Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Instituto de Química
Métodos Espectroscópicos
5) Espectroscopia de raios X
Livros Indicados – Introdução e
Espectroscopia na Região do Uv-Vis
➢ Inorganic Chemistry, Principles of Structure and Reactivity,
James E. Huheey, 4a Edição, 1993.
Livros Indicados
➢ Química Inorgânica, G.L. Miessler; P. J. Fischer; D.A. Tarr; 5a
Edição, 2014.
4
Livros Indicados – Introdução e
Espectroscopia na Região do Uv-Vis
➢ Química Inorgânica, Peter W. Atkins, D.F. Shriver, Editora
Bookman.
OU
OU
➢ Horário da aula
➢ Frequência
➢ Minha sala
➢ Avaliações
7
➢ Minha sala: Prédio Química II, sala 41
Setor III
Por que estudar métodos
espectroscópicos ?
Que argumentos você usaria para
descrever um carro?
O que você poderia utilizar para
identificar as características de uma
molécula?
Cl Pt N
Cl
Em química utilizamos principalmente
o resultado da interação da matéria
com a radiação eletromagnética
Métodos Espectroscópicos
➢ Espectroscopia Raman
➢ Difração de Raios X
A radiação eletromagnética
➢ Ondas com campos elétricos (E) e magnéticos (B)
que se deslocam no espaço.
➢ Comprimento de Onda () distância entre dois picos
ou vales.
Número de onda: 1/
➢ Intensidade (I) I = A2
A radiação eletromagnética
➢ e são relacionados pela equação:
= c
Onde, c = 3,0 x 108 m.s-1
➢ Absorção
➢ Emissão
Fluorescência
Fosforescência
Radiação eletromagnética e matéria
➢ Absorção
Absorção
Radiação eletromagnética e matéria
➢ Emissão
Emissão
Cloreto de Cobre
Radiação eletromagnética e matéria
➢ Fluorescência
Fluorescência
Radiação eletromagnética e matéria
➢ Fosforescência
Absorção
Fosforescência
Espectros
➢ Espectro de luz contínuo.
Teste de Chama
Onde,
n1 e n2 números inteiros.
n2 deve ser sempre maior que n1 (n1+1, n1+2,...).
RH constante de Rydberg para o H =1,097373 × 107 m−1.
n1 pode assumir valores iguais a:
1 (série de Lyman) Uv
2 (série de Balmer) Vis
3 (série de Paschen) IV
Equação de Rydberg
R constante de Rydberg
h constante de Planck
c velocidade da luz.
n número inteiro adimensional: 1, 2, 3...
Atual número quântico principal
indica a órbita do elétron.
Modelo Atômico de Bohr
Um elétron permanece no seu nível de energia
mais baixo a menos que seja perturbado.
Absorção
Modelo Atômico de Bohr
Um elétron permanece no seu nível de energia
mais baixo a menos que seja perturbado.
Emissão
Perfil dos Espectros
➢ Espectro de linhas
Gerados por transições em átomos ou íons
atômicos isolados
Espectros
Fonte Rede de
luminosa difração Espectro contínuo de emissão
Compostos orgânicos e
Compostos inorgânicos
3- 4-
N N
C C
N
C 3+ C
N N
C 2+ C
N
[Fe(CN)6]4- + FeCl3
Fe Fe
C C C C
N C N N C N Fe4[Fe(CN)6]3
N N
Azul da Prússia
Efeito do Estado de Oxidação do Metal
Fe(OH)3 Fe(OH)2
Sulfatos dos metais do bloco d
Cl 2+
H3 N N H3
Cr
Abs H3 N NH3
NH3
Curva de Morse
➢ Considerando a aproximação entre dois átomos X (
Energia
)
Distância Internuclear r
Curva de Morse
➢ Considere a aproximação entre dois átomos X
Distância Internuclear r
Energia
Curvas de Morse
Distância Internuclear r
Curvas de Morse
Distância Internuclear r
Excitação eletrônica
Primeiro estado
” eletrônico excitado
’ Estado fundamental
Estrutura
vibracional fina
Estrutura vibracional
fina (vibrônica)
Configuração eletrônica
Para o C ( Z = 6) 1s2, 2s2, 2p2
valores de l = 0 1 2 3 4 5
Representação: s p d f g h
Números Quânticos
➢ Número quântico magnético (ml) indica a
orientação dos orbitais.
ml é um número inteiro
Compreendidos entre -l e +l
Exemplo: Para l = 2 -l +l
Podem assumir 2(2 + 1) = 5 valores −2, −1, 0, +1, +2.
Números Quânticos
➢ com mesmo n e l, mas diferentes ml :
Têm mesma energia degenerados,
Orientações diferentes (x, y, z).
+1 0 -1
Números Quânticos
➢ Número quântico magnético de spin (ms)
- 2 valores possíveis:
➢Princípio de Aufbau
Os elétrons ocupam os
orbitais atômicos de modo que
a energia total do átomo seja a
menor possível.
➢Regra de Hund
Em um subnível, a menor energia do átomo é aquela
que tiver o maior número possível de elétrons com o
mesmo spin.
Máxima multiplicidade de spin
↿⇂ ↿⇂ ↿ ⇂
↿ ⇂
Os elétrons nos subníveis
1s e 2s no B só podem ↿ ⇂
distribuídos de uma única
maneira. O elétron no subnível 2p
no B pode ser distribuído
de 6 maneiras diferentes.
Número de Arranjos Possíveis
➢ Equação:
Valor de L: 0 1 2 3 4 5 6 7 ...
Estado: S P D F G H I K ...
a) Valores possíveis de ML
ML = ml1
ML = 0 ML = 0
b) Valores possíveis de L
Para ML = 0, como ML = L, L-1 , L-2, ..., -L , então
L=0
Exemplo: Encontrar os valores de ML, L, MS e S para o Li
Li (Z = 3) 1s2, 2s1
c) Valores possíveis de MS
Ms = ms1 + ... + msn ms = +
MS = + e MS = -
d) Valores possíveis de S
S=
Os valores de L e S originam o termo espectroscópico:
2S+1L
➢ No caso do Li temos:
L=0 e S = 1/2 2S + 1 = 2.(1/2)+1 = 2
ML = 1, 0, -1 L = 1
MS = + 1/2 S = 1/2
Termos espectroscópico: 2P
Tabela de Microestados
Para configurações mais complexas colocamos os valores
de ML e MS em uma tabela
ml = +1 0 -1
MS
ML
+1 0 -1
+2
+1
0
-1
-2
Tabela de Microestados
MS
ML
+1 0 -1
+2 (1+, 1-)
+1
0
-1
-2
Tabela de Microestados
MS
ML
+1 0 -1
+2 (1+, 1-)
+1 (1+, 0+) (1+, 0-) (1-, 0+) (1-, 0-)
0
-1
-2
Tabela de Microestados
MS
ML
+1 0 -1
+2 (1+, 1-)
+1 (1+, 0+) (1+, 0-) (1-, 0+) (1-, 0-)
(0+, 0-) (1+, -1-)
0 (1+, -1+) (1-, -1-)
(1-, -1+)
-1
-2
Tabela de Microestados
MS
ML
+1 0 -1
+2 (1+, 1-)
+1 (1+, 0+) (1+, 0-) (1-, 0+) (1-, 0-)
(0+, 0-) (1+, -1-)
0 (1+, -1+) (1-, -1-)
(1-, -1+)
-1 (-1+, 0+) (-1+, 0-) (-1-, 0+) (-1-, 0-)
-2
Tabela de Microestados
MS
ML
+1 0 -1
+2 (1+, 1-)
+1 (1+, 0+) (1+, 0-) (1-, 0+) (1-, 0-)
(0+, 0-) (1+, -1-)
0 (1+, -1+) (1-, -1-)
(1-, -1+)
-1 (-1+, 0+) (-1+, 0-) (-1-, 0+) (-1-, 0-)
-2 (-1+, -1-)
Tabela de Microestados
➢ Em seguida encontra-se os termos 2S+1L
Total: 9 microestados
Eliminando os microestados referentes
ao termo 3P
MS
ML
+1 0 -1
+2 (1+, 1-)
+1 (1+, 0+) (1+, 0-) (1-, 0+) (1-, 0-)
(0+, 0-) (1+, -1-)
0 (1+, -1+) (1-, -1-)
(1-, -1+)
-1 (-1+, 0+) (-1+, 0-) (-1-, 0+) (-1-, 0-)
-2 (-1+, -1-)
Tabela de Microestados
➢ Encontra-se outro termo 2S+1L
Total: 5 microestados
Eliminando os microestados referentes
ao termo 1D
MS
ML
+1 0 -1
+2 (1+, 1-)
+1 (1+, 0+) (1+, 0-) (1-, 0+) (1-, 0-)
(0+, 0-) (1+, -1-)
0 (1+, -1+) (1-, -1-)
(1-, -1+)
-1 (-1+, 0+) (-1+, 0-) (-1-, 0+) (-1-, 0-)
-2 (-1+, -1-)
Tabela de Microestados
➢ Em seguida encontra-se os termos 2S+1L
Total: 9 microestados
Tabela de Microestados – Configuração d2
MS
ML
+1 0 -1
+4 (2+, 2-)
+3 (2+,1+) (2+,1-) (2-,1+) (2-,1-)
+2 (2+,0+) (2+,0-) (2-,0+)(1+, 1-) (2-,0-)
+1 (1+, 0+) (2+, -1+) (1+, 0-) (1-, 0+) (2+, -1-) (2-, -1+) (1-, 0-) (2-, -1-)
+ + + + (1+, -1-) (1-, -1+) (2+, -2-) -, -1-) (2-, -2-)
0 (1 , -1 ) (2 , -2 ) (1
(2-, -2+)(0+, 0-)
(-1 +, 0-) (-1-, 0+) (-2+, 1-)
-1 (-1+, 0+) (-2+, 1+) (-1-, 0-) (-2-, 1-)
(-2-, 1+)
-2 (-2+,0+) (-2+,0-) (-2-,0+)(-1+, -1-) (-2-,0-)
-3 (-2+,-1+) (-2+,-1-), (-2-,-1+) (-2-,-1-)
-4 (-2+, -2-)
Tabela de Microestados
➢ Encontra-se outro termo 2S+1L
Total: 9 microestados
Tabela de Microestados – Configuração d2
MS
ML
+1 0 -1
+4 (2+, 2-)
+3 (2+,1+) (2+,1-) (2-,1+) (2-,1-)
+2 (2+,0+) (2+,0-) (2-,0+)(1+, 1-) (2-,0-)
+1 (1+, 0+) (2+, -1+) (1+, 0-) (1-, 0+) (2+, -1-) (2-, -1+) (1-, 0-) (2-, -1-)
+ + + + (1+, -1-) (1-, -1+) (2+, -2-) -, -1-) (2-, -2-)
0 (1 , -1 ) (2 , -2 ) (1
(2-, -2+)(0+, 0-)
(-1 +, 0-) (-1-, 0+) (-2+, 1-)
-1 (-1+, 0+) (-2+, 1+) (-1-, 0-) (-2-, 1-)
(-2-, 1+)
-2 (-2+,0+) (-2+,0-) (-2-,0+)(-1+, -1-) (-2-,0-)
-3 (-2+,-1+) (-2+,-1-) (-2-,-1+) (-2-,-1-)
-4 (-2+, -2-)
Tabela de Microestados
➢ Encontra-se outro termo 2S+1L
Total: 5 microestados
Tabela de Microestados – Configuração d2
MS
ML
+1 0 -1
+4 (2+, 2-)
+3 (2+,1+) (2+,1-) (2-,1+) (2-,1-)
+2 (2+,0+) (2+,0-) (2-,0+)(1+, 1-) (2-,0-)
+1 (1+, 0+) (2+, -1+) (1+, 0-) (1-, 0+) (2+, -1-) (2-, -1+) (1-, 0-) (2-, -1-)
+ + + + (1+, -1-) (1-, -1+) (2+, -2-) -, -1-) (2-, -2-)
0 (1 , -1 ) (2 , -2 ) (1
(2-, -2+)(0+, 0-)
(-1 +, 0-) (-1-, 0+) (-2+, 1-)
-1 (-1+, 0+) (-2+, 1+) (-1-, 0-) (-2-, 1-)
(-2-, 1+)
-2 (-2+,0+) (-2+,0-) (-2-,0+)(-1+, -1-) (-2-,0-)
-3 (-2+,-1+) (-2+,-1-) (-2-,-1+) (-2-,-1-)
-4 (-2+, -2-)
Tabela de Microestados
➢ Encontra-se outro termo 2S+1L
Total: 1 microestado
Tabela de Microestados – Configuração d2
MS
ML
+1 0 -1
+4 (2+, 2-)
+3 (2+,1+) (2+,1-) (2-,1+) (2-,1-)
+2 (2+,0+) (2+,0-) (2-,0+)(1+, 1-) (2-,0-)
+1 (1+, 0+) (2+, -1+) (1+, 0-) (1-, 0+) (2+, -1-) (2-, -1+) (1-, 0-) (2-, -1-)
+ + + + (1+, -1-) (1-, -1+) (2+, -2-) -, -1-) (2-, -2-)
0 (1 , -1 ) (2 , -2 ) (1
(2-, -2+)(0+, 0-)
(-1 +, 0-) (-1-, 0+) (-2+, 1-)
-1 (-1+, 0+) (-2+, 1+) (-1-, 0-) (-2-, 1-)
(-2-, 1+)
-2 (-2+,0+) (-2+,0-) (-2-,0+)(-1+, -1-) (-2-,0-)
-3 (-2+,-1+) (-2+,-1-) (-2-,-1+) (-2-,-1-)
-4 (-2+, -2-)
Tabela de Microestados – Configuração d2
Termos espectroscópicos:
3F, 3P, 1G, 1D, 1S
Exemplo: Termo 3F
L=3eS=1
J = (3+1), (3+1-1),.... (3-1) Valores de J = 4, 3, 2
Multipletos ou níveis de energia: 3F4, 3F3, 3F2
Acoplamento spin-órbita
Exemplo 1: para o termo 1S
J = 0 + 0 = 0 1S0
Existem:
10.193,7
43,5
16,4
0,0
Espectroscopia Uv-Vis
➢ Absorção de luz:
Resulta na excitação de elétrons de estados de
baixa energia para estados de alta energia.
➢ Emissão de luz:
Resulta no decaimento de elétrons de estados de
alta energia para estados de baixa energia.
Complexos
➢ Em um átomo de metal de transição livre os
orbitais d são degenerados .
Consideramos a repulsão elétron-elétron para
encontrarmos os termos.
↿ ↿ ↿ t2g
3+
NH3
H3N N H3
Cr
H3N NH3
NH3
Procedimento para obtenção de diagramas de
energias para um complexo
1º Identificar a configuração dn do íon livre
eg
↿
↿ t2g
2
D
2
T2 g
↿
2E
Oh versus Td
Íon d2 em um Campo Íon d2 em um Campo
Octaédrico Tetraédrico
3T
1
3T
2
3A
2
Eg
T2
D D
T2g
E
E
T2g
D D
T2
Eg
Força do campo ligante Força do campo ligante
Diagrama de Orgel para íons de configurações d1, d6, d4 e
d9 sob campos ligantes Oh e Td
Detector
Cubeta
Fonte b
Cl 2+
H3 N N H3 A = Absorbância
1 Cr
H3 N
NH3
NH3 = absortividade molar
(L.mol-1.cm-1)
Abs
b = caminho óptico (cm)
c = concentração (mol.L-1)
Regras de Seleção
➢Restringe as transições possíveis para um átomo ou
molécula.
Regras de seleção
Regra de Laporte Spin
Transições
permitidas por spin
➢ O campo eletromagnético da radiação incidente não
altera a orientação relativa dos spins dos elétrons em um
complexo.
Um tripleto (S = 1) não pode ser excitado originando um
singleto (S = 0).
hv
xhv
Consequências:
Complexos Oh podem vibrar de maneira que o centro
de inversão seja perdido acoplamento vibrônico.
➢ Orbital molecular e
puramente do metal (dz2, dx2-y2)
Relaxamento das Regras de Seleção
➢Consequência:
Transições d-d em complexos Td apresentam maiores
absortividades do que em complexos Oh
Complexo azul, Td
Diagramas de Tanabe-Sugano
[CoF6]3- apenas uma transição
d6 permitida por spin: 5T2g 5Eg
13.100 cm-1
Complexos campo forte 5
transições permitidas por spin:
1A 1T 1A 1T
1g 1g 1g 2g
1A 1A (I) 1A 1E
1g 2g 1g g
1A 1A (F)
1g 2g
1A
1g 1T2g
1A
1g 1T1g
[Co(ox)3]3-
nm
Encontrando o e B para um complexo a partir
do Diagrama de Tanabe-Sugano
➢ Através do diagrama podemos avaliar:
O valor de o
Parâmetro de repulsão eletrônica B
Complexo: [Co(en)3]3+ 1A
1g 1T1g : 21.550 cm-1
nm
d6 338 464
5) Calcular o
o o
= = 40
B' 567,1 cm-1
o = 22.684 cm-1
8-
d8
Bandas d-d no Espectro do [Ni(H2O)6]2+
3A
2g → 3T1g (P)
8-
3A
2g → 3T1g (F)
d8
Por que complexos Oh de Mn2+ com ligantes de
campo fraco são quase incolores?
➢ [Mn(H2O)6]2+ cor: rosa claro
d5
6A
1g 4Eg(4D) 6A
1g 4A2g(4F)
6A
1g 4A1g(4G)
6A 4E (4G)
1g g
6A
1g 4T2g(4G)
6A
1g 4T1g(4G)
d2 d3
d4 d5
d6 d7
d8
Bandas de Transferência de Carga
➢Podem ser de 3 tipos:
Transferência de Carga do Ligante para o Metal (LMCT em inglês
ou TCLM em português) transição eletrônica de orbitais
predominantemente do ligante para orbitais predominantemente
do metal.
(L*)
Bandas de Transferência de Carga
3+
NH3
H3N N H3
Cr
H3N NH3
NH3
d3
Redução de simetria:
Oh C4v
[V(H2O)6] 3+
[Mn(H2O)6] 2+