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CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO...................................................................................... 10
1. Introdução ........................................................................................................... 10
1.5. Hipóteses............................................................................................................. 14
3. Metodologia ........................................................................................................ 21
5. Conclusão ........................................................................................................... 35
ANEXOS ........................................................................................................................ 39
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Declaração
Eu, Pereira Joaquim Sande, declaro por minha honra que o presente trabalho constitui o
resultado do meu labor individual, sob orientação do meu supervisor, o seu conteúdo é
original e todas fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto bem como na
bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho nunca foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
______________________________________________
iii
Agradecimentos
Em primeiro lugar, agradeço à Jeová Deus pela vida e saude que me tem proporciona.
Em segundo lugar agradeço à minha família por tudo, principalmente pelo acompanhamento
que demonstrou ao longo da minha formação na UCM.
Em seguida agradeço a todos os meus professores dos ensinos primários, secundários, por
terem granjeado de bases suficientes para hoje ser um quadro superior. E, igualmente aos
meus docentes da UCM que durante os quatro anos do curso refinaram o meu empenho para
hoje ter um saber cientificamente aceite não só nos meandros académicos mas também a cada
exigência do mercado para responder as expectativas da sociedade no geral.
Agradeço ao meu supervisor MSc. Chapo Alexandre Chapo pela generosa orientação
académica desde a elaboração do projecto até a supervisão da presente monografia.
Os meus agradecimentos estendem-se também a todos que directa ou indirectamente
contribuíram para a concretização desta investigação.
iv
Dedicatória
Este trabalho é dedicado a todos os membros da família Sande a especialmente aos meus pais
Gabriel Ramos Rupia e Renalda Nhandane Chambule, irmãos Cajuela, Anifa, Rupia, Amina,
Amisse e Samira Alias.
Uma dedicação especial estende-se igualmente aos meus queridos filhos.
Aos meus primos e amigos que me deram força e coragem para que este trabalho se torne uma
realidade.
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Lista de abreviaturas
Km – Quilómetro.
vi
Lista de gráficos
vii
Resumo
viii
Abstract
Chemical reactions have been shown to be a subject with a significant level of abstraction,
this brings difficulties for the student to assimilate the topic and to connect it with their daily
life. Therefore, we tried to become viable a teaching methodology based on experiments of
chemical reactions, in order to provide a better understanding of the students by the
mentioned subject. In a grade 8, of the 7 de Abril Secondary School, in Maimelane -
Inhassoro. An activity was performed, which was divided into three moments: class about
chemical reactions; experimental class, which contained five highly visual experiments and
interview with students. It was observed that all the interviewee answered in a satisfactory
way to the association of class contents with the experimentation, 80% of the interviewed
could understand better with the experiment that attracted their attention, which this was a
very visual experiment. For the reason that improves their understanding, proving that
experimentation is valid for the teaching of chemical reactions, because the experimental
practice and the contextualization of the content mentioned, besides it makes classes more
dynamic and interactive, making students become more interested in the subject.
KEYWORDS: Experimentation, chemical reactions, teaching chemistry.
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CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO
1. Introdução
Quando o aluno toma contacto com algum tópico da disciplina muitas vezes questiona o
professor a respeito da origem daquele conteúdo. Perguntas do tipo: Quem inventou isso? De
onde vem isso? Para que serve? Não raro são apresentadas ao docente. Este por sua vez nem
sempre tem consciência da trajectória que levou para que o conteúdo esteja naquela forma que
ele pretende apresentar.
Nesse momento, o docente necessita ter domínio do conteúdo e também conhecimento sobre
a história para transmitir ao aluno não somente o “para quê”, mas responder aos “porquês”
dentro do processo ensino e aprendizagem, além de proporcionar uma visão holística de todo
o contexto propiciar um momento de interacção entre disciplinas, para que, o educando possa
perceber que está tudo interligado e deixar esse momento de captação de novas ideias mais
prazeroso.
Dessa forma é que muitos autores justificam a utilização da História da Matemática para
responder alguns “porquês” nas aulas de matemática, pois pode auxiliar no responder às
indagações dos alunos dando uma fundamentação ao conteúdo e à originalidade a estes. A
importância é tamanha que pode deixar as aulas mais interessantes e promover uma
aprendizagem concreta.
Ele ainda ressalta que os livros didácticos de matemática, em sua maioria, apresentam alguns
conteúdos estritamente práticos. Citando como exemplo, o conteúdo “Teorema de Pitágoras”
e levanta um questionamento: “quantos são os livros que incentivam os professores, e
consequentemente os alunos, a analisar a relação exposta sob o ponto de vista de sua
demonstração?” (Nobre, 1996, p. 32).
Sendo assim, a presente monografia fez uma análise do Teorema de Pitágoras, visto que é um
tema que possibilita uma abordagem prática através de vários recursos didácticos (como o
Teodolito para o caso da 10a classe tomando em conta que o processo de ensino aprendizagem
é dinâmico), pois durante a sua abordagem muitos alunos têm tido dificuldades na resolução
de problemas tal.
1.1. Tema
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O estudo foi realizado na Escola Secundária de Mungari no distrito de Guro, província de
Manica. A escola em alusão localiza-se no Norte do distrito de Guro, à 80 km da vila Sede e
aproximadamente 50 km de desvio Kalingamunsi. O estudo centrou-se na 10a Classe da
escola supra citada. De referir que a pesquisa centrou-se muito mais nas dificuldades que os
alunos enfrentam no uso do triângulo rectângulo na resolução de problemas geométricos com
recurso ao Teorema de Pitágoras.
1.3. Justificativa
A monografia em questão, parte da necessidade de mostrar aos alunos de uma forma prática e
clara sobre a aplicabilidade da matemática na vida quotidiana, especificamente sobre a
geometria.
A escolha deste tema deveu-se pelo facto dos alunos possuírem dificuldades no uso do
teorema de Pitágoras na vida quotidiana, alem das dificuldades constatadas na escola
secundária de Mungari no período lectivo entre 2018 e 2019 durante as práticas pedagógicas.
Esta razão inquietou o pesquisador a levar a cabo com a investigação deste problema e criar
possíveis alternativas pedagógicas para a sua averiguação.
Na óptica, o aluno não sabe relacionar os três lados do triângulo rectângulo tendem
considerada a hipotenusa como um dos catetos. Numa outra vertente o aluno consegue
relacionar os três lados do triângulo rectângulo, mas sem ter em conta o expoente quadrado,
isto é, somente sabe que a hipotenusa é igual a soma dos catetos, e por outro lado torna-lhe
difícil determinar a raiz quadrada de um número. Este trabalho poderá ajudar os alunos a
ultrapassar as várias dificuldades no uso do teorema de Pitágoras, razão pela qual este
trabalho possui enorme importância em nível da escola concretamente para os alunos e
professores, esperando-se ultrapassar as várias dificuldades que tanto eram encaradas.
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1.4. Problematização
No que toca a Geometria, constatou-se grandes dificuldades dos alunos relacionados com
triângulo rectângulo na resolução de problemas geométricos com recurso ao teorema de
Pitágoras. No mesmo período fez-se um levantamento diagnóstico identificando os erros mais
frequentes apresentados pelos alunos daquela escola na utilização do Teorema de Pitágoras.
Os erros verificados foram os seguintes:
Ao calcular um dos catetos, alguns alunos escrevem que o quadrado desse lado é igual
a soma dos quadrados da hipotenusa e do outro cateto;
Visto que a geometria surgiu há muitos anos atrás e ate então ela é aplicada no nosso
quotidiano, os conteúdos em particular desta área da matemática devem ser transmitidos de
uma forma clara, e caso isso não aconteça, tenho a convicção de que os mesmos serão
descartados por parte dos alunos por serem julgados, sem uma análise adequada, que não são
de interesse porque não fazem parte de sua realidade ou não têm uma aplicação prática.
Dai que objectivou o autor a desenvolver uma pesquisa com vista a responder o seguinte
problema:
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1.5. Hipóteses
1.6. Objectivos
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CAPÍTULO II. REFERENCIAL TEÓRICO
2. Historial de Pitágoras
O conhecido de Pitágoras, que nasceu na ilha grega de Samos, por volta do ano 570 a.C. como
indica a maioria dos livros, está envolto em um halo de lenda e mistério quase religioso. E não
é surpreendente, considerando que foi contemporâneo de Buda, Confúcio e Lao-Tse (os
fundadores das principais religiões orientais). Ele viajou pelo Egito e Babilónia (e
supostamente teria atingido Índia), retornando impregnado de conhecimentos matemáticos,
astronómicos e filosóficos (SANZ, 2007).
Seu pai foi Mnesarco, um comerciante que veio de Tiro (hoje pertencente ao território do
Líbano) que virou cidadão de Samos após trazer alimentos em uma época de fome na região,
enquanto sua mãe era Pártemis era nativa da ilha. Com relação ao número de irmãos existem
divergências, admite-se que dois chamavam-se Eunosto e Tirreno.
Como uma criança Pitágoras passou seus primeiros anos em Samos percorrendo-a toda com
seu pai. Há relatos de que Mnesarco havia retornando para Tiro com Pitágoras, tendo este sido
ensinado lá pelos caldeus e muitos homens instruídos da Síria. Há relatos em várias
bibliografias de Pitágoras, de visitas a Itália, ainda em companhia do pai, uma vez que era
filho de um comerciante seriam possíveis tantas viagens.
Os dois filósofos que influenciaram Pitágoras para apresentá-lo as ideias matemáticas eram
Thales e seu pupilo Anaximandro, tendo ambos vividos em Mileto. Diz-se que Pitágoras
visitou Thales em Mileto, quando ele tinha entre 18 e 20 anos de idade. Por esta altura Thales
era um homem velho e, apesar de ter criado uma forte impressão em Pitágoras, ele
provavelmente não ensinou muita coisa. No entanto, ele fez contribuir para o interesse de
Pitágoras em matemática e astronomia, e aconselhou-o a viajar para o Egipto para aprender
mais sobre esses assuntos. O pupilo de Thales, Anaximandro, certamente estava interessado
em geometria e cosmologia e muitas de suas ideias influenciariam os próprios pontos de vista
de Pitágoras.
Ao Pitágoras são atribuídas várias descobertas sobre as propriedades dos números inteiros, a
construção de figuras geométricas e a demonstração do teorema que leva seu nome (cujo
enunciado já era conhecido pelos babilónios).
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Os Pitagóricos elevaram a Matemática à categoria das ciências liberais, isto é, tornaram-na
independente das necessidades práticas e a transformaram em uma actividade puramente
intelectual.
O triângulo rectângulo
Um triângulo que tem um ângulo de 90º (ângulo recto) é chamado de triângulo rectângulo.
Nele, os lados recebem os seguintes nomes:
Fonte: Autor
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Em qualquer triângulo rectângulo, a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa é igual à
soma das áreas dos quadrados que têm como lados cada um dos catetos.
A maior parte das citações feitas a Pitágoras nos livros didácticos se deve ao teorema que fora
enunciado por ele e que leva seu nome, só que fora descoberto e aplicado anteriormente por
outras civilizações. O triângulo rectângulo é assim chamado por ser observada a partir da
divisão de um rectângulo em dois triângulos ao se traçar uma diagonal no quadrilátero ou
também por contar com um ângulo recto, o que mede 90° e é muito utilizado no quotidiano.
Um dos lados foi dito hipotenusa, do grego hypotenousa, onde hypo que significa “debaixo” e
teinein que é tido como “esticar”, que é o lado maior do triângulo rectângulo e contrário ao
ângulo reto. Os dois lados menores são descritos como catetos que também deriva do grego
káthetos ou kathíenai, que seria “descido de maneira perpendicular”, de onde vem kata, “para
baixo” com híenai, “mandar”. De acordo com a necessidade usamos a designação oposto e
adjacente para exercer cálculos mais elaborados e essa distinção se faz observando o ângulo
que está em destaque.
Não se sabe como Pitágoras chegou à demonstração desse teorema, entretanto acredita-se que
o mesmo demonstrou através de uma comparação entre duas figuras geométricas planas que
tinham a mesma área.
Dados dois quadrados de lados de medidas iguais a (a+b), dado que a composição do primeiro
quadrado representado pela figura 01: um quadrado de lado a, um quadrado de lado b e quatro
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triângulos rectângulos de catetos a e b, onde os triângulos têm a mesma área igual a S, assim
sabemos que a área desse quadrado é igual a (a + b) 2.
() ( )
O segundo quadrado, representado pela figura 02: composto também de quatro triângulos
retângulos iguais aos anteriores e de um quadrado de lado c, equivalente à hipotenusa dos
triângulos. Logo, nesse quadrado, temos:
( ) ( )
( )
Vamos isolar o termo c2 na equação (III), para isso basta subtrair 4S a ambos os lados da
equação, obtendo:
( )
Que é a equação do teorema de Pitágoras como nós a conhecemos e é enunciada como sendo:
O quadrado da medida da hipotenusa é igual a soma dos quadrados das medidas dos catetos.
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Figura 1:Um teodolito rudimentar
De acordo com (MELO: 2015) em seu artigo intitulado: relações fundamentais. Explica que
para determinar a altura e ou distancias, comprimentos, deve-se primeiro, Posicionar o
“teodolito” na direcção do topo da altura a ser medida para obter a partir da posição da
chumbada, o ângulo de inclinação. Por exemplo: Um topógrafo colocou-se com seu teodolito
a 300 m da montanha. Posiciona o aparelho que lhe fornece a medida do ângulo de visada de
parte do morro, igual a 60°, conforme ilustra a figura.
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Figura 2:Cálculo de altura usando teodolito
Fonte: (MELO:2015)
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CAPÍTULO III. METODOLOGIA
3. Metodologia
De acordo com (Marconi & Lakatos, 2003:82), metodologia é o conjunto de regras, normas e
procedimentos estabelecidos para desenvolver ou realizar uma determinada pesquisa.
Método comparativo – segundo Capece, et. al (2007), esse método consiste em investigar
coisas ou factos e explicá-los segundo suas falhas e diferenças. Neste contexto, trabalhou-se e
leccionou-se uma turma de 10ª classe de 20 alunos com o auxílio do teodolito, onde os alunos
terão um papel fundamental, uma vez que serão eles a fazer a interpretação dos fenómenos
estudados, contribuindo assim na sua própria construção de conhecimento. Feitos os
procedimentos, irá se comparar os dados obtidos.
A presente monografia está apresentar o estudo misto (qualitativo e quantitativo), porque está
analisar quantos alunos podem perceber e aplicar de uma forma prática as razões
trigonométricas na resolução de alguns problemas quotidianos com a manipulação de
teodolito e quantificar os resultados, na quantificação da colecta de dados e no tratamento dos
mesmos, quanto na obtenção de informações e nas técnicas estatísticas.
Pesquisa Descritiva – o GIL (2008) afirma que, este tipo de pesquisa permite descrever as
características de determinadas populações ou fenómenos. Uma de suas peculiaridades está na
utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados, tais como o questionário e a
observação sistemática. Para alcançarem-se os objectivos desta pesquisa, o autor usou as
técnicas acima mencionadas para a colecta de dados.
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3.4. Quanto aos procedimentos técnicos
Estudo de Campo – para o GIL (2008), este tipo de pesquisa procura o aprofundamento de
uma realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação directa das
actividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e
interpretações do ocorrem naquela realidade. Para esta pesquisa, o autor fez a observação
directa de todas as aulas leccionadas na turma em estudo e a entrevista fez-se com os docentes
da disciplina que fizeram parte da pesquisa.
Para a recolha de dados desta pesquisa usou-se três técnicas (observação, entrevista e
questionário), abaixo estão os procedimentos usados por cada uma dessas técnicas.
3.5.1. Observação
3.5.2. Entrevista
Segundo Moser & Kalton, apud DIAS (2008:69), entrevista é uma conversação entre um
entrevistador e o entrevistado que tem como objectivo de extrair determinadas informação do
entrevistado. Esta técnica consistiu em conversa entre o autor e os professores da disciplina de
Matemática, onde o objectivo principal da entrevista será de saber como são administradas as
aulas de matemática na escola em estudo. As informações obtidas são de extrema importância
para fazer uma análise concreta e propor estratégia de usar o instrumento denominado
Teodolito para o caso da 10a classe.
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3.5.3. Questionário
De acordo com (Marconi & Lakatos 2003, p.223) define o universo ou população é o
conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em
comum. Neste contexto o universo foi composto por dois de professores de matemática da
Escola Secundária Mungari e vinte alunos de uma turma 10ª classe.
Para o presente estudo, a amostra foi não probabilística, pois segundo Magalhães & Lima
(2008) a selecção da amostra depende do julgamento do pesquisador. Há uma escolha
deliberada dos elementos para compor a amostra (mecanismos não aleatórios de selecção).
Em relação aos professores, dois (2) fizeram parte da pesquisa. Em relação aos alunos foram
19 dos vintes previamente estipulados que constituiram a amostra da pesquisa.
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CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
4.1. Resultados do questionário
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1. Qual é a sua opinião sobre a metodologia Maior parte deles responderam que
sugerida pelos PEM’s no PEA da Matemática? as sugestões metodológicas que
aparecem nos PEM’s são valiosas
para o processo lectivo mas não
podem ser vistas como a única
alternativa metodológica para o
professor.
3. Se a sua resposta a pergunta anterior for sim, Aulas práticas, Usar brincadeiras
mencione pelo menos duas. para ensinar, jogos.
Não. 2
5. Se for sim, indique alguns que podem ser Muitos apenas se lembraram do
levadas a cabo no PEA. teodólito electrónico e nada mais.
Fonte: autor/2020.
Segundo as respostas reveveladas pelos nossos entrevistados mostram que maior parte dos
professores reconhece a possibilidade de aplicar outras ferramentas e ou recursos didácticos
durante o processo de ensino-aprendizagem (respostas das perguntas 1 e 2). No entanto, os
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mesmos apontam para a realização de aulas que criam interesse no aluno para facilitar a sua
aprendizagem. Todavia, maior parte deles mostrou o seu fraco conhecimento sobre o tipo e os
nomes das metodologias alternativas que podem ser aplicados para facilitar o PEA das
disciplinas das Ciências Naturais em especial na Matemática.
H1: É provável que os alunos não percebem quando se fala de resolução de problemas
triângulos rectângulos usando o teorema de Pitágoras por não terem informações sobre o uso
do teorema de Pitágoras nas várias áreas de Geometria e na vida real;
Para testar a primeira hipótese, fez uma breve introdução durante a leccionação onde o
autor procurou saber se os alunos tinham algum conhecimento sobre a aplicação do
teorema de Pitágoras para a resolução de problemas que envolvem triângulo rectângulo.
Os alunos responderam esta pergunta nos seus cadernos, onde dos dezanove presentes,
dezasseis responderam que não se lembravam mais dos teoremas de Pitágoras e
consequentemente não têm aplicado esses conhecimentos na resolução de problemas que
envolvem triângulos rectângulos. Dois afirmaram ter conhecimento mas já não se lembravam
dos critérios utilizados para a sua resolução e ainda um aluno mostrou-se indiferente, ele não
sabia dizer se ainda consegue resolver problemas geométricos de triângulos rectângulos com
ajuda do teorema de Pitágoras.
A figura abaixo mostra algumas das respostas dadas pelos nossos alunos sobre a pesquisa em
questão:
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Fonte: autor/2020
Depois desta situação, recorremos aos livros da 9ª classe para rever os conceitos e os teoremas
de Pitágoras sobre a resolução de problemas geométricos que envolvem triângulos
rectângulos.
H2: É provável que na introdução do capítulo de geometria, os professores não usam uma
metodologia adequada para a compreensão deste teorema.
Sobre a segunda hipótese, durante a introdução deste capítulo na 10ª classe, optou-se por
assistir aulas há dois professores de Matemática da 10ª classe no ano lectivo 2020. Sobre a
metodologia utilizada no processo lectivo, como mostra a figura 2, aparecem algumas das
sugestões metodológicas que o professor devia utilizar.
Fonte: INDE/2010, P. 45
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Segundo o P.E.M, os conteúdos programáticos que envolvem a aplicação dos teoremas de
Pitágoras, devem ser tratados inicialmente com base na construção de objectos geométricos
onde o aluno aprende a construir, medir e por si só descubra as estratégias adequadas para a
resolução de problemas que envolvem a geometria com ajuda de teorema de Pitágoras.
As figuras a seguir são planos de aulas e planos quinzenais do grupo de disciplina da escola
Secundária de Mangari.
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Figura 2: Plano quinzenal que envolve aulas sobre teoremas de Pitágoras
Fonte: CAP/2020
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Actividades
Actividades 1
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4.4. Teodolito
4.4.1. Descrição
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Figura 7:Teodolito da geogebra
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Na figura não está claro, mas a base do cone foi construída no mesmo plano que o centro do
teodolito. Para calcularmos a altura do cone não é necessário somarmos a do teodolito.
No GeoGebra podemos optar pelo número de casas que queremos arredondar, essa escolha
deverá ser a mesma, caso o professor faça uso da tabela trigonométrica.
Na figura acima temos exemplo da aplicação horizontal onde poderá ser aplicada a Lei dos
Senos, pois conhecemos dois ângulos do triângulo, e o lado que se encontra entre eles:
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Figura 9:Aplicando a Lei do Cosseno
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CAPÍTULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES
5. Conclusão
Teorema de Pitágoras é tido como um dos mais importantes teoremas da Geometria Plana.
Desde a Antiguidade, muitos estudiosos têm dele se ocupado, desenvolvendo relações
voltadas a actividades diárias ligadas a agrimensura, arquitectura, edificações, urbanização,
física, dentre outras áreas, inclusive a própria matemática.
Durante a estruturação deste trabalho, fui estimulado a caminhar através de textos didácticos,
que propiciaram ampliação de conhecimentos, bem como compreender o que está
subentendido nas entrelinhas. A ideia, que não é original, tomou forma, diante da curiosidade
em estudar outras formas de abordagens do referido teorema, dentre inúmeras existentes, e
posteriormente, divulgar algumas dessas demonstrações. Até os dias de hoje, para grande
parte dos alunos, o Teorema de Pitágoras, em princípio, deixa a impressão, quase certeza, de
que a sua obtenção se dá segundo a sua demonstração tradicional. Esse facto também é
verdade para grande parte dos professores que ensinam esse assunto. Nesse sentido, o
professor deve ser perseverante e, em suas abordagens, reservar espaços para actividades que
envolvam aspectos dedutivos, demonstrativos, se possível relacionando tais conteúdos com a
sua evolução através dos tempos, elaboração de materiais didácticos visando mitigar a
abstracção dos conteúdos entre outras.
No tratamento dos teoremas de Pitágoras de uma forma tradicional, não permite que os
conhecimentos adquiridos sejam duradouros, fazendo com que os alunos esquecem com o
passar do tempo. Neste caso, quando perguntados, sobre o conhecimento ou não do teorema
de Pitágoras maior parte deles alegaram não conhecer mais.
Sobre a segunda hipótese, durante a introdução deste capítulo na 10ª classe, quando se assistiu
aulas há dois professores de Matemática da 10ª classe no ano lectivo 2020. Sobre a
metodologia utilizada no processo lectivo, aparecem algumas das sugestões metodológicas
que o professor devia utilizar que consistem na construção de gráficos, tabelas. Portanto, os
alunos deverão perceber que a trigonometria é um instrumento potente de cálculo, que além
de seu uso na Matemática, também é usado no estudo de fenómenos Físicos, Electricidade,
Mecânica, Música, Topografia, Engenharia entre outros. Isto pode ser visto através da
descoberta das infinidades de aplicações práticas que a trigonometria possui, por exemplo,
problemas ligados a sólidos, a moldes, à navegação, à topografia, históricos, etc. Para fazer
em face de essas construções, há necessidade de utilizar alguns materiais didácticos que foi o
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caso do teodolito, este, é um excelente instrumento de e/ou material didáctico para ser
utilizado na sala de aulas.
Chegado ao fim da pesquisa concluiu-se que os teoremas de Pitágoras podem ser tratados com
auxílio do Teodolito e os resultados obtidos foram satisfatórios.
5.1. Sugestões
5.2. Limitações
Houve limitações durante a pesquisa do ponto de vista contextual. Devido a pandemia, o autor
não conseguiu trabalhar com todos alunos previstos no tamanho da amostra que
correspondiam duas turmas porque estas foram repartidas em 4 turmas e o tempo de
permanência no recinto escolar ficou reduzido. Sobre a aplicação do teodolito, este não foi
implementado pelos alunos, apenas houve uma demonstração feita pelo professor devido a
sua natureza, não permitiria aos alunos manter a distância física mínima requerida
actualmente no contexto da pandemia.
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6. Referências bibliográficas
4. GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
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ANEXOS
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