Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COORDENAÇÃO E REALIZACÃO
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
PATROCINIO MASTER
PATROCÍNIO GOLD
PATROCÍNIO SILVER
APOIO
CURSO DE EXTENSÃO EM ENGENHARIA DO AR CONDICIONADO
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
ÍNDICE
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
- baixa velocidade – até 12,5 m/s (Carrier) ou 10 m/s (antiga NBR 6401)
- alta velocidade – acima destes valores
Quanto à pressão interna nas redes de dutos, a NBR 16401 classifica os sistemas como:
- até 125 Pa
- até 250 Pa
- até 500 Pa
- até 750 Pa
- até 1000 Pa
- até 1500 Pa
- até 2500 Pa
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Os dutos fabricados em fibra de vidro são selados pelo próprio processo de emenda entre as
placas, não requerendo outras providências adicionais de selagem.
Segundo a ASHRAE, para dutos metálicos devem ser previstas as seguintes Classes de Selagem:
Conforme a NBR 16401, são esperadas as seguintes Classes Vazamento máximas, para dutos
metálicos devidamente selados:
Aplicação CL
Duto no ambiente 17
Duto sobre o forro 17
Duto externo ao ambiente condicionado 8
Duto com filtragem fina 8
Com base na fórmula anterior e na tabela acima, é possível deduzir que uma rede de dutos
retangulares metálicos, devidamente selados, instalados no ambiente (CL = 17), com diferença
de pressão máxima de P = 250 Pa em relação ao ambiente, deve ter uma Taxa de Vazamento
esperada de Q = 0,62 L/s por m2 de duto.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
ASPECTOS ECONÔMICOS
O tipo de aplicação, o espaço disponível, e a aparência dos dutos, geralmente definem o lay-out e
o tipo de construção dos sistemas de distribuição de ar. Entretanto, uma avaliação dos custos de
instalação e operação deve ser considerada na determinação do sistema de distribuição mais
econômico, baseada nas seguintes regras gerais:
Relação vazão x distância – o produto da vazão de ar a ser movimentada, pela distância a ser
percorrida é definida com o lay-out da rede de distribuição de ar. Deve-se evitar trechos de dutos
conduzindo o mesmo fluxo de ar em direções opostas, tais como curvas ou joelhos de 180.
Razão de aspecto – trata-se da razão entre os lados maior e menor. Maiores razões de aspecto
implicam em maiores custos. Em termos de custos, deve-se dar preferência a dutos redondos, ou
com razão de aspecto 1:1 (quadrados). Não sendo viável esta possibilidade, dutos com razão de
aspecto o mais próximo de 1:1 devem ser adotados.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Ganho de calor no duto – igualmente considerado na estimativa de carga térmica, ocorre não
somente quando o duto atravessa espaços não condicionados, mas principalmente, no caso de
dutos não isolados.
Em espaços não condicionados, os dutos devem ser isolados. A espessura do isolamento térmico
a ser adotada deveria ser teoricamente calculada, em função basicamente de estudo econômico,
visando redução dos custos de energia. Entretanto na prática, raramente há necessidade deste
cálculo, considerando-se que as condições de operação não justificam este procedimento, por
não variarem excessivamente. Portanto, são adotadas espessuras já consagradas pelo uso, em
função da temperatura ambiente, assim como da temperatura média do ar insuflado.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
ASPECTOS CONSTRUTIVOS
L1 x H1 L2 x H2
Reduções nas dimensões dos dutos: os métodos de dimensionamento de dutos admitem uma
redução na seção principal, após uma saída de ar. Reduções de no mínimo 50 mm, tanto na
largura, quanto na altura, são recomendáveis de forma a simplificar a execução dos dutos.
Uma redução nos custos de instalação pode ser obtida mantendo-se a seção dos dutos constante,
após uma ou mais saídas, em casos de reduções não significativas nas dimensões. Reduções em
apenas uma dimensão são preferíveis.
Deve-se evitar dutos com dimensões excessivamente reduzidas, menores que 100 mm.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
As curvas são classificadas como longas quando possuem uma relação R/L = 1,25 no mínimo.
As curvas de raio pequeno costumam ter 2 ou 3 veias direcionais internas. Com a finalidade de
se reduzir a perda de carga, a utilização de curvas é preferível.
O emprego de joelhos pode ser necessário, principalmente por problemas de espaço. Os joelhos
podem ter veias de simples ou dupla espessura. As de dupla, por serem mais aerodinâmicas,
causam menores perdas de carga, para um mesmo espaçamento entre veias.
Em aplicações específicas, tais como sistemas de exaustão de cozinhas, as curvas e joelhos não
devem possuir veias, de forma a minimizar o acúmulo de gordura no interior das redes de dutos.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Saídas de ar: existem diversos métodos de execução de saídas de ar do duto principal para um
ramal.
spliter
spliter
saídas dinâmicas
equalizador
saídas estáticas
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Dutos retangulares de chapa galvanizada: é o material mais utilizado na confecção dos dutos.
Podem ser fabricados na obra ou pré-fabricados. Dutos pré-fabricados de alta estanqueidade,
com conexões flangeadas tipo TDC (Transverse Duct Connection), são utilizados em sistemas
que necessitam filtragem fina e/ou absoluta, de acordo com a pressão de operação da rede de
dutos.
Geralmente os dutos em chapa galvanizada são aplicados sobre forros, ou de outra forma não
visível nos ambientes. Principais vantagens:
- estanqueidade
- estética
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Isolamento térmico: deve possuir barreira de vapor e atender aos requisitos da NBR 16401
quanto aos índices de propagação de chama (Ip) e de densidade de fumaça (Dm), não sendo
tóxico nem nocivo ao meio ambiente. O isolamento térmico dos dutos de chapa galvanizada é
usualmente executado empregando-se os seguintes materiais:
Isolamento acústico: prever acréscimo da seção transversal dos dutos, caso o isolamento
acústico seja instalado no interior dos mesmos. Em casos de projetos específicos com requisitos
de NC (noise criteria) < 30, deve haver a assistência de especialista.
ACESSÓRIOS
Caixas de VAV – quando acionadas por sensores de temperatura, são utilizadas para ajuste
automático da vazão de ar insuflada, de acordo com a demanda térmica do ambiente ou zona
térmica. Caso acionadas por sensores diferenciais de pressão, podem ser utilizadas com a
finalidade de controlar a pressurização de ambientes classificados.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Os de lâminas opostas são utilizados para regulagem da vazão de ar, por ter a melhor relação
entre a vazão e o percentual de abertura, facilitando o balanceamento. O acionamento pode ser
manual ou automático, por meio de motores elétricos.
Spliter’s (divisores) – devem ser utilizados para desviar o fluxo de ar para pequenos ramais. São
constituidos de haste de articulação, veia defletora em chapa, e dispositivo de manejo e fixação.
Podem ser de acionamento lateral ou pela haste (quadrante).
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Compressibilidade – todos os fluidos são compressíveis em algum grau, pois sua massa
específica varia de acordo com a pressão. Entretanto, ocorrendo variações pouco significativas
de sua massa específica (± 5% em relação ao padrão de referência), tais como os líquidos, o ar
pode ser tratado como incompressível, para velocidades abaixo de 20 m/s, e reduzidas diferenças
de pressão como ocorre em sistemas de condicionamento de ar.
Velocidade média – devido à fricção do fluido com as paredes da canalização, o perfil das
velocidades em uma determinada área transversal é variável. As velocidades próximas às paredes
tendem a zero, e na parte central da área transversal, atingem os maiores valores.
V=Q÷A sendo
V = velocidade média
Q = vazão volumétrica do fluido
A = área transversal da canalização
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Viscosidade cinemática (v) – é a razão entre a viscosidade absoluta e a massa específica. Nas
condições usuais de sistemas de ar condicionado, a viscosidade cinemática pode ser calculada
com razoável precisão por meio da equação a seguir:
Diâmetro Hidráulico – nos estudos referentes ao fluxo de fluidos, são consideradas canalizações
com áreas transversais circulares. Entretanto, em sistemas de distribuição de ar, é igualmente
comum o emprego de canalizações (dutos) com áreas transversais ovais, quadradas ou
retangulares. Para permitir a aplicação dos conceitos estudados em áreas transversais não
circulares, foi desenvolvido o conceito de diâmetro hidráulico. Trata-se do diâmetro de um duto
circular que apresenta a mesma perda por fricção por metro linear que um duto com área
transversal não circular e com a mesma velocidade do ar.
Dh = 4 A P sendo:
Dh = diâmetro hidráulico
A = área transversal
P = perímetro da área transversal
O diâmetro hidráulico dos dutos circulares é numericamente igual ao seu diâmetro interno.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Diâmetro Equivalente – trata-se do diâmetro de um duto circular que apresenta a mesma perda
por fricção por metro linear que um duto com área transversal retangular ou quadrada, e com a
mesma vazão de ar.
Estas tabelas permitem adequar o dimensionamento de dutos circulares para dutos retangulares
ou quadrados, que apresentam a mesma perda de carga por metro linear, para uma mesma vazão
de ar.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
A1 x V1 A2 x V2
M1 r1 M2 r2
Sendo:
A1, A2 = área transversal, m2
M1, M2 = fluxo de massa, kg/h
V1, V2 = velocidade média do fluxo, m/s
1, 2 = massa especifica, kg/m3
M1 = M2 ou 1 Q1 = 2 Q2 sendo:
Q1, Q2 = vazão volumétrica do fluido, m3/s
1 = 2 e Q1 = Q2 ou A1 V1 = A2 V2
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Re = ( V Dh ) ÷ ( 1000 µ ) sendo:
V = velocidade média do fluido na canalização, m/s
Dh = diâmetro hidráulico da canalização, mm
µ = viscosidade cinemática do fluido, m2/s
Re = 66,4 V Dh
O escoamento é considerado laminar quando Re < 2300 e turbulento quando Re > 10000. Entre
estas condições o escoamento pode ser laminar, turbulento ou em processo de transição,
dependendo das condições específicas.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Todas as parcelas desta equação tem as dimensões em termos de pressão, ou seja força por
unidade de área (N/m2 = Pa).
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Pressão estática (PE) – representada na equação pelas parcelas p + ρgz, é a pressão exercida no
interior da rede de dutos em todas as direções, independentemente da movimentação de ar.
Pressão velocidade ou dinâmica (PV) – representada na equação pela parcela (V2 ÷ 2), é a
pressão exercida exclusivamente pela velocidade do ar. Considerando-se o ar padrão, com massa
específica igual a 1,204 kg/m3:
Perda de carga (PC) – representa as resistências ao fluxo de ar que ocorrem ao longo de uma
rede de dutos, seja por fricção nos trechos retos, ou por acidentes tais como curvas, joelhos,
bifurcações, junções, transformações na seção transversal, registros, etc..
Em um duto real, ocorrem perdas de carga (PC), que causam redução na pressão total ao longo
da rede. Na saída do ar para a atmosfera, a pressão estática é igual a zero, e pressão total torna-se
igual à pressão velocidade de saída do ar.
Q Q
A A
V V
PE PC = PE
PT
PV PV = PT
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Variando-se a velocidade média do ar nos trechos de uma rede de dutos, as pressões estática e
velocidade são intercambiáveis, ou seja, parte da pressão estática pode ser convertida em pressão
velocidade ou vice-versa. Nestas conversões ocorrem perdas de energia (perdas de carga).
PC
PE
PT = PV
PV
V1 V2
V1 > V2
SR = static regain = 0,75 (PV1 – PV2) = 0,75 (0,602 V12 - 0,602 V22)
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
O fator f pode ser calculado pela fórmula de Colebrook ou pelo pelo ábaco de Moody.
A fórmula de Altshul-Tsal permite que fator f possa ser calculado de forma simplificada, e com
razoável precisão, por meio da expressão:
0,25
f ’ = 0,11 + 68 sendo:
Dh Re
Se f ’ 0,018: f=f’
Se f ’ 0,018: f = 0,85 f ’ + 0,0028
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Material Categoria , mm
Plástico ou Alumínio Liso 0,03
Aço galvanizado Meio liso 0,09
Fibra de vidro rígida meio áspero 0,9
Duto flexível 100% extendido
áspero 3,0
ou Concreto
Dutos flexíveis ocasionam elevadas perdas por fricção mesmo quando 100% extendidos. Fatores
de correção devem ser considerados quando estes dutos não forem instalados totalmente
extendidos:
Exemplo: calcular a perda por fricção em duto redondo rígido, de chapa galvanizada ( = 0,09
mm), com diâmetro de 400 mm, e velocidade de 9 m/s, estando o fluxo de ar na condição
padrão. Considerar o comprimento do duto L, igual a 1 m.
0,25
f ’ = 0,11 0,09 mm + 68 = 0,0165
400 mm 239.040
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Exemplo: calcular a perda por fricção em duto de concreto ( = 3,0 mm), sendo as demais
condições idênticas às do exemplo anterior.
0,25
f ’ = 0,11 3,0 mm + 68 = 0,0327
400 mm 239.040
Com a finalidade de facilitar o cálculo da perda por fricção para dutos redondos construidos em
chapa galvanizada, foi desenvolvido o Gráfico de Fricção do Ar Padrão.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
São causadas por distúrbios no fluxo, devido a equipamentos e dispositivos que alteram a direção
ou a área transversal por onde passa o ar. Podem ser expressas por:
Pd = C PV sendo:
Pd = perda de carga dinâmica do acidente, Pa
C = coeficiente de perda de carga, adimensional
PV = pressão velocidade, calculada em função da velocidade média, Pa
Exemplo: através de uma curva sem veias, com dimensões de 800 x 500 mm, e raio 400 mm,
passa uma vazão de ar de 3000 L/s. Calcular a perda dinâmica, considerando-se a largura L
como sendo a dimensão 800.
Exemplo: calcular a perda dinâmica no trecho reto de um tê retangular divergente para ramal
redondo (14-14-T), conhecendo-se a vazão de entrada Qc = 5400 m3/h, e as respectivas
dimensões do duto de 750 x 300 mm, sendo a relação entre as velocidades Vs/Vc = 0,60.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
C = fL ou L = Le = C Dh
Dh f
Por assumir um valor médio de f (função de Re e /Dh) este método avaliação das perdas
dinâmicas não é tão preciso quanto a anterior. Entretanto, na prática, o método do comprimento
equivalente é utilizado por facilitar cálculos de redes de dutos, onde há necessidade de processos
de interação para se determinar perdas dinâmicas, sem auxílio de gráficos.
Exemplo: calcular o comprimento equivalente de um joelho sem veias, sendo considerada sua
largura aparente Lap = 800 mm.
Da TABELA pág 55, sendo joelho sem veias, a relação Le/Lap = 60.
Portanto, o comprimento equivalente será Le = 60 x Lap = 60 x 800 mm = 48000 mm = 48 m
Caso o trecho de dutos onde está localizado este joelho tenha sido calculado para 1 Pa/m, a perda
de carga do joelho será igual a 48 m x 1Pa/m = 48 Pa
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
PROCEDIMENTOS DE PROJETO
- Determinar a vazão de cada trecho da rede, e numerar cada seção, conforme o fluxo, ou
o formato do trecho.
- Dimensionar os trechos.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Velocidades ao longo das redes de dutos – qualquer que seja o método de cálculo utilizado, as
velocidades médias do ar tendem a ser reduzidas nos diversos trechos de dutos, conforme estes
se afastam dos ventiladores. Este procedimento visa reduzir a perda de carga nos trechos mais
distantes.
V4 > V5 > V6
V1 < V2 < V3
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
O Decreto 22281 da GEM limita as velocidades nos dutos de sistemas de exaustão destinados a
instalações sanitárias em 400 m/min (6,7 m/s) para dutos de chapa galvanizada ou PVC, e em
250 m/min (4,2 m/s) para dutos de outros materiais pré-fabricados.
Dimensões permíssíveis – deve ser realizada uma análise prévia e criteriosa dos projetos
arquitetônicos, da estrutura da construção, e das instalações prediais, com a finalidade de se
verificar as dimensões mínimas e máximas permissíveis dos diversos trechos do sistema de
dutos, assim como possíveis interferências e dificuldades de instalação. O dimensionamento dos
diversos trechos deve considerar as dimensões dos dispositivos de insuflação e retorno:
25 mm
Grelha
25 mm Difusor
25 mm 25 mm
Este método consiste em manter a mesma perda por fricção por metro linear, em todos os trechos
do sistema. Ideal para dutos simétricos, facilitando as necessidades de balanceamento.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
3 4
2 600 L/s
1200 L/s
5 600 L/s
6 7
Para sistemas com ramais curtos e outros longos, haverá necessidade de registros pelo menos nos
mais curtos.
Conhecendo-se a vazão e a perda de carga por metro linear (Pa/m), a velocidade do duto inicial
está estabelecida por meio das fórmulas de perda de carga por fricção, ou por meio do Gráfico
de Fricção do Ar Padrão.
Sendo esta perda por metro linear constante ao longo do sistema, e conhecendo-se as vazões dos
demais trechos, podem ser estimados os respectivos diâmetros equivalentes, por meio do Gráfico
de Fricção do Ar Padrão.
A principal deficiência deste processo é não diferenciar ramais retilíneos de outros, com diversos
acidentes (curvas, transições, etc..), podendo ocasionar considerável desbalancemento no
sistema.
Exemplo: dimensionar a rede de dutos indicada a seguir pelo método Equal Friction. Considerar
a perda de carga por fricção de 1 Pa/m aproximadamente.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
1 2 3
H V PV Pf
trecho Q L/s L mm Dh mm A m2 Re f´ f
mm m/s Pa Pa/m
1 1.500 770 300 432 0,231 6,5 25,4 186.168 0,0170 0,0173 1,02
2 1.000 550 300 388 0,165 6,1 22,1 156.235 0,0177 0,0178 1,02
3 500 320 300 310 0,096 5,2 16,3 107.097 0,0192 0,0192 1,01
Os valores da tabela acima foram obtidos por meio dos seguintes procedimentos:
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Uma otimização deste método consiste em dimensionar o trajeto com maior comprimento,
calcular a pressão estática deste trajeto, e selecionar os ramais mais curtos, com perdas mais
elevadas, de forma a permitir melhor balanceamento do sistema, evitando-se entretanto,
velocidades excessivas, as quais podem causar níveis de ruído indesejáveis.
Na figura a seguir, o sistema representado é constituido pelo duto principal, com 1.500 L/s, o
qual se bifurca em dois trajetos ou ramais distintos.
Considerando-se o somatório das perdas por fricção e dinâmicas, de cada trajeto, a partir do
condicionador até o último difusor, o ramal com vazão de 900 L/s é aparentemente o de maior
perda de carga, e haverá um desbalanceamento entre os dois ramais.
2 3 4
1500 L/s
5 6
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
V1
V2
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Na prática, estima-se que esta recuperação varie entre 50% e 90% da redução da pressão
velocidade. Nos projetos, é usual se adotar o valor de 75%, e portanto o ganho de pressão
estática será:
Este ganho deverá ser numericamente igual à perda por fricção no trecho 2:
L refere-se ao comprimento equivalente (Le) do trecho a ser dimensionado. Caso o trecho seja
retilíneo, é igual ao comprimento real do trecho. Entretanto, caso possua acidentes tais como
curvas ou joelhos, o processo torna-se ainda mais interativo, por não serem conhecidas as reais
dimensões do trecho, e consequentemente os comprimentos equivalentes dos acidentes.
No caso de utilização deste método, deve-se considerar as velocidades calculadas como sendo
referentes às áreas transversais dos dutos retangulares (velocidades reais), sem o emprego do
recurso do diâmetro equivalente.
Este método é basicamente aplicável a grandes redes de dutos, com longos ramais retilíneos.
Com este método, a necessidade de registros de balanceamento na rede é reduzida.
L real = Le
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Exemplo: dimensionar a rede da pág. 30 pelo método Static Regain, considerando-se que todos
os trechos tenham um comprimento real L de 5 m, sem acidentes (Le = L).
Os valores desta tabela foram inicialmente obtidos de forma similar à tabela do exemplo anterior
(Equal Friction), sendo omitidos nesta tabela os valores de Re, f´ e f. A partir da coluna Pf, os
valores foram obtidos por meio dos seguintes procedimentos:
Por este processo procura-se adotar valores de G ou P próximos de zero, ou seja, o ganho
anulando a perda de carga. Verifica-se que a perda de carga significativa é somente a do duto
inicial.
Equal Friction:
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Static Regain:
Diversos métodos podem ser empregados em uma mesma rede de dutos de insuflação. Por
exemplo, no sistema indicado a seguir, os trechos 1 a 3 do duto principal podem ser
dimensionados por recuperação de pressão estática, enquanto os ramais, idênticos, por fricção
constante, considerando-se que a perda de carga entre as duas saídas de ar de cada ramal não seja
significativa.
1 2 3
Por outro lado, o sistema a seguir pode ter os trechos 1 e 2 (até o primeiro difusor)
dimensionados por fricção constante, e a partir daí por recuperação de pressão estática.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Redução da Velocidade – pode ser utilizado em pequenas redes de dutos, com reduzido número
de saídas de ar. Requer experiência do projetista.
Métodos Interativos
Para sistemas com diversos ramais acoplados tanto na sucção quanto na descarga de um
ventilador ou na descarga de um condicionador, o dimensionamento ideal deve otimizar o
balanceamento da rede, equalizando-se as perdas em todos os trajetos, desde as entradas até as
saídas de ar.
4 6
1 3
5 7
2
Com esta finalidade, a perda de carga da rede de dutos deverá ser aproximadamente a mesma,
qualquer que seja o trajeto do ar, de forma que as seguintes equações sejam satisfeitas:
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Quanto mais próximos os valores encontrados nestas equações, mais auto-balanceável será a
rede de dutos, desprezando a utilização de registros, que encarecem e podem causar ruídos
indesejáveis. Com esta finalidade, foram desenvolvidos métodos interativos, que efetuam os
cálculos por meio de computadores.
Para se calcular a perda de carga total de um sistema, deverá ser efetuado o somatório das perdas
de carga por fricção e dinâmicas em cada trecho a montante a a jusante do ventilador, e as perdas
de carga devido aos diversos componentes do ciclo do ar, tais como difusores, grelhas,
serpentinas e filtros. Neste cálculo deve-se considerar o pior trajeto, em termos de perda de
carga, incluindo-se nesta avaliação, o circuito do ar exterior, trajeto em paralelo com o circuito
de retorno.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Qe
Qi
Qr
F S
Qi
Qe Qr
Considerando-se que nas serpentinas e nos filtros as velocidades de entrada e saída do ar são
iguais, e sendo a variação das massas específicas desprezível, as pressões velocidade são iguais.
Portanto, as perdas de carga destes componentes são iguais às diferenças de pressão total, assim
como às de diferenças de pressão estática.
Em aplicações que utilizam condicionadores comerciais padronizados, cujas perdas de carga nas
serpentinas e nos filtros são conhecidas e padronizadas, é usual o emprego dos termos Pressão
Estática Disponível e Pressão Estática Requerida pelos fabricantes.
Pressão Estática Disponível – trata-se da pressão estática líquida (exceto serpentina e filtros)
fornecida pelo condicionador ao sistema de dutos, ou seja a pressão estática máxima permissível
na rede de dutos a ser dimensionada, incluidos os trechos de insuflação e de retorno ou de ar
exterior.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Pressão Estática Requerida – trata-se da pressão estática da rede de dutos calculada, e que deve
ser igual ou inferior à Pressão Estática Disponível pelo condicionador.
Interação Ventilador-Sistema
Normalmente os ventiladores são testados em fábrica, sem conexões na sucção, e com um trecho
reto de duto com área transversal constante, acoplado à descarga. Como as condições ideais de
teste nem sempre são as existentes na instalação, o desempenho do ventilador pode ser
prejudicado.
Para compensar a deficiência, devem ser adicionadas à perda de carga calculada para a rede de
dutos, o efeito das interações entre os dutos e o ventilador. Estes chamados fatores de efeito do
sistema, foram determinados pela Air Movement and Conditioning Association (AMCA).
PE
curva do ventilador
a rotação constante
vazão
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Condições de Saída – os ventiladores são testados em laboratório com trecho de duto retilíneo na
descarga, denominado comprimento efetivo. Para desempenho ideal nas instalações, de
conformidade com os catálogos dos fabricantes, o duto deveria ter 100% deste comprimento.
Caso contrário, deverá ser considerada uma perda de carga adicional ao sistema.
Condições de entrada – para o desempenho ideal, o fluxo de ar deve estar direcionado para a
entrada de ar do ventilador, sem redemoinhos (pré-rotação). Rotações no mesmo sentido do
rotor, assim como em sentido contrário, prejudicam o desempenho. Portanto, devem ser
incluidas nos cálculos, as perdas de carga devido à pré-rotação do fluxo de ar, à proximidade de
obstáculos, e de ventiladores instalados em pleno ou no interior de gabinetes.
VAV para Zona Única – neste sistema o ventilador do condicionador ajusta a vazão de ar
insuflada de acordo com a variação da temperatura de ambiente único ou vários ambientes que
tenham o mesmo comportamento térmico (zona térmica).
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Aplicável a sistemas com controle de umidade onde não há necessidade da manutenção da vazão
de ar insuflada constante, permitindo desta forma a redução da potência do sistema de
reaquecimento utilizado para manter a umidade relativa dentro da faixa requerida.
AE
AR
VF
T
ZONA ÚNICA
VAV por bypass – um damper de regulagem automática instalado em duto de bypass modula a
vazão de ar insuflada desviando parte do fluxo do ar insuflado diretamente para a sala de
máquinas ou para a caixa de mistura do condicionador de ar.
Este sistema pode ser utilizado juntamente com condicionador de expansão direta, já que não há
redução na vazão de ar que passa pelo evaporador. Entretanto, mantendo-se a vazão constante
não há economia de energia.
AE
TDP
AR
DAMPER
BYPASS
T T T
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
VAV com duto único – é o sistema mais utilizado, permitindo o controle individual de
temperatura para diversas zonas térmicas.
AE
TDP
AR
VF
T T T
VAV com duplo duto – permite aquecimento e resfriamento simultaneamente, podendo ser
utilizado com vazão de ar variável (VAV) ou constante (VAC).
Pode ser utilizado nas zonas periféricas em locais onde o clima é mais ameno. Entretanto sua
aplicação não é popular devido ao excesso de dutos empregado.
AE
-
AR
+
T T T
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Dependente de Pressão – trata-se do tipo mais elementar, sendo composto por damper
automático de regulagem de vazão de ar inserido em duto, diretamente atuado por controlador
comandado por sensor de temperatura de ambiente.
Caso instalado em rede de dutos juntamente com outros dispositivos de VAV, a variação da
pressão na entrada do terminal em função do fechamento ou abertura dos demais, resulta em
variação da vazão de ar insuflada independentemente das necessidades térmicas do ambiente, ou
seja, do comando do sensor. Isto causa instabilidade da temperatura no ambiente, o que
normalmente não é aceitável.
AI
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Em locais de clima mais ameno pode ser fornecida uma serpentina de reaquecimento com a
finalidade de evitar a redução excessiva da vazão de ar a ser insuflada, a qual pode causar a
sensação de ar estagnado no ambiente.
REAQ
P
AI AI
P = sensor de pressão
T T
Independente de Pressão com Vazão de Ar Constante – um sistema de VAV pode ter zonas que
requerem vazão de ar insuflada constante. Para prover este fluxo constante, um terminal de
pressão independente pode ser configurado.
Este tipo pode ser utilizado com serpentina de reaquecimento controlada por sensor com a
finalidade de controlar a temperatura um um ambiente onde devem ser mantidas constantes a
vazão insuflada ou o número de renovações (ACH).
Esta mistura aquece o ar a ser insuflado e portanto aumenta a vazão de ar insuflada e o número
de renovações do ambiente (ACH), promovendo potencialmente melhor distribuição e conforto.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
REAQ
AI nozzle
T AR
AR
AI
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
VSP
AR
AI
Sendo em série ou em paralelo, os sistemas do tipo fan-powered são geralmente menos eficientes
que os demais tipos de terminais devido ao baixo rendimento dos ventiladores. A vantagem é
manter a vazão de ar insuflada constante independentemente do tipo do sistema de VAV.
É usual onde sistemas de reaquecimento são necessários por reduzir a capacidade da serpentina
devido à mistura com o ar recirculado.
Duplo Duto – a caixa terminal possui duas conexões de entrada de ar primário sendo uma fria e
outra quente, insuflando porções variáveis de forma a prover a condição determinada pelo sensor
de temperatura. Como os fluxos de ar na entrada são variáveis, a vazão na saída pode ser variável
ou constante, sendo possível suprir as demandas de resfriamento ou de aquecimento sem a
necessidade de outros dispositivos.
São sistemas relativamente caros em função do duplo duto de insuflação, entretanto, propiciam
uma alta qualidade ambiental sem sacrificar a energia operacional.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Seleção do ventilador
Entretanto, em sistemas com mais de um ponto de operação, é necessária uma avaliação de como
o ventilador reage às diversas condições de sua faixa de atuação, especialmente em sistemas de
VAV, onde não somente o ventilador, assim como as condições da rede de dutos se modificam
de acordo com a demanda térmica dos ambientes. Neste caso é necessária a avaliação nas duas
condições extremas de operação do sistema (vazões máxima e mínima).
Controle do Ventilador
Considerando-se que as vazões de ar através dos dutos são variáveis, deve-se instalar um sistema
automático destinado a controlar a vazão do ventilador, reduzindo a mesma durante os períodos
de menor carga térmica, de forma a impedir a elevação excessiva da pressão estática no duto
principal ocasionada pelo fechamento das caixas de VAV. O controle da vazão do ventilador
pode ser realizado por:
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
P P P
Q Q Q
(1) (2) (3)
Com a redução dos custos dos variadores de frequência, o controle de vazão pela variação da
rotação do motor é atualmente o mais adotado por ser o de melhor eficiência energética.
Preferencialmente deve-se selecionar dispositivos de alta indução, que permitem ampla faixa de
variação do fluxo do ar insuflado sem grandes prejuízos para o alcance do jato de ar. Por esta
razão, é usual a utilização de difusores de alta indução em sistemas de VAV.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
Vantagens:
proporcionar zoneamento térmico adequado, com resfriamento e aquecimento simultâneos;
flexibilidade para instalação ou modificação do zoneamento térmico;
controle individual de temperatura;
economia de energia e equipamentos menores, dimensionados pela diversidade de carga.
Desvantagens:
baixa movimentação do ar do ambiente em cargas reduzidas;
seleção apurada dos difusores, para manter o alcance com a vazão mínima;
seleção apurada do ventilador e do controle de variação da vazão;
controle mais complexo;
cuidados apurados nos procedimentos de Testes, Ajustes e Balanceamento (TAB).
estimativa das cargas simultâneas tanto para verão quanto para inverno;
equipamento selecionado para a máxima condição simultânea;
estimativa das vazões máxima e mínima por caixa de VAV;
os ramais após cada VAV deverão ser dimensionados para a vazão máxima;
os dutos principais deverão ser dimensionados considerando-se a diversidade de carga;
calcular as pressões dos dutos para as vazões máximas e mínimas;
selecionar e verificar o desempenho do ventilador para as condições máximas e mínimas,
inclusive a possibilidade de instabilidade do fluxo a pressões reduzidas.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
ANEXOS
L\H 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700
150 164 189 210 229 245 260 274 287 299 310 321 331
200 189 219 244 266 286 305 321 337 352 365 378 391
250 210 244 273 299 322 343 363 381 398 414 429 443
300 229 266 299 328 354 378 400 420 439 457 474 490
350 245 286 322 354 383 409 433 455 477 496 515 533
400 260 305 343 378 409 437 464 488 511 533 553 573
450 274 321 363 400 433 464 492 518 543 567 589 610
500 287 337 381 420 455 488 518 547 573 598 622 644
550 299 352 398 439 477 511 543 573 601 628 653 677
600 310 365 414 457 496 533 567 598 628 656 683 708
650 321 378 429 474 515 553 589 622 653 683 711 737
700 331 391 443 490 533 573 610 644 677 708 737 765
750 341 402 457 506 550 592 630 666 700 732 763 792
800 350 414 470 520 567 609 649 687 722 755 787 818
850 359 424 482 534 582 626 668 706 743 778 811 842
900 367 435 494 548 597 643 686 726 763 799 833 866
950 376 445 506 561 612 659 703 744 783 820 855 889
1000 384 454 517 574 626 674 719 762 802 840 876 911
1050 391 464 528 586 639 689 735 779 820 859 897 932
1100 399 473 538 598 652 703 751 795 838 878 916 953
1150 406 481 548 609 665 717 766 812 855 896 936 973
1200 413 490 558 620 677 731 780 827 872 914 954 993
1250 420 498 568 631 689 744 795 843 888 931 973 1012
1300 426 506 577 642 701 757 808 857 904 948 990 1031
1350 433 514 586 652 713 769 822 872 919 964 1007 1049
1400 439 522 595 662 724 781 835 886 934 980 1024 1066
1450 445 529 604 672 735 793 848 900 949 996 1041 1084
1500 452 536 612 681 745 805 860 913 963 1011 1057 1100
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
TABELAS DE COEFICIENTES C
OBS - Os termos montante e jusante referem-se ao trecho de duto na entrada ou na saída do acidente
respectivamente, onde deve ser considerada a pressão velocidade PV, para fins de cálculo da perda de carga
dinâmica Pd.
OBS -
1- R/L = razão entre o raio e a largura da curva
2- L = dimensão na qual pode-se observar o raio de curvatura R L
3- Conceito de L é válido para curvas com ou sem veias R
4- Para curvas de 45: C (45) = 0,60 x C (90)
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
R
s L
L
C = 0,24
14-10-H
_____________________________________________________________________________________________
Jusante
Montante
C = 0,20 14-11-E
____________________________________________________________________________________________
Montante
Jusante
C = 0,05 14-12-A
_____________________________________________________________________________________________
Saída abrupta
C = 1,00
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
S C
C S
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
OBS:
– R = raio médio da curva = raio interno + largura aparente/2
– Comprimento equivalente Le = Le/Lap x Lap (Lap = largura aparente)
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1
2
R. 5,4 m/s
R. 7056 m3/h
R. 1,5 Pa/m
R. 5,9 Pa
R. 1000 mm
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
7. Determinar a perda de carga em Pa de uma curva de 90º sem veias, com dimensões de
800 x 400 mm, para uma vazão de 1500 L/s e relação R/L = 1,00. Considerar a dimensão
L como sendo 800 mm.
R. 3,3 Pa
R. 1,48 Pa
9. Dimensionar por Equal Friction uma rede de dutos de exaustão de vestiário, composta de
três trechos de com vazão de 600, 400 e 200 L/s. Considerar a perda por fricção de 0,8
Pa/m e a altura dos trechos de 200 mm.
APOSTILA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
BIBLIOGRAFIA
SITES
www.troxbrasil.com.br
www.troxusa.com
www.refrin.com.br
www.sicflux.com.br
www.powermatic.com.br
UNIDADES