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1.2.

6 Energia de
remoção eletrónica
1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Energia dos eletrões

Por se moverem incessantemente em torno do núcleo atómico, os


eletrões possuem energia cinética .

Os eletrões também possuem energia potencial, que resulta de:

❑ Atrações entre eletrões e núcleo;

❑ Repulsão entre eletrões.

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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Espetroscopia fotoeletrónica

Técnica usada para determinar a energia de remoção de eletrões dos


átomos e, a partir desta, saber a energia que o eletrão tinha no
átomo.

Para o átomo X a remoção de um dos eletrões é descrita por:

X (g) → X+ (g) + e-

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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Espetroscopia fotoeletrónica

Se os eletrões possuírem energias diferentes, haverá tantos valores


de energias de remoção quantos os estados de energia para os
eletrões.

As setas representam energias de remoção. Para cada nível de energia


diferente existe um valor diferente de energia de remoção eletrónica.
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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Energia de remoção eletrónica

Os eletrões com maior valor de energia de remoção são aqueles que


ocupam níveis de menor energia.

Eletrão de valência
Eletrão do cerne
em média mais afastado do em média mais próximo do
núcleo núcleo
menor atração núcleo- maior atração núcleo-
eletrão eletrão
Núcleo
mais fácil remover o eletrão mais díficil remover o
eletrão
Menor energia de
remoção eletrónica, Er Maior energia de
remoção eletrónica, Er
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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Energia de remoção eletrónica

As seguintes tabelas mostram os valores das energias de remoção


eletrónica para elementos até Z = 12, obtidos por espetroscopia
fotoeletrónica, quando os átomos estão no estado de menor energia.

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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Energia de remoção eletrónica

Observando as tabelas podemos tirar uma primeira conclusão:


átomos de elementos diferentes possuem valores diferentes de
energia de eletrões.

Espetros fotoeletrónicos do sódio e do néon.

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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Níveis e subníveis

A partir das tabelas anteriores podemos estabelecer uma estrutura


eletrónica por níveis e subníveis de energia.

Por exemplo no caso do néon:

Ne

Níveis n=1 n=2

1s 2s 2p
Subníveis
(84,0 MJ mol-1) (4,68 MJ mol-1) (2,08 MJ mol-1)

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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Níveis e subníveis

Para o sódio:

Na

Níveis n=1 n=2 n=3

1s 2s 2p 3s
Subníveis
(104 MJ mol-1) (6,37 MJ mol-1) (3,28 MJ mol-1) (0,50 MJ mol-1)

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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Análise de um espetro fotoeletrónico
• os diferentes níveis de energia correspondem a diferentes
zonas separadas pela dupla barra na escala das energias de
remoção – 2 zonas;
• o número de subníveis corresponde ao número de picos
presentes em cada zona do espetro – 3 picos.

Número
relativo
de eletrões
2p
A dupla barra
separa diferentes
zonas que
correspondem a
diferentes níveis 1s 2s
de energia
(ordens de
grandeza
diferentes).
Energia de remoção / MJ mol−1

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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Análise de um espetro fotoeletrónico
Quantos eletrões podem ser encontrados em cada nível e subnível?
• o tamanho relativo dos picos é proporcional ao número de
eletrões existentes em cada subnível.

O Néon apresenta 10 eletrões no átomo, por isso é possível distribuir os


eletrões do seguinte modo:
Número
relativo
de eletrões
2p

1s 2s

Energia de remoção / MJ mol−1

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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Distribuição de eletrões

Podemos concluir que os eletrões se distribuirão do seguinte modo:

Na
Ne 2 eletrões em 1s
2 eletrões em 1s 2 eletrões em 2s
2 eletrões em 2s 6 eletrões em 2p
6 eletrões em 2p 1 eletrão em 3s

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1.2.6 Energia de remoção eletrónica
Níveis e subníveis

O seguinte esquema mostra a distribuição de eletrões por níveis de


energia (1, 2 e 3) e por subníveis de energia (s e p).

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