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Ciências da Natureza

Ondas Mecânicas
Perturbação de um meio material elástico, a
qual se propaga, através desse meio,
transportando energia e quantidade de
movimento

Uma onda mecânica nunca se propaga no


vácuo

Exemplo: Som

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Ondas Eletromagnéticas
Constituídas de campos elétricos e magnéticos
oscilantes e se propagam com velocidade
constante c no vácuo (c = 3 . 108 m/s)

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4

Ondas Eletromagnéticas

Ondas eletromagnéticas se propagam no


vácuo e em alguns casos também em meios
materiais

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Ondas Eletromagnéticas
Cada perturbação do meio material é
chamada de pulso

Se, no caso de uma corda esticada,


movimentarmos as mãos várias vezes:
Obteremos vários pulsos, o chamado trem
de ondas

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Ondas Eletromagnéticas
Quando as perturbações são
produzidas periodicamente

Trem de ondas periódicas, ou onda


periódica

Exemplo: Ondas harmônicas

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Classificação das
ondas mecânicas Unidimensionais

As ondas podem ser classificadas em São aquelas que se propagam em uma


função do número de dimensões em que
única dimensão.
se propaga a energia

Ex.: ondas em uma corda

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Classificação das
ondas mecânicas
Bidimensionais

Propagam-se em duas dimensões.

Ex.: ondas na superfície de um lago.

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Classificação das
ondas mecânicas
Tridimensionais

Propagam-se em três dimensões.

Ex.: ondas sonoras no ar.

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Classificação das
ondas mecânicas
Quanto à direção de vibração as ondas Longitudinais
podem ser classificadas em:
Propagam-se em três dimensões.

Ex.: ondas sonoras no ar.

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11

Classificação das
ondas mecânicas
Transversais

Quando as partículas do meio vibram numa


direção perpendicular à direção de
propagação da onda.

Ex.: onda em uma corda esticada.

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Classificação das
ondas mecânicas

As ondas sísmicas são formadas


Todas as ondas
por ondas longitudinais e
eletromagnéticas são
transversais que se propagam em
transversais.
velocidades diferentes

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Ondas periódicas
unidimensionais
Considere uma fonte de perturbação gerando uma onda
propagando-se em uma corda, de modo que todos os Cada concavidade corresponde a meio comprimento de onda
pontos atingidos pela onda vibram em MHS de mesma
frequência f e período T
crista
amplitude

comprimento
de onda vale

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Ondas periódicas
unidimensionais

Pontos que oscilam juntos

Estão em fase ou em concordância de fase.

A menor distância entre dois pontos que


oscilam em fase é λ.

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Ondas periódicas
unidimensionais
Pontos que oscilam contrários
(Enquanto um atinge o ponto mais alto o
outro atinge o ponto mais baixo)

Estão em oposição de fase.


“i” ímpar

A menor distância entre dois pontos em


oposição de fase é λ/2.

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Ondas periódicas
unidimensionais
Assim temos que a velocidade da onda será
dada por:

essa relação também vale para as


“bi” e “tridimensionais”

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No caso de uma onda


longitudinal temos:
Superfície de onda: Conjunto de pontos
que têm deslocamentos idênticos

Recebe esse nome quando a onda é


tridimensional.

Caso a onda seja bidimensional teremos


então a chamada linha de onda.

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No caso de uma onda


longitudinal temos:
Raio de onda: Linhas orientadas que
representam a direção e o sentido de
propagação da onda

Quando o meio é homogêneo e isótropo os


raios de onda são retilíneos e perpendiculares
às superfícies (ou linhas) de onda.

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Velocidade de uma
onda transversal em
um fio (relação de Taylor)
Para um fio flexível, homogêneo e de seção
constante temos:

𝑚
𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟 𝜇 =

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Intensidade e potência
de uma onda
Por definição, a potência média da fonte A intensidade média de uma onda em uma
é dada por (desconsidere a absorção de parte superfície S, com S perpendicular à direção
da energia pelo meio): de propagação da onda, é dada por

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Intensidade e potência
de uma onda
Se a superfície for esférica, então teremos:

Para a luz, pode-se demonstrar que a


intensidade é proporcional a E2, sendo E a
intensidade do vetor campo elétrico.

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Intensidade sobre
uma superfície
Considere um feixe de luz incidindo em um
anteparo, perpendicularmente e obliquamente

As 2 superfícies recebem a mesma potência,


mas com áreas diferentes, consequentemente
as intensidades são diferentes

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Intensidade sobre
uma superfície
Da figura temos: Logo:

𝐴 𝑃
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝐼 =
𝐴′ 𝐴
𝐴
𝐴′ = 𝑃
𝑠𝑒𝑛𝜃 𝐼 =
𝐴
𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑃
𝐼 = . 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝐴
a intensidade na superfície
𝑰′ = 𝑰. 𝒔𝒆𝒏𝜽
torna-se menor

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O espectro
eletromagnético
É o conjunto das frequências conhecidas

OL
OM
OC
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Ondas de rádio, FM e TV
Produzidas por instrumentos eletrônicos, providos de
circuitos oscilantes, que fazem com que cargas
elétricas oscilem em uma antena retilínea

Devido à curvatura da Terra, as ondas


médias de rádio, as ondas de FM e as
ondas de TV têm alcance pequeno

Para maiores distâncias podemos


usar satélites artificiais
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Situada a cerca de 100km de altitude e altamente

Ondas de rádio, FM e TV refletora de ondas curtas de rádio

Muito antes do desenvolvimento dos satélites


artificiais já se conseguiam transmissões de rádio de
um continente a outro

Uma vez que há uma camada da atmosfera (a


ionosfera) que tem a propriedade de refletir as
ondas eletromagnéticas cujas frequências estão
na faixa das ondas curtas de rádio
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Radares ingleses, fundamentais na II Guerra Mundial


Micro-ondas
São produzidas por instrumentos eletrônicos e
usadas principalmente em comunicações e
nos sistemas de RADAR (Detecção e
localização por rádio)
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Luz
Luz é onda eletromagnética capaz de
impressionar nossa retina, causando
o efeito da visão.
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Ultravioleta
Normalmente, a radiação ultravioleta é
produzida por átomos e moléculas em
descargas elétricas

A principal fonte natural de UV à qual


estamos expostos é o Sol
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Ultravioleta
Ela foi classificada em 1930 por
dermatologistas em

RUVA

Conhecida como luz negra.

Possui, em um certo comprimento de


onda, o maior poder de penetração,
chegando a atingir estruturas vasculares
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Ultravioleta

RUVB

Conhecida como luz eritematogênica, por


causar eritema, que é a queimadura da
pele desencadeada pela RUV
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Ultravioleta

RUVC

Conhecida como radiação germicida, por


ser capaz de destruir germes
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Raios X

Wilhelm Roentgen, fazendo experiências


1895 com raios catódicos para estudar o
fenômeno da luminescência, descobriu que:

Quando um feixe de elétrons em movimento


muito rápido atinge um alvo metálico, uma
radiação é emitida
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Raios X
Os fótons de raios X possuem alta energia e
podem atravessar muitas camadas atômicas
antes de serem absorvidos ou espalhados
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Tomografia
computadorizada
Utiliza imagens reconstruídas por meio de um
computador, a partir da emissão de vários
feixes de raio X por um tubo, que gira em
torno do paciente de forma contínua
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Tomografia
computadorizada
Utiliza imagens reconstruídas por meio de um
computador, a partir da emissão de vários
feixes de raio X por um tubo, que gira em
torno do paciente de forma contínua
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Radioterapia
Baseia-se na destruição do tumor pela
absorção da energia da radiação incidente

Tendo como princípio maximizar o dano


ao tumor e minimizar o dano em tecidos
vizinhos, normais, o que se consegue
irradiando o tumor em várias direções
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Limites para radiação


A exposição à radiação é medida em sievert
(Sv), em que 1 Sv = 1 J/kg.

Uma pessoa é exposta a cerca de 600 μSv em


um exame de raio X, e cerca de 6900 μSv em
uma tomografia computadorizada.
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Valores
de mSv
Nível de ação para evacuação de população em situações de Dose a ser evitada
50
emergência Monitoração no local: 1 mSv/h

Limite de dose em situações de emergência para executar ações Com exceção das ações para
100
para prevenir o desenvolvimento de situações catastróficas salvar vidas

Os efeitos observados podem ser


Referência para aparecimento de efeitos observáveis 1000
astenia, náuseas, vômitos

Dose de corpo inteiro mais alta recebida por uma das vítimas do
8000 A vítima faleceu tempos depois
acidente radiológico em Goiânia, 1987
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Raios Gama
Emitido pelos núcleos instáveis dos elementos
radioativos, que se desintegram natural ou
artificialmente

Todos os elementos tornam-se


radioativos quando bombardeados por
nêutrons ou outras partículas
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Raios Gama
Como regra, um núcleo radioativo natural
emite uma partícula α ou β. Após a emissão
forma-se um novo núcleo em estado
excitado
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Raios Gama
Como regra, um núcleo radioativo natural
emite uma partícula α ou β. Após a emissão
forma-se um novo núcleo em estado
excitado

Ao passar para o estado fundamental o núcleo


emite energia sob a forma de radiação γ

As emissões γ são as de maior poder de penetração


e maior poder ionizante dentre as radiações
eletromagnéticas. Atravessam até 20cm no aço.
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Raios Gama
As emissões γ são as de maior poder de
penetração e maior poder ionizante dentre as
radiações eletromagnéticas

Atravessam até 20cm no aço.


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Mapeamento por
Radioisótopos
Radioisótopos são isótopos instáveis dos
elementos, que podem ser usados como
traçadores na diagnose ou fontes de energia
na terapia

O mapeamento é uma técnica que detecta a


radiação emitida por substâncias radioativas
introduzidas via oral ou injetadas
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Mapeamento por
Radioisótopos
Os radioisótopos se concentram de forma diferente nos
diferentes órgãos do corpo, mas possuem
comportamento idêntico ao de isótopos estáveis do
elemento

Os raios gama emitidos a partir do órgão são então


captados por uma câmera especial, que gera uma
imagem digital visível em uma tela de vídeo

Ex.: para mapeamento da tireoide usa-se


iodo – 131 na forma de iodeto de sódio
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Mapeamento por
Radioisótopos
Quando a radioatividade é usada na medicina para
tratamento, é necessário usar radiação intensa

Fontes radioativas intensas e de vidas curtas


podem ser usadas para destruir células cancerosas
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Ondas superficiais em
líquidos
A velocidade de uma onda superficial em um líquido
depende, em geral, da natureza do líquido, da
frequência da onda e da profundidade h do líquido

Nesse caso, a influência da


gravidade é desprezível e teremos

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Ondas superficiais em
líquidos

Nesse caso, a influência da


gravidade é desprezível e teremos

Nesse caso, a influência da profundidade é


pequena, mas a da frequência é grande.

Quando a velocidade de uma onda


depende da frequência, dizermos que o
meio é dispersivo e haverá dispersão.

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Ondas superficiais em
líquidos

Enquanto as águas são profundas (h > λ/2), a


velocidade da onda não depende da profundidade.

Mas, à medida que a onda se aproxima da praia, a


profundidade vai diminuindo e, a partir de
determinado ponto, teremos h < λ/2

A partir desse ponto, a velocidade será dada


pelo caso anterior.

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Ondas superficiais em
líquidos A diminuição do λ implica aumento da
amplitude, pela conservação da energia

Uma vez que a velocidade


diminui e a frequência não se
altera, então λ diminui, e as
cristas ficam mais próximas

A velocidade na parte superior da


crista torna-se maior que a
velocidade na parte inferior,
provocando o arrebentamento
das ondas.

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