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FÍSICA II – IFMA PDU

Perturbação de um meio material


elástico, a qual se propaga, através
desse meio, transportando energia e
quantidade de movimento

Uma onda mecânica nunca se


propaga no vácuo

Exemplo: Som

Público
3

Constituídas de campos elétricos e


magnéticos oscilantes e se propagam
com velocidade constante c no vácuo
(c = 3 . 108 m/s)

De acordo com James Maxwell, em


1864, “um campo elétrico variável
produz um campo magnético
variável”.

Público
4

Elas são produzidas por cargas


elétricas aceleradas

Ondas eletromagnéticas se
propagam no vácuo e em alguns
casos também em meios materiais

Público
5

Cada perturbação do meio material


é chamada de pulso

Se, no caso de uma corda


esticada, movimentarmos as
mãos várias vezes: Obteremos
vários pulsos, o chamado trem de
ondas

Público
6

Quando as perturbações são


produzidas periodicamente

Trem de ondas periódicas, ou


onda periódica

Exemplo: Ondas harmônicas

Público
7

Unidimensionais
São aquelas que se propagam em
As ondas podem ser classificadas
em função do número de uma única dimensão.
dimensões em que se propaga a
energia Ex.: ondas em uma corda

Público
8

Bidimensionais
Propagam-se em duas dimensões.

Ex.: ondas na superfície de um


lago.

Público
9

Tridimensionais
Propagam-se em três dimensões.

Ex.: ondas sonoras no ar.

Público
10

Quanto à direção de vibração as Longitudinais


ondas podem ser classificadas Propagam-se em três dimensões.
em:

Ex.: ondas sonoras no ar.

Público
11

Transversais

Quando as partículas do meio vibram


numa direção perpendicular à direção
de propagação da onda.

Ex.: onda em uma corda esticada.

Público
12

As ondas sísmicas são formadas


Todas as ondas eletromagnéticas por ondas longitudinais e
são transversais. transversais que se propagam
em velocidades diferentes

Público
13

Cada concavidade corresponde a meio


Considere uma fonte de perturbação
𝝀
gerando uma onda propagando-se em comprimento de onda
𝟐
uma corda, de modo que todos os pontos
atingidos pela onda vibram em MHS de
mesma frequência f e período T

crista
amplitude

comprimento de
onda vale
Público
14

Pontos que oscilam juntos

Estão em fase ou em
𝑑 = 𝑛. 𝜆
concordância de fase.

A menor distância entre dois


pontos que oscilam em fase é λ.

Público
15

Pontos que oscilam contrários


(Enquanto um atinge o ponto mais
alto o outro atinge o ponto mais
baixo)
𝜆
𝑑 = 𝑖.
2
Estão em oposição de fase. “i” ímpar
A menor distância entre dois
pontos em oposição de fase é λ/2.

Público
16

Assim temos que a velocidade da


onda será dada por:

Δ𝑆 𝜆
𝑣= = ⇒ 𝒗 = 𝝀. 𝒇
Δ𝑡 𝑇
essa relação também vale para as
“bi” e “tridimensionais”

Público
17

Superfície de onda: Conjunto de


pontos que têm deslocamentos
idênticos

Recebe esse nome quando a onda é


tridimensional.

Caso a onda seja bidimensional


teremos então a chamada linha de
onda.

Público
18

Raio de onda: Linhas orientadas


que representam a direção e o
sentido de propagação da onda

Quando o meio é homogêneo e


isótropo os raios de onda são
retilíneos e perpendiculares às
superfícies (ou linhas) de onda.

Público
19

Para um fio flexível, homogêneo e


de seção constante temos:

𝑇
𝑣=
𝜇

𝑚
𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟 𝜇 =

Público
20

(USCS-2018) Ondas transversais propagam-se por uma corda


elástica, homogênea e esticada. O gráfico 1 representa uma fotografia
dessa corda em determinado instante, mostrando a ordenada y dos
pontos dessa corda em função da posição x. O gráfico 2 representa a
ordenada y de um ponto dessa corda em função do tempo t. De
acordo com as informações contidas nos gráficos, a velocidade de
propagação das ondas nessa corda é igual a

A 6m/s B 4m/s C 2m/s D 1m/s E 8m/s

Público
21

RESOLUÇÃO Do gráfico II, Do gráfico II, obtemos o


obtemos o período: período:

𝜆
Do gráfico I, obtemos o 𝑻 = 𝟏𝒔 𝑣=
𝑇
comprimento de onda:
8
𝑣=
𝝀 = 𝟖𝒎 1
𝒎
𝒗=𝟖
𝒔

Resposta: E

Público
22

(UNESP-2016) Uma corda elástica está inicialmente esticada e em repouso, com uma de
suas extremidades fixa em uma parede e a outra presa a um oscilador capaz de gerar
ondas transversais nessa corda. A figura representa o perfil de um trecho da corda em
determinado instante posterior ao acionamento do oscilador e um ponto P que descreve
um movimento harmônico vertical, indo desde um ponto mais baixo (vale da onda) até
um mais alto (crista da onda). Sabendo que as ondas se propagam nessa corda com
velocidade constante de 10 m/s e que a frequência do oscilador também é constante, a
velocidade escalar média do ponto P, em m/s, quando ele vai de um vale até uma crista
da onda no menor intervalo de tempo possível é igual a

A 4 8 C 6 D 10 E 12
Público B
23

RESOLUÇÃO: Inicialmente, deve-se determinar o comprimento de


onda dessa onda.

Logo: Portanto:

𝝀 𝝀 𝝀 𝝀 𝜆
+ + + =𝟑 3 =3
𝟒 𝟐 𝟐 𝟒 2

𝝀=𝟐𝒎
𝝀 𝝀
𝟒 𝟐

Público
24

RESOLUÇÃO
De um vale até uma crista, o
Assim, para o período, tempo gasto é metade do
temos: período. Portanto:

𝜆 Δ𝑆
𝑣= 𝑣𝑚 =
𝑇 Δ𝑡
2 Δ𝑆
10 = 𝑣𝑚 =
𝑇 𝑇
1 2
𝑇= 𝑠
5 0,8
𝑣𝑚 =
𝑻 = 𝟎, 𝟐 𝒔 0,1
Resposta: B
𝒎
𝒗𝒎 = 𝟖
𝒔
Público
25

(ENEM-2015) A radiação ultravioleta (UV) é dividida, de acordo com


três faixas de frequência, em UV-A, UV-B e UV-C, conforme a figura.
Para selecionar um filtro solar que apresente absorção máxima na
faixa UV-B, uma pessoa analisou os espectros de absorção da radiação
UV de cinco filtros solares:
Considere: velocidade da luz = 3,0×108 m/s e 1 nm = 1,0×10-9 m.

A V B IV C III D II E I

Público
26

RESOLUÇÃO: Inicialmente, deve-se determinar em qual intervalo de


comprimento de onda encontra-se a radiação UV-B. Assim:
frequência mínima => frequência máxima =>
comprimento de onda máximo comprimento de onda mínimo
𝑣 = 𝜆𝑓 𝑣 = 𝜆𝑓
3.108 = 𝜆𝑈𝑉𝐵 . 9,34.1014 3.108 = 𝜆𝑈𝑉𝐵 . 1,03.1015
𝜆𝑈𝑉𝐵 ≅ 0,321.10−6 𝑚 𝜆𝑈𝑉𝐵 ≅ 2,91.10−7 𝑚
𝜆𝑚á𝑥 ≅ 321 𝑛𝑚 𝝀𝒎í𝒏 ≅ 𝟐𝟗𝟏 𝒏𝒎
Resposta: B

Nessa faixa de comprimento


de onda, o filtro que mais
absorve é o IV.
Público
27

RESOLUÇÃO
Poderia fazer apenas o
comprimento de onda médio
do UVB

𝑣 = 𝜆𝑓
3.108 = 𝜆𝑈𝑉𝐵 . 9,5.1014
𝜆𝑈𝑉𝐵 ≅ 0,315.10−6
𝝀𝑼𝑽𝑩 ≅ 𝟑𝟏𝟓 𝒏𝒎

Público
28

(ENEM-2013) Uma manifestação comum das torcidas em estádios de futebol é a ola


mexicana. Os espectadores de uma linha, sem sair do lugar e sem se deslocarem
lateralmente, ficam de pé e se sentam, sincronizados com os da linha adjacente. O
efeito coletivo se propaga pelos espectadores do estádio, formando uma onda
progressiva, conforme ilustração. Calcula-se que a velocidade de propagação dessa
“onda humana” é de 45 km/h, e que cada período de oscilação contém 16 pessoas, que
se levantam e sentam organizadamente e distanciadas entre si por 80 cm. Nessa ola
mexicana, a frequência da onda, em hertz, é um valor mais próximo de

A 0,3 D 1,9

B 0,5 3,7
E

C 1,0

Público
29

RESOLUÇÃO: A contagem da distância percorrida pela onda em


uma oscilação completa começa na pessoa de número 1.

Logo, da pessoa 1 à De acordo com a equação


pessoa 16, teremos: fundamental da Ondulatória, temos:

Δ𝑆 = 𝜆 𝑣 = 𝜆𝑓
𝜆 = 15.0,8 45
= 12𝑓
𝝀 = 𝟏𝟐 𝒎 3,6
𝒇 ≅ 𝟏, 𝟎𝟒 𝑯𝒛 Resposta: C

Público
30

(ITA-2015) Um fio de comprimento L e massa específica linear μ é


mantido esticado por uma força F em suas extremidades. Assinale a
opção com a expressão do tempo que um pulso demora para
percorrê-lo.

A 𝟐𝑳𝑭 D 𝒍 𝝁
𝝁 𝝅 𝑭

B 𝑭 E 𝒍 𝝁
𝟐𝝅𝑳𝝁 𝝅 𝑭

C 𝝁
𝑳
𝑭

Público
31

RESOLUÇÃO
Como o pulso propaga-se em
movimento uniforme, temos:
Δ𝑆
𝑣=
Δ𝑡

𝐹 𝐿
=
𝜇 Δ𝑡

𝐿
Δ𝑡 =
𝐹
𝜇
𝝁 Resposta: C
𝜟𝒕 = 𝑳
𝑭
Público
32

(PUC/SP) O esquema representa um fio de cobre sujeito à tensão T.


No trecho AB, a seção do fio tem raio r, e no trecho BC, raio r/2. A
velocidade de propagação de uma onda transversal no trecho AB é
200 m/s. No trecho BC, a velocidade passa a ser:

A 50 m/s B 100 m/s C 200 m/s D 400 m/s E 800 m/s

Público
33

RESOLUÇÃO

Sendo o fio um cilindro de 𝑚


𝑑=
densidade constante, 𝑉𝑜ℓ
temos: 𝑚
𝒓 𝑑= 2
𝜋𝑟 ℎ
𝑚
= 𝑑𝜋𝑟 2

𝝁 = 𝒅𝝅𝒓𝟐
ℓ=𝒉

Público
34

Assim, comparando as
RESOLUÇÃO
velocidades em AB e em BC,
De acordo com a relação de temos:
Taylor, temos:
𝐹
𝑣𝐵𝐶 𝑑𝜋𝑟 2
𝐹 = 𝐵𝐶
𝑣= 𝑣𝐴𝐵
𝜇 𝐹
𝑑𝜋𝑟 2
𝐴𝐵
𝑭
𝒗=
𝒅𝝅𝒓𝟐 𝑣𝐵𝐶 2
𝑟𝐴𝐵
= 2
200 𝑟𝐵𝐶
𝑣𝐵𝐶 𝑟
=𝑟
200
2 Resposta: D
𝒎
𝒗𝑩𝑪 = 𝟒𝟎𝟎
Público
𝒔
35

A intensidade média de uma onda em


Por definição, a potência média da fonte uma superfície S, com S
é dada por (desconsidere a absorção de perpendicular à direção de
parte da energia pelo meio): propagação da onda, é dada por

𝐸𝐹 𝑃𝑂𝑇
𝑃𝑂𝑇 = 𝐼=
Δ𝑡 𝐴

Público
36

Se a superfície for esférica, então teremos:

𝐴 = 4𝜋𝑅2

Para a luz, pode-se demonstrar que a


intensidade é proporcional a E2,
sendo E a intensidade do vetor
campo elétrico.

Público
37

Considere um feixe de luz incidindo em


um anteparo, perpendicularmente e
obliquamente

As 2 superfícies recebem a mesma


potência, mas com áreas diferentes,
consequentemente as intensidades
são diferentes

Público
38

Da figura Logo:
temos:

𝑃𝑂𝑇
𝐴 𝐼 = ′
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝐴
𝐴′
𝐴 ′
𝑃𝑂𝑇
𝐴′ = 𝐼 =
𝑠𝑒𝑛𝜃 𝐴
𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑃𝑂𝑇 a intensidade na

𝐼 = . 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝐴 superfície torna-se
𝑰′ = 𝑰. 𝒔𝒆𝒏𝜽 menor
Público
39

Se o eixo de rotação da Terra fosse


perpendicular ao plano da órbita da
Terra em torno do Sol, na região do
equador a intensidade da radiação
seria máxima

À medida que se afastasse do


equador a intensidade iria
diminuindo
40

Porém, em cada ponto da Terra, a


intensidade da radiação seria
praticamente a mesma o ano todo

Haveria pequenas mudanças em


função de a órbita da Terra ser
elíptica
41

A razão de haver as quatro estações é


que o eixo de rotação da Terra não é
perpendicular ao plano da órbita
terrestre

Há um ângulo de aproximadamente
23,50 entre o eixo de rotação e uma
reta r perpendicular ao plano da
órbita
42

equinócio de
primavera

solstício de
solstício de
verão
inverno

equinócio de
outono
43
44

𝑃𝑂𝑇
𝐼= = 𝑘𝑓 2 𝑎2
𝐴
𝑃𝑂𝑇 2 2
= 𝑘𝑓 𝑎
4𝜋𝑅 2
Para as ondas mecânicas tridimensionais
temos 𝑷𝑶𝑻 𝟏
𝒂= .
𝟒𝝅𝒌𝒇𝟐 𝑹

a amplitude é inversamente proporcional à


distância da fonte (a mesma ideia vale para as
ondas eletromagnéticas)
45

Considere uma onda harmônica


transversal, propagando-se ao
longo de uma corda no sentido
positivo do eixo x
𝒚 = 𝒂. 𝒄𝒐𝒔 𝝎𝒕 − 𝒃𝒙 + 𝝓𝟎
A equação de um ponto P qualquer
dessa corda de abscissa x e 𝟐𝝅 𝟐𝝅
elongação y é dada por: 𝝎= = 𝟐𝝅𝒇 𝒃=
𝑻 𝝀
46

Se os coeficientes de x e t tiverem
o mesmo sinal, a onda se
propagará no sentido negativo do
eixo x
𝒚 = 𝒂. 𝒄𝒐𝒔 𝝎𝒕 − 𝒃𝒙 + 𝝓𝟎

𝟐𝝅 𝟐𝝅
𝝎= = 𝟐𝝅𝒇 𝒃=
𝑻 𝝀
47

𝝓 = 𝝎𝒕 − 𝒃𝒙 + 𝝓𝟎 A diferença de fase entre dois pontos de


abscissas x1 e x2 será dada por:
Esse termo é denominado fase da
onda no instante t no ponto de 𝜙1 − 𝜙2 = 𝜔𝑡 − 𝑏𝑥1 + 𝜙0 − 𝜔𝑡 − 𝑏𝑥2 + 𝜙0
abscissa x 𝜙1 − 𝜙2 = 𝑏 𝑥2 − 𝑥1

𝜟𝒙
𝜟𝝓 = . 𝟐𝝅
𝝀
48

Para pontos em concordância de Para pontos em oposição de


fase temos: fase temos:

𝜆
𝑛. 𝜆 𝑖. 2
Δ𝜙 = . 2𝜋 Δ𝜙 = . 2𝜋
𝜆 𝜆
a defasagem será um a defasagem será um
𝜟𝝓 = 𝒏. 𝟐𝝅 𝜟𝝓 = 𝒊. 𝝅
múltiplo inteiro de 2π múltiplo ímpar de π
49

(FUVEST) Para o ouvido humano, a mínima intensidade sonora


perceptível é 10-16 W/cm2 e a máxima intensidade suportável sem dor
é 10-4 W/cm2. Uma fonte sonora produz som que se propaga
uniformemente em todas as direções do espaço e que começa a ser
perceptível pelo ouvido humano a uma distância de 1km.

A Determine a potência sonora da


fonte.

B Determine a menor distância à


fonte, a que uma pessoa poderá
chegar sem sentir dor.
50

RESOLUÇÃO: A mínima intensidade perceptível ocorre quando a


pessoa estiver o mais distante possível (no caso 1km).
Dessa forma, temos (o
Logo:
som forma superfícies
esféricas):
𝑷𝑶𝑻 = 𝟒𝝅. 𝟏𝟎−𝟔 𝑾
1km 𝐼=
𝑃𝑂𝑇
𝐴
𝑃𝑂𝑇
𝐼=
4𝜋𝑅 2

−𝟏𝟔
𝑷𝑶𝑻
𝟏. 𝟏𝟎 =
𝟒𝝅 𝟏. 𝟏𝟎𝟓 𝟐
51

RESOLUÇÃO: A distância mínima que a pessoa poderá ficar da fonte


ocorrerá quando a intensidade sonora for máxima

Logo: Logo:

𝑃𝑂𝑇 𝑅 2 = 1.10−2
𝐼=
𝐴 𝑅 = 0,1 𝑐𝑚
𝑃𝑂𝑇
𝐼=
4𝜋𝑅 2

4𝜋. 10−6
1.10−4 =
4𝜋𝑅 2
52

(ITA-2012) Uma fonte luminosa uniforme no vértice de um cone reto


tem iluminamento energético (fluxo energético por unidade de área)
HA na área A da base desse cone. O iluminamento incidente numa
seção desse cone que forma ângulo de 30º com a sua base, e de
projeção vertical S sobre esta , é igual a:

A 𝑨𝑯𝑨 D 𝟑𝑨𝑯𝑨
𝑺 𝟐𝑺
B 𝑺𝑯𝑨 E 𝟐𝑨𝑯𝑨
𝑨 𝟑𝑺
C 𝑨𝑯𝑨
𝟐𝑺
53

RESOLUÇÃO

Representando a situação
descrita, temos:

0
𝑆
cos 3 0 =
𝑆′

𝟑
𝑺 = 𝑺′
𝟐
54

RESOLUÇÃO

O fluxo energético é o
Da definição de iluminamento mesmo, pois trata-se da
energético, temos: mesma fonte. Logo:
𝝋
𝑯= 𝜑 = 𝑐𝑡𝑒
Á𝒓𝒆𝒂
𝐻𝐴 𝐴 = 𝐻𝐵 𝑆 ′

2𝑆
𝐻𝐴 𝐴 = 𝐻𝐵
3

𝟑𝑯𝑨 𝑨
Resposta: D 𝑯𝑩 =
𝟐𝑺
55

(UFU) João está em um barco que se dirige ao centro de um lago, deslocando-se no


sentido contrário às ondas. O barco desloca-se com uma velocidade de 9 m/s em
relação à margem do lago. João, não tendo nada para fazer, verifica que, em três
segundos, seu barco atravessa cinco cristas das ondas do lago, conforme ilustração
abaixo. O período de oscilação das ondas é igual a 6 segundos. De posse desses
dados, João calcula o comprimento de onda das ondas do lago e a frequência das
ondas em relação ao seu barco. Determine os valores calculados por João.
56

RESOLUÇÃO

De acordo com o Para a frequência


Logo:
enunciado, temos: relativa, temos:

𝑣𝐽𝑜ã𝑜 + 𝑣𝑜𝑛𝑑𝑎 9𝜆 𝑣𝑟𝑒𝑙 = 𝜆𝑓𝑟𝑒𝑙


=9
= 𝑣𝑟𝑒𝑙 6 10𝜆
𝝀=𝟔𝒎 = 𝜆𝑓𝑟𝑒𝑙
𝜆 Δ𝑆 6
9+ =
𝑇 Δ𝑡 𝟓
𝒇𝒓𝒆𝒍 = 𝒎
𝜆 5𝜆 𝟑
9+ =
6 3
𝝀 𝟏𝟎𝝀
𝟗+ =
𝟔 𝟔
57

(ESCOLA NAVAL – 2016) A figura acima mostra uma montagem em


que o bloco de massa m = 0,70 kg, preso à extremidade de uma mola
vertical, oscila em torno da sua posição de equilíbrio. No bloco,
prende-se uma corda muito longa estendida na horizontal. A massa
específica linear da corda é 1,6 · 10–4 kg/m. Após algum
tempo, estabelece-se na corda uma onda transversal cuja equação é
dada por y(x, t) = 0,030 · cos (2,0x –30t), onde x e y estão em metros e
t em segundos. A 157 e 144 D 630 e 36

B 210 e 36
E 360 e 144

C 210 e 160
58

RESOLUÇÃO: Comparando a equação de onda dada com a equação


original, temos:

𝑦 = 𝑎. cos 𝜔𝑡 − 𝑏𝑥 + 𝜙0

𝒚 𝒙, 𝒕 = 𝟎, 𝟎𝟑. 𝒄𝒐𝒔 𝟐, 𝟎𝒙 − 𝟑𝟎𝒕 ⇒ 𝒚 𝒙, 𝒕 = 𝟎, 𝟎𝟑. 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟎𝒕 − 𝟐, 𝟎𝒙


59

RESOLUÇÃO: Daí, temos:

Para a frequência Para a constante de


angular: onda:

2𝜋 2𝜋
𝜔= 𝑏=
𝑇 𝜆
2𝜋 2𝜋
30 = 2=
𝑇 𝜆
𝝅 𝝀 = 𝝅𝒎
𝑻= 𝒔
𝟏𝟓
60

RESOLUÇÃO
A onda produzida tem a mesma
frequência de oscilação do sistema Para a tração no fio, temos:
massa-mola, logo:
𝑚 𝐹
𝑇 = 2𝜋 𝑣 = 𝜆𝑓 =
𝑘 𝜇

𝜋 0,7 15 𝐹
= 2𝜋 𝜋. =
15 𝑘 𝜋 1,6.10−4
Resposta: D
𝐹
0,7 1 225 =
= 1,6.10−4
𝑘 30
𝐹 = 360.10−4 𝑁
𝒌 = 𝟔𝟑𝟎 𝑵/𝒎 𝑭 = 𝟑𝟔 𝒎𝑵
61

É o conjunto das frequências


conhecidas

OL
OM
OC
62

Produzidas por instrumentos eletrônicos,


providos de circuitos oscilantes, que fazem
com que cargas elétricas oscilem em uma
antena retilínea

Devido à curvatura da Terra, as


ondas médias de rádio, as ondas
de FM e as ondas de TV têm
alcance pequeno

Para maiores distâncias podemos


usar satélites artificiais
63

Situada a cerca de 100km de altitude e


altamente refletora de ondas curtas de
rádio

Muito antes do desenvolvimento dos


satélites artificiais já se conseguiam
transmissões de rádio de um continente a
outro
Uma vez que há uma camada da
atmosfera (a ionosfera) que tem
a propriedade de refletir as
ondas eletromagnéticas cujas
frequências estão na faixa das
ondas curtas de rádio
64

Radares ingleses, fundamentais na II


Guerra Mundial

São produzidas por instrumentos


eletrônicos e usadas principalmente
em comunicações e nos sistemas de
RADAR (Detecção e localização por
rádio)
65

A blitz nazista em Londres em 1940


66

O engenheiro americano Percy Spencer


estava trabalhando na construção de
1945 magnétrons
(peças capazes de gerar ondas
eletromagnéticas)

Foi então que ele percebeu que


uma barra de chocolate que estava
em seu bolso havia derretido
67

Spencer percebeu que as micro-ondas


eram capazes de aquecer os alimentos

E vislumbrou as possibilidades
culinárias desse gerador.
68

Funciona com frequência de 2,45 GHz, a


mesma frequência de ressonância das
moléculas de água
A radiação excita as
moléculas quando o
forno é utilizado

Essas ondas fazem com que estas


moléculas aumentem sua energia
interna e a temperatura aumenta
69

As micro-ondas têm alta capacidade de


penetração na comida, o que possibilita o
cozimento por dentro e não a partir da
superfície, como ocorre nos fornos
convencionais
70

Quando eles estão com algum


alimento, o que acontece é que o
contato da comida direto com o prato
acaba causando tal aquecimento.
71

Existe a possibilidade de um líquido ser


aquecido, ter sua temperatura elevada
acima da temperatura de ebulição, sem
ferver
O estado superaquecido é um
estado metaestável, isto é, uma
perturbação suficientemente grande
pode destruí-lo
Se água está superaquecida
72 e ela é suficientemente
perturbada, por exemplo, por eu deixar cair uma colher
dentro do recipiente, o estado metaestável de
superaquecimento é destruído

Parte da água passa rapidamente para o estado de


vapor e, consequentemente, aumenta muito de
volume, jogando parte do restante da água líquida
para fora
73
O aparelho celular trabalha com radiação na faixa da micro-
onda podendo, portanto, induzir correntes elétricas
(como no caso da palha de aço)
Exemplo de ressonância:74 A ponte Tacoma Narrows foi inaugurada
em 1940. Desde o início notava-se uma oscilação vertical incomum,
tornando-se uma atração local por causa das oscilações verticais
constantes.

Em 7 de novembro de 1940, sob ação de ventos com velocidade


entre 60 km/h e 70 km/h, a ponte começou a oscilar, chegando a
amplitudes de 5m
75
10h: A frequência de oscilação atingiu 36 ciclos/min, sofrendo
oscilações horizontais que provocaram torções em toda
estrutura
11h: O primeiro trecho de concreto se desprendeu e caiu no rio

Como a ponte de Tacoma era pênsil (suspensa por cabos com a


mesma espessura), o vento entrou em ressonância com todos os
cabos de uma vez.
76

O vidro é transparente à
radiação de comprimento de
onda curto, mas é opaco à
radiação de comprimento de
onda longo energia
radiante
A energia “re-irradiada” pelas
plantas tem comprimentos de ondas de
calor
onda longos porque as plantas
estão a uma temperatura
relativamente baixa
77

! O Sol emite ondas curtas

Enquanto que a Terra fria emite ondas


longas, a radiação terrestre. Vapor d’água,
dióxido de carbono e outros “gases do
efeito estufa” presentes na atmosfera
retêm calor que, de outra forma, seria
irradiado da Terra para o exterior
78

Luz é onda eletromagnética capaz de


impressionar nossa retina, causando o
efeito da visão.
79

Johann Ritter fez uma experiência


semelhante à experiência de Herschel,
utilizando a decomposição do espectro
1801 solar
Ao realizar esse experimento, ele percebeu
que o cloreto de prata reagia com maior
intensidade quando exposto a uma região
próxima ao violeta, invisível aos nossos
olhos.
80

Normalmente, a radiação ultravioleta é


produzida por átomos e moléculas em
descargas elétricas

A principal fonte natural de UV à


qual estamos expostos é o Sol
81

Ela foi classificada em 1930 por


dermatologistas em

Conhecida
RUVA como luz negra.

Possui, em um certo comprimento


de onda, o maior poder de
penetração, chegando a atingir
estruturas vasculares
82

RUVB

Conhecida como luz eritematogênica,


por causar eritema, que é a
queimadura da pele desencadeada
pela RUV
83

RUVC

Conhecida como radiação germicida,


por ser capaz de destruir germes
84
85

Formação do ozônio

𝑂2 + 𝐸𝑓ó𝑡𝑜𝑛 → 𝑂 + 𝑂
A região conhecida como camada de
ozônio situa-se na estratosfera, entre 𝑂 + 𝑂2 → 𝑂3 𝐸𝑓ó𝑡𝑜𝑛 : 𝜆 < 315 𝑛𝑚
25 e 35km de altitude

Nessa camada há um equilíbrio entre


Destruição do ozônio
a formação e destruição das
moléculas de ozônio
𝑂3 + 𝐸𝑓ó𝑡𝑜𝑛 → 𝑂 + 𝑂2

𝐸𝑓ó𝑡𝑜𝑛 : 𝜆 < 315 𝑛𝑚


86

Clorofluorcarbonos (CFC) têm sido


responsabilizados pela alteração no
balanço natural da criação e
destruição do ozônio

𝐶ℓ + 𝑂3 → 𝐶ℓ𝑂 + 𝑂2
𝐶ℓ𝑂 + 𝑂 → 𝐶ℓ + 𝑂2
87

Wilhelm Roentgen, fazendo experiências


1895 com raios catódicos para estudar o
fenômeno da luminescência, descobriu
que:
Quando um feixe de elétrons
em movimento muito rápido
atinge um alvo metálico, uma
radiação é emitida
88

Os raios X possuem alta frequência,


normalmente emitidos durante a
relaxação dos elétrons orbitais mais
internos dos átomos
89

Enquanto a corrente de elétrons


numa lâmpada fluorescente excita
os elétrons mais externos dos
átomos, produzindo fótons de
ultravioleta e luz

Um feixe mais energético de


elétrons incidindo sobre uma
superfície sólida excita os elétrons
mais internos do material,
produzindo fótons de raios X
90

Os fótons de raios X possuem alta


energia e podem atravessar muitas
camadas atômicas antes de serem
absorvidos ou espalhados
91

Os raios X fazem isso ao


atravessarem seus tecidos macios,
produzindo imagens dos ossos no
interior do corpo

Atravessam a carne mais facilmente


que os ossos, produzindo uma
imagem sobre o filme
92

Utiliza imagens reconstruídas por


meio de um computador, a partir da
emissão de vários feixes de raio X por
um tubo, que gira em torno do
paciente de forma contínua
93

Utiliza imagens reconstruídas por


meio de um computador, a partir da
emissão de vários feixes de raio X por
um tubo, que gira em torno do
paciente de forma contínua
94
95

Baseia-se na destruição do tumor


pela absorção da energia da radiação
incidente

Tendo como princípio maximizar


o dano ao tumor e minimizar o
dano em tecidos vizinhos,
normais, o que se consegue
irradiando o tumor em várias
direções
96

A exposição à radiação é medida em


sievert (Sv), em que 1 Sv = 1 J/kg.

Uma pessoa é exposta a cerca de 600


μSv em um exame de raio X, e cerca
de 6900 μSv em uma tomografia
computadorizada.
97

Valores de mSv

Dose a ser evitada


Nível de ação para evacuação de população
50 Monitoração no local: 1
em situações de emergência
mSv/h
Limite de dose em situações de emergência
Com exceção das ações
para executar ações para prevenir o 100
para salvar vidas
desenvolvimento de situações catastróficas
Os efeitos observados
Referência para aparecimento de efeitos
1000 podem ser astenia,
observáveis
náuseas, vômitos
Dose de corpo inteiro mais alta recebida por
A vítima faleceu tempos
uma das vítimas do acidente radiológico em 8000
depois
Goiânia, 1987
98

Emitido pelos núcleos instáveis dos


elementos radioativos, que se desintegram
natural ou artificialmente

Todos os elementos tornam-se radioativos


quando bombardeados por nêutrons ou
outras partículas
99

Como regra, um núcleo radioativo


natural emite uma partícula α ou β.
Após a emissão forma-se um novo
núcleo em estado excitado
100

Como regra, um núcleo radioativo


natural emite uma partícula α ou β.
Após a emissão forma-se um novo
núcleo em estado excitado

Ao passar para o estado fundamental


o núcleo emite energia sob a forma
de radiação γ

As emissões γ são as de maior poder de


penetração e maior poder ionizante
dentre as radiações eletromagnéticas.
Atravessam até 20 cm no aço.
101

As emissões γ são as de maior poder


de penetração e maior poder
ionizante dentre as radiações
eletromagnéticas

Atravessam até 20 cm no aço.


102

Radioisótopos são isótopos instáveis


dos elementos, que podem ser
usados como traçadores na
diagnose ou fontes de energia na
terapia

O mapeamento é uma técnica que


detecta a radiação emitida por
substâncias radioativas introduzidas via
oral ou injetadas
103

Os radioisótopos se concentram de
forma diferente nos diferentes órgãos
do corpo, mas possuem
comportamento idêntico ao de
isótopos estáveis do elemento

Os raios gama emitidos a partir do


órgão são então captados por uma
câmera especial, que gera uma
imagem digital visível em uma tela de Ex.: para mapeamento da tireoide
vídeo usa-se iodo – 131 na forma de iodeto
de sódio
104

Quando a radioatividade é usada na


medicina para tratamento, é necessário
usar radiação intensa

Fontes radioativas intensas e de


vidas curtas podem ser usadas para
destruir células cancerosas
105

Exemplo de cintilografia óssea


106
107

A velocidade de uma onda superficial


em um líquido depende, em geral, da
natureza do líquido, da frequência da
onda e da profundidade h do líquido

Nesse caso, a influência da


gravidade é desprezível e
teremos

𝑣= 𝑔ℎ
Público
108

Nesse caso, a influência da


gravidade é desprezível e
teremos
Nesse caso, a influência da profundidade é
pequena, mas a da frequência é grande.

Quando a velocidade de uma onda


depende da frequência, dizermos que o
meio é dispersivo e haverá dispersão.

Público
109

Enquanto as águas são profundas (h >


λ/2), a velocidade da onda não
depende da profundidade.
Mas, à medida que a onda se
aproxima da praia, a profundidade vai
diminuindo e, a partir de determinado
ponto, teremos h < λ/2

A partir desse ponto, a velocidade será


dada pelo caso anterior.
Público
110

A diminuição do λ implica aumento da


amplitude, pela conservação da energia

Uma vez que a velocidade diminui e a


frequência não se altera, então λ
diminui, e as cristas ficam mais
próximas

A velocidade na parte superior da crista torna-se


maior que a velocidade na parte inferior,
provocando o arrebentamento das ondas.
Público

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