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PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO E LEI DE COULOMB

Aloisio de Sousa Oliveira


Ds. Meteorologia Aplicada
oliver.phisics@gmail.com

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 A natureza da força elétrica

Vivemos cercados por aparelhos que dependem da física do eletromagnetismo, que é a


combinação de fenômenos elétricos e magnéticos. Esta física é responsável pelo
funcionamento dos computadores, receptores de tv, aparelhos de rádio, lâmpadas e até
mesmo pelo modo como uma folha de plástico gruda em recipiente de vidro. Explica também
muitos fenômenos naturais, não só mantém coesos todos os átomos e moléculas do mundo,
mas também produz relâmpagos, aurora e arco-íris.
 A natureza da força elétrica
A descoberta do elétron
Joseph John Thomson (1856-1940), descobriu o elétron em 1897.
Ganhou o Prêmio Nobel de física de 1906.

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descoberta do elétron não ocorreu de um dia para o outro e nem de uma única
vez , foi fruto do trabalho de milhares de cientistas empenhados em pesquisas
sobre a matéria . Essa descoberta revolucionou tanto a física quanto a química .
A descoberta dessa partícula ocorreu no final do século XIX e foi fruto do trabalho
do inglês Joseph John ThomsonOs Prótons foram descoberto através dos
experimentos científicos de Ernest Rutherford e do físico Elgen Goldstein .Em
1886 Goldstein detectou a presença de cargas elétricas positivas no átomo
através do tubo de raios catódicos, experimento pelo qual se transferia cargas
elétricas por eletrodos gerando energia(luz) .Tal pesquisa detectou feixe de luz no
sentido oposto ao dos elétrons, Goldstein propôs que poderiam existir partículas
com cargas opostas ( positiva) no sistema. Anos mais tarde, em 1904, Rutherford
em suas experiências com gás hidrogênio ,detctou a presença de tais partículas
positivas e as nomeou de Prótons
A descoberta do nêutron aconteceu em 1932 pelo físico inglês James Chadwick.
Utilizando a experiência de conservação da quantidade de movimento . No
entanto 12 anos antes Rutherford já tinha previsto a existência dessa partícula. A
experiência que Chadwick realizou consistia em fazer com feixes de partículas
alfa se colidissem com uma amostra de Berílio . Dessa colisão acreditava-se que
se tratava de raios gamas , após realizar vários cálculos ,Chadwick concluiu que
não eram raios gamas e sim uma nova partícula o Nêutron

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Pela descoberta dos elétrons, J.J. Thomson
recebeu o Nobel de Física de 1906.[6] Foi
nomeado cavaleiro em 1908. Em 1918 se
tornou mestre do Trinity College
em Cambridge, onde permaneceu até sua
morte em 1940, e foi enterrado na Abadia de
Westminster, perto de Isaac Newton.

George Paget Thomson (Cambridge, 3 de


maio de 1892 — Cambridge, 10 de
setembro de 1975) foi um físico britânico.
Recebeu em 1937 o Nobel de Física, pela
verificação experimental da difração do
elétron por cristais.

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A descoberta do elétron- Modelo de Thomson

1. O átomo é uma esfera, mas não maciça como propunha o modelo


atômico de John Dalton;
2. O átomo é neutro, já que toda matéria é neutra;
Como o átomo apresenta elétrons, que possuem cargas negativas,
logo, deve apresentar partículas positivas para que a carga final seja
nula;
3. Os elétrons não estão fixos ou presos no átomo, podendo ser
transferidos para outro átomo em determinadas condições;
4. O átomo pode ser considerado como um fluido contínuo de cargas
positivas onde estariam distribuídos os elétrons, que possuem carga
negativa;
Associou o seu modelo a um pudim de passas (as quais
representam os elétrons);
5. Como os elétrons que estão espalhados apresentam a mesma
carga, existe entre eles uma repulsão mútua, o que faz com que
estejam uniformemente distribuídos na esfera.

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A descoberta do elétron- Modelo de Thomson

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A descoberta do Próton

No ano de 1886, Goldstein detectou a presença de cargas elétricas positivas no


átomo através do tubo de raios catódicos, experimento pelo qual se transferia
cargas elétricas por eletrodos gerando energia (luz). Tal pesquisa detectou um
feixe de luz no sentido oposto ao dos elétrons, Goldstein propôs que poderiam
existir partículas com carga oposta (positiva) no sistema.

Anos mais tarde, em 1904, Rutherford confirmou em suas experiências com gás
hidrogênio, a presença de tais partículas positivas e as nomeou de prótons.

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O modelo de Rutherforf

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Incoerência do modelo de
Rutherforf

teoria do eletromagnetismo, que


aponta que toda partícula com carga
elétrica submetida a uma aceleração
origina a emissão de uma onda
eletromagnética. O elétron em seu
movimento orbital está submetido a
uma aceleração centrípeta e, portanto,
emitirá energia na forma de onda
eletromagnética.

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O modelo de Bohr (1913)

Bohr relacionou os conceitos


desenvolvidos por Planck e Einstein
de que a luz consiste em quantidades
descontínuas de energia e propôs que
o elétron em um átomo ocupa níveis
de energia fixas, orbitando o
átomo. Quanto mais afastada uma
órbita do núcleo atômico maior é a
energia do elétron que ocupa esse
nível. Admitiu que um átomo está no
estado fundamental quando os
elétrons estão nas órbitas de menor
energia possível, atingindo uma
estabilidade.
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 A natureza da força elétrica

Qualquer tipo de matéria é formada por átomos. Estes são tão minúsculos que
nenhum microscópio comum permite vê-los. Uma fileira de dez milhões de átomos
não chega a medir um milímetro. Contudo, os átomos não são as menores partículas
da matéria: eles próprios se compõem de partículas ainda menores, chamadas
partículas subatômicas.

No centro de todo átomo existe um conjunto formado por dois tipos de partículas:
os prótons e os nêutrons. Esse conjunto de partículas é o núcleo do átomo. À volta
deste núcleo, como se fossem satélites, giram os elétrons, partículas em movimento
permanente. As trajetórias desses elétrons se organizam em camadas sucessivas
chamadas órbitas eletrônicas.

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A carga elétrica elementar

Tal propriedade é a carga elétrica (Q). Como existe repulsão entre partículas de mesmo
nome e atração entre próton e elétron, concluímos que suas cargas devem ter alguma
diferença. Por isso, os cientistas convencionaram que a carga do próton é positiva e a do
elétron é negativa. Logo, o nêutron não tem carga elétrica.

e  1.6 10 19 Coulomb (C)


Partícula Carga (C) Massa (Kg)

elétron -1,6021917 x 10-19 9,1095 x 10-31Kg

próton 1,6021917 x 10-19 1,67261 x 10-27Kg

nêutron 0 1,67492 x 10-27Kg


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Princípios da eletrostática
Atração e repulsão das cargas elétricas.
Princípios da eletrostática
Conservação das cargas elétricas

Durante o contato, os corpos condutores trocam cargas elétricas entre si. Ainda que a distribuição final das cargas seja diferente, a
soma se conserva.

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Princípios da eletrostática
Quantização das cargas elétricas
AS CARGAS SÃO TRANSFERIDAS EM QUANTIDADES DISCRETAS

Q  ne
n  o número de elétrons em falta ou e excesso

e  1.6 10 19 C Carga elementar.

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CONDUTORES E ISOLADORES

Nos materiais classificados como condutores elétricos, cada átomo possui um ou


dois elétrons das camadas mais distantes muito fracamente ligados ao núcleo.
Consequentemente, estes elétrons encontram-se praticamente livres para se mover
saltando de um átomo para outro. A superfície destes materiais contém um “mar” de
milhões de elétrons livres. Estes materiais conduzem facilmente a eletricidade.

Exemplos: cobre, alumínio e prata

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CONDUTORES E ISOLADORES

Nos materiais classificados como isolantes elétricos ( dielétricos), cada átomo possui
o elétron da camada de valência fortemente ligados ao seu núcleo.
Consequentemente, estes elétrons encontram-se impossibilitados de se moverem
saltando de um átomo para outro. Estes materiais não conduzem a eletricidade.

Exemplos: vidro, borracha e madeira


Processos de eletrização
Por atrito

Tem-se a eletrização por atrito quando atrita-se dois corpos. Exemplo: pegando-se um canudinho de refrigerante e
atritando-o com um pedaço de papel (pode ser higiênico), observa-se, através de experimentos, que ambos ficam
carregados com a mesma quantidade de cargas, porem de sinais contrários (positiva e negativa).

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Natureza da eletricidade

-
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Processos de eletrização
Por atrito

Pentear cabelo.
Processos de eletrização
Por atrito

Choques (maçaneta, e carro).

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Processos de eletrização
Por atrito

Pintura eletrostática.
Pulverização eletrostática.

25
Processos de eletrização
Por atrito

Estalo ao retirar camisa.

26
Processos de eletrização
Por atrito

Polinização

27
28
Precipitador eletrostático.

29
Raio,relâmpago e trovão
Um raio é uma descarga elétrica que ocorre entre uma nuvem e a terra.

30 30
31
O poder das pontas

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Gerador de Van dee Graaf

Robert Jemison Van der Graff (1901-1967) foi um físico norte-americano e


criador de vários instrumentos na Universidade de Princeton, entre eles o
Gerador de Van der Graff.
ELETROSCÓPIOS
Aparelhos destinados a detectar se um corpo esta eletrizado

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ELETRÓFORO DE VOLTA

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Imagine que ocorra fricção entre um pedaço
de vidro e papel. Observe que o vidro ocupa
uma posição superior na tabela em relação
ao papel, sendo assim, o vidro adquire carga
elétrica de sinal positivo, pois doa seus
elétrons para o papel, que fica carregado
negativamente.
Quanto maior for a distância entre os
materiais na lista, maior será a energia
estática gerada. Atritar vidro e teflon, por
exemplo, gerará mais eletricidade estática do
que atritar vidro e papel, pois a distância entre
os materiais no primeiro caso é maior que a
distância para o segundo caso.
Materiais como o aço e o algodão não trocam
cargas elétricas por atrito, permanecendo
neutros. Assim, não ocorre eletrização ao
atritar qualquer material da série triboelétrica
com algodão ou com o aço.

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Processos de eletrização
Por contato

Quando dois corpos condutores entram em contato, sendo um neutro e outro


carregado, observa-se que ambos ficam carregados com cargas de mesmo sinal.
Exemplo: tendo-se um bastão carregado e uma esfera neutra inicialmente, ao
tocar-se as esferas com este bastão verifica-se que a esfera adquire a carga de
mesmo sinal daquela presente no bastão.
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Processos de eletrização
Por contato

Esquema de eletrização por contato entre duas esferas condutoras.

Obs.: o contato com a Terra acaba sempre descarregando o corpo, independentemente


do sinal de suas cargas.
Processos de eletrização
Por indução

As quatro etapas da indução de uma esfera A, negativa, próxima a uma esfera B, inicialmente neutra

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Processos de eletrização
Por indução.

A indução ocorre quando se tem um corpo que está inicialmente eletrizado e é colocado
próximo a um corpo neutro. Com isso, a configuração das cargas do corpo neutro se
modifica de forma que as cargas de sinal contrário ao do bastão tendem a se aproximar do
mesmo. Porém, as de sinais contrários tendem a ficar o mais afastadas possível. Ou seja, na
indução ocorre a separação entre algumas cargas positivas e negativas do corpo neutro ou
corpo induzido. 40
Processos de eletrização
Por polarização.
Quando se aproxima um bastão carregado eletricamente de um material isolante. Ão será
provocado a separação de cargas por indução neste material, pois ele não possui cargas
elétricas móveis,, como é o caso dos materiais condutores. No entanto, Os átomos deste
material sofrerão uma espécie de estrangulamento, devido a atuação da força elétrica nas
cargas positivas (núcleo) e negativas (elétrons). O formato oval Do átomo coloca as
cargas de sinais opostos entre o bastão e o material mais próximas umas das outras Em
relação as cargas de mesmo sinal. Conseqüentemente, a força de atração É maior que a de
repulsão e manifestação elétrica se da da mesma maneira se o material fosse um
condutor

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Processos de eletrização

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Processos de eletrização
Por polarização.

43
44
Dois corpos A e B de materiais diferentes, inicialmente neutros e isolados de outros
corpos, são atritados entre si. Após o atrito, observamos que:

a) um fica eletrizado positivamente e o outro continua neutro;


b) um fica eletrizado negativamente e o outro continua neutro;
c) ambos ficam eletrizados negativamente;
d) ambos ficam eletrizados positivamente;
e) um fica eletrizado negativamente e o outro, positivamente.

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Três pequenas esferas metálicas A, B e C idênticas estão eletrizadas com cargas
+3q, –2q e +5q, respectivamente. Determine a carga de cada uma após um
contato simultâneo entre as três.

Some a carga líquida:


3-2+5=6q

Agora divide pelo


3Q número de esferas:
-2Q 5Q

6q/3= 2q
Ca esfera ficará com carga q= 2q

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(UFSCar-SP) Considere dois corpos sólidos envolvidos em processos de
eletrização. Um dos fatores que podem ser observados tanto na eletrização por
contato quanto na por indução é o fato de que, em ambas:

a) torna-se necessário manter um contato direto entre os corpos.


b) deve-se ter um dos corpos ligados temporariamente a um
aterramento.
c) ao f im do processo de eletrização, os corpos adquirem cargas elétricas
de sinais opostos.
d) um dos corpos deve, inicialmente, estar carregado eletricamente.
e) para ocorrer, os corpos devem ser bons condutores elétricos

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Uma pequena esfera de isopor B, pintada com tinta metálica, é atraída por outra esfera
maior A, também metalizada. Tanto A como B estão eletricamente isoladas.
Este ensaio permite afirmar que:

a) a esfera A pode estar neutra.


b) a esfera B possui carga positiva.
c) as cargas elétricas em A e em B são de sinais opostos.
d) a esfera A possui carga positiva.
e) a esfera A não pode estar neutra.
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EXEMPLO 1

Um professor mostra uma situação em que duas esferas metálicas


idênticas estão suspensas por fios isolantes. As esferas se aproximam
uma da outra, como indicado na figura.

Três estudantes fizeram os seguintes comentários sobre essa situação.

Cecília - uma esfera tem carga positiva, e a outra está neutra;


Heloísa - uma esfera tem carga negativa, e a outra tem carga positiva;
Rodrigo - uma esfera tem carga negativa, e a outra está neutra.
Assinale a alternativa correta.

a) Apenas Heloísa fez um comentário pertinente.


b) Apenas Cecília e Rodrigo fizeram comentários pertinentes.
c) Todos os estudantes fizeram comentários pertinentes.
d) Apenas Heloísa e Rodrigo fizeram comentários pertinentes
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EXEMPLO 1I

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EXEMPLO 1I

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EXEMPLO 1II

Quantos elétrons deve-se retirar de um corpo neutro para que ele fique
com carga de 2 C?
19
2  n.1,6.10
Q  n.e
2
n 19
 1,25.10 elétrons
19

1,6.10
Uma partícula está eletrizada positivamente com uma carga elétrica de
4.10-15 C., essa partícula:
a) Ganhou 2,5.104 elétrons;
b) Perdeu 2,5.104 elétrons;
c) Perdeu 6,4.104 elétrons;
d) Ganhou 6,4.104 elétrons
BALANÇA DE TORÇÃO EXPERIMENTO DE COULOMB

Charles Coulomb (1736 - 1806)

Robert Hooke (1635 – 1703)


Estudo da elasticidade dos corpos.

Charles Coulomb inventou uma balança de torção e


através dela estudou itntensamente a interação entre
Duas partículas carregadas, estabelecendo uma relação
Matemática para o cálculo da força elétrica.
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EXPERIMENTO DE COULOMB

120.0
F  1/ r 2

Força elétrica (N)


80.0

40.0

0.0
0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Distância (m)

300.0

250.0

200.0 F  q1q2
Força (N)

150.0

100.0

50.0

0.0
2.00E-06 1.00E-02 2.00E-02 3.00E-02
Carga ( c)

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LEI DE COULOMB

A força elétrica entre duas partículas carregadas com cargas ql e q2 e


separadas por uma distância r é diretamente proporcional ao produto do
módulo das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância
entre elas.

O vetor força tem direção radial e o seu sentido é determinado pela lei dos opostos.

q1 q 2
Fe  k e
r2
1
onde k e   8.99 109 N m 2 / C 2
40

e  0  8.8542 1012 C2 / N m2 é a permissivi dade do vácuo

Nota: força é medida em newtons se as cargas estão em coulombs e a distância de separação está
em metros 55 55
LEI DE COULOMB

A força elétrica expressa na forma vetorial é:

 1 q1q2  Rever tópico: análise vetorial

F12  ˆ
r
4 o r 2
12

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LEI DE COULOMB

PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO

SISTEMA DE 4 CARGAS PUNTUAIS:


    
FE 4  F14  F24  F34  ....FN 4
Natureza da eletricidade

-
 1 q1q2 
F12  ˆ
r
4 o r 2 12

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Duas pequenas esferas, distantes 10cm e carregadas com cargas
q1e q2, repelem-se mutuamente com uma força de intensidade
de 10N. , determine o numero de elétrons em excesso ou falta
em cada esfera, sabendo que o módulo da carga de uma efera é o
dobro da outra.
Q.2Q
10  9.10 9

(0,1) 2
18Q 2
10  .10 9
0,01
Q1Q2 10  1800 .Q 2 .10 9
F  k0 2
d 10 12
Q2   5,6 . 10
k0  9.10 9 N .m 2 / C 2 1,8.1012
Q  5,6.10 12
Q  2,36.10 6 C
Q  2,36 C
Três partículas com cargas Q1 = +5×10-6, Q2 = -4×10-6 e Q3 = +6×10-6 são
colocadas sobre um triângulo equilátero de lado d=50 cm, conforme figura abaixo.
Calcule a força resultante em Q3.

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Primeiramente, calcular as forças sobre Q3:

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cos(120)  0,5
EXEMPLO 0

Duas esferas metálicas idênticas, separadas pela distância d=50 cm, estão
eletrizadas com cargas elétricas Q1= 2C e Q2= -6C. Essas esferas são
colocadas em contato e em seguida são separadas de uma distância 2d. A
força de interação eletrostática entre as esferas, antes do contato tem
módulo F1 e após o contato tem módulo F2. A relação F1/F2 é:

2.6
F1  k0 . 2 2C -6C F2  k0 .
2.2
d 2d 2
k0 F2 
k0
F1  12 2 d2
d
F1
-2C
 12
-2C F2
65
Comparação entre força elétrica e força gravitacional
EXEMPLO 1
No átomo de hidrogênio, a distância média entre o próton e o elétron é d= 5,3 x 10-
11 m. A massa do próton é m =1,67x10-27kg, enquanto a do elétron é m =9,11x10-31kg.
p e
-11
A constante gravitacional é G= 6,7x10 Nm²/kg². As cargas elétricas são iguais em
módulo valem 1,6.10-19C e a constante elétrica k=9.109 N.m2/C2. Determine:

a) O módulo da força elétrica ( Fe) sobre o elétron.


b) O módulo da força gravitacional (Fg) sobre o elétron.
c) A razão entre força elétrica e força gravitacional (Fe/Fg)
d) Quais as principais diferenças entre Fe e Fg?

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q1q2
Fe  ko
d2
19 19
(1, 6 . 10 ).(1, 6 . 10 )
Fe  (9.10 9 ).
(5,3.10 11 ) 2
Fe 0,82.10 7
23,04.10  29 
Fe   0,82 . 10 7
N Fg 3,61.10  47
 22
28,09.10 Fe
 0,227 .10 40  2,27.10 39
Fg
m1m2
Fg  G
d2
 27  31
11 (1, 67 . 10 ).(9,11 . 10 )
Fg  (6,67.10 ).
(5,3.10 11 ) 2
101,47.10 69  47
Fg   22
 3, 61 . 10 N
28,09.10
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EXEMPLO 1I
QQ
F1  ko
l2
QQ
F2  ko 2
l
FR  F1  F2
2 2

2
 QQ 
FR  2 k0 2 
 l 
 QQ 
FR  2 . k0 2  2  0,5
 l 
FR  F3
QQ
F3  ko
(l 2 ) 2
1 QQ
F3  k0 2
2 l Afastamento.

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EXEMPLO 1II

Determine a posição ao longo do eixo x,de forma que uma carga q


positiva, quando colocada nessa posição fique em equilíbrio.
F13  F23
q1q3 q2 q3
k0  k
(0,6  x) 2
0
x2
2,5.10 6 3,5.10 6

(0,6  x) 2
x2
3,5.(0,36  1,2 x  x 2 )  2,5 x 2
1,26  4,2 x  3,5 x 2  2,5 x 2

x 2  4,2 x  1,26  0
  17,64  5,04  12,6
 4,2  3,55
x'   0,325 m
2
x' '  3,875 m

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