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LIGAÇÃO QUÍMICA - Força de natureza eletrostática que mantem unidos os átomos, os iões ou as moléculas que formam
as substâncias. Podem ser divididas, em ligações em que há partilha significativa de eletrões entre átomos – iónica
(transferência de eletrões); metálica (eletrões livres) e covalente (partilha de eletrões).
As ligações químicas formam-se porque os átomos tendem a encontrar o estado mais estável (8 eletrões de valência), o que
corresponde ao estado de menor energia possível – Princípio da Energia Mínima.
Comparando a energia dos átomos antes e depois de ligados, verifica-se que, quando estão separados têm energia mais
elevada do que depois de ligados.
São as forças elétricas entre as partículas dos átomos que levam à formação das ligações químicas.
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REGRA DO OCTETO:
A estabilidade máxima é atingida quando os átomos envolvidos numa ligação química, cedendo, captando ou partilhando
eletrões, adquirem a configuração eletrónica de valência de um gás nobre.
Apenas eletrões de valência participam nas ligações químicas.
NOTAÇÃO DE LEWIS:
A representação dos eletrões de valência de um átomo pode ser feita pela
chamada Notação de Lewis.
É constituída pelo símbolo do elemento rodeado por um ponto por cada
eletrão de valência desse elemento, sendo os quatro primeiros colocados
em cada um dos quatro lados do símbolo, enquanto os restantes são também distribuídos pelos quatro lados na condição de
cada um dos lados acomodar até dois pontos.
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LIGAÇÃO IÓNICA:
Ligação química que ocorre nos compostos iónicos (sais) e que decorre da atração eletrostática entre
catiões e aniões resultantes da cedência e captação de eletrões entre átomos de metais e não
metais.
O metal (com tendência a ceder eletrões) transfere eletrões para o não metal (com tendência
para captar eletrões). A atração eletrostática entre iões de carga contrária assegura a ligação
química.
LIGAÇÃO METÁLICA:
Ligação química que ocorre nas substâncias metálicas e que resulta de numa rede
de iões metálicos positivos imersos num “mar” de eletrões de valência
deslocalizados partilhados por todos os átomos.
Os eletrões de valência dos metais estão fracamente atraídos aos núcleos atómicos: a
energia de ionização é baixa. Facilmente se tornam eletrões livres da ação do
seu átomo de origem.
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LIGAÇÃO COVALENTE:
Uma ligação covalente é uma ligação química em que há partilha de eletrões
pelos átomos envolvidos na ligação. Ocorre em elementos de não metais ou
em elementos de semimetais.
Uma ligação covalente entre dois átomos pode ser simples, dupla ou
tripla, conforme sejam partilhados 2, 4 ou 6 eletrões (1 par, 2 pares ou
3 pares de eletrões) entre esses átomos.
COMPRIMENTO DA LIGAÇÃO:
Distância média entre os centros atómicos envolvidos numa ligação química, na posição de maior estabilidade.
Nas moléculas com o mesmo tipo de ligação, como é o caso das moléculas
F2, Cl2, Br2 e I2, o comprimento de ligação é tanto maior quanto maior for
o raio atómico dos átomos envolvidos na ligação. Por exemplo, o
comprimento da ligação Br-Br é maior que o comprimento da ligação Cl-Cl.
GEOMETRIA ESPACIAL DAS MOLÉCULAS:
- É a que torna mínima a sua energia, isto é, a que torna mínimas as
repulsões na molécula. Existem repulsões entre os eletrões ligante-
ligante; não-ligante – ligante e não-ligante – não-ligante.
ÂNGULO DE LIGAÇÃO:
É o menor ângulo formado pelos dois segmentos de reta que passam pelo centro do
núcleo do átomo central e pelos centros dos núcleos de dois átomos a ele ligados.
Essa polaridade deve-se à diferente atração dos eletrões ligantes ao núcleo dos dois átomos envolvidos na
ligação, o que conduz a uma densidade eletrónica diferente em torno dos átomos envolvidos na ligação.
Uma molécula diatómica com uma ligação covalente polar comporta-se como um dipolo elétrico, isto é,
como um sistema de duas cargas elétricas do mesmo valor mas sinal oposto a pequena distância uma da
outra.
MOLÉCULAS POLIATÓMICAS:
- Moléculas APOLARES - Uma molécula poliatómica, com um único átomo central e formada por ligações polares,
será apolar se houver uma simetria na distribuição da carga elétrica em torno do átomo central. Moléculas com
ligações polares e sem pares não ligantes no átomo central e com os átomos das extremidades t odos iguais como
o dióxido de carbono ou o metano, são apolares apesar de possuírem ligações polares pois, a geometria LINEAR e
TETRAÉDRICA que apresentam, proporciona uma DISTRIBUIÇÃO GLOBALMENTE SIMÉTRICA DA CARGA ELÉTRICA
em relação ao centro da molécula.
- Moléculas POLARES - Uma molécula poliatómica, com um único átomo central e formada por
ligações polares, será polar se a distribuição de carga elétrica em torno desse átomo for
GLOBALMENTE ASSIMÉTRICA. Moléculas com ligações polares e com pares de eletrões não
ligantes no átomo central, e com os átomos das extremidades todos iguais , como o
amoníaco ou a água, são polares porque as geometrias PIRAMIDAL TRIGONAL e ANGULAR
que minimizam as repulsões eletrónicas conduzem a uma ASSIMETRIA na distribuição da carga elétrica.
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HIDROCARBONETOS:
HIDROCARBONETOS - são compostos orgânicos constituídos exclusivamente por carbono e hidrogénio.
Podem ser:
• alcanos – apenas ligações simples (hidrocarbonetos saturados)
• alcenos – pelo menos uma ligação dupla (hidrocarbonetos insaturados)
• alcinos – pelo menos uma ligação tripla (hidrocarbonetos insaturados)
CICLOALCANOS:
O nome do cicloalcano é igual ao do alcano de cadeia aberta de estrutura
semelhante (com o mesmo número de átomos de carbono), antecedido do
prefixo “ciclo”.
GRUPOS FUNCIONAIS: