Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2. A difração de eletrões pode ser utilizada para se estudar a estrutura de sólidos cristalinos?
Explique.
Sim, a difração de elétrons pode ser utilizada para se estudar a estrutura de sólidos cristalinos, e
essa técnica é conhecida como Difração de Elétrons por Cristal (DE).
A difração de elétrons é um fenômeno em que um feixe de elétrons incidente em um material
passa através dele e sofre desvio em várias direções devido à interação com a estrutura do
material. Esse desvio resulta na formação de um padrão de difração que pode ser registrado em
um detector, como um filme fotográfico ou um detector eletrônico.
ALEXANDRE GUILUNDO
Em um sólido cristalino, os átomos estão arranjados em uma rede cristalina tridimensional, com
uma disposição regular e periódica de átomos. A difração de elétrons ocorre quando os elétrons
incidentes interagem com essa rede de átomos e sofrem desvio. A intensidade e o padrão de
difração resultantes dependem da estrutura cristalina do material, incluindo o tamanho e a
orientação dos planos cristalinos.
A técnica de DE é especialmente útil para determinar a estrutura cristalina de materiais em
escalas nanométricas, que são difíceis de estudar por outras técnicas, como a difração de raios X.
Além disso, a DE é capaz de fornecer informações sobre a orientação dos cristais em relação à
superfície do material, o que é importante para o estudo de materiais em filmes finos ou
superfícies.
Em resumo, a difração de elétrons é uma técnica poderosa para o estudo da estrutura cristalina de
materiais em escalas nanométricas e para a análise de materiais em filmes finos ou superfícies
O elétron é uma partícula subatômica com carga elétrica negativa e massa extremamente
pequena. A dualidade onda-partícula é um conceito importante na física quântica, que sugere que
todas as partículas subatômicas, incluindo elétrons, têm uma natureza tanto de partícula quanto
de onda.
Em certas situações, o elétron pode se comportar como uma onda. Especificamente, o elétron
possui uma propriedade conhecida como comprimento de onda de De Broglie, que está
relacionada à sua massa e velocidade. Quando um elétron é acelerado, ele pode se comportar
como uma onda e sofrer interferência, como acontece na difração de elétrons por um cristal.
Esses fenômenos são descritos pela teoria da mecânica quântica, que é a teoria que descreve o
comportamento das partículas subatômicas.
No entanto, em outras situações, o elétron pode se comportar como uma partícula, com uma
posição definida e uma trajetória determinada. Por exemplo, quando um elétron é detectado em
um detector de elétrons, ele é observado como uma partícula individual, não como uma onda.
Em resumo, o elétron é uma partícula subatômica com carga elétrica negativa e massa
extremamente pequena. De acordo com a teoria da mecânica quântica, ele possui uma natureza
dual, podendo se comportar tanto como partícula quanto como onda, dependendo das condições
experimentais.
ALEXANDRE GUILUNDO
4. Observa-se a difração dos raios X num cristal cuja constante de rede cristalina 𝑑 = 2,8 ∙
10−8 𝑐𝑚. Determine a energia e o impulso dos fotões de raios x, se a primeira reflexão
tem lugar quando o ângulo de incidência e 𝜃 = 74 °.
ALEXANDRE GUILUNDO
5. O espaçamento planar em um cristal de cloreto de potássio é 𝑑 = 3,14𝐴0 . Compare o
angulo de reflexão de Bragg de primeira ordem, por esses planos, de eletrões com energia
cinética 40𝐾𝑒𝑉 com o de fotões com energia de 40𝐾𝑒𝑉. 𝑔
ALEXANDRE GUILUNDO
7. Determine a energia e o impulso de:
a) Um fotão de comprimento de onda 𝜆 = 0,1𝑛𝑚.
b) Um electrão cujo comprimento de onda de De Broglie tem o mesmo valor.
Resp: 𝐸𝛾 = 12,4𝑘𝑒𝑉 ; 𝑝𝛾 = 6,6 ∙ 10−24 ; 𝐸𝑒 = 154𝑒𝑉 , 𝑝𝑒 = 6,6 ∙ 10−24
ALEXANDRE GUILUNDO
8. Determine o numero de onda K e o comprimento de onda de De Broglie dum electrão
não relativisto com a energia cinética 𝐸𝑐 = 240𝑒𝑉. Resp: 0,079𝑛𝑚.
ALEXANDRE GUILUNDO
10. Determine a incerteza na medida da velocidade de uma partícula quando a incerteza na
medida de sua posição é aproximadamente igual ao seu comprimento de onda de De
𝑣
Broglie. Resp: ∆𝑣 = .
2𝜋
ALEXANDRE GUILUNDO
11. Usando a ideia de De Broglie que uma micropartícula livre não relativista pode ser
comparada com uma onda plana na forma 𝜓 = 𝑎𝑒 −𝑖(𝜔𝑡−𝑘𝑥) . Deduza a equação de
Sch𝑟𝑜̈ dinger para o caso unidimensional.
ALEXANDRE GUILUNDO
12. Considere um eletrão confinado em uma caixa unidimensional de paredes refletoras de
largura igual a 𝐿 = 10−10 𝑚 (de tamanho de um átomo típico). Determine uma expressão
para a energia cinética do eletrão na caixa. Qual e o primeiro nível energético deste
sistema?
13. Admita que um eletrão em uma caixa de 𝐿 = 10−10 𝑚 esteja no estado n 𝑛 = 2 e que
decaia para o estado de energia mais baixo, emitindo um fotão. Qual seria o comprimento
de onda deste fotão?
ALEXANDRE GUILUNDO
14. Suponha que uma partícula de energia E esteja confinada num poço potencial como
mostra a figura. No interior do poço a energia potencial 𝑈1 (é uma quantidade negativa
neste problema).
𝑑2𝜓
a) Qual é da partícula no interior do posso?
𝑑𝑥 2
b) Quais são as energias 𝐸𝑛 ?
15. Uma partícula esta no estado principal num poço potencial retangular de comprimento l
de paredes refletoras (0 < 𝑥 < 𝑙 ) determine a probabilidade de encontrar – se a partícula
1 2
na região 𝑙<𝑥< 𝑙.
3 3
ALEXANDRE GUILUNDO
ALEXANDRE GUILUNDO