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2 (continuação)
28/12/2022 2:33 PM
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• A energia dos eletrões nos átomos polieletrónicos depende, além de outros fatores, de:
○ atrações entre os eletrões e o núcleo (por terem cargas de sinais contrários);
○ repulsões entre os eletrões (por terem cargas do mesmo sinal).
• Num mesmo átomo, os eletrões mais fáceis de remover são os que ocupam o último
nível de energia, chamado nível de valência.
• Os eletrões de valência, estão, em média, mais afastados do núcleo e, por isso, sofrem
menor atração nuclear.
• É mais difícil remover um eletrão de um nível de energia mais interior (do cerne do
átomo) pelo facto de estar, em média, mais próximo do núcleo e, portanto, sujeito a
maior aração nuclear do que os eletrões de valência.
• Os eletrões com maior valor de energia de remoção, Er, são aqueles que ocupam
níveis de menor energia, ou seja os que estão mais próximos do núcleo.
• Os eletrões menor valor de energia de remoção, Er, são aqueles que ocupam níveis de
maior energia, ou seja os que estão mais afastados do núcleo.
Eletrão de valência
Eletrão de valência
• A tabela mostra os valores das energias de remoção eletrónica para elementos até Z=
12, obtidos por espetroscopia fotoeletrónica, para átomos no estado de menor energia
(estado fundamental)
1 H 2 He 3 Li 4 Be 5 B 6 C 7 N 8 O 9 F 10 Ne 11 Na 12 Mg
496 737
801 1086 1402 1314 1681 2084 3280 5200
520 899 1248 1601 1962 2748 3652 4677 6368 8860
1312 2373 5596 11096 18525 27788 38883 51909 66960 83951 103721 126000
(energias de remoção eletrónica em KJ/mol)
Níveis e subníveis
• A análise das energias de remoção da tabela permite estabelecer uma estrutura
eletrónica por níveis e subníveis de energia e a energia associada a cada subnível.
• No caso do átomo de néon, Ne, podemos agrupar os seus eletrões em dois níveis de
energia, n=1 e n=2.
• O valor 84,0 MJ/mol corresponde à remoção de eletrões do nível de energia n=1 e os
outros dois valores à remoção de eletrões do nível n=2.
• Estes dois valores, 4,68 MJ/mol e 2,08MJ/mol, são associados a dois subníveis de
energia. Para os distinguir chamamos-lhes 2s e 2p, sento o subnível s de maior energia e
o subnível p de maior energia.
• Como a energia de cada nível é simétrica da correspondente energia de remoção,
podemos construir os diagramas de energia.
○ Ne (Néon) Na (Sódio)
Nível 1 2 3 4
Subnível s sep s, p e d s, p, d e f
Representação 1s 2s e 2p 3s, 3p e 3d 4s, 4p, 4d e 4f
• Num espetro fotoeletrónico, os níveis de energia surgem separados uns dos outros pela
dupla barra na escala das energias de remoção.
• O número de subníveis corresponde precisamente ao número de picos presentes em
cada nível.
• A altura relativa dos picos tem a ver com o número de eletrões em que cada subnível
e é proporcional ao número de eletrões em cada um.
• Picos da mesma altura correspondem a subníveis com igual número de eletrões.
• Conhecendo o número de eletrões de cada átomo e a altura relativa dos picos
concluímos que os eletrões se distribuem do seguinte modo:
○ 10Ne: 2 e- em 1s; 2 e- em 2s; 6 e- em 2p.
Orbitais s, p e d
• No modelo quântico, o comportamento dos eletrões é descrito por orbitais atómicas.
• Uma orbital atómica e a sua representação gráfica informam sobre a distribuição
espacial de probabilidades de encontrar o eletrão no átomo.
• Cada orbital está associada a um nível e subnível, ou seja, a um valor de anergia do
eletrão. Representa-se pela letra s, p ou d, correspondente ao subnível, associada ao
nível n: ns, np e nd.
• A nuvem eletrónica é uma forma simples de representar orbitais atómicas, uma vez que
ilustra zonas de probabilidade de encontrar um eletrão no átomo.
• Representação gráfica das orbitais com a informação sobre diferentes orientações
espaciais:
○ Emparelhado: