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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS, QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS.

RELATÓRIO EXPERIMENTAL 2 - ONDAS E ÓTICAS

“ÓPTICA GEOMÉTRICA”

Laboratório de Ondas e Óticas


Profª. Sara Alves

Amanda Souza Vieira. RA: 113.669

Caroline Costa de Oliveira. RA: 113.602

Lorena Gitti. RA: 118.265

Roberta Oliveira Servilha. RA: 121.869

Diadema - SP
Novembro 2018
RESUMO

Os quatro experimentos realizados possuem como proposta o estudo simples de


algumas propriedades ópticas, como a reflexão e refração.

No primeiro experimento com o auxílio da lanterna de luz policromática, emitiu-se


um feixe de luz, por duas lentes 8di e 4di, que se incidiu sobre um espelho ligado a um
transferidor, com o intuito de comprovar que o ângulo de incidência é igual ao ângulo
de reflexão. Verificou-se- experimentalmente que na reflexão especular o ângulo de
desvio é duas vezes o ângulo de incidência e que quando o raio incidente é normal à
superfície refletora, o ângulo é igual a zero.

No segundo experimento verificou-se a dispersão da luz nos primas triangular e


reto pela incidência de uma fonte de luz policromática. Entre os resultados obtidos
tem-se: feixe luminoso desviado alguns graus devido a posição de incidência,
formação de n feixes de luz e um belo espectro colorido, no qual as cores violeta e
vermelho mostravam maior amplitude.

No terceiro experimento foi estudada a reflexão de luz através de associação de


espelhos, determinou-se o número de imagens entre dois espelhos planos
experimentalmente e matematicamente. Por meio do estudo, notou-se que a equação
é valida para qualquer ângulo diedro, entretanto, para ângulos pequenos deve ser
levado em consideração à formação de imagens ciclópicas. Uma curiosidade é que na
associação de ângulo 0° infinitas imagens são formadas.

No quarto experimento estudaram-se os quatro princípios fundamentais da Óptica


Geométrica que são: a propagação retilínea da luz, reversibilidade dos raios
luminosos, independência dos raios luminosos e lei da reflexão e da refração. Uma
curiosidade sobre estes fenômenos é que apesar de a luz ser uma onda
eletromagnética, os primeiros estudos realizados sobre ela ignoravam este fato, e
baseavam-se apenas na experiência do quotidiano
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS .......................................................................................................... 5
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 6
2.1. Determinação do ângulo de giro de um espelho plano ....................................... 6
2.2. Dispersão da luz no prisma ................................................................................ 7
2.3. Determinação do número de imagens entre dois espelhos planos ..................... 8
2.4. Determinação da distancia focal de lentes delgadas .......................................... 9
Foco das lentes divergentes ................................................................................ 10
3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 11
3.1. MATERIAIS UTILIZADOS: .............................................................................. 11
Experimento 01:................................................................................................... 11
Experimento 02:................................................................................................... 11
Experimento 03:................................................................................................... 11
Experimento 04:................................................................................................... 11
3.2. PROCEDIMENTOS .......................................................................................... 11
Experimento 01:................................................................................................... 11
Experimento 02:................................................................................................... 12
Experimento 03:................................................................................................... 13
Experimento 04:................................................................................................... 13
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 15
4.1. Determinação do ângulo de giro de um espelho plano ..................................... 15
4.2. Dispersão da luz no prisma .............................................................................. 18
4.3. Determinação do número de imagens entre dois espelhos planos ................... 20
4.4. Determinação da distancia focal de lentes delgadas ........................................ 21
4.4.1. Método de Bessel ...................................................................................... 21
4.4.2. Método de Autocolimação .......................................................................... 21
5. CONCLUSÕES.................................................................................................... 23
6. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 24
Lista de Figuras e Imagens

Figura 01 - Representação da refração e reflexão de um feixe de luz............................6

Figura 02 - Rotação de um espelho................................................................................7

Imagem 01 - O prisma e o arco íris são prova de que o índice de refração depende do
comprimento de onda e que a luz branca é composta por mais de uma cor.................8

Figura 03 – Formação geométrica da imagem ciclópica.................................................9

Figura 04 - Raios luminosos atravessando a lente divergente........................................9

Figura 05 - Diferentes tipos de lentes............................................................................10

Figura 06 - Foco de uma lente divergente.....................................................................10

Figura 07 – Disposição dos aparelhos que foram utilizados no experimento para


determinação do ângulo e giro do espelho...................................................................12

Figura 08 – Esquema do procedimento 03...................................................................13

Figura 09 - Montagem experimental para o método de Bessel.....................................13

Figura 10 – Esquema de determinação da distância focal através do método da


autocolimação...............................................................................................................14

Figura 11 – Reflexão experimento I..............................................................................15

Figura 12 – Ângulo de Desvio vs. ângulo de incidência (teórico)..................................17

Figura 13 – Ângulo de Desvio vs. ângulo de incidência (experimental).......................17

Figura 14 – Reflexão da luz no prisma..........................................................................18

Figura 15 – Esquema de formação da imagem ciclópica..............................................20


1. OBJETIVOS

No primeiro item, o objetivo era provar experimentalmente e teoricamente que na


reflexão especular, quando se gira um espelho, no qual incide um raio de luz, o ângulo
de desvio sofrido por esse raio de luz é duas vezes o ângulo de incidência.

No segundo item, o objetivo era reconhecer que a luz sofre reflexão total, ao
penetrar perpendicularmente a superfície de um prisma. Além disso, adquirir o
conhecimento de que o índice de refração de um dado material depende da frequência
de luz incidida.

No terceiro item, o objetivo era verificar experimentalmente a validade da expressão


que relaciona o número de imagens formadas com o ângulo entre dois espelhos
planos. Além de discutir porque é observado um número maior de imagens para
ângulos menores.

No quarto item, o objetivo era determinar a distancia focal entre as lentes delgadas
de acordo com os métodos de Bessel e Autocolimação. Também foi proposto deduzir
a fórmula do primeiro método e determinar o valor do foco de cada lente nos dois
tópicos.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA

2.1. Determinação do ângulo de giro de um espelho plano

No modelo corpuscular da luz, proposto em 1672 pelo físico inglês Isaac Newton,
acreditava-se que a luz era um feixe de partículas emitidas por uma fonte de luz que
atingia o olho, estimulando a visão. Séculos depois determinaram que a luz era uma
onda eletromagnética. Com está teoria explicavam-se muito bem alguns fenômenos
de propagação de luz como a reflexão e refração1.

Quando a luz incide sobre uma superfície, sua onda eletromagnética é refletida e a
outra parte é refratada para outro material2.

No caso da reflexão temos dois casos distintos, a regular, em que um feixe de luz
se propaga no meio incidindo sobre uma superfície plana, como por exemplo, o
espelho, e retorna os raios paralelos, existindo um único ângulo de reflexão. Já na
reflexão difusa a luz se propaga, incidindo sobre uma superfície irregular e ao retornar
ao meio seus raios estão por todas as direções2.

Esses estudos levaram a suas leis, que dizem que o raio incidente e o raio refletido
estão situados em um mesmo plano e o ângulo de incidência é igual ao ângulo de
reflexão, sendo este ângulo medido em relação à reta normal e à superfície, no ponto
em que o raio a atinge2.

Figura 01 - Representação da refração e


reflexão de um feixe de luz.

A passagem da luz por uma superfície, separada por dois meios distintos é definida
como refração. Caso o raio incidente seja perpendicular à interface, a refração muda a
direção de propagação. A lei de refração nos diz que o raio refratado está no plano de
incidência e tem um ângulo de refração θ2 que está relacionado ao ângulo de
incidência θ1, através da equação 1 abaixo2:

Lei de Snel: 𝑛2 sin θ2 = 𝑛1 sin θ1 (1)

Onde n1 e n2 são constantes adimensionais, denominadas índice de refração, que


dependem do meio que a luz se propaga2.
Já as leis de reflexão, são aplicáveis em muitas superfícies. Uma das mais
trabalhadas é em espelhos planos. O raio refletido está no plano de incidência e tem
um ângulo de reflexão igual ao ângulo de incidência2.

𝛩′1 = 𝜃1 (2)

Uma superfície refletora plana como um espelho plano é uma superfície que reflete
um raio luminoso em uma direção definida. Através da rotação do espelho plano, um
raio de luz incidente, ao encontrar um espelho plano em uma posição 1, tem uma
reflexão segundo um raio Ri. Quando ele sofre um giro por um ângulo qualquer α, em
torno da normal ao plano de incidência ele passa para uma outra posição 2 e o raio
incidente que reflete e o segundo raio Rr2 ; conforme ilustrado na figura 2 abaixo2:

Figura 02 - Rotação de um espelho.

2.2. Dispersão da luz no prisma

A decomposição da luz policromática em cores por um prisma, figura 03 (a) se dá


pela dispersão, isto é, pois, o índice de refração depende do comprimento de onda. A
fórmula que relaciona o índice de refração (n) com o comprimento de onda (λ) será
mostrada na equação (3), ela denomina em relação de dispersão8.

𝑛=𝑛λ (3)

A dispersão da luz se manifesta em fenômenos naturais, como o arco íris figura


03(b) e, em vários campos da ciência e tecnologia. Por exemplo, em lentes, dá lugar à
aberração cromática, que se trata da dificuldade de focar em um objeto, gerando uma
imagem com baixa nitidez, possibilitando muitas vezes ver a decomposição do
espectro policromático por meio da imagem e, em comunicações por fibra óptica,
produz um alargamento dos pulsos de luz que se propagam nas fibras, limitando a
taxa de transmissão8. Assim, conhecer a relação de dispersão é importante para
projetar lentes de câmeras, telescópios, microscópios e sistemas de comunicação
óptica.
a) b)

Imagem 01 - O prisma e o arco íris são prova de que o índice de refração


depende do comprimento de onda e que a luz branca é composta por mais de
uma cor.

2.3. Determinação do número de imagens entre dois espelhos planos

A formação de múltiplas imagens quando um objeto é interposto entre dois


espelhos planos não possuiu muita referencia bibliográfica. Os livros atentam-se em
explicar a reflexão de luz para espelhos curvos, portanto, esse trabalho foi
referenciado perante o artigo científico de Jair Ribeiro.

A reflexão de luz entre dois espelhos planos gera múltiplas imagens quando um
objeto é alocado na bissetriz, formando um ângulo diedro entre eles5. A equação 4
fornece o número de imagens (𝑁) matematicamente estipulado:

360°
𝑁=( )−1 (4)
𝛼

Onde, 𝛼 representa o ângulo entre dois espelhos. A equação também é valida para
situações nas quais o objeto não esta posicionado na bissetriz do ângulo formado. Os
valores ímpares de imagens são discretos, validos para qualquer ângulo obtido pela
expressão, geralmente os ângulos conhecidos; já os pares ocorrem no intervalo entre
os valores ímpares adjacentes. Experimentalmente, quando o ângulo entre os
espelhos for 90° observam-se três imagens e para o ângulo de 60° cinco imagens,
porem, se o ângulo diedro for compreendido entre 60° e 75° observam-se cinco
imagens, isso é possível caso o objeto pontual esteja próximo a um dos espelhos e o
observador mire as imagens colocando-se junto a um dos espelhos4.

Essa imagem extra é nomeada imagem ciclópica, ela é composta de duas


imagens parciais: a primeira formada pelos raios que refletem primeiro em E1 e depois
em E2, e a segunda conjugada pelos raios que seguiram ordem inversa de reflexão,
como descrito na figura 03. Logo, se o observador se posicionar junto aos espelhos
visualizará uma imagem atrás dos planos dos espelhos, diretamente a frente do
observador, formada pela justaposição da metade da imagem do olho direito com a
metade do olho esquerdo4.
Figura 03 – Formação
geométrica da imagem ciclópica

2.4. Determinação da distancia focal de lentes delgadas

As lentes divergentes são carcaças límpidas limitadas por duas superfícies


refratoras tendo um eixo central em comum. Quando um raio paralelo atinge a lente,
sofre uma refração mudando sua direção, essa refração nas lentes divergentes faz
com que os raios se afastem do eixo central2, como demonstrado na figura 04.

Além do mais, as lentes divergentes sempre fornecerão uma imagem virtual, direita
e menor, elas são comumente utilizadas no tratamento de miopia e em olhos mágicos
instalados em portas2.

Figura 04 - Raios luminosos


atravessando a lente divergente

Nos casos mais comuns as lentes que apresentam as extremidades mais


espessas do que a parte central (lentes Bi côncavas, plano côncava e convexo –
côncava) são divergentes. Já em casos especiais, onde o índice de refração do meio é
maior que o índice de refração da lente convexa tornando-se as divergentes7. Ambos
os tipos de lentes são elencados na figura 05.
Figura 05 - Diferentes tipos de lentes

Foco das lentes divergentes

Assim que o feixe de luz incide em uma lente divergente, paralelo ao seu eixo,
incide os raios luminosos. Após atravessar, os raios luminosos divergem de tal modo
que suas extensões se encontram sobre um ponto ‘F’, sendo este o seu primeiro foco,
a distancia de ‘F'’ a lente é denominada de distancia focal f' 2. Assim como ilustrado
pela figura 06, a seguir:

Figura 06 - Foco de uma lente


divergente

O foco da lente divergente pode ser encontrado através da equação 5:

1 1 1
= + (5)
𝑓′ 𝑝 𝑝′

Onde: 𝑓′ representa o foco da lente divergente, 𝑝 representa a imagem real e


𝑝′ representa a imagem virtual2.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. MATERIAIS UTILIZADOS:

Experimento 01:
 Barramento com escalas milimetradas e sapatas niveladoras;
 Fonte de luz policromática;
 Suportes magnéticos;
 Painel ótico;
 Espelho;
 Lentes de 8di e 4di;
 Diafragma deslizante;

Experimento 02:
 Barramento com escalas milimetradas e sapatas niveladoras;
 Painel ótico
 Prisma de 90° e 60°
 Fonte de luz policromática

Experimento 03:
 Dois espelhos planos;
 Dois suportes para espelho plano;
 Uma escala em graus (base giratória do transferidor);
 Um objeto pequeno (bolinha de papel).

Experimento 04:
 Banco Óptico;
 Fonte de luz policromática;
 Suportes magnéticos ajustáveis;
 Fenda em formato de F;
 Anteparo;
 Régua;
 Lente de 8 di e 4 di.

3.2. PROCEDIMENTOS
Experimento 01:
Primeiramente foi necessário montar a aparelhagem experimental, como
demonstrado pela figura 07 abaixo:
Figura 07 – Disposição dos aparelhos que foram utilizados no experimento para
determinação do ângulo e giro do espelho.

- Posicionou-se a lanterna de luz policromática sobre o barramento com a parte frontal


alinhada na marca de 0A e ajustou-se o foco da lâmpada na posição 2 polegadas
(inch).

- Posicionou-se o diafragma (D) alinhado sobre a marca de 18mm da escala inferior, a


lente de 8di e de 4di, posicionadas nas respectivas marcas de 160 mm e 525 mm

- Posicionou-se o diafragma (D)

- Posicionou-se o painel (P) com uma leva inclinação para interceptação dos feixes
luminosos.

- Fixou-se um espelho plano (E) no transferidor do painel, levemente inclinado e


centrado no eixo de rotação.

- Iluminou-se com a fonte de luz policromática para verificar se o espelho se alinha


com o feixe luminoso, em seguida verificou-se a imagem refletida no espelho.

- Girou-se o disco de modo que o raio incidente formasse um ângulo θ com a reta
normal N ao espelho no ponto de incidência. Variou-se o ângulo de incidência θ de 0°
a 40°.

- Racionou-se apenas o espelho, mantendo-se fixo o disco. Observaram-se os ângulos


entre os raios incidente e refletido.

Experimento 02:
- Colocou-se o prisma de 90° sobre o disco então foi ligada a fonte luminosa. Também
se aferiu o feixe luminoso e projetou a luz sobre o prisma. Em seguida foi posicionado
o prisma de modo que o raio incidente ficasse perpendicular à hipotenusa.

- Posicionou-se o prisma de modo que o raio incidente fizesse um ângulo ϴ com um


dos catetos, ao girarem 5°, lentamente no sentido anti-horário e após incidir o feixe de
luz sobre as faces do prisma, posicionou-se o prisma de 60° centrado no disco ótico e
foi observado o fenômeno físico ao girar o prisma vagarosamente.
Experimento 03:
- Fixaram-se cada espelho plano em seu suporte;

- Os espelhos foram postos na base giratória do transferidor que estava na horizontal.


As faces dos espelhos ficaram frente a frente, com a mesma origem;

- O espelho A foi posicionado na marcação zero e somente o espelho B foi alterado


para a marcação de interesse;

- O objeto pequeno, a bolinha de papel, foi alocado na bissetriz do ângulo escolhido,


como demonstrado na figura 08.

Figura 08 – Esquema do
procedimento 03

- Variou-se a abertura do espelho fixo A entre 0° e 180°. Toda vez que se trocava o
ângulo ajustava-se também o objeto na bissetriz.

Experimento 04:

Método de Bessel
- Primeiramente montou-se o modelo experimental exposto na figura 09 para iniciar o
experimento 4.1.

Figura 09 - Montagem experimental para o método de Bessel

- A lâmpada L presente na fonte policromática foi utilizada para iluminar o anteparo


com a fenda F.

- Ligou-se a lâmpada L para iniciar o experimento.

- Verificou-se a distancia focal nas lentes fornecidas para determinação de f' e o erro.
- Mediu-se e notou-se o valor de d (distancia entre anteparo F e anteparo branco
observando a posição onde a imagem do F se mantivesse focada, de acordo com a
posição de cada lente e anteparo).

- Mediu-se e anotou-se o valor de s, lx, e ly, ilustrados na Figura X, de acordo com a


posição das lentes no esquema de experimento.

- Calculou-se o f'.

Método da Autocolimação
- Posicionou-se uma lente X, cuja distância focal se deseja determinar aproveitando a
montagem anterior e um espelho plano P de primeira superfície substituindo o
anteparo.

- Deslocou-se o conjunto até se obter sobre a fenda F uma imagem (a imagem de F


refletida sobre ela mesma e invertida).

- Utilizou-se um cartão branco para cobrir metade da letra F para facilitar o


alinhamento. A distância focal da lente é a distância da lente (X) até F.

- Determinaram-se as resoluções de f’ para as lentes fornecidas, calculando também o


erro percentual, item discutido nos resultados e discussões.

Abaixo representação do esquema experimental utilizado para o experimento de


método de autocolimação.

Figura 10 – Esquema de determinação da distância focal através do método da


autocolimação.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1. Determinação do ângulo de giro de um espelho plano


Através do experimento realizado, pode-se verificar que quando um raio de luz bate
em um objeto, parte dele é refletida e parte absorvido e/ou transmitido, sendo que a
parte refletida segue dois princípios básicos: o raio incidente e o raio refletido estão
situados em um mesmo plano. Logo, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de
reflexão, sendo este ângulo medido em relação à reta normal e à superfície, no ponto
em que o raio a atinge2.

Um espelho plano reflete especularmente a luz, sua imagem sempre será virtual,
direita, de mesmo tamanho e revertida (da direita para a esquerda)2, conforma o a
figura 11 abaixo:

Figura 11 – Reflexão experimento I

No item 7 do procedimento foram obtidos valores experimentais dos ângulos de


reflexão para os ângulos de incidência, como indicado na tabela 01 abaixo:

Tabela 01 - Resultados teóricos e experimentais dos ângulos de reflexão

Ângulo de incidência (i) Ângulo de reflexão (r) teórico Ângulo de reflexão (r) experimental
0° 0° 0
10° 10° 6
20° 20° 25
30° 30° 32
40° 40° 43

Pode-se verificar pelos dados experimentais dos ângulos obtidos foram próximos
ao teórico, sendo o erro experimental devido a calibração incorreta do equipamento.

As lentes que foram utilizadas para focalizar o feixe de luz eram convergentes, ou
seja, lentes que a luz incide paralelamente entre si é refratada, tomando direções que
convergem a um único ponto.

A partir do experimento foi possível calcular a posição em que os raios da fonte de


luz se cruzam, considerando-se a posição do diafragma como objeto: Sendo 𝑓1 o foco
da lente 1, 𝑝 a distância do diafragma a lente 1 e 𝑝′ a distância da lente 1 ao ponto de
encontro dos raios de luz2, obtêm-se:

𝑓1 = 𝑚⁄8𝑑𝑖 (6)

1⁄𝑓1 = 1⁄𝑝 + 1⁄𝑝 ′ (7)

𝑝 = 160 𝑚𝑚 − 18 𝑚𝑚 = 132 𝑚𝑚

(1⁄0). 125 = (1⁄0). 132 + 1⁄𝑝 ′

𝑝′ = 2,36 𝑚

Ou seja, caso não existisse a segunda lente, os raios se cruzariam a 2,36m depois
da lente 1. Em relação a lente 2, se os raios incidentes forem paralelos, os raios
refratados, iram se cruzar no foco da lente.

Sabendo-se que f2 é o foco da lente 2, obtêm-se:

𝑓2 = 𝑚⁄4𝑑𝑖 = 0,25 𝑚 (8)

No entanto, sabendo-se que os raios não são totalmente paralelos e sim


convergentes, pode-se afirmar que os raios se cruzam antes do foco 𝑓2 (0,25 m depois
da lente 2).

No item 8 do procedimento, obteve-se valores experimentais da soma dos ângulos


de reflexão e incidência, conforme a tabela 02 abaixo:

Tabela 02 - Ângulos entre raios de incidência e reflexão

Ângulo de giro do espelho Ângulo entre os raios incidente e refletido [(i) + (r)]
0° 0°
10° 30°
20° 50°
30° 80°
40° 105°

Os valores obtidos entre os raios de incidência e reflexão (ângulo de desvio)


deveriam ser o dobro do ângulo de inclinação que por sua vez é igual ao ângulo de
incidência do raio de luz, mas devido a erros experimentais, como a calibração
incorreta do equipamento, obtiveram-se valores diferentes do esperado teoricamente.

Sabe-se que, teoricamente, na reflexão especular o ângulo de desvio total sofrido


por um raio de luz é duas vezes o ângulo de incidência. Adotando-se θ como o ângulo
de desvio, i o ângulo de incidência e r o ângulo de refração2, tem:

𝜃 =𝑖+𝑟 (9)

Sabendo-se que i=r

𝜃 =𝑖+𝑖 ⇒ 𝜃 = 2𝑖 (10)

Ou seja, o ângulo de desvio deverá ser o dobro do ângulo de incidência.


Se o raio incidente for normal à superfície refletora, o raio refletido possui direção
igual ao raio incidente, ou seja, 𝜃 = 2𝑖, e o termo independente da equação obtida pelo
gráfico será nulo2. Ao traçar o gráfico 𝜃𝑥𝑖 o coeficiente de inclinação deverá ser igual a
2, sendo representada pelo gráfico 01 da figura 12:

120

100
y = 2x
R² = 1
80
Ângulo de desvio

60

40

20

0
0 10 20 30 40 50
Ângulo de incidência

Figura 12 – Ângulo de Desvio vs. ângulo de incidência (teórico)

Conforme o gráfico da figura 12, através do coeficiente angular, pode-se confirmar


que a relação entre o ângulo de incidência e o ângulo de desvio é 1:2.

Para os dados experimentais, obteve-se valores diferentes conforme o gráfico 02


da figura 13 :

120

100
y = 2,6x + 1
80 R² = 0,9971
Ângulo de desvio

60

40

20

0
0 10 20 30 40 50
Ângulo de incidência

Figura 13 – Ângulo de Desvio vs. ângulo de incidência (experimental)


Devido a erros experimentais, o valor obtido não coincidiu com o da literatura,
conforme o coeficiente angular obtido pelos gráficos 01 e 02.

A partir dos valores obtidos, pode-se calcular o erro experimental, de acordo com a
equação 11 abaixo, sendo está em módulo.
valor teórico−valor experimental
𝐸% = 𝑥 100 (11)
valor teórico

2−2,6
𝐸% = 2
𝑥 100 ⇒ 𝐸% = 30%

4.2. Dispersão da luz no prisma


Ao colocarmos o prisma de 90° sobre o disco incidindo a luz policromática, foi
constatado que a luz é desviada, assim que incide sobre a segunda superfície do
prisma, ao ter feito com que a luz incidisse sobre a hipotenusa, notou-se que a luz
incidente chega a primeira superfície e quando atinge a segunda (superfície) é
refletida para a direção da luz incidente.

A resultante desta reflexão é bem conhecida no comumente como, refletância e é a


relação entre a luminosidade refletida por uma superfície e a luminosidade incidente
sobre ela, ou seja, a luz que incide retorna o caminho de incidência. Temos por
exemplos desse efeito as faixas de trânsito e sinalizadores de motocicletas8.

A reflexão ocorre quando a luz se propaga em um determinado meio e atinge uma


superfície, retornando para o meio em que estava, dizemos que a luz sofreu reflexão 8,
como descrito na figura 14.

Figura 14 – Reflexão da luz no prisma

Ao alterar o meio de propagação, por exemplo, do ar para o vidro, a luz muda


sua velocidade como resultado, seu caminho é refratado e parte de si é refletida. O
ângulo de entrada do raio de luz e os índices de refração dos dois meios determinam o
quanto da luz é refletida e o quanto o caminho e refratado8.

O prisma óptico é um meio transparente e limitado por duas faces planas não
paralelas, que separam em cores (o espectro) um feixe luminoso quando esse é nele
incidido. Cada uma dessas cores sofre um desvio diferente, assumindo direções
diversas, como no arco-íris8.
Uma placa de vidro, cujas faces são planas e paralelas, não pode separar
fisicamente as cores de um feixe luminoso, pois os raios, emergindo da placa, sofrem
apenas deslocamentos laterais paralelos, o que não produz alterações no feixe
original. Por meio do prisma óptico identificamos os seguintes elementos: aresta
principal que é a interseção entre duas faces planas não paralelas; ângulo de abertura
(Â) que é formado pelas faces planas não paralelas; Secção principal que é qualquer
secção do plano perpendicular à aresta8.

As radiações monocromáticas, que variam do vermelho ao violeta, representam


apenas a parte visível do espectro da luz branca, ou seja, a parte restrita às nossas
limitações visuais. Diferentemente da luz branca, que se decompõe no espectro, a luz
monocromática apresenta somente sua cor depois de incidir no prisma, portanto, se
um feixe de luz azul é emitido do prisma, significa que o raio incidente era composto
apenas do espectro azul, sabe-se que ao atravessar um prisma, o raio luminoso sofre
duas refrações: Passando do ar para o prisma; passando do prisma para o ar8.

Ao girar o prisma de 90°, de 5° em 5°, no sentido anti-horário, observou-se o raio


refratado assim como mostra a tabela 03.

Tabela 03- análise de refração da luz


emergente em um prisma de 90°.

ϴ da luz incidente ϴ da luz refratada


20° ~20°
25° ~25°
30° ~30°
35° ~35°
45° ~45°
40° ~40°
45° ~45°

Nota-se que o ângulo incidente é diretamente proporcional ao ângulo refratado.

Foi observado que em prismas com arestas diferentes de 90º, o raio emergente se
desvia para a base do prisma e, que o mesmo decompõe um feixe de luz incidente,
policromático, permitindo a decomposição da luz incidida em suas componentes.

As cores emitidas pelo espectro da luz policromática da lanterna são: Vermelho,


laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, assim como as cores do arco-íris. Isto
ocorre, pois, quando o feixe de luz branca atinge a superfície de separação entre dois
meios, como o ar e o vidro ou o ar e água, ao se refratarem eles se separam nas
componentes (cores que compõem) da luz incidente. Este fenômeno é chamado de
dispersão luminosa8.

Logo, pode-se dizer que uma luz incidente qualquer ou a própria luz branca é
composta pelas suas componentes espectrais, sendo assim o disco de Newton, por
exemplo contém as cores decompostas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e
violeta e ao girá-lo rapidamente, a retina tem a sensação de que o espectro de sete
cores se transforma em um espectro branco, provando desta maneira a teoria de
decomposição espectral8.

Uma vez que o vidro possuí diferentes índices de refração para diferentes cores e,
a refração é responsável pela decomposição da luz, sabe-se que o índice de refração
indica quantas vezes a velocidade da luz em certo meio, é menor que a velocidade da
luz no vácuo. Considerando a segunda lei da refração: “Os senos dos ângulos de
incidência e refração são diretamente proporcionais às velocidades de onda nos
respectivos meios”, se concluí e constata experimentalmente que a luz vermelha
(índice de refração no vidro é de 1,513) é a menos refratada e a violeta (índice de
refração no vidro é de 1,532) é a mais refratada quando refratam em um prisma8.

4.3. Determinação do número de imagens entre dois espelhos planos


Na tabela 04 foram aglutinados os número de imagens observadas
experimentalmente e obtidas matematicamente pela equação 4.

Tabela 04 – Número de imagens

Ângulo de abertura Número de imagens Número de imagens formadas


entre os espelhos formadas (teórico) (experimentalmente)
30° 11 12
45° 7 8
60° 5 6
90° 3 3
0° 0 ∞
180° 1 1

Notou-se que a equação 04 é valida somente para ângulos pontuais: 90° e 180°,
pois não há formação de imagens ciclópicas, além disso, o ângulo de incidência é
perpendicular à normal e paralelo à superfície do espelho, respectivamente. O ângulo
de 0° possui infinitas imagens formadas devido ao fato dos espelhos estarem de frente
um ao outro, possibilitando um espectro de combinações e reflexões entre os raios.
Obteve-se uma imagem a mais do que o valor calculado para os ângulos menores
(30°, 45° e 60°) porque as observadoras identificaram as imagens ciclopes, no
laboratório nos debruçamos sobre a bancada de tal forma a observar o fenômeno, que
será explicitado na figura 15.

Figura 15 – Esquema de
formação da imagem ciclópica
A imagem do objeto está em 𝐼1 no espelho 1 e em 𝐼2 no espelho 2. Além disso, uma
terceira imagem é formada em 𝐼3 , esta terceira imagem é a imagem 𝐼1 no espelho 2 ou
a imagem de 𝐼2 no espelho 1. Isto é, a imagem em 𝐼1 (ou 𝐼2 ) serve como o objeto para
𝐼3 , os raios refletem duas vezes após deixar o objeto em O, a chamada “imagem
ciclópica”. Logo, o observador visualizará três imagens: 𝐼1 , 𝐼2 e a imagem ciclópica6.

4.4. Determinação da distancia focal de lentes delgadas


4.4.1. Método de Bessel
Através do experimento realizado pelo método de Bessel determinou se de
distancia focal entre as lentes delgadas. Utilizou-se a formula da distancia focal,
descrita na equação3:

(𝑑 + 𝑠).(𝑑− 𝑠)
𝑓′ = (11)
4𝑑

Na tabela abaixo mostra-se os resultados obtidos através da equação 11:

Tabela 05 - Determinação de distancia focal

D S Lx Ly f'
4 di 560 50 380 330 138,9
8 di 620 265 455 190 126,7

O calculo de erro foi realizado através da equação 12:

𝑆
𝑆𝑥 = (12)
√𝑛

Na qual 𝑆𝑥 representa o erro padrão, 𝑆 representa o desvio padrão e 𝑛 é o tamanho


da amostra3; logo, utilizando os dados da tabela 05 obteve-se o valor de:

𝑆𝑥 = 8,62⁄√2 = 6,1

Com este experimento pode-se notar que, com a variação entre as duas posições,
a lente pode se situar projetando a imagem F em A; as distancias entre lentes, e entre
o anteparo F e A são muito distantes uma da outra. Porém, apesar disso, a distancia
focal calculada não apresenta muita variação3.

4.4.2. Método de Autocolimação


Através do experimento realizado pelo método de Autocolimação determinou se de
distancia focal entre as lentes7. Os resultados obtidos através da observação do
experimento 4.2 são relacionados na tabela 06:
Tabela 06 - Resultados obtidos
método de autocolimação

f'
8 di 130
4 di 270

Encontrou-se estes dados de distancia focal, pois, para a primeira lente (8di), que
estava na posição X descrita na figura 10 do procedimento, a distancia entre X e F era
de 130 mm. Já para a segunda lente, utilizada (4di) utilizando o mesmo conceito citado
para a situação da lente 1, a distancia focal foi de 270 mm. Sendo assim, notou-se
através desta observação que, com a diminuição de di de lente, aumentou-se
proporcionalmente a f', podendo-se comparar com a equação utilizada no primeiro
método.

Dedução da formula de Bessel


A expressão conhecida como formula de Bessel é utilizada para determinar a
distância focal de uma lente convergente. Podemos comprovar que para uma distância
fixa A entre o objeto e um anteparo. Existem duas posições 1 e 2 da lente que
produzem uma imagem nítida do objeto no anteparo9.

Nomeando S como a distância entre duas posições da lente9, pode-se provar que:

(𝑑 2 − 𝑆 2 )
𝑓= (13)
4𝑑

O que será demonstrado abaixo:

Sendo x a distância entre o objeto e A-x a distância da imagem, relacionando com a


equação 05, terá:

1 1 1
+ = (14)
𝑥+1 (𝐴−𝑥) 𝑓

Multiplicando cada termo da equação (14) por 𝑓𝑥 (𝐴 − 𝑥) teremos:

𝑥 2 − 𝐴𝑥 + 𝐴𝑓 = 0 (15)

Resolvendo para x, obteremos:

𝑥1 = [𝐴 − √𝐴(𝐴 − 4𝑓)]⁄2 (16)

𝑥2 = [𝐴 + √𝐴(𝐴 − 4𝑓)]⁄2 (17)

Visto que S = x2-x1, ficamos com:

𝑆 = √𝐴 (𝐴 − 4𝑓) (18)

E assim podemos deduzir a equação de Bessel, determinando que:

𝑓 = (𝑑2 − 𝑆 2 )⁄4𝑑 (19)


5. CONCLUSÕES

A reflexão especular sofrida por um raio de luz possuiu um ângulo de desvio duas
vezes maior que o ângulo de incidência, como observado no primeiro experimento;
entretanto, obteve-se um erro de 30% pelos coeficientes angulares. Em sequencia,
percebeu-se que não ocorre nada com o raio refletido quando o raio incidente é
normal à superfície refletora.

Notou-se que um prisma com ângulos diferentes de 90º desvia o raio emergente
para a sua base; visto que um feixe de luz policromático incidente é fragmentado em
suas componentes básicas. Já o prisma triangular gera um espectro colorido quando
submetido a um feixe de luz, no qual a cor vermelha possuiu menor refração e a
violeta maior refração.

Através do terceiro experimento, conclui-se a que equação do número de imagens


possíveis é valida para ângulos grandes, entretanto para os menores deve ser levada
em consideração a formação da imagem ciclópica, que só é notada caso o observador
se debruce sobre o esquema. Além disso, o número de imagens possíveis será par
caso o objeto for alocado na bissetriz e o número será ímpar caso o objeto não estiver
especificamente na bissetriz do ângulo diedro, ou seja, é valido para qualquer posição.

Realizando a quarta parte dos experimentos de óptica geométrica pode-se perceber


que, através de diversos experimentos foi permitido comprovar que a luz é uma onda
transversal, onde os vetores campo elétrico e campo magnético oscilam em direções
perpendiculares à direção de propagação.
6. BIBLIOGRAFIA

[1] COURROL, C, L; PRETO, O, A. Óptica geométrica .São Paulo, Editora Unifesp,


2011..Disponível em: <http://books.scielo.org> . Acesso em: 01 de Nov. 2018.

[2] HALLIDAY, D; RESNICK, R.I. Fundamentos de Física: Ótica e Física Moderna.


Rio de Janeiro, Editora Gen LTC, v. 4., 9ª ed. 2008

[3] PHYSICS FORUMS. Bessel function and Bessel D.E. Disponível em:
<https://www.physicsforums.com/threads/bessel-function-and-bessel-d-
e.69444/>.Acesso em: 02 Nov. 2018.

[4] RAMALHO, F., FERRARO, N. e TOLEDO, P. - Os Fundamentos da Física 2 -


Termologia, Óptica e Ondas . São Paulo, Editora Moderna, v.2, 10ª ed. 2009.

[5] RIBEIRO, Jair Lúcio Prados. Construção geométrica e demonstração experimental


da formação da "imagem ciclópica" em uma associação de dois espelhos
planos. São Paulo, Editora Scielo, 2014. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172014000400016&ln
g=en&nrm=iso>. Access em: 07 Nov. 2018.

[6] SERWAY, Raymond A.; Jewett, Jr. John W. Princípios de física - Óptica e física
moderna. São Paulo, Editora Cengage, v.4., 5º ed. 2014.

[7] UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Ótica geométrica:


Lentes delgadas - pdf. Disponível em:
<https://www.if.ufrgs.br/tex/fis01044/Exper5.pdf>.Acesso em: 03 Nov. 2018.

[8] TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros - Vol. 2, 5a
ed. Rio de Janeiro, LTC, v.2., 5ª ed. 2006

[9] WOLFRAM MATHE WORLD. Bessel Function of the First Kind. Disponível
em: < http://mathworld.wolfram.com/BesselFunctionoftheFirstKind.html>.
Acesso em: 02 Nov. 2018

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