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RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
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RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
QUANTIZAÇÃO DA LUZ
𝑐
𝐸 =h𝑓 =h
λ
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RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
QUANTIZAÇÃO DA LUZ
𝑐
𝐸 =h𝑓 =h
λ
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RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
INTERAÇÃO LUZ-MATÉRIA
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RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
INTERAÇÃO LUZ-MATÉRIA
Uma outra forma de se analisar a interação entre luz e matéria é pensando na luz como um
conjunto de fótons (pacotes de energia).
Esse modo de se observar a luz é útil para entender a absorção da luz que ocorre por meio
de saltos de energia em átomos e moléculas, como, por exemplo, o salto eletrônico
passando de um orbital de menor energia para um de maior energia (um estado excitado).
Se o fóton possuir exatamente a mesma energia de um salto eletrônico, a interação entre os
dois será elevada.
Inversamente, o elétron decaindo de orbital irá emitir um único fóton com a mesma energia
do salto. Esse decaimento em geral é rápido e ocorre de forma espontânea, sendo a emissão
desse fóton chamada de emissão espontânea.
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LASER
NÍVEIS ENERGÉTICOS
Átomos, íons e moléculas podem ser encontrados em seu estado fundamental (menor nível
energético) e em estados excitados discretos e pré-definidos.
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LASER
EMISSÃO ESTIMULADA
Considerando dois níveis energéticos, um de maior energia (E2) e outro de menor energia (E1),
cuja diferença de energia é ΔE.
Se um fóton com energia incidir em um átomo no estado de maior energia, ele irá induzir o
decaimento do elétron para um orbital de menor energia e este decaimento emitirá um fóton de
mesma energia. Este é a chamada emissão estimulada.
O fóton emitido possuirá a mesma energia, os mesmos sentido e direção de propagação e a
mesma fase do fóton incidente. O fóton da emissão estimulada será uma cópia idêntica do
original.
O meio ativo do laser é composto por um material adequado para o efeito da emissão estimulada,
que possa se manter no estado de maior energia por um tempo maior antes que ocorra a emissão
espontânea.
Estado de maior energia
Laser
Ef
Ef Ef
Ef
Meio Ativo
Estado de menor energia
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LASER
AMPLIFICAÇÃO DA LUZ
Para se obter a amplificação da luz, o primeiro requisito é haver um meio (material) através do
qual a luz tenha um ganho por meio da emissão estimulada.
Da mesma forma que o fóton de energia Ef tem alta probabilidade de induzir a emissão
estimulada ao encontrar um átomo em E2, se o fóton encontrar o átomo na condição E1, há
grandes chances de ele ser absorvido. Na verdade, a probabilidade de emissão estimulada em
E2 é exatamente a mesma de absorção em E1. Logo, é preciso haver mais átomos no estado
de maior energia (N2) do que no de menor energia (N1), uma inversão de população.
Para se obter a inversão de população, é necessário um intenso bombeamento de energia
para o meio ativo, que pode ser feito por meio de lâmpadas, de correntes elétricas e até
mesmo por outros lasers.
Laser
Ef
𝑁2> 𝑁 1 Fonte de
Bombeamento
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LASER
AMPLIFICAÇÃO DA LUZ
Para se aproveitar ao máximo o efeito de amplificação no meio ativo, são utilizados espelhos
para fazer com que o feixe de luz passe repetidamente através do meio ativo, acumulando os
ganhos de cada passagem. Forma-se então um ressonador óptico.
Somente os fótons viajando na direção correta serão mantidos pelo ressonador, filtrando
aqueles que forem emitidos em outras direções aleatórias. Dessa forma, a característica de
boa colimação feixe laser pode ser obtida.
Entretanto, a luz totalmente confinada no interior do ressonador não tem aplicação útil, então
um dos espelhos é feito de tal forma que uma pequena parcela da luz incidente seja
transmitida para então ser aproveitada nas mais variadas aplicações.
Laser Laser
Ressonador
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LASER
TIPOS DE LASER
Fontes laser podem ser classificadas quanto ao meio ativo ou quanto ao regime de
funcionamento.
Meio Ativo
– Não há consenso quanto à classificação pelo meio ativo. A nomenclatura mais usada para os lasers
mais comuns para soldagem, revestimento e manufatura aditiva é:
Laser de Estado Sólido
Laser de Estado Gasoso
Laser de Semicondutor
Regime de Funcionamento
– Pulsado: São lasers que acumulam energia luminosa no interior do ressonador antes de descarregá-
la em um pulso curto com altíssima potência instantânea (podendo atingir os GW), embora a
potência média seja relativamente baixa.
– Contínuo: São lasers que emitem potência para o processo de forma contínua, podendo trabalhar
continuamente em sua potência máxima (em laboratórios, há lasers contínuos capazes de trabalhar
com algumas centenas de kW, mas a realidade na indústria é de centenas de W ou alguns poucos
kW). Esses lasers podem ser modulados, isto é, a potência pode ser variada ao longo do tempo,
mas nunca pode ultrapassar a potência máxima nominal (não há acúmulo de energia enquanto o
laser não está emitindo).
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LASER
TIPOS DE LASER
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LASER
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
Devido às suas características, a luz laser é uma ferramenta utilizada nas mais diversas
áreas como:
Metrologia
– A luz monocromática e coerente é ideal para a geração de padrões de interferência (“franjas”),
utilizados para medição bastante precisa de distâncias.
Tecnologia da Informação
– Pulsos de luz através de fibra óptica podem transmitir uma grande quantidade de dados à grande
velocidade e à longa distância.
– Focado em uma área bastante pequena, o feixe pode ser utilizado para ler e escrever informações
digitais, como em discos do tipo CD, DVD e BluRay.
Processamento de Materiais
– Laser atuando como fonte térmica para processos de soldagem, de corte, de revestimento, de
texturização e de manufatura aditiva.
Saúde e Estética
– A luz monocromática pode interagir seletivamente com diferentes tecidos, sendo altamente
absorvida por alguns e não interagindo com outros.
– Em cirurgias, pode ser utilizado para provocar cortes precisos e cauterizados.
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