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INTRODUÇÃO
Diariamente somos expostos a contaminações por diferentes
microrganismos, além disso, a pele, por ser um tecido de superfície é dotada
também de uma microbiota residente, tornando-se um grande reservatório.
Com isso, as práticas higiênicas são comumente realizadas pela população a
fim de evitar a contaminação. No mercado mundial, são encontradas diversas
formulações e composições de substâncias destinadas à eliminação das
sujidades e microrganismos presentes na superfície do corpo humano,
destacando as formulações de sabonetes por serem utilizados em larga escala
pela população (PESSOA JÚNIOR, 2011).
No cenário atual em que vivemos, uma pandemia causada pelo novo
coronavírus (SARSCoV-2), classificada como COVID-19 (OMS, 2020), a
prática de higienização tornou-se ainda mais necessária para conter a
disseminação do vírus. A higienização das mãos é a medida mais antiga e
simples da eliminação de microrganismos patogênicos e uma importante
ferramenta para o cuidado e a promoção da saúde (BRASIL, 2009).
A pele é o maior órgão do corpo humano, e a sua principal função é a
proteção, sendo uma barreira mecânica contra patógenos. Além disso,
desempenha outras funções essenciais que são a regulação da temperatura,
equilíbrio eletrolítico e a excreção de algumas substâncias através da
sudorese. Três camadas compreendem a sua estrutura: a epiderme, camada
mais superficial e constituída por um epitélio estratificado composta
principalmente pelos queratinócitos; a derme, que é a intermediária sendo
composta de tecido conjuntivo vascularizado contendo colágeno e elastina; e a
hipoderme, a camada mais profunda formada por tecido gorduroso (DINI, T.F;
BONAMIGO, R. R., 2020).
O pH da pele é levemente acidificado (4,6 - 5,8), o que reflete em um
mecanismo de proteção contra fungos e bactérias. Mas essa proteção muitas
vezes pode ser prejudicada por agressores externos como poluição, mudanças
de temperatura ou exposição a produtos químicos (LEONARDI, et al., 2002).
Um estudo recente demonstrou que o pH ideal da pele humana é 4,7.
Este estudo também demonstrou que uma pele com valores de pH abaixo de
5,0 apresentam melhores condições do que peles com pH acima de 5,0. Isso
foi comprovado por diversas análises biofísica, como por exemplo medição da
hidratação e função de barreira da pele (BARROS, 2019).
Devido à sua extensão e localização, constantemente a pele é exposta a
diversos microrganismos do meio ambiente, por contato direto ou indireto,
sendo as mãos a principal via de transmissão. Na pele humana normal
encontram-se os microrganismos residentes e transitórios (BRASIL, 2009).
A microbiota residente se encontra nas camadas mais profundas da
pele. Esta flora é constituída principalmente por Staphylococcus epidermidis,
Staphylococcus hominis e espécies de Corynebacterium. Esses
microrganismos são menos prováveis de infecções veiculadas por contato,
raramente patogênicos. Porém, não são facilmente removidos pela ação
mecânica da lavagem das mãos, sendo necessário recorrer à ação química de
um antisséptico (BRASIL, 2009; MARTINS, 2014).
A microbiota transitória é composta por microrganismos que se
depositam na superfície da pele, provenientes de fontes externas.
Normalmente é formada por bactérias Gram-negativas, Pseudomonas,
bactérias aeróbicas formadoras de esporos, fungos e vírus. Esses
microrganismos se espalham com mais facilidade pelo contato, apresentam
menor tempo de sobrevivência, porém maior potencial patogênico. A lavagem
das mãos com água e sabão consegue removê-los com mais facilidade
(MARTINS, 2014).
A história do sabão e do seu uso é bastante remota e não se sabe ao
certo suas origens. Provavelmente, esse artefato foi descoberto por acidente,
quando perceberam uma espécie de “coalho” branco flutuando quando eram
fervidos gordura animal contaminada com cinzas em altares de sacrifício
ancestrais. inicialmente fruto do contato da gordura animal com cinzas em
“churrasqueiras” ou altares de sacrifício ancestrais. Nesses artefatos, o O
coalho branco formado sobre as cinzas era utilizado para lavar roupas e
utensílios domésticos. Entretanto, as primeiras referências históricas ao sabão
manufaturado são relacionadas às ruínas de Pompéia (79 a.C.) e, ao que tudo
indica, os romanos não o empregavam somente para a limpeza. Grande parte
era misturadao com aromatizantes para cabelos ou cosméticos e adicionada
aos emplastros usados em queimaduras e ferimentos. Só eventualmente se
usava para limpeza, para lavar o corpo de pessoas homenageadas
(BARBOSA, et al., 1995).
Os sabões são obtidos tradicionalmente por meio de óleos vegetais e
gorduras vegetais e gorduras animais, que são substâncias constituídas
preponderantemente por triacilgliceróis ou triglicerídeos [3(R-COO-CH2)].
Esses compostos são formados a partir de ácidos carboxílicos de cadeia longa
denominados ácidos graxos. Para produção do sabão, os triacilgliceróis sofrem
uma reação de saponificação através da adição de uma base, geralmente
NaOH, produzindo glicerina [3(CH2OH)] e sais alcalinos dos ácidos graxos
[3(R-COO-Na+)] (Figura 1). Essa reação é um dos mais antigos processos
orgânicos conhecidos e utilizados pelo homem (CASTRO, 2009).
Além do blend de extratos também foi utilizado o ácido lático como agente
antivacteriano.
Mecanimo de ação
O ácido L-láctico é um ácido orgânico e compartilha várias características com
ácidos de tamanho semelhante. A combinação única de uma baixa constante
de dissocição baixa (pKa) e baixa hidrofibicidade faz ele facilmente miscível
com água. O ácido lático reside principalmente em a fase aquosa de uma
emulsão. Esta é uma vantagem sobre os ácidos orgânicos hidrofóbicos, porque
a fase água aquosa é onde as bactérias também residem. É um ambiente
particularmente bom em "transportar" prótons ou acidez, através das
membranas celulares. Ao fazer isso, ele depende do baixo ou médio pH do
meio. Uma vez dentro da célula, existem quatro mecanismos de ação que
inibem a ação da célula bacteriana:
1. O estresse ácido interrompe a regulação celular em um nível geral.
2. As bactérias gastam energia para manter o pH, bombeando o ácido.
3. As bactérias mudam seu metabolismo para produzir metabólitos alcalinos.
4. O estresse ácido gera radicais livres que danificam todos os mecanismos
celulares
Durante curtas exposições que levam diretamente à inativação de bactérias,
alguns desses mecanismos são mais relevantes do que outros. Em testes
padronizados da qualidade antimicrobiana em produtos de limpeza, as
exposições podem ser tão breves quanto 30 segundos. Neste espaço de
tempo, as bactérias não podem responder adaptando sua estrutura ou seu
metabolismo para a sobrevivência. O súbito estresse ácido leva a um inevitável
choque estresse oxidativo, enquanto quaisquer mecanismos sobrevivência são
suprimidos pelo baixo pH intracelular (Fig. 1):
Figura 1: Esquema do mecanismo principal pelo qual o ácido lático mata
bactérias. Adaptado de sofw journal
Mercado comercial.....
Isso é o que está escrito na parte da introdução .... que está no AVA
•O que se pretende ao se realizar esse trabalho, seu objetivo.
• Os procedimentos e passos para se chegar ao objetivo
• Dados de mercado que foram usados como base para o lançamento do
produto
• A empresa criada para o trabalho
• Breve teoria sobre o tema: emulsões, xampus, condicionadores, sabonetes
líquidos e sobre pele ou cabelo.
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Desenvolver uma formulação de sabonete líquido antisséptico para as
mãos contendo ativos naturais, para auxiliar na prevenção contra a
contaminação do COVID-19 ou outros potenciais patógenos.
2.2 Específicos
PROPOSTA DE NEGÓCIO
3. Desenvolvimento
Fórmula
Concentraç
ão tal qual
Matéria-prima INCI Name
recebido
(%)
EDTA Disssódico DISODIUM EDTA 0,20 Sequestrante
Tensoativo
Lauril éter sulfato de sódio SODIUM LAURETH SUFATE 34,00
aniônico
Tensoativo
Cocoamidopropil betaína COCAMIDOPROPYL BETAINE 8,00
anfotero
Tensoativo
Cocoglucosídeo COCO-GLUCOSYDE 0,40
não iônico
Tensoativo
Decilglucosídeo DECYL GLUCOSIDE 0,60
não iônico
PEG-7 Gliceril Cocoato PEG 7 - GLYCERIL COCOATE 1,00 Emoliente
Ácido Lático (Purac Sanilac Ativo
LATIC ACID 3,12
80) antibacterial
Extrapone Antimic (blend Phenoxyethanol, Polysorbate 80, 2,00 Ativo
Water (Aqua), Citrus Aurantifolia
de Fenóxietanol,
(Lime) Juice, Rosmarinus
Polisorbato 80, Água, Suco
Officinalis (Rosemary) Leaf Oil,
de limão, Óleo da folha do
Azadirachta Indica Leaf Extract,
alecrim, Extrato da folha de antibacterial
Salvia Officinalis (Sage) Oil, Aloe
Nim, Óleo de Sálvia, Aloe
Barbadensis Leaf Juice Powder,
vera em pó, Óleo de timo e
Thymus Zygis Oil, Vetiveria
Óleo de Vetiver)
Zizanoides Root Oil
0,5 (qsp pH Regulador de
Ácido Cítrico CITRIC ACID
4,0 - 5,0) pH
0,5 (qsp pH Regulador de
Hidróxido de sódio SODIUM HYDROXIDE
4,0 - 5,0) pH
Fragrância LIMONE DELICIOUS GC 0,30 Veículo
Tensoativo
Fenóxietanol PHENOXYETHANOL 0,50
aniônico
Tensoativo
Água deionizada AQUA qsp 100%
anfotero
Processo Industrial
Especificação técnica
Físico-química
ANÁLISES ESPECIFICAÇÕES MÉTODOS
Incolor a levemente
Cor POP 044
amarelado
Aspecto Fluido viscoso POP 043
Conforme padrão de
Odor POP 045
comparação
Densidade 25°C
1,000 – 1,040 POP 050
(g/mL)
Viscosidade (cPs)
3.000 – 5.000 POP 049
Spindle 3; 6rpm
pH 25°C 4,2 – 5,2 POP 047
Ponto de turvação < 0 POP 049
(oC)
Microbiológica
MÉTOD
ANÁLISES ESPECIFICAÇÕES
OS
Contagem de microorganismos Máximo 5 x 103 UFC/g
POP 050
mesófilos totais aeróbios ou mL
Ausência de Pseudomonas
Ausência em 1g ou 1mL POP 051
aeruginosa
Ausência de Staphylococcus aureus Ausência em 1g ou 1mL POP 052
Ausência de Coliformes totais e fecais Ausência em 1g ou 1mL POP 053
Como o produto tem apelo de cuidado com a pele, ele foi submetido a um
estudo para uso do selo “Hipoalergênico” e como se trata de um produto de
grau de risco II, é necessário realizar os teste de segurança ocular e dérmico.
Item Preço
(R$)
Selo hipoalergênico 1.800,00
Teste de segurança ocular in vitro 3.100,00
Teste de segurança dérmico in vitro 6.000,00
Teste de eficácia por microorganismo EN
1276 não BPL
Teor de ativo
4.200,00
pH
Análises microbiológicas RDC 481
Estabilidade Exploratória de 90 dias
TOTAL R$15.100,
00
COCOAMIDOPROPIL BETAÍNA
A cocoamidopropil betaína foi escolhida como surfactante secundário, pois
apresenta excelente sinergia com lauril éter sulfato de sódio auxiliando na
formação de espuma cremosa e também no espessamento do produto. É de
origem natural derivado de ácidos graxos de coco.
Fonte: Boletim Técnico da Solvay – May 2018 e da Basf – Junho 2012.
DECIL GLUCOSÍDEO
Incluímos o Decil Glucosídeo, que traz mais cuidado para a limpeza. É um
surfactante não iônico suave e com excelentes propriedades espumantes. Tem
origem natural preparado pela reação de glicose de amido de milho com álcool
graxo natural. Devido à sua química natural, é muito suave, tem baixa
toxicidade e é facilmente biodegradável.
Fonte: Boletim Técnico da Basf – May 2004.
LAURIL GLUCOSÍDEO
Pensando em desempenho de limpeza, além do lauril éter sulfato de sódio
incluímos o Lauril Glucosídeo, que é produz espuma estável moderada a alta.
Tem baixa toxicidade e eco-toxicidade, é totalmente biodegradável e 100% de
origem vegetal. Solúvel em água e em soluções com alta carga de eletrólitos.
Quimicamente estável na presença de ácidos, bases e sais. É um surfactante
de alquil poliglicosídeo preparado pela reação da glicose do amido de milho
com um álcool graxo natural C12 - C16. Devido à sua química natural, tem
baixa toxicidade e é facilmente biodegradável.
Fonte: Boletim Técnico da Basf – Apryl 2005 e da Dow.
CLORETO DE SÓDIO
Escolhemos o cloreto de sódio, que é a maneira econômica de espessar uma
fórmula à base de surfactante.. Em sistemas surfactantes padrão com base em
Lauril Sulfato de Sódio e Cocamidopropil betaína isso funciona muito bem. O
sal espessa reduzindo a densidade de carga da micela, ajudando a promover a
conversão de micelas esféricas em micelas em forma de bastonete.
Fonte: https://knowledge.ulprospector.com/3290/pcc-thickening-surfactant-
based-products/ visto em 21/03/2020
FENÓXIETANOL
Para preservar o sabonete optamos pelo fenóxietanol, apresentado em solução
aquosa incolor dotada de um leve odor floral. Pode ser encontrado na natureza,
por exemplo no chá verde ou na chicória, mas sua versão comercial é
primordialmente sintética. Como conservante, a oncentração máxima permitida
hoje no Brasil é de 1,0% Ele atua inibindo a síntese do DNA ou tornando a
parede da célula microbiana mais permeável aos íons de potássio. Ele é
facilmente solúvel em água. Possui um amplo espectro de ação antimicrobiana,
atuando contra fungos e bactérias gram-positivas e gram-negativas.
Fonte: https://cosmeticaemfoco.com.br/artigos/atualizacao-sobre-o-
fenoxietanol/ visto em 21/03/2021
ATIVOS ANTIMICROBIANOS
Nosso grande desafio no desenvolvimento da fórmula foi escolher ativos
microbicidas com apelos mais naturais. O foco sempre foi usar extratos ou
óleos para prover a eficácia do produto e, em nossas buscas bibliográficas nos
deparamos com um blend composto por vários extratos com eficácia
antimicrobiana, denominado Extrapone AntiMic do fornecedor Symrise e
escolhemos ele, pois une os benefícios do Tomilho, Sálvia, Alecrim, Nim,
Vetiver e Aloe Vera, em um único produto. Por ser um blend, há sinergia entre
os ingredientes, tornando o seu espectro de ação maior do que se fosse usado
apenas um extrato/óleo. A dosagem de 1% é necessárioa para atingir a
concentração mínima inibitória dos microorganismos Pseudomonas
aeruginosa, Escherichia coli, Candida albicans e Apergillus niger.
ÁCIDO LÁTICO
Além dos extratos para obter a eficácia biocida, incluímos o ácido lático, que foi
uma das primeiras substâncias antibacterianas a ser utilizada pela
humanidade. Em plantas, animais e humanos, o ácido láctico ou lactato, faz
parte do metabolismo regular. E hoje, ele é reconhecido como um intermediário
essencial em vários processos metabólicos humanos. O ácido lático também
possibilita obter eficácia contra E.coli, P.aeruginosa, E.hirae, S.aureus e os
vírus Herpesvirus simples 1, H1N1, Hepatitis B, Norovirus e Rhinovirus. Não
faremos os testes para vírus, pois não há laboratório no Brasil para conduzir
esses testes e os mesmos precisariam ser feitos fora do país.
Além disso, o ácido lático (na forma de lactato de sódio) é bastante conhecido
por ser uma das substâncias que compõem o fator de hidratação natural da
pele, e, por isso, é bastante utilizado como um hidratante cutâneo. Foi
demonstrado que esse ácido é capaz de ativar a renovação da pele por induzir
a apoptose (tanto pela via intrínseca quanto pela via extrínseca) e inibir a
proliferação excessiva dos queratinócitos.
Fonte: Benefícios dos ácidos orgânicos nas formulações (AHAs) – Cléber
Barros
1. Adicionar 60% do total da Água Deionizada no reator. Manter agitação (hélice tipo âncora;
715 – 800 rpm) até homogeneização total.
1. Adicionar o EDTA Dissódico. Manter agitação vigorosa por 15 minutos (hélice tipo
âncora; 715 – 800 rpm).
1. Adicionar o PEG-7 Gliceril Cocoato. Manter agitação moderada por 5 minutos (hélice
tipo âncora; 315 – 600 rpm).
1. Adicionar o ácido lático. Manter agitação moderada por 5 minutos (hélice tipo âncora;
315 – 600 rpm).
1. Adicionar o Extrapone Antimic Manter agitação moderada por 5 minutos (hélice tipo
âncora; 315 – 600 rpm).
1. Verificar o pH, que deve estar entre 4,0 – 5,0. Se o pH estiver abaixo de 4,0, adicionar
Hidróxido de sódio até que atinja esse valor e se o pH estiver acima de 5,0, adicionar ácido
cítrico até que o pH atinja esse valor.
1. Adicionar o cloreto de sódio. Manter agitação moderada por 15 minutos (hélice tipo
âncora; 315 – 600 rpm).
Amostrado por:_________________________________________________
CORREÇÃO DO LOTE:
______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
___
Ponto de turvação ( C)
o
<0 POP 049
APROVAÇÃO:
Obs: ___________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
6. ANÁLISE REGULATÓRIA
LEGISLAÇÃO
NOTIFICAÇÃO DO PRODUTO
- Grupo do Produto
- Nome do Produto e Marca
- Forma Física
- Local de Fabricação
- Apresentação
- Período de Validade do Produto
- Restrição de Uso/Venda
- Cuidados de Conservação
- Embalagem Primária
- Componentes da Fórmula
- Quantidades
- Função
- Finalidade
- Modo de Usar
- Análise Físico-Química
- Análise Microbiológica
- Dados de estabilidade
- Estudo de segurançaa
- Estudo de Eficácia
- Responsável Técnico
- Responsável Legal
- Termo de Responsabilidade
Percentual de Valores
Despesa contribuição (R$)
ROB - DESPESA OPERACIONAL BRUTA 19,38
Impostos (PIS e Cofins -9,75%); ICMS 18% e IPI 10% -
NCM 3401.30.00) 37,8% 9,38
ROL - DESPESA OPERACIONAL LÍQUIDA 15,44
Custo do produto (Sabonete + Embalagens) 2,76
Margem bruta - M1 12,68
Toller - TERCEIRIZAÇÃO MÃO-DE-OBRA + IMPOSTOS 8,5% 2,11
Margem liquida/ 10,57
Despesas de Marketing, Trade, Merchandising e Vendas 11,8% 2,93
Despesa Fixa (1,3% comercial+1,0%
adm+1,0%mkt+1,5%trade e merchan+1,0%tecnica) 5,8% 1,44
Lucro Unitário 25,0% 6,21
MARKUP DIVISOR
Custo do produto (Sabonete + Embalagens) 2,76
MKD = 1- Impostos – Toller – Despesas de Mkt, Trade, Merchan e Vendas – 11,0%
Despesa Fixa – Lucro Unitário
Preço de venda do produto R$24,82
ROTULAGEM
ITEM EMBALAGEM
Nome do produto e grupo/tipo a que Primária e Secundária
pertence no caso de não estar implícito
no nome.
Marca Primária e Secundária
Número de registro do produto Secundária
Lote ou Partida Primaria
Prazo de Validade Secundária
Conteúdo Secundária
Pais de Origem Secundária
Fabricante/Importador/Titular Secundária
Domicílio do Secundária
Fabricante/Importador/Titular
Modo de Uso (se for o caso) Primaria ou Secundária
Advertências e Restrições de uso (se Primaria ou Secundária
for o caso)
Rotulagem Especifica Primaria e Secundária
Ingredientes/Composição Secundária
Antisséptico* e hidratante
Para as mãos
Uso diário
250 mL
O Sabonete Líquido Greeny Extrato de Ervas limpa e hidrata a sua pele de forma delicada,
com ativos antimicrobianos naturais de sálvia, alecrim, aloe vera, limão, vetiver e tomilho, em
forma de blend. Sabonete Líquido Greeny Extrato de Ervas promove limpeza e hidratação à
pele das suas mãos, sem agredi-la.
Modo de usar: Aplique uma pequena quantidade nas mãos, massageie até formar espuma.
Enxágue.
Composicao: Aqua, Sodium Laureth Sulfate, Latic Acid, Cocoamidopropyl betaine, PEG-7
Gliceryl Cocoate, Phenoxyethanol, Decyl Glucoside, Lauryl Glucoside, Disodium EDTA, Citric
Acid, Sodium Hydroxide, Parfum (listar s ingredientes aqui), Polysorbate 80, Water (Aqua),
Citrus Aurantifolia (Lime) Juice, Rosmarinus Officinalis (Rosemary) Leaf Oil, Azadirachta Indica
Leaf Extract, Salvia Officinalis (Sage) Oil, Aloe Barbadensis Leaf Juice Powder, Thymus Zygis
Oil, Vetiveria Zizanoides Root Oil.
Precauções: USO EXTERNO. Manter fora do alcance de crianças. Não ingerir. Evite contato
com os olhos e, em caso de contato acidental, lavar com água em abundância. Não usar sobre
a pele lesionada ou irritada. Em caso de irritação, suspender o uso e procurar um médico. Uso
não recomendado para pessoas sensíveis a qualquer componente da formulação. Conservar
em local seco e fresco. Manter o produto ao abrigo da luz solar direta e calor. “Este produto foi
formulado de maneira a minimizar possíveis surgimentos de alergia. Indicado para uso em
situações que exigem proteção adicional contra germes e bactérias.”
Fabricado por:
Forest Cosméticos
Avenida Árvores Verdes, 22 - Vila Nova - São Paulo - SP
Indústria Brasileira
Registrado por:
Greeny Cosméticos
Avenida da Esperança, 11 - Vila Cheirosa - São Paulo - SP
CEP: 12345-678
CNPJ: XX.XXX.XXX/XXXX-XX
AFE: 0.12345-6
Proc.: 25351.XXXXXX/XXXX-XX
PROPOSTA DE NEGÓCIO
CUSTOS
Percentual de Valores
Despesa contribuição (R$)
Custo do produto (Líquido) 1,27
Custo do produto (Embalagens) 1,4853
ROB - DESPESA OPERACIONAL BRUTA 19,38
ROL - DESPESA OPERACIONAL LÍQUIDA 12,07
Impostos (PIS e Cofins -9,75%); ICMS 18% e
IPI 10%) 37,8% 7,32
Margem bruta - M1 9,31
Margem líquida 7,66
Toller - TERCEIRIZAÇÃO MÃO-DE-OBRA +
IMPOSTOS 8,5% 1,65
Marketing e Propaganda 11,8% 2,30
Custo fixo (1,3% comercial+1,0%
adm+1,0%mkt+1,5%trade e
merchan+1,0%tecnica) armazém, logística,
canal de venda 5,8% 2,46
20,0% aumentar
Margem a margem 2,91
Preço de Venda
CANAIS DE COMERCIALIZACAO
Segundo o provedor de pesquisa de mercado Euromonitor International,
o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo —
entram aí de cosméticos para cabelo e pele a perfumes e produtos para
higiene bucal. O país fica atrás de Estados Unidos, China e Japão (os dados
são de um relatório de 2019, relativos a 2018). Na categoria de fragrâncias, os
brasileiros estão em segundo lugar, atrás apenas dos americanos. Cinco
empresas concentram 47,8% do mercado brasileiro, de acordo com o mesmo
relatório: Natura & Co, seguida por grupo Boticário, grupo Unilever, grupo
L’Oréal e Colgate-Palmolive Co. Já o número de empresas registradas na
Anvisa em 2018 era de 2.794, segundo a Associação Brasileira da Indústria de
Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
Entre 2013 e 2018, houve crescimento de 24,5% em valor de vendas no
varejo em reais, mesmo tendo ocorrido uma queda de 0,3% entre 2014 e 2015;
para 2023, a previsão do Euromonitor International era de um aumento de
20,6%. Já dados apresentados pela Abihpec comparando o PIB brasileiro com
índices do setor mostram perdas em 2015 e 2016 ainda não compensadas pela
retomada de 2017 e 2018 — embora a recuperação tenha ocorrido em ritmo
mais elevado que no restante da economia.
Para os próximos cinco anos, o Euromonitor International prevê três
principais tendências globais norteando o mercado de beleza e cuidados
pessoais: engajamento digital, posicionamentos éticos e atributos orgânicos e
naturais. Lançado em janeiro, o levantamento Beauty and Personal Care Voice
of the Industry ouviu 1.113 profissionais em 55 países e também identificou
outros destaques, como beleza relacionada à saúde e ao bem-estar, novos
ingredientes e formulações e inspiração em marcas independentes.
No campo da digitalização, multinacionais investem na presença em
redes sociais e também em inteligência artificial, realidade virtual e apps de
beleza, usados por 39% dos consumidores globais em 2019. Um exemplo é a
L’Oréal, que adquiriu a Modiface, empresa especializada em realidade
aumentada, e lançou ferramentas como a Vichy Skin Consult e provadores
virtuais de maquiagem. No Brasil, marcas como O Boticário e Natura também
têm seus espelhos virtuais para experimentação de produtos.
Pequenas empresas podem não contar com os mesmos recursos, mas
vêm se destacando nesse novo ambiente. “As que a gente chama de nativas
digitais, com vendas só pela internet, vêm chegando e ocupando espaço,
principalmente entre as gerações mais jovens”, diz Alexandre Machado, sócio-
diretor da GS&Consult. “Neste ano, na NRF (feira de varejo em Nova York), a
loja da Sephora tinha uma prateleira inteira só de produtos dessas marcas,
umas seis diferentes.”
Segundo Alexandre, as marcas conhecidas como autorais ou indie têm
despontado no mercado de gigantes focando em nichos específicos, seja um
único tipo de público ou de categoria. Combina-se a isso a proximidade com
suas comunidades e o potencial para desenvolver produtos a partir dessa
comunicação.
Fonte: Revista Forbes
O e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 75% em 2020
se comparado ao ano anterior, isso se deu, sobretudo, após o início do
isolamento social.
Fonte: https://www.consumidormoderno.com.br/2020/10/22/e-commerce-
presente-e-futuro/
PROPAGANDAS
Acho que podemos colocar que faremos propaganda nas redes sociais
(instagram) da empresa
Para notificar o produto, ainda foi necessário o pagamento para a Anvisa de uma taxa de
R$7.300,00. (https://abisa.com.br/taxa-para-registro-de-cosmeticos-junto-a-anvisa-quase-
triplica em 13/04/2021)