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Espalhamento e Aplicações
Discentes: Álefe Roger; Thiago Silva
O Problema do Espalhamento
Essencialmente, a colisão se dá pelo
direcionamento de um feixe de partículas
(elétrons/pósitrons) contra um alvo. Tais
partículas são espalhadas e informações sobre
a colisão são obtidas a partir das partículas
coletadas por um detector localizado em uma
região suficientemente afastada do alvo, o qual
Figura 1: Representação esquemática do processo de espalhamento de uma partícula por
uma molécula. A partícula incide com momento inicial é espalhada com momento final . O
contabiliza partículas espalhadas por ângulo detector é colocado fora do alcance do potencial da molécula coletando informações
sobre o espalhamento dentro de um ângulo sólido .
sólido .
Cada um dos possíveis resultados do • O espalhamento é dito elástico quando a
processo de colisão é denominado canal. partícula espalhada e o alvo permanecem com
Para o estudo de elétrons e pósitrons temos suas energias inalteradas.
as seguintes possibilidades de canais: • No canal inelástico o alvo tem seus estados
eletrônico, vibracional ou rotacional modificados.
• No canal de ionização para o caso de pósitrons, o
alvo pode ser ionizado pela formação do
positrônio ().
Os resultados de um processo de colisão são dados em termos de seções de choque (diferencial, total,
etc.). Define-se seção de choque diferencial como sendo o número de partículas espalhadas, por
unidade de tempo e por unidade de fluxo incidente, dentro de um ângulo sólido, :
𝑑 𝜎
(𝑘 ; 𝜃 , 𝜙 )
𝑑 Ω
Partindo da seção de choque diferencial, pode-se obter a seção de choque total da seguinte forma:
𝑑𝜎
𝜎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ( 𝑘 ) =∫ 𝑑Ω ( 𝑘; 𝜃 , 𝜙)
𝑑Ω
Indicativo Teórico e Experimental do
Posítron
Pósitron (também conhecido como a
antipartícula do elétron) possui as mesmas
propriedades do elétron exceto por uma
diferença: sua carga é positiva. A primeira
evidência teórica foi dada por Paul A. M. Dirac
em 1928 ao criar a denominada Teoria do
Buraco.
(
Figura 3: Teoria do buraco de Dirac (“Hole Theory” ). Quando um fóton excita o mar de
Dirac, um elétron é promovido deixando um buraco para trás, que se comporta como uma
partícula com mesmas propriedades do elétron, mas com carga positiva.
A evidência experimental da existência do
pósitron foi apresentada pelo físico estadunidense
Carl D. Anderson em 1932, durante uma análise da
trajetória deixadas por raios cósmicos em uma
câmara de nuvens (câmara com interior saturado
de vapor d’água) usada para deixar visível os
traços deixados por partículas carregadas.
Figura 4: Fotografia do traço mostrando pela primeira vez a existência do
antielétron que hoje chamamos de pósitron.
Produção de Feixes de Posítrons
A obtenção do feixe de pósitrons pode ser feita de diferentes maneiras, como pela produção do par
elétron-pósitron, por meio de aceleradores de elétrons ou por meio de reatores nucleares, ou de
forma natural, pelo decaimento radioativo de fontes emissoras de pósitrons.
𝐻 Ψ (𝒓 𝐴 , 𝒓 𝐵 )= 𝐸 Ψ (𝒓 𝐴 , 𝒓 𝐵)
e ainda,
𝑝 2𝐴 𝑝2𝐵
𝐻= + +𝑉 (𝑟 𝐴 −𝑟 𝐵 )
2 𝑚𝑎 2 𝑚𝐵
Definimos a coordenada relativa e a coordenada do centro de massa como:
𝒓 ¿ 𝒓 𝑨 − 𝒓 𝑩
e
⃗ (𝑚 ¿ ¿ 𝐴 𝒓 𝐴 +𝑚 𝐵 𝒓 𝐵 )
𝑅= ¿
𝑚 𝐴 +𝑚 𝐵
Onde,
˙
𝒑 𝜶 =𝑚𝜶 𝒓 𝛼 → 𝑷 = 𝑀 𝑹
Ψ (𝒓 𝐴 ,𝒓 𝐵 )= 𝜒 ( 𝑹)Ψ (𝒓 )
Assim,
𝐸 = 𝐸 𝑐𝑚 + 𝐸 𝑟𝑒𝑙
Analisando o caso para em que ocorre a interação com o potencial, obtemos
que representa o espalhamento de uma partícula de massa reduzida m pelo potencial de curto
alcance. Para este caso, a solução não é mais uma onda plana.
Neste caso, podemos sugerir uma condição de contorno para a função de onda deste problema
na forma:
A interpretação de cada termo nesta expressão é (como estamos considerando apenas colisão
elástica é:
• : constante de normalização;
• Em que,
• e
Primeira Aproximação de Born
• Supondo que esteja na região , tal que se Dessa maneira a função
de onda de espalhamento pode ser aproximado da seguinte maneira:
Conclusão
• É perceptível que o espalhamento de Pósitrons tem sido aplicado
constante na Física experimental em conjunto com a Física
computacional, garantindo precisão em resultados obtidos tanto em
simulações como experimentalmente. O pósitron podendo ser
tratado como um núcleo leve garante o estudo do seu movimento
separadamente ao do elétron.
• Através da função de onda, conseguimos estudar propriedades como
densidade eletrônica, e partir do potencial encontrado analisamos as
seções de choque dos sistemas escolhidos.