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FÍSICA
1. Ondas e sinais
Para gerar uma onda é necessário um sinal, ou seja, uma perturbação leva à
alteração de uma propriedade física do meio. Este é denominado pulso quando tem curta
duração.
A onda consiste, então, na propagação de um sinal com transporte de energia, mas
não de matéria. As ondas podem dividir-se em dois tipos:
Ondas transversais Ondas longitudinais
A direção de oscilação é A direção de oscilação e a de
perpendicular à direção de propagação do sinal são paralelas.
propagação do sinal.
Consoante o meio em que se propagam, as ondas também se dividem em:
Ondas mecânicas Ondas eletromagnéticas
Necessitam de um meio material Não necessitam de um meio material
para se propagarem, podendo ser para se propagarem, sendo transversais.
transversais ou longitudinais.
1.1. Periocidade temporal e espacial de ondas
Quando o sinal for periódico, ou seja, um mesmo sinal produzido em intervalos
de tempo iguais, a sua propagação consiste numa onda periódica com características
que se repetem no espaço e no tempo.
Ao local onde se cria a perturbação designa-se fonte emissora da onda.
Período de oscilação T Amplitude de oscilação A
Tempo de oscilação completa da fonte Máximo afastamento à posição de
emissora. equilíbrio.
Já a frequência da onda ( f ), ou seja, o número de oscilações por unidade de
tempo, é o inverso do período.
Ondas harmónicas/ sinusoidais derivam de sinais harmónicos/ sinusoidais e
podem ser descritas matematicamente por uma função seno y (t) = A sin ( t )
ou cosseno.
A distância a que se propaga uma onda num período chama-se comprimento de
onda ( λ ), correspondendo à distância entre dois pontos consecutivos do gráfico no
mesmo estado de vibração.
Em ondas longitudinais derivadas de sinais
harmónicos criam-se zonas de compressão e zonas de
rarefação.
O módulo da velocidade de propagação de uma
v= =
onda depende das características do meio. T
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Os sinais complexos não são descritos por uma só função harmónica, mas sim
por uma sobreposição de várias.
A energia transportada por uma onda depende da energia da fonte emissora.
Já a intensidade da onda é a energia transportada por unidade de tempo e por
unidade de área perpendicular à direção de propagação, sendo que esta diminui ao
longo do tempo devido à absorção de energia pelo meio.
1.2. O som como onda de pressão
O que conhecemos como som resulta da produção e propagação de ondas
sonoras – ondas mecânicas produzidas pela oscilação de uma porção de um meio
material elástico.
A propagação do som, enquanto onda de pressão, origina variações de pressão
no espaço, formando zonas de rarefação – onde o ar é menos denso, e zonas de
compressão – onde o ar é mais denso.
A velocidade de propagação do som depende do meio e da temperatura. Dado ser
uma onda mecânica, o som não se propaga no vazio.
Um som pode ser mais forte ou mais Um som pode ser mais agudo ou mais
fraco consoante a intensidade/ grave consoante a frequência da onda.
amplitude da onda.
O timbre é uma característica sonora da fonte que é resultado da sobreposição
das diversas frequências produzidas.
Os sons dizem-se puros caso as ondas sonoras sejam sinusoidais. Contudo, os
sons usuais são complexos.
Para analisar os sons podemos recorrer a um microfone que transforma o sinal
sonoro num sinal elétrico para ser medido por um osciloscópio.
2. Eletromagnetismo
2.1. Carga elétrica e campo elétrico
Uma carga elétrica é uma propriedade fundamental das partículas que
constituem a matéria. A carga elementar consiste na carga livre mais pequena até hoje
detetada:
e = 1,602 × 10-19 C
Um corpo eletricamente neutro tem igual número de protões e neutrões e, logo,
carga total nula. É possível eletrizar os corpos transferindo eletrões.
A carga elétrica de um corpo (Q ou q) resulta das cargas de todas as suas
partículas, sendo que o seu módulo é sempre um múltiplo do módulo
IQI = n e
da carga elementar.
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