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Introdução..................................................................................................................................................... 2
Fundamentos básicos de uma ligação química ............................................................................................ 3
Conceito de Valencia..................................................................................................................................... 3
Ligações intramoleculares ............................................................................................................................ 6
Ligação Iônica ................................................................................................................................................ 6
Ligação Covalente ......................................................................................................................................... 8
Ligação Covalente Dativa .............................................................................................................................. 9
Ligação Metálica ........................................................................................................................................... 9
Estrutura dos metais ................................................................................................................................... 10
Propriedades dos metais ............................................................................................................................ 10
Classificação das forcas intermoleculares .................................................................................................. 11
Ligação de Hidrogênio................................................................................................................................. 12
Dipolo Permanente ou dipolo-dipolo ......................................................................................................... 12
Dipolo Induzido ou Forças de London ........................................................................................................ 13
Conclusão .................................................................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................... 15
Introdução
Presente trabalho de caracter avaliativo da cadeira química Geral, tem como tema principal ligação
química. A ligação química é a união de dois ou mais átomos de elementos iguais ou diferentes,
que buscam perder, ganhar ou compartilhar elétrons para ficarem estáveis. As ligações químicas
correspondem à união dos átomos para a formação das substâncias químicas.
1.Ligação Química
A ligação química é a união de dois ou mais átomos de elementos iguais ou diferentes, que buscam
perder, ganhar ou compartilhar elétrons para ficarem estáveis.
As ligações químicas correspondem à união dos átomos para a formação das substâncias químicas.
Os átomos da maioria dos elementos químicos até então conhecidos e enunciados na Tabela
Periódica não aparecem na forma isolada na natureza. A maioria dos materiais presentes em nosso
cotidiano são substâncias que podem ser simples (constituídas de átomos de somente um tipo de
elemento químico) ou compostas (possuem átomos de dois ou mais elementos químicos
diferentes). Isso ocorre porque os átomos têm a capacidade de realizar ligações químicas com
outros átomos, que podem ser do mesmo elemento ou de elementos diferentes. Essas ligações são
tão fortes que se não sofrer nenhuma influência externa, na maioria dos casos, os átomos
permanecerão unidos como estão.
Gilbert N. Lewis e também o cientista Water Kossel chegaram à conclusão de que os átomos dos
outros elementos se ligam para ficarem com oito elétrons (ou dois, no caso de possuir somente a
camada K) e, dessa forma, estabilizarem-se. Criou-se, então, a teoria eletrônica da valência, que
indica quantas ligações químicas o átomo de um elemento realiza, tendo como base a ideia
explicada.
Conceito de Valencia
Entende-se por Valência a capacidade de combinação dos átomos. Ela corresponde ao numero de
elétrons que um átomo pode ganhar ou perder.
A polaridade das moléculas pode ser identificada de acordo com dois critérios: a diferença de
eletronegatividade dos átomos e a geometria molecular.
A polaridade de uma ligação e de uma molécula está relacionada à distribuição dos elétrons ao
redor dos átomos. Se essa distribuição for simétrica, a molécula será apolar, mas se for assimétrica,
sendo que uma das partes da molécula possui maior densidade eletrônica, então se trata de uma
molécula polar.
A polaridade das moléculas pode ser visualizada quando a sua substância constituinte é submetida
a um campo elétrico externo. Se as moléculas se orientarem na presença desse campo, ou seja, se
uma parte for atraída pelo polo positivo e a outra parte da molécula for atraída pelo polo negativo,
então, elas são polares. Do contrário, se elas não se orientarem, elas são apolares.
Se a molécula for formada por ligações entre átomos dos mesmos elementos químicos, isto é, se
forem substâncias simples, tais como O2, H2, N2, Cℓ2, P4, S8, elas serão apolares, porque não há
diferença de eletronegatividade entre os seus átomos.
Geometria da molécula
A geometria da molécula interfere em como os elétrons estarão distribuídos nela e,
consequentemente, na sua polaridade. Se a molécula for formada por três átomos ou mais, teremos
que analisar cada ligação que é feita e a geometria da molécula. Como por exemplo: CO2 –
molécula linear: δ- δ+ δ-
O=C=O
o oxigênio é mais eletronegativo que o carbono, por isso, os elétrons das ligações são mais atraídos
para os oxigênios. Neles é formada uma carga parcial negativa (δ-), enquanto no carbono é formada
uma carga parcial positiva (δ+). A multiplicação da distância entre os núcleos dos átomos ligados
com essas cargas em módulo (isto é, somente o número sem sinal de positivo ou negativo) é
chamada de momento dipolar e é representada por μ. μ = d. |δ|
Esse momento dipolar é indicado por setas que apontam na direção do elemento mais
eletronegativo, que atrai os elétrons: O ← C → O. Isso mostra que essa grandeza é um vetor
(grandeza que apresenta módulo ou intensidade, direção e sentido). Portanto, ele é mais bem
representado por:
Somando-se todos os vetores, encontramos o momento dipolar resultante, que nesse caso deu igual
a zero porque os dois momentos dipolares possuem valores iguais, mas vão em direções opostas,
anulando-se.
Quando o vetor momento dipolar resultante der igual a zero, a molécula é apolar, mas se der
diferente de zero, ela será polar.
Regra do Octeto
A Teoria do Octeto, criada por Gilbert Newton Lewis (1875-1946), químico estudante e Walter
Kossel (1888-1956), físico alemão, surgiu a partir da observação dos gases nobres e algumas
características como, por exemplo, a estabilidade dos elementos que apresentam 8 elétrons na
Camada de Valência.
A Teoria ou Regra do Octeto explica a ocorrência das ligações químicas da seguinte forma:
Muitos átomos apresentam estabilidade eletrônica quando possuem 8 elétrons na camada
de valência (camada eletrônica mais externa). o átomo procura sua estabilidade doando ou
compartilhando elétrons com outros átomos, donde surgem as ligações químicas. existem
muitas exceções à Regra do Octeto, principalmente entre os elementos de transição.
Ligações intramoleculares
As forças intramoleculares são quaisquer forças que mantém unidos
os átomos formando moléculas ou compostos. Nelas estão contidas todos os tipos de ligações
químicas. As forças intramoleculares são mais fortes do que as forças intermoleculares.
as ligações químicas acontecem quando os átomos dos elementos químicos se combinam uns com
os outros.
É importante saber que as forças intermoleculares são um tipo de ligações químicas. As demais
são as "forças intramoleculares".
Ligação Iônica
Ligação iônica é a força que mantém os íons unidos, depois que um átomo cede definitivamente
um, dois ou mais elétrons para outro átomo. Também chamada de ligação eletrovalente, esse tipo
de ligação é realizada entre íons (cátions e ânions), daí o termo "ligação iônica".
Para ocorrer uma ligação iônica os átomos envolvidos apresentam tendências opostas: um átomo
deve ter a capacidade de perder elétrons enquanto o outro tende a recebê-los.
A ligação iônica ocorre, em geral, entre átomos de metais com átomos de não-metais, pois, os
átomos dos metais possuem 1, 2 ou 3 elétrons na última camada e têm forte tendência a perdê-los.
os átomos dos não-metais possuem 5, 6 ou 7 elétrons na última camada e têm acentuada tendência
a receber mais 3, 2 ou 1 elétron e, assim, completar seus octetos. Portanto, um ânion, de carga
negativa, se une com um cátion, de carga positiva, formando um composto iônico por meio da
interação eletrostática existente entre eles.
Exemplo: Na+Cl- = NaCl (cloreto de sódio ou sal de cozinha). Nesse composto, o sódio (Na) doa
um elétron para o cloro (Cl) e se torna um cátion (carga positiva), enquanto o cloro torna-se um
ânion (carga negativa). Existem outros exemplos de substâncias formadas por ligações iônicas que
são:
A ligação iônica ocorre em geral entre átomos de metais com átomos de não-metais, pois:
os átomos dos metais possuem 1, 2 ou 3 elétrons na última camada e têm forte tendência a
perdê-los;
os átomos dos não-metais possuem 5, 6 ou 7 elétrons na última camada e têm acentuada
tendência a receber mais 3, 2 ou 1 elétron e, assim, completar seus octetos eletrônicos.
Como sabemos, nas colunas A da tabela periódica o número de elétrons na última camada de cada
elemento coincide com o próprio número da coluna. Os elementos da coluna 4A têm quatro
elétrons na última camada. Eles não apresentam tendência nem para perder nem para ganhar
elétrons. Por esse motivo, quando esses elementos se unem a outros para atingir um octeto
completo, tendem a não formar ligações iônicas.
Ligação Covalente
Ligação covalente ou covalência é a união entre átomos estabelecida por pares de elétrons.
Também chamada de ligação molecular, as ligações covalentes são ligações em que ocorre o
compartilhamento de elétrons para a formação de moléculas estáveis, segundo a Teoria do Octeto;
diferentemente das ligações iônicas, em que há perda ou ganho de elétrons. Na ligação covalente
ocorre o compartilhamento ou o emparelhamento de elétrons, ou seja, quando dois átomos
precisam ganhar elétrons para adquirir a configuração eletrónica de um gás nobre (adquirir
estabilidade), eles compartilham os seus elétrons mais externos, de nodo um átomo possa utilizar
os elétrons do outro. Esse compartilhamento de elétrons e a base da ligação covalente. As ligações
covalentes podem ser encontradas nos seguintes casos:
Hidrogénio → não-Metal
não-Metal → não-Metal
Hidrogénio → Hidrogénio
Gás oxigênio, O2
As ligações covalentes podem ser classificadas em polares ou apolares. No caso da água temos
uma ligação covalente polar, pois os átomos que compõem a molécula apresentam diferentes
eletronegatividades. Já o oxigênio (O2) apresenta uma ligação covalente apolar, pois é formado
por átomos de um único elemento químico e, por isso, não apresenta diferença de
eletronegatividade.
Ligação Covalente Dativa
Também chamada de ligação coordenada, ocorre quando um dos átomos apresenta seu octeto
completo, ou seja, oito elétrons na última camada e o outro, para completar sua estabilidade
eletrônica, necessita adquirir mais dois elétrons.
Esse tipo de ligação é representado por uma seta. Como por exemplo é o composto dióxido de
enxofre SO2: O = S → O.
Isso ocorre porque é estabelecida uma dupla ligação do enxofre com um dos oxigênios para atingir
sua estabilidade eletrônica e, além disso, o enxofre doa um par de seus elétrons para o outro
oxigênio para que ele fique com oito elétrons na sua camada de valência.
Ligação Metálica
É a ligação que ocorre entre os metais, elementos considerados eletropositivos e bons condutores
térmico e elétrico. Para tanto, alguns metais perdem elétrons da sua última camada chamados de
"elétrons livres" formando assim, os cátions. os elétrons liberados na ligação metálica formam uma
"nuvem eletrônica", também chamada de "mar de elétrons" que produz uma força fazendo com
que os átomos do metal permaneçam unidos. A regra do octeto não explica a ligações dos metais.
os átomos dos metais têm apenas 1, 2 ou 3 elétrons na última camada eletrônica, essa camada está
normalmente afastada do núcleo, que, consequentemente, atrai pouco os elétrons. Como resultado,
os elétrons escapam facilmente do átomo e transitam livremente pelo reticulado. Desse modo, os
átomos que perdem elétrons transformam-se em cátions, os quais podem, logo depois, receber
elétrons e voltar à forma de átomo neutro, e assim sucessivamente. Concluindo, podemos dizer
que, segundo essa teoria, o metal seria um aglomerado de átomos neutros e cátions, mergulhados
em uma nuvem (ou “mar”) de elétrons livres (costuma-se também dizer que esses elétrons estão
deslocalizados). Assim, a “nuvem” de elétrons funcionaria como uma ligação metálica, mantendo
os átomos unidos. Como por Exemplos de metais: Ouro (Au), Cobre (Cu), Prata (Ag), Ferro (Fe),
Níquel (Ni), Alumínio (Al), Chumbo (Pb), Zinco (Zn).
Uma das principais características dos metais é a condução fácil da eletricidade. A consideração
de que a corrente elétrica é um fluxo de elétrons levou à criação da chamada teoria da nuvem
eletrônica ou teoria do mar de elétrons.
Os metais apresentam estado físico sólido em temperatura ambiente, com exceção do mercúrio, o
único metal líquido nessas condições. As substâncias metálicas são boas condutoras de calor e
eletricidade e, além disso, apresentam um brilho característico.
Cada reticulado metálico é formado por milhões e milhões de átomos. Esse conjunto pode ser
considerado uma estrutura molecular gigante, mas não passa, em geral, de um cristal microscópico.
Brilho metálico: os metais quando polidos refletem a luz como se fossem espelhos, o que
permite o seu uso em decoração de edifícios.
Condutividades térmica e elétrica elevadas: os metais em geral, são bons condutores de
calor e eletricidade devido aos elétrons livres que existem na ligação metálica e que
permitem um trânsito rápido de calor e eletricidade através do metal. A condução do calor
é importante, por exemplo, no aquecimento de panelas domésticas e caldeiras industriais,
a condução da eletricidade é fundamental nos fios elétricos usados nas residências,
escritórios e indústrias
Densidade elevada: os metais são em geral densos. Isso resulta das estruturas compactas
e está também de acordo com a variação das densidades absolutas.
Pontos de fusão e de ebulição elevados: os metais em geral fundem e fervem em
temperaturas elevadas. Isso acontece porque a ligação metálica é muito forte e segura os
átomos unidos com muita intensidade.
Resistência à tração: os metais resistem bastante às forças que quando aplicadas tendem
a alongar uma barra ou fio metálico. Essa propriedade é também uma consequência da
força com que a ligação metálica mantém os átomos unidos.
Maleabilidade: essa é uma das propriedades mais importantes dos metais. é a propriedade
que os metais apresentam de se deixarem reduzir a chapas e lâminas bastante finas, o que
se consegue martelando o metal aquecido ou, então, passando o metal aquecido entre
cilindros laminadores, que o vão achatando progressivamente, originando, assim, a chapa
metálica. Isso é possível porque os átomos dos metais podem escorregar uns sobre os
outros.
Ductilidade: é a propriedade que os metais apresentam de se deixarem transformar em
fios, o que se consegue puxando o metal aquecido através de furos cada vez menores.
Forças intermoleculares são as forças exercidas para manter unidas duas ou mais moléculas. Elas
correspondem a ligações químicas que têm a função de unir ou repelir as moléculas de um composto.
As forças intermoleculares provocam estados físicos diferentes nos compostos químicos. Essa
interação pode ser mais ou menos forte, conforme a polaridade das moléculas.
As forças intermoleculares são classificadas em três tipos que variam conforme a intensidade:
É a força intermolecular mais forte, pois existe uma grande diferença de eletronegatividade entre
os elementos. Um exemplo de ligação de hidrogênio ocorre na molécula de água (H2O) nos estados
sólido e líquido.
Na água líquida essa interação ocorre de forma desordenada, enquanto que no gelo as
moléculas dispõem-se tridimensionalmente em uma estrutura cristalina organizada.
Os elétrons estão distribuídos de forma assimétrica e assim o elemento mais eletronegativo atrai
os elétrons para si.
Nas ligações dipolo-dipolo, as moléculas polares interagem de maneira que os polos opostos sejam
preservados.
Toda molécula polar é um dipolo permanente. Quando uma molécula polar se aproxima de outra
molécula polar igual ou diferente, a extremidade positiva de uma molécula é atraída pela
extremidade negativa da outra molécula gerando uma atração dipolo-dipolo.
Um tipo importante de interação dipolo-dipolo é a ligação de hidrogênio ou ponte de hidrogênio.
Uma ligação de hidrogênio é a atração entre um átomo de hidrogênio de uma ligação X—H e um
outro átomo Y com pares de elétrons livres. Os átomos X e Y devem ser átomos pequenos e muito
eletronegativos para que a ligação de hidrogênio seja efetiva. Geralmente estes X e Y são os
elementos O, N e F. A ligação de hidrogênio causa efeitos profundas nas propriedades dos
compostos que contêm o grupo OH e NH. Enquanto o ponto de ebulição do ácido sulfídrico H2 S
é –58°C, a temperatura de ebulição da água H2 O é de 100°C.
Os elétrons estão distribuídos de forma uniforme e não há formação de dipolo elétrico. Porém,
quando as moléculas apolares se aproximam induzem a formação de dipolos temporários.
A interação dipolo-dipolo induzida é muito fraca, de forma que o gás oxigênio se solubiliza na
água apenas cerca de 0,001% em massa, no entanto esta pequena quantidade de oxigênio é
imprescindível para manter a fauna e a flora subaquática.
Conclusão
Durante o trabalho de investigação da Cadeira Química Geral com o tema: ligação Química pude
concluir que A ligação química é a união de dois ou mais átomos de elementos iguais ou diferentes,
que buscam perder, ganhar ou compartilhar elétrons para ficarem estáveis e que Ligação química
foi um termo usado pela primeira vez por Gilbert Newton Lewis no ano de 1920 em um artigo
para explicar por que os átomos se mantêm unidos para formar as substâncias e também por que
eles permanecem unidos ao longo de milhares de anos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Química geral I / Edinilza Maria Anastácio Feitosa, Francisco Geraldo Barbosa, Cristiane Maria
Sampaio Forte. - 3. ed. - Fortaleza: EdUECE, 2016
Zumdahl, Stephen S. & Zumdahl, Susan A. Chemistry. Houghton Mifflin, 2007, ISBN
0618713700
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=For%C3%A7a_intramolecular&oldid=59307097
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/polaridade-das-moleculas.html
https://www.bing.com/search?q=polaridade+das+moleculas&qs=UT&pq=polaridade+das+&sc=
10-15&cvid=602C6F30178F4D8992995AF1C2C59366&FORM=QBRE&sp=1&ghc=1&lq=0
https://www.todamateria.com.br/forcas-intermoleculares/html