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COMISSÁRIOS DE BORDO
Essa apostila foi feita para passar conhecimento
e sabedoria da meteorologia básica, para as
pessoas que desejam ingressar na aviação civil
como comissário de bordo.
Contato: felopes.cordeiro@hotmail.com
Cel: 9622-0661
11. Frentes
5. Calor e Temperatura
12. Trovoada
6. Pressão Atmosférica
13. Gelo
1) Observação;
2) Divulgação;
3) Coleta;
4) Análise;
5) Exposição; Prof: Felipe Lopes Cordeiro
1ª Fase - Observação
2ª Fase - Divulgação
4ª Fase - Análise
Análise , estudo , interpretação das
observações feitas anteriormente. Com
isso são confeccionadas as previsões
para uso dos aeronavegantes.Ex:
METAR, TAF, SPECI, AIREP, GAMET,
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5ª Fase - Exposição
Serviços de meteorologia
ONU
OACI
OMM
ORGANIZAÇÃO DE AVIAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
CIVIL INTERNACIONAL
METEOROLÓGICA MUNDIAL
• CRIADA EM 1947
• CRIADA EM 1951,
• SEDE: MONTREAL
• SEDE: GENEBRA (SUÍÇA)
(CANADÁ)
• FINALIDADE:
• FINALIDADE: COORDENAR
COORDENAR O
AS ATIVIDADES DE
DESENVOLVIMENTO DAS
SEGURANÇA, ECONOMIA E
ATIVIDADES
DESENVOLVIMENTO DAS
METEOROLÓGICAS NO
ATIVIDADES
MUNDO
AERONÁUTICAS NO MUNDO
• POSSUI 200 PAÍSES
• POSSUI 300 PAÍSES
MEMBROS
MEMBROS
METEOROLOGIA
No Brasil:
Ministério da Agricultura
INMET- Instituto Nacional de Meteorologia
Comando da Aeronáutica
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
INFRAERO – Infraestrutura Aeroportuária
METAR - é uma mensagem que fornece informações
meteorológicas de hora em hora. Instrumento usado EMS
ou EMA.
• Forma: GEÓIDE
Pressão Atmosférica:
É o peso que o ar exerce numa certa unidade
de área da superfície da Terra. Instrumento
que mede a pressão atmosférica: Barômetro
Instrumento que registra: Barógrafo.
A Pressão Atmosférica foi padronizada no (MSL) nível médio do
mar de 1.013,2hpa. A Pressão Atmosférica estará sempre
relacionada com a área, pois quanto maior a área menor a
pressão e quanto menor a área maior a pressão. Ex: Se
pressionarmos as duas extremidades de um lápis veremos que a
ponta do lápis exercera maior pressão, pois a área é menor.
p=F/A
1% de outros gases
– 75% de nitrogênio
– 20% de oxigênio
– 01% de outros gases
– 04% de vapor d’agua
Obs:
queArarsaturado
seco ! é mais leve
que o ar seco !
Classificações do Ar:
Vapor d’ água 0% 1% 2% 3% 4%
Umidade relativa 0% 25% 50% 75% 100%
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METEOROLOGIA
Propriedades da atmosfera terrestre.
1) Absorção: É um processo de filtragem da radiação solar, onde se verifica a
penetração dos raios solares e ocorre nos níveis mais elevados da atmosfera.
2) Difusão: É um processo de filtragem da radiação solar que consiste na dispersão
dos raios luminosos. Ameniza a incidência dos raios luminosos sobre a superfície da
Terra.
3) Reflexão: É também um processo de filtragem da radiação solar onde uma boa
parte dos raios luminosos é refletida de volta para o espaço.
4) Albedo: É a capacidade de reflexão de uma superfície. O albedo pode ser definido
ainda como a relação entre a quantidade de energia refletida e a quantidade de
energia incidente. Superfícies mais claras, mais lisas e brilhantes, como a neve,
possuem maior albedo.
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METEOROLOGIA
radiação.
•Isotérmica
Calor
É uma das formas em que a energia se apresenta, podemos chamar calor de energia
térmica.
Propagação do calor – O calor se propaga sob várias formas
G = diferença de pressão
distância Prof: Felipe Lopes Cordeiro
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METEOROLOGIA
Vento de superfície – é o vento que sopra junto à superfície da Terra até 100 metros. O
vento de superfície produz a força de atrito que será mais intensa junto a uma
superfície irregular do terreno.
Vento de altitude – Os centros meteorológicos de aeródromos, disponibilizam para os
pilotos e Dov’s as cartas de previsão de ventos em altitude, indicando as direções e
velocidades do vento, que serão de grande importância na preparação do planejamento
de vôo, cálculo do tempo de vôo e combustível necessário.
Força ou Efeito de Coriolis – É uma força que faz com que o vento que sopra das
regiões polares, se desloque para a esquerda da sua trajetória no hemisfério sul ou
para a direita da sua trajetória no hemisfério norte, em decorrência do
movimento de rotação da Terra.
Força Centrífuga – Os ventos sopram em movimentos circulares de áreas de alta
pressão para áreas de baixa pressão atmosférica. A força centrífuga atua sobre as
partículas de ar de dentro para fora da curva considerando-se o movimento circular da
massa de ar.
Descrição do vento pelos órgãos meteorológicos
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METEOROLOGIA
1) Direção do vento: a direção do vento é expressa em graus (de 0º à 360º), no sentido
horário e a partir da direção do norte verdadeiro. A direção do vento é considerada de onde
ele sopra até um observador num ponto considerado na superfície da Terra. Para efeitos de
pouso ou decolagem a direção do vento é informada para o piloto em graus magnéticos
pelo operador da torre de controle.
2) Velocidade do vento: É expressa em Knots (KT).
3) Caráter do Vento (regularidade de fluxo)- O vento é dito variável, quando apresenta
variações na sua direção e vento de rajada quando apresenta variações na sua velocidade
de pelo menos 10 Kt num intervalo máximo de 20 segundos.
Instrumento que mede a direção e velocidade do vento- ANEMÔMETRO.
Efeitos do vento nas operações de pouso ou decolagem: Todos os pousos ou
decolagens devem ser realizados com vento de proa, o que permitirá realizar a
operação com menor comprimento de pista.
Durante o vôo em rota o vento de cauda diminui o tempo de vôo e o vento de proa
aumenta o tempo de vôo, o que vai implicar diretamente no consumo de combustível.
ANEMÔMETRO: BIRUTA: Nos fornece a direção.
Mede a velocidade do vento, e
também mede a direção.
Nuvens
CIRRUS (CI) – nuvens altas formadas por cristais de gelo com textura fibrosa, de cor
branca. Formam-se devido a ventos fortes em níveis elevados, sua presença
denuncia correntes de jato e pode ser prenuncio de entrada de frente fria ou de
fenômenos meteorológicos de grande magnitude como as trovoadas, linhas de
instabilidade e furacões. São mais comuns nas regiões tropicais e equatoriais.
CIRROSTRATUS (CS) – nuvens altas formadas por cristais de gelo em círculos luminosos
encobrindo parcialmente o Sol ou a Lua proporcionando um fenômeno que denominamos
HALO. As nuvens desse tipo não apresentam qualquer tipo de turbulência e os vôos dentro
dessas nuvens são tranqüilos
CIRROCUMULUS (CC) – nuvens altas formadas por cristais de gelo com aspecto granulado
como carneirinhos. Sua presença denuncia turbulência em altos níveis, quase
sempre perigosa à navegação aérea.
STRATUS (ST) – nuvens baixas com base bem uniforme de cor acinzentada, acima de 30
metros, constituída por gotículas de água, podendo produzir chuviscos.
Normalmente se forma devido ao resfriamento noturno da superfície.
TOWER CUMULUS ( TCU ) – é a mesma nuvem CUMULUS, porém com grande extensão
vertical, apresenta os mesmos fenômenos da Cumulus com maior intensidade. Está
próxima de se tornar um CB.
Tipos de turbulência:
Turbulência térmica ou convectiva – Ocorre associada as correntes ascendentes mais
comuns nos dias quentes.
Turbulência orográfica – Ocorre junto as montanhas, associado a ventos fortes que fluem
em direção as mesmas.
Turbulência mecânica ou de solo – resultado do atrito de ventos fortes com uma superfície
irregular do terreno, (prédios, morros, e outros obstáculos do terreno).
Turbulência dinâmica – resultado do atrito de ventos superpostos que apresentam direções
e velocidades diferentes.
Frentes
Frente Oclusa – a evolução de um sistema frontal culmina com a oclusão de uma das
frentes. Esta oclusão leva a uma situação de tempo bastante prejudicial à navegação aérea
pela enorme massa de nebulosidade em vários níveis, ocorrência de muitas trovoadas e pela
extensa área de precipitação. Em qualquer delas, contudo, há de se ter muita precaução, pois
os CUMULUNINBUS estarão envolvidos nas densas camadas de nuvens tornando qualquer vôo
perigoso. Existem dois tipos de oclusão de frentes.
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Prof: Felipe Lopes Cordeiro
Prof: Felipe Lopes Cordeiro
METEOROLOGIA
1) Oclusão do tipo fria.
Uma oclusão será fria quando, após ocorrer a superposição das duas frentes, a frente
fria permanecer em contato com a superfície passando então a frente quente à condição de
frente superior ou frente em altitude.
2) Oclusão do tipo quente.
Uma oclusão será quente, quando a frente quente permanece na superfície, enquanto a
frente fria se eleva, tornando-se a frente superior ou de altitude.
1) Primeira fase: fase de cumulus: nesta fase começa-se a formação das nuvens do
tipo cumulus com predominância de correntes ascendentes e alguma precipitação
em forma de pancadas.
2) Segunda fase: fase de maturidade: nesta fase a trovoada apresenta o seu
máximo de desenvolvimento, começam a ocorrer os relâmpagos e a turbulência é
intensa.
3) Terceira fase: fase de dissipação:nesta fase todo o processo começa a se dissipar,
havendo uma predominância de correntes descendentes.
NOTA: As trovoadas podem causar grandes problemas para a navegação aérea devido à
turbulência de intensidade imprevisível, formação de gelo e grandes descargas elétricas. Por
esta razão é que todo piloto deve se afastar das áreas de trovoada, fazendo desvios na rota e
quando necessário prosseguindo para a alternativa
METEOROLOGIA
Gelo.
Nota: Os aviões modernos dispõem do sistema anti-gelo (anti ice system), que
aquece as superfícies do bordo de ataque das asas, empenagem e carenagem dos
motores para evitar a formação e acúmulo do gelo.
METEOROLOGIA
http://www.youtube.com/watch?v=n27NLnYTAjY
a) 10kt em um minuto;
b) 10 kt em uma hora;
c) 20 kt em 10 minutos;
d) 10 kt em 20 segundos.
01- D 02- D 03- D 04- B 05- C 06- B 07- A 08- C 09- B 10- A
11- C 12- B 13- D 14- C 15- C 16- D 17- B 18- D 19- A 20- D
21- D 22- C 23- C 24- D 25- B 26- D 27- D 28- B 29- B 30- C
31- D 32- C 33- D 34- C 35- D 36- B 37- D 38- B 39- A 40- D
41- C 42- B 43- B 44- A 45- D 46- C 47- A 48- C 49- D 50- D
51- D 52- A 53- B 54- D 55- A 56- C 57- B 58- B 59- B 60- A
61- C 62- D 63- D 64- A 65- A 66- A 67- C 68- B 69- A 70- C