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Radiação
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Classificação das radiações
Radiação
Corpuscular Eletromagnética
Pesadas Leves
Nêutrons Raios X e Raios Gama
Prótons Pósitron 3
Alfa s
Interação da partículas carregadas, rápidas e
pesadas com a matéria
Toda partícula carregada com massa de repouso superior à do
elétron (0,511 MeV) e energia cinética maior que a energia de ligação
dos elétrons aos átomos do meio é considerada pesada;
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Interação da partículas carregadas, rápidas e leves
com a matéria
Elétrons e pósitrons com energia cinética maior que a energia de
ligação de elétrons aos átomos do meio são partículas carregadas,
rápidas e leves;
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Ionização Bremsstrahlung
Ionização do meio produzida por um elétron
Elétrons perdem energia através de uma
elétron
série de colisões que os defletem do processo
incidente
original, causando uma série de ionizações
secundárias.
absorvedor
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Interação de nêutrons com a matéria
O nêutron por ser eletricamente neutro e não ter campo
eletromagnético associado não interage com os elétrons do meio e
não recebe influência deles;
Colisão
Elástica
O nêutron ao interagir com núcleos cede
parte de sua energia para o núcleo,
sofrendo deflexão em sua trajetória;
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Interação de nêutrons com a matéria
Processo de Captura
Nêutrons térmicos com energia de aproximadamente 0.025 eV são
capturados por núcleos (sob condições de equilíbrio térmico).
Exemplos:
1
H(n,γ)2H – Eγ = 2,2 MeV
14
N(n,p)14C – Ep = 0,6 MeV
Reação de Espalação
O nêutron ao interagir com o núcleo pode causar sua fragmentação,
acarretando na ejeção de várias partículas e fragmentos nucleares.
Esta interação torna-se significativa para energias acima de 20 MeV.
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Interação entre fótons e a matéria
Quando um fóton penetra matéria, três coisas podem ocorrer:
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Interação do fóton com o núcleo atômico
Interação direta fóton-núcleo Interação com o campo eletrostático
(Fotodesintegração) nuclear (Produção de pares)
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Interação entre fótons e a matéria
Diversos processos de interação de fótons com a matéria em função
do fóton e do número atômico do meio material.
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Interação da radiação com a matéria
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Por que precisamos de detectores de partículas?
Medir a posição
Aparato partícula
instrumental Medir momento e
capaz de: energia da partícula
Identificar a natureza
da partícula
Medir o tempo de
vôo da partícula 15
Detectores de Partículas: Câmara de bolhas
É um detector que consiste de um recipiente preenchido com líquido
superaquecido. Quando uma partícula carregada interage com o
líquido produz íons ao longo de sua trajetória, que geram
minúsculas bolhas de vapor. Estas bolhas formadas ao longo da
trajetória da partícula podem ser fotografadas.
Trajetória da partícula
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carregada
Detectores de Partículas: Câmara de nuvens
É um detector de partículas utilizado para visualizar a trajetória da
radiação ionizante;
Pósitron
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Detectores de Partículas: Emulsões Fotográficas
Quando fótons ou partículas carregadas incidem sobre uma emulsão
fotográfica, produz alterações submicroscópicas que aparecem após
o tratamento químico;
Imagem
microscópica
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Detectores de Partículas: Detectores de Ionização
Uma partícula ao passar por um
detector preenchido com gás ioniza o
gás ao longo de seu caminho;
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Detectores de Partículas: Tubos Fotomultiplicadores
São fototubos a vácuo sensíveis a luz nas faixas UV, Vis e NIR. Esses
detectores multiplicam a corrente produzida pela luz em até milhões
de vezes, em múltiplos estágios de dínodo.
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Detectores de Partículas: Tubos Fotomultiplicadores
23
Detectores de Partículas: Detector Sólido
O detector sólido é um material que ao ser
atingido por radiação ionizante, esta
radiação altera algum aspecto física ou
químico do material, o qual pode ser
esquematizado e estudado
detalhadamente;
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Detectores de Partículas: Detector Sólido
Imagem microscópica de um detector do tipo LR-115 irradiado com
partículas alfa.
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Aplicações de Aceleradores de Partículas
Polimerização
Televisões
de plásticos
Geradores Radioterapia
de Raios X do câncer
Produção de
isótopos radiativos
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Tubo de raios catódicos é um acelerador
Produção de raios X
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Acelerador Linear
É um tipo de acelerado no qual as partículas carregadas
(elétrons, prótons ou íons) percorrem uma trajetória retilínea
no interior de um tubo a vácuo e colidem com o alvo.
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Funcionamento do Acelerador Linear
Neste exemplo assume-se que a partícula acelerada (pontos
vermelhos) possui carga positiva. O gráfico V(x) mostra o
potencial elétrico ao longo do eixo do acelerador. A polaridade
da voltagem varia conforme a partícula passa por cada
eletrodo. Assim, ao cruzar cada cavidade a partícula é
acelerada
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Stanford Linear Accelerator Center (SLAC)
SLAC é um laboratório dos Estados Unidos que abriga um
acelerador linear de partículas com 3 km de extensão e faz
parte da Universidade de Stanford;
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Acelerador Circular
É um tipo de acelerado no qual as partículas carregadas
(elétrons, prótons ou íons) percorrem uma trajetória circular no
interior de um tubo a vácuo e colidem com o alvo.
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Partícula sendo acelerada em um Cíclotron
Um íon de carga q e massa m é acelerado
por um campo elétrico E entre os “Ds”.
Como seu movimento é perpendicular
ao campo magnético uniforme, ele
descreverá uma trajetória circular
devido a força magnética sobre q.
Força magnética
Frequência do movimento circular
F m =F c →q⋅v⋅B=m⋅ac
1 v q⋅B⋅r q⋅B
2
v m⋅v 2
f= = = =
ac = portanto q⋅v⋅B= T 2 π r 2 π r⋅m 2 π⋅m
r r
Velocidade angular
Raio da órbita
m⋅v v q⋅B⋅r q⋅B
r= ω= = = 34
q⋅B r m⋅r m
Síncrotron
É um tipo de acelerador cíclico, em que o feixe de partículas
viaja ao longo de um caminho fechado. O campo magnético
que curva o feixe de partículas aumenta com o tempo durante
o processo de aceleração, sendo sincronizado com a crescente
energia cinética das partículas.
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Radiação Síncrotron
Radiação eletromagnética emitida por partículas carregadas,
aceleradas a velocidades próximas à da luz, que têm sua
trajetória desviada por campos magnéticos;
Emissão Síncrotron 36
Para quer serve a radiação Síncrotron?
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Laboratório Nacional de Luiz Síncrotron (LNLS)
O LNLS entrou em funcionamento em 1997 e está localizado
em Campinas. é uma instituição brasileira de pesquisa em
física, biologia estrutural e nanotecnologia desenvolvendo
projetos nas áreas de Física, Química, Engenharia, Meio
Ambiente e Ciências da Vida.
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Projeto Sirius
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Características do Projeto Sirius
1) É a mais nova fonte de luz síncrotron a ser desenvolvida em
território brasileiro;
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O túnel
O interior dos magnetos supercondutores é vácuo (10-10 atm) e
estão resfriados a uma temperatura de -271 oC.
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44
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Cadeia de detectores do LHC
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A Large Ion Collider Experiment (ALICE)
ALICE foi construído em 1993 e possui dimensões de 26 m de
comprimento, 16 m de altura e 16 m de largura. Está enterrado
a uma profundidade de 56 m e pesa 10.000 toneladas
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A Large Ion Collider Experiment (ALICE)
49
A Large Ion Collider Experiment (ALICE)
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Compact Muon Solenoid (CMS)
CMS é um dos detectores de partículas que possui uma forma
cilíndrica, de 21 m de comprimento, 15 m de largura, 15 m de
altura e pesa ~ 12.500 toneladas.
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Visão Esquemática do CMS
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Poder de penetração das partículas
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A Toroidal LHC ApparatuS (ATLAS)
ATLAS é um detector semelhante ao CMS, porém com
dimensões maiores. Possui 46 m de comprimento, 25 m de
largura, 25 m altura e pesa ~ 7.000 toneladas.
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A Toroidal LHC ApparatuS (ATLAS)
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Large Hadron Collider beauty (LHCb)
LHCb tem por objetivo investigar o decaimento de partículas
que contenham quark e antiquark b, conhecidos como mésons
B. Possui 21 m de comprimento, 10 m de altura, 13 m de
largura e pesa ~ 5.600 toneladas.
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REFERÊNCIAS
Capítulos 6, 7, 8 e 11 – Física das Radiações – Emiko Okuno.
https://physics.nist.gov/PhysRefData/Star/Text/method.html
https://physics.nist.gov/PhysRefData/Star/Text/programs.html