados excitados Diagramas de caixas:
- Nas configurações eletrónicas, os eletrões de
valência são sempre visíveis e correspondem aos eletrões do último nível de energia (nível de valência) - Ao conjunto do núcleo e de todos os eletrões interiores, ou seja, que não são de valência, dá-se o nome de cerne do átomo