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Unidade 1 – Subunidade 3

ENERGIA DE REMOÇÃO ELETRÓNICA:

ESPETROSCOPIA FOTOELETRÓNICA - Técnica usada para determinar


a energia de remoção de eletrões dos átomos e, a partir desta, saber
a energia que o eletrão tinha no átomo. 
ENERGIA DE REMOÇÃO ELETRÓNICA - Coincide com o valor mínimo
de energia necessário para provocar a ejeção de qualquer um dos eletrões
do átomo e é simétrica da energia do eletrão no átomo. 

Quanto menor é o valor da energia de remoção, maior é o valor da energia


do eletrão no átomo, o que indica que ele pertence a um nível de energia
superior, isto é, mais afastado do núcleo. 

Os espetros obtidos por espetroscopia fotoeletrónica permitem determinar as


energias relativas dos subníveis eletrónicos ocupados, assim como os números
relativos de eletrões de cada subnível, por análise dos picos: 
• a posição do pico indica os valores da energia de remoção eletrónica; 
• a altura de cada pico indica o número de eletrões com a mesma energia de
remoção, respetivamente. 
Os valores de energias de remoção eletrónicas, obtidos por espetroscopia
fotoeletrónica, permitem concluir que átomos de elementos diferentes têm
valores diferentes de energia dos eletrões. 

Quanto maior for a carga nuclear do elemento, maior é a intensidade da força atrativa exercida pelo núcleo, logo
maiores serão os valores de energia de remoção do eletrão para os mesmos subníveis.
NOTA: Considerando que um nível que não se encontre desdobrado em subníveis contém um único subnível, então o
número de subníveis de energia total ou parcialmente preenchidos num átomo coincide com o número de valores de
energias de remoção eletrónica para esse átomo. 

MODELO QUÂNTICO DO ÁTOMO:


 No modelo atómico atual – modelo quântico – o conceito de órbita, de estados fixos
de energia e de posição exata é abandonado e passa-se a adotar o conceito de
orbital.
 ORBITAL - corresponde à região do espaço onde há maior probabilidade de
encontrar os eletrões. 
 Os eletrões podem distribuir-se por níveis (n = 1, 2, 3, …) e subníveis (s, p,   d, …) de
energia. 
 As orbitais podem representar-se pela notação s p d: 
 Cada orbital tem uma determinada forma, que está associada ao respetivo subnível (s,
p, d) em que se encontra o eletrão.

ORBITAIS DEGENERADAS - Orbitais de um mesmo subnível (np ou nd), que têm a mesma
energia. 
 O tamanho das orbitais aumenta com o nível de energia. 
 O eletrão tem uma propriedade magnética, chamada spin, (propriedade intrínseca do
eletrão) que está quantizada, uma vez que só pode ter dois valores: +1/2 ou −1/2. 
CONFIGURAÇÕES ELETRÓNICAS DE ÁTOMOS: 

CONFIGURAÇÃO ELETRÓNICA DE UM ÁTOMO - é a distribuição dos eletrões pelas várias orbitais atómicas. É obtida de
acordo com as seguintes regras e princípios: 
• Princípio da Exclusão de Pauli: Cada orbital só pode ser ocupada, no máximo, por dois
eletrões com spins opostos. 

• Princípio da Construção ou de Aufbau: Os eletrões ocupam preferencialmente as


orbitais de menor energia. A ordem de preenchimento das orbitais é: 1s 2s 2p 3s 3p
4s 3d … 

• Regra de Hund: em orbitais com a mesma energia os eletrões são distribuídos por


várias orbitais de modo a que o número de eletrões desemparelhados seja máximo.
Num átomo polieletrónico os eletrões são distribuídos por várias orbitais,  
apresentando uma configuração eletrónica: 

Através da configuração eletrónica é possível saber o número de eletrões de valência. 

Cerne  Nível de valência

Conjunto do núcleo e de todos os eletrões interiores, isto é, os  que Eletrões do nível de energia mais exterior. 
não são de valência. São os mais importantes, por exemplo na
formação de iões.

5B – 1s22s 2p2 1
5B – 1s 2s2 2p1
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