Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Neste texto você vai ver como um material pode conduzir energia e outro
não.
Agora sim se permite expandir o texto para o que é Gap direto e Gap
indireto.
A energia máxima da faixa de valência é chamada de “extremo”, "limite
superior da banda de valência" ou “topo da banda de valência” (TBV). Já a
energia mínima da faixa de condução é chamada “extremo”, "limite inferior da
banda de condução" ou “fundo da faixa de condução” (FBC). Para entender melhor,
analise o Gráfico 1 ou o Gráfico abaixo:
O TBV e o FBC podem ou não estar no mesmo valor de “k” (momento de cristal)
da primeira zona de Brillouin. Se estão, a transição entre estes dois pontos é
CURIOSIDADE: Os valores dos gaps de energia (Eg) são obtidos por meio de
medidas de absorção óptica. Fótons com frequências variáveis incidem no
material.
OBSERVAÇÃO: O símbolo “Ω” neste trecho do texto não faz referência com
resistência elétrica, mas sim frequência.
Carga Elétrica
Observe a imagem acima. São átomos de Cobre. Perceba que o átomo de Cobre
possui só 1 elétron na camada de valência. Quando aplicada uma corrente
elétrica pelo condutor (que é feito de átomos), ele joga um elétron para o
outro. O primeiro átomo recebe o elétron e se torna um íon negativo (ele se
sobrecarrega) e força um elétron da camada de valência a ir para o outro átomo.
Esse segundo átomo recebe o elétron do primeiro, se torna um íon negativo e
manda novamente um elétron da camada de valência para outro átomo, e assim
sucessivamente.
Como foi dito acima, um corpo qualquer é feito de uma infinidade de átomos,
que pode variar de acordo com sua densidade e dimensões. O que mantém esses
átomos juntos são as ligações químicas.
→ Isolantes;
→ Semicondutores;
→ Condutores.
CORRENTE ELÉTRICA
alternada.
Para calcularmos a intensidade de corrente elétrica que está passando por
um condutor em um determinado período de tempo, temos que usar a carga
elementar do elétron (e -> -1,6 x 10 elevado a -19 C) e saber quantos (Q)
elétrons passaram pelo condutor nesse intervalo de tempo (T), portanto:
Onde:
Onde:
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Desenho 3
Onde:
Para saber mais sobre resistência elétrica e a primeira Lei de Ohm, CLIQUE
AQUI e leia o tópico "Resistência Elétrica".
CONDUTÂNCIA ELÉTRICA
Onde:
Onde:
Onde:
Onde:
O Campo Elétrico (E), cuja unidade de medida é o Volts x metro (V.m), é uma
grandeza física vetorial que mede a influência (módulo da força) que uma carga
elétrica exerce em seus arredores, sendo o Potencial Elétrico (U) o trabalho de
uma FEM (Força Eletromotriz) sobre uma carga elétrica no deslocamento entre
dois pontos.
No dia-a-dia utilizamos a Diferença de Potencial (DDP) elétrico entre dois
pontos - que também pode ser chamada de "Tensão Elétrica" -, pois apenas
havendo DDP é que um fluxo de corrente ocorre. Com isso podemos concluir que a
DDP e o fluxo de elétrons entre polos estão diretamente atrelados, isto é, se
não têm um, não há o outro. Para saber mais sobre corrente, tensão, resistência
e potência, acesse o artigo "Capítulo 1.1 - Introdução a Eletrodinâmica".
Existem vários tipos de borrachas e plásticos que não são bons condutores,
pois possuem uma rigidez dielétrica infinita se utilizados em aplicações onde
há valores baixos de tensão. É aí que começam os estudos dos materiais
isolantes.
RIGIDEZ DIELÉTRICA
SUSCEPTIBILIDADE ELÉTRICA
Quão fácil é para um material ser polarizado quando aplicado sobre ele um
campo elétrico?
É isso que estudamos na Susceptibilidade Elétrica: a facilidade que um
material tem de se polarizar quando um campo elétrico é aplicado sobre ele.
A Susceptibilidade Elétrica influencia na Capacidade Eletrostática de um
capacitor e é uma característica que determina a Permissividade Elétrica, que
veremos na sequência.
Definimos esta característica como a constante de proporcionalidade
relacionando um Campo Elétrico "E" à densidade de polarização de um determinado
material "P". Podemos descrever isso na equação abaixo:
Onde:
Onde:
PERMISSIVIDADE ELÉTRICA
Onde:
Onde:
POLARIZAÇÃO DIELÉTRICA
O binário faz o dipolo rotacionar até atingir seu ponto de equilíbrio. Veja
a imagem abaixo:
O vetor "E" (em vermelho) é o campo elétrico uniforme ao qual o átomo está
exposto.
Os elétrons presentes em um átomo podem realizar trajetórias elípticas com
grande agilidade e rapidez. A força elétrica capaz de gerar esses dipolos é o
https://w w w .hardw arecentral.net/single-post/2017/10/18/cap-02-circuitos-elétricos-condutores-e-isolantes 20/35
22/12/2023, 22:03 Cap. 1.0. Eletricidade - Condutores e Isolantes
Onde:
> Δp: Momento dipolar por unidade de volume;
> ε0: Permissividade Elétrica do vácuo (8,8541878176 × 10^-12 F/m);
> Xe: Susceptibilidade Elétrica do material dielétrico;
> E: Campo elétrico externo aplicado sobre o dielétrico.
DENSIDADE DE POLARIZAÇÃO
Onde:
Para finalizar este tópico, devo citar os artigos sobre capacitores, que
necessitam de materiais dielétricos pra funcionarem:
Capítulo 2.0: Eletrostática: CLIQUE AQUI!
Capítulo 2.1: Como funcionam os capacitores: CLIQUE AQUI!
muito elevadas as perdas poderão ser muito importantes se não forem utilizados
dielétricos com fatores de potência muito baixos.
Essa agitação maior e o choque físico entre eles faz com que, em alguns
materiais a circulação de elétrons pelos átomos seja prejudicada, ocasionando
uma resistência maior conforme o aumento de temperatura. Em quase todos os
materiais essa agitação também gera a transformação de parte da corrente
elétrica em energia térmica, e essa energia é dissipada no ambiente, fazendo
com que uma parte da eletricidade que passa pelo condutor seja perdida.
Para saber mais sobre o Efeito Joule e como calcular a dissipação de calor,
CLIQUE AQUI e leia o tópico "Resistência elétrica" do artigo "Cap. 1.1.
Introdução à Eletrodinâmica".
Como você pode ver na Tabela 6, materiais isolantes possuem uma resistência
elétrica muito maior, no entanto, apesar da tabela não mostrar valores do
coeficiente, a temperatura também influência no valor da rigidez dielétrica. O
material isolante pode conduzir energia se aplicado sobre ele uma temperatura
que quebre a rigidez dielétrica, já o condutor pode ter sua resistência
elétrica cada vez mais alta se a temperatura for subindo.
Existem várias e várias exceções, e algumas delas são explicadas a seguir.
Aqui é um espaço bom para explanar que, na grande maioria das ligas
metálicas, a exposição à ciclos de aquecimento e resfriamento dentro dos
limites, porém, ao longo dos anos de uso provoca a mudança estrutural do ponto
de vista molecular, isto é, uma modificação na estrutura cristalográfica,
alterando a resistência elétrica, bem como módulos de elasticidade e
cisalhamento, tornando o material mais quebradiço e com características
elétricas 'pobres'.
Talvez uma das ligas metálicas que mais sofram com temperatura são as cuja
base é o Cobre. Para saber mais sobre tais ligas, CLIQUE AQUI!
No PDF abaixo é mostrado um estudo sobre betatização e envelhecimento de
ligas de latão:
Envelheciment… .pdf
Fazer download de PDF …
ligas metálicas, e como o calor não controlado - porém, dentro dos limites -
pode deteriora-las ao longo dos anos de uso.
Resumidamente:
FONTES e CRÉDITOS: