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Ligações intramoleculares:
▪ Covalente;
▪ Iónica;
▪ Metálica.
Ligações intermoleculares:
Nota: nas ligações intramoleculares há uma partilha muito significativa de eletrões e nas ligações
intermoleculares há uma partilha pouco significativa de eletrões.
As ligações químicas são forças que mantêm unidos os átomos e / ou iões que formam
substâncias. Dado que os átomos são formados por cargas positivas e negativas, todas as
ligações químicas são de natureza electroestática.
As ligações químicas formam-se porque os átomos tendem em encontrar o estado mais estável,
o que corresponde ao menor estado de energia possível – Princípio da Energia Mínima.
No átomo há interações entre núcleo-eletrão e entre eletrões. E leva a que os eletrões de uma
molécula possuam energia elétrica, à semelhança dos eletrões nos átomos. Assim, as forças de
interação nas moléculas são:
Nota: nos átomos e nas moléculas há interações de natureza eletrostática. São as forças
eletrostáticas entre as partículas dos átomos que levam à formação das ligações.
Comparando a energia dos átomos antes e depois de ligados, verifica-se que, quando estão
ligados têm menor energia.
Variação da energia potencial elétrica na formação de uma ligação
Situação 2: à medida que os átomos se aproximam, as forças atrativas aumentam mais do que
as forças repulsivas – há deformação de nuvens eletrónicas. Nesta situação denominam as
forças atrativas provocando a aproximação dos átomos. Esta aproximação faz com que a
deformação de nuvens elétricas continue diminuindo a energia potencial elétrica.
A energia de ligação é a energia que se liberta quando se estabelece uma ligação entre dois
átomos no estado gasoso. No caso de uma molécula de di-hidrogénio teremos: ELigação = - 436 KJ
mol-1.
O processo inverso também é possível, pois podemos separar os átomos de hidrogénio que
formam a molécula H2. A energia que é necessária para quebrar a ligação da molécula di-
hidrogénio, denomina-se energia de dissociação, é 436 KJ mol-1.
Assim, o valor numérico da energia de ligação é igual ao valor da energia de dissociação, sendo
este valor positivo que se considera para os valores de energia de ligação.
Ligação Covalente
Uma ligação covalente é uma ligação química em que há partilha de eletrões de valência pelos
átomos envolvidos na ligação.
Nesta ligação um dos átomos atrai com maior intensidade os eletrões de ligação do que o outro,
forma-se então uma zona de maior densidade eletrónica, a zona negativa, e a outra com menor
densidade eletrónica, a zona positiva. Dizendo-se que se forma um dipolo elétrico.
Neste tipo de ligação os eletrões da ligação são igualmente partilhados pelos dois átomos.
A polaridade de uma molécula depende dos tipos de ligações dessa molécula e da sua geometria
molecular.
Quando o conjunto de ligações iguais entre os seus átomos se distribui regularmente no espaço,
a nuvem eletrónica da molécula é globalmente simétrica e, como tal, a molécula é apolar.
Quando o conjunto de ligações entre os seus átomos origina uma nuvem eletrónica que não é
globalmente simétrica, a molécula é polar, formando uma zona mais negativa do que outra, uma
zona de maior densidade eletrónica.
Uma molécula é diatómica quando é constituída por dois átomos. Se esses átomos forem do
mesmo elemento, a molécula é diatómica homonuclear, se for constituída por átomos de
elementos diferentes, a molécula é diatómica heteronuclear.
Os eletrões de valência da molécula são todos os eletrões de valência dos átomos que formam
a molécula, assim:
▪ Os eletrões de valência da molécula que fazem parte da ligação são os eletrões ligantes.
São eletrões ligados e encontram-se na zona internuclear.
▪ Os eletrões de valência da molécula que não fazem parte da ligação são os eletrões não-
ligantes.
Formam pares eletrónicos não-ligantes.
Uma molécula é poliatómica quando as atrações e as repulsões elétricas entre núcleo e eletrões
ocorrem em moléculas com mais de dois átomos.
A geometria de uma molécula, ou seja, a disposição espacial dos átomos na molécula torna
mínimas as repulsões.
A repulsão entre pares de eletrões não-ligantes é superior à repulsão entre um par de eletrões
não-ligantes e um par de eletrões ligantes, e esta repulsão é superior à de pares ligantes.
✓ linear;
✓ angular;
✓ piramidal Trigonal;
✓ tetraedrica.
Comprimento de ligação: é a distância média entre os núcleos dos átomos que estabelecem uma
ligação covalente.
✓ quanto maior for o número de dupletos mais forte é a ligação, maior é a energia de
ligação, menor é o comprimento da ligação, maior é a estabilidade molecular e menor
é a reatividade da molécula.
✓ quanto maior o raio do átomo que estabelece a ligação, maior o comprimento de ligação
e menor a energia de ligação.
Ligação iónica
Os átomos dos metais (poucos eletrões de valência e baixo valor de energia de primeira
ionização) adquirem estabilidade cedendo eletrões formando catiões (iões positivos).
Os átomos dos não-metais (muitos eletrões de valência e elevado valor de energia de primeira
ionização) adquirem estabilidade captando eletrões formando aniões (iões negativos).
Há uma partilha deslocalizada de eletrões de valência, ou seja, todos os átomos partilham todos
os eletrões de valência.