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Interferência e Experimento

da Fenda Dupla

Jéssica Pedro
Julia Gabrielle
Rafael Freitas
Você já deve ter deixado seu celular tocar perto
das caixinhas de som de um computador e
percebido que elas começaram a chiar. Também
já deve ter ouvido falar que, ao viajar de avião, o
celular deve ser desligado para evitar falhas nos
aparelhos de comunicação. Os dois casos têm a
mesma razão: a interferência de ondas.
As ondas são pulsos energéticos
que se propagam pelo espaço de
forma periódica.
Quando duas ondas superpõem-se na mesma região
do espaço, ocorre a interferência, que resulta em
outra onda com intensidade diferente.
Esse fenômeno foi descrito por Thomas Young, em
1801, quando ele provou experimentalmente que a
luz é uma onda demonstrando que ela sofre
interferência assim como as ondas do mar.
AMPLITUDE E COMPRIMENTO DE ONDA
A amplitude é simbolizada pela letra A e representa a altura da onda desde o
ponto de equilíbrio até a altura máxima, que é o ponto de máximo da onda. A
amplitude negativa representa a distância desde o ponto de equilíbrio até o
ponto de mínimo.
O comprimento de onda, representado pela letra λ (lambda), corresponde à
distância entre dois pontos iguais e sucessivos de um pulso de onda. Na
figura a seguir, podemos ver que o pulso de onda inicia em y = 0 e termina
também em y = 0. A variação no eixo x entre esses dois intervalos é o
comprimento de onda.
 A interferência entre duas ondas de mesmo comprimento
de onda que passam pelo mesmo ponto depende da
diferença de fase entre as ondas. Se as ondas foram emitidas
em fase e estão se propagando aproximadamente na mesma
direção, a diferença de fase é dada por:
Em que é a diferença de percurso das duas ondas
TIPOS DE
INTERFERÊNCIA
Interferência construtiva: Ocorre quando as duas ondas
que se superpõem têm a mesma fase e uma “reforça” a
outra, tendo como resultado uma onda maior que as que lhe
deram origem.
TIPOS DE
INTERFERÊNCIA

Interferência construtiva: Acontece se a diferença de fase


é igual a zero, 2pi ou qualquer múltiplo inteiro de 2pi.
O que pode ser escrito como:
Podemos ver nessa
figura que a onda
resultante da
combinação das duas
outras ondas tem a
amplitude resultante
dada pela soma das
amplitudes
individuais.
Matematicamente:
Aresultante = A1 + A2
Sendo:
A1 – amplitude da
onda 1
A2 – amplitude da
onda 2
Como as duas ondas
são iguais e A1 = A2 =
A, temos:
Aresultante = A + A
Aresultante = 2A
Após o encontro, as
duas ondas voltam a
propagar-se com as
suas características
iniciais.
TIPOS DE
INTERFERÊNCIA
Interferência destrutiva: Ocorre quando duas ondas
que se encontram têm fases diferentes, de forma
que uma aniquila a outra.
A figura mostra que duas ondas que se propagam em fases
diferentes, ao se encontrarem, anulam-se. O resultado é uma
onda com amplitude nula. Veja como são feitos os cálculos
nesse caso:
Aresultante = A1 + A2
Agora temos que A1 = A e A2 = - A, substituindo na equação
acima:
Aresultante = A1 + A2
Aresultante = A + (-A)
Aresultante = A - A
Aresultante = 0

Nos exemplos acima, utilizamos duas ondas


propagando-se com comprimentos de onda e
amplitudes iguais para facilitar a compreensão
do conteúdo. Porém, o fenômeno da
interferência de ondas também acontece com
ondas que possuem amplitudes diferentes, mas
apresentam as mesmas propriedades. Nesse
caso, as mesmas equações são válidas.
TIPOS DE
INTERFERÊNCIA
Interferência destrutiva: Acontece quando a diferença de
fase é um múltiplo ímpar de pi, o que podemos escrever
como:

E isso acontece quando :


FENDA DUPLA

Sir Isaac Newton (1642-1727) defendia a hipótese de que a luz era


constituída de corpúsculos. Os principais fenômenos óticos (reflexão e
refração) podiam ser explicados com o uso da teoria corpuscular. Este modelo
era combatido por Christiaan Huygens (1629-1695), que defendia a teoria
ondulatória. No entanto, a autoridade científica de Newton fez prevalecer sua
teoria por mais de um século.
FENDA DUPLA
Por volta de 1801, uma bela experiência realizada por Thomas Young (1773-
1829) resolveu a questão favoravelmente a Huygens. A experiência de Young
provou que a luz era uma onda, porque os fenômenos da difração e da
interferência, por ele descobertos, eram características exclusivamente
ondulatórias. Veremos mais adiante, que a dualidade partícula-onda, proposta
por de Broglie, sugeriu a possibilidade de ocorrência desses fenômenos para o
caso de partículas.

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