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Alexandre Sarmento Guilundo

Clark Zacarias Manhique

Licenciatura em ensino de fisica

1° Ano

Relatório

Estudo sobre as Leis do Movimento Rectilíneo Uniforme e Uniformemente Variado:


Máquina de Atwood

Universidade pedagógica de Maputo


Maputo
2021
Alexandre Sarmento Guilundo
Clark Manhique

Licenciatura em ensino de fisica


Relatório
Estudo sobre as Leis do Movimento Rectilíneo Uniforme e Uniformemente Variado:
Máquina de Atwood

Essa experiênca foi realizada na cadeira


De laboratorio de mecânica para efeitos de
Avaliação
Orientado pelos seguintes docentes:
Mestre Arsénio Mindú
Mestre Maria Lúcia
Mestre France Langa

Universidade pedagógica de Maputo


Maputo 2021
Indice

I. Introdução………………………………………………………………………..1

II. Objectivos da experiencia……………………………………………………...2

III. Resumo teorico……………………………………………..…………………..3

IV. Materiais necessarios para a experiencia…………………………………….4

V. Procedimentos…………………………………………………………………..5
 Tabela 1………………………………………………………………………….1
a) Calculos
 Tabela 2………………………………………………………………………….2
b) Calculos

VI. Conclusão ……………………………...………………………………………6


VII. Referências bibliográficas……………………………………………………7
Lista de tabelas

Experiência 1 ( Sobre Movimento Uniformemente Acelerado)

I. Tabela 1 para 20cm , 40cm, 80cm, 120cm (para a primeira experiencia)

a) Tabela de erro para o tempo (20cm)


b) Tabela de erro para o tempo (40cm)
c) Tabela de erro para o tempo (80cm)
d) Tabela de erro para o tempo (1200cm)

Experiência 2 (sobre Movimento Uniforme )

I. Tabela 2 (para a segunda a experiência)


Introdução

O presente realtório surge como resultado da experiência feita no Lboratório sobre

as Leis do Movimento Rectilíneo Uniforme e Uniformemente Variado, usando a

Máquina de Atwood para a relização da mesma e consequentimente a retirada dos dados

Nessa experiencia fizemos a comprovação experimental da Máquina de Atwood, criada


pelo Fisico de mesmo nome, essa maquina foi criada com o objectivo de estudar os
movimentos dos corpos suspendendo duas massas iguais e posteriormente aumentara
massa de uma das partes para movimentar o sistema.

Com o sistema em Movimento podemos retirar os dados necessarios para o calculo da


velocidade, da aceleração e da tensão que é exercida sobre a corda que liga as duas
massas.

O conseito da maquina de Atwood é simples, pois podemos observar em sua


composição apaenas uma corda de massa despresivel, uma roldana que é conciderada
uma roldana ideal ou sem atrito e as duas massas exatamente iguais.
Objectivos:

O presente relatorio foi elaborado com os seguintes objectivos

 Estudar o movimento rectilíneo uniforme com auxílio da máquina de Atood;

 Estudar o movimento rectilíneo uniformemente acelerado com auxílio da máquina de


Atood;
Resumo Teórico:
O físico inglês Atood inventou no séc. XVIII um aparelho simples (fig. 1), que ficou
conhecido como
máquina de Atood. Esta máquina permite observar especialmente, o movimento
rectilíneo uniforme e
uniformemente acelerado.
No caso do movimento uniformemente acelerado, sem a velocidade inicial, a distância
percorrida s, a
velocidade v e a aceleração a estão lidadas pelas relações seguintes:

唈 唈 ; 唈

No caso da aceleração ser nula o movimento é uniforme pois a vellocidade é


constante 唈 ‫ݒ‬

Por outro lado, a máquina de Atwood permite praticamente, utilizando a 1ª


e a 2ª leis de Newton,
determinar a aceleração das massas e a tensão da corda (T)

consideremos duas massas 唈 iguais que estão ligadas por uma


corda que passa sobre uma roldana sem atrito e de massa desprezível.
Coloca-se por cima da massa a uma sobrecarga . Dai O sistema
considerado adquire movimento acelerado

Projectando sobre OY as equações vectoriais que exprimem a segunda lei


de Newton para as massas e

, tem-se:

‫ ݒ‬唈 ‫ݒ‬t

䁎 唈 t
Combinando estas duas equações obtém-se:

t 唈

Em que t é a aceleração determinada teoricamente

唈 e t 唈

Temos isso porque 唈 唈

No caso inicial sem a sobrecarga em que 唈

a=0 e 唈 ‫ ݒ‬唈 ‫ݒ‬


isso quando estamos perante um resultado estatico.
Material Usado

Para essa experiencia o material que usamos foi

 Máquina de Atwood
 Massas 唈 唈 e sobrecargas m
 Régua
 Cronómetro

Ao Examinar o modelo da máquina de Atwood representado na fig. 1 verificamos que


na gola da roldana muito leve R com pequeno atrito em volta de um eixo horizontal,
passa um fio fino e resistente, nas extremidades do qual estão suspensas duas massas
iguais M. como o peso do fio é desprezível, estas massas ficam em equilíbrio em
qualquer posição.

Coloca-se, porém, sobre uma destas massas uma sobrecarga m, todo o sistema entrará
em movimento descendo a massa que suporta a sobrecarga e a outra subindo. Uma
régua graduada, colocada verticalmente, permite medir os espaços percorridos pelas
massas móveis. Ao longo da régua podem deslocar-se dois cursores C e C1 podendo ser
fixados em qualquer altura. O cursor C1 que tem a forma de anel (cursor anelar) detêm
a sobrecarga e deixa passar a massa M. o cursor C2 é maciço (cursor plano) e permite
reter todo o sistema. Para medir os tempos pode se utilizar um cronómetro
Parte I : Movimento rectilineo Uniformemente Acelerado

Para a realização da experiência 1 Procedemos da seguinte Maneira

1. Tiramos o cursor anelar da máquina de Atwood;


2. depois fixar o cursor plano C2 a distância AC2 = 20cm;
3. Colocar a massa M com a sobrecarga m sobre a linha do zero da régua;
4. Por o sistema em movimento e meça simultaneamente o tempo t entre o início do
movimento e o choque da massa M contra o cursor plano C2;
5. Recomeça a experiência, colocando o cursor plano sucessivamente às distâncias
indicadas na tabela 1;
6. Representar graficamente a dependência 唈 h 唈h t唈h 䁎
7. Calcular a aceleração teórica das massas e a tensão da corda.

Tabela 1

Distância M(g) m(g) S(cm) t(s) a(m/s2) at(m/s2) v(m/s) T(N)


Ac2(cm)
20cm 50g 2g 20 1,01s 19,60 19,8
40cm 50g 2g 40 1,59s 15,81 0,02 25,15 50,9
80cm 50g 2g 80 2,72s 10,81 29,41
120cm 50g 2g 120 3,46s 10,02 34,68

Abaixo temos os calculos da aceleração teorica

t 唈

t 唈 t
t
t 唈 tt m

E esse calculo é da tenção


t
唈 t
t
唈 t ri

Asseguir apresentamos os calculos feitos para o preenchimento da tabela 1 e


posteriormente apresentamos os quadros nos quais foram apresentadas as deterinações
dos erros.

Abaixo podemos ver os calculos da velocidade para as diferentes distancias que


obtivemos

t t
唈 ã 唈 唈 r䙲 唈 唈
t r
䙲t t
唈 唈 r 唈 唈 䙲
7

Abaixo podemos ver os calculos da aceleração para as diferentes distancias que


obtivemos

t唈
r䙲
t 唈 唈 r t
t

t 唈 唈 䙲
r

r
t 唈 唈 t䙲
7

t 唈 唈 tt

Depois disso apresentamos as tabelas que mostram como obtivemos os dados acima,
mais precisamente o tempo, pois fizemos uma serie de medições desse tempo em todas
as medidas de 20cm, 40cm, 80cm, e 129cm para poder diminuir o seu erro.

Tabela dos erros para 20 cm (do tempo)


N° Tempo (s) 唈
tt⸸
Erro absoluto Erro relativo Erro relativo%
1 0,99 0,02 0,019 1,9%
2 0,86 0,15 0,148 14,8%
3 1,1 0,09 0,089 8,9%
4 1,1 0,09 0,089 8,9%
Media 1,01 0,087 0,086 8,6%

Tabela dos erros para 40cm (do tempo)


N° Tempo (s) 唈
tt⸸
Erro absoluto Erro relativo Erro relativo%
1 1,58 0,01 0,00629 0,629%
2 1,51 0,08 0,050 5%
3 1,60 0,01 0,00629 0,629%
4 1,7 0,11 0,069 6,9%
Media 1,59 0,052 0,033 3,3%

Tabela dos erros para 80 cm (do tempo)


N° Tempo (s) 唈
tt⸸
Erro absoluto Erro relativo Erro relativo%
1 2,75 0,03 0,011 1,1%
2 2,82 0,1 0,036 3,6%
3 2,82 0,1 0,036 3,6%
4 2,56 0,16 0,058 5,8%
Media 2,72 0,097 0,035 3,5%

Tabela dos erros para 120cm (do tempo)


N° Tempo (s) 唈
tt⸸
Erro absoluto Erro relativo Erro relativo%
1 3,7 0,24 0,069 6,9%
2 3,15 0,31 0,089 8,9%
3 3,4 0,06 0,017 1,7%
4 3,6 0,14 0,04 0,04%
Media 3,46 0,18 0,053 5,3%

Parte II: Movimento rectilineo Uniforme

Para a segunda experiência procedemos do seguinte Modo


1. Colocamos o cursor anelar C1 a uma distância de 30cm e o cursor plano C2 a
distância de 50cm;
2. Posicionamos a massa M com a sobrecarga m a distância de 10cm e põe o sistema em
movimento;
3. Depois de termos abandonado a sobrecarga o sistema tomou o movimento uniforme
4. Medimos o tempo que leva a massa M para percorrer entre os cursores C1C2 =
50cm-30cm = 20cm;
5.e depois Repitimos esta experiência com a distância entre os cursores C1eC2 indicada
na tabela 2.
6. Represente graficamente a dependência 唈h

Tabela 2
Distância S(cm) t(s) V(cm/s)
Ac2(cm)
20cm 20 0,523 38,2cm/s
40cm 40 0,79 50,63cm/s
60cm 60 1,34 44,7cm/s
Para obtermos os dados acima realizamos os calculos necessarios para:
O calculo da velocidade para a tabela 2

t
唈 唈 䙲
t‫ݒ‬
t
唈 唈 t
t 7r
t
唈 唈 7

E como fizemos medições de tempo, fizemos sucessivas medições para se poder apurar
o seu erro
Os calculos para os erros foram efectuados, porém, achou-se desnecessario mostrar
dodos os calculos pois como procedemos já esta subentendido nas proprias tabelas

Tabela de erros para 20 cm (do tempo)

N° Tempo (s) 唈
tt⸸
Erro absoluto Erro relativo Erro relativo%
1 0,40 0,12 0,23 23%
2 0,7 0,18 0,33 33%
3 0,47 0,05 0,09 9%
Media 唈0,52 0,117 0,18 18%

Tabela de erros para 40 cm (do tempo)

N° Tempo (s) 唈
tt⸸
Erro absoluto Erro relativo Erro relativo%
1 0,79 0 0 0%
2 0,73 0,06 0,078 7,8%
3 0,86 0,07 0,088 8,8%
Media 唈0,79 0,043 0,055 5,5%

Tabela de erros para 60 cm (do tempo)

N° Tempo (s) 唈
tt⸸
Erro absoluto Erro relativo Erro relativo%
1 1,84 0,5 0,37 37%
2 1,12 0,22 0,16 16%
3 1,06 0,28 0,2 20%
Media 唈1,34 0,33 0,24 24%

Conclusões:
Para terminar a experiencia foi necessario apresentar respostas sobre algumas questões
que aparecem em torno deste tema.
1. Qual é a força que produz aceleração das massas M na máquina de Atwood?
A força que produz a aceleração na maquina de Atwood da massa M é a força
Peso que actua nos 2 blocos.
Porém quando uma das massas M é aumentada por uma massa qualquer m passa
a actuar sobre ele um peso maior em relação a tensão da corda que é produzida
pela outra massa M

2. Substituindo estas massas por outras menos pesadas, que modificações


haveria?
Ao substituir as massas M por massas menores o sistema continuaria imovel
desde que as duas massas sejam iguais, mas a tensão exercida na corda pelas
duas massas vai diminuir pois essas massas menores exercem um peso inferior.

3. Porque na fórmula t 唈 não entra a tensão do fio T?


A tensão não consta na formula porque ela só é uma força dissipativa que tenta
anular a acelerção da massa pois a tensão ocorre no sentido contrário do
mocimento. Mas como o movimento já aconteceu não interessa colocar a tensão
da corda.

4. Que movimento toma o sistema quando a força que produz a aceleração


deixa de actuar?
Quando a força que produz o movimento cessa o sistema volta a entrar em
repouso não importando a posição na qual as massas vão se encontrar.
RESULTDOS DA EXPERIENCIA
1. Experiência MRUA
Para essa experiência concluiu-se que a aceleração tendia a decrescer conforme aumentavamos
a distancia, acreditamos que seja por falha ou por alguns erros que se observavam durante a
experiencia, mas mesmo assim a diderença ente essas velocidades começa a ficar pequena na
distancia 80cm e 120cm o que nos leva a acreditar que a aceleração tendia a ser constante.

1. Experiência MRU
Na segunda experiência o cenario não foi muito diferente do primeiro podendo salientar alguns
aspectos que se destacaram como ter velocidades completamente diferentes nos espaços
diferentes, isso é comprieencivel visto que o tempo que a massa levou para pecorrer cada
distância pois muitos factores podem ter imfluenciado para esses resultados

Nessa exeperiencia foram abordados os processos nos quais são apresentados pela Maquina de
Atwood,
Os graficos constam em papeis milimetrados em anexo no trabalho
Conclusão

Como jeito de conclusão importa referir que essa experiencia foi minimamente simples
e tambem o conceito de maquina de Atwood, é simples e facil de comprieender já em
suma são apenas duas massas suspensas e depois acelerar aumentado a sua massa para
que o sistema entrasse em movimento

Os calculos para os erros foram efectuados, porém, achou-se desnecessario mostrar


dodos os calculos pois como procedemos já esta subentendido nas proprias tabelas e
as formulas usadas para o calculo do erro absoluto, relativo e relativo percentual
constam por cima das tabelas

Apesar de não muito satisfeitos com os resultados obtidos principalmente na segunda


tabela os resultados estão acima para serem apreciados.

Para cada medição de tempo foram feitas tabelas para a determinar os seus respectivos erros,
pois fizemos sucessivas medições para tal.
Referencias bibliograficas

https://www.google.com/search?q=movimento+rectilineo+uniforme

measurement” J. Pure and Applied Algebra 8, 197-233 (1976). Narens, L. Abstract Measurement Theory

MIT Press Cambridge, Massachusetts London, England ISBN-10: 0262140373. (1985)

Uma primeira tentativa de uma teoria da medição é devido a Helmholtz (Helmholtz, H.v.,. “Zählen und
Messen erkenntnis-theoretisch betrachtet”. Philosophische Aufsätze Eduard Zeller gewidmet.

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