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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE CIÊNCIAS

Departamento de Física
Curso de Física
Óptica e Ondas
Grupo: 10
Laboratório Virtual 7

Reflexecção e Refracção da Luz

Discente:
Francisco, Denilson Manuel

Docente: Dr. Carlos Abilio Al ejand ro


Alfonso

Maputo, Abril de 20 20
Índice
1.Objectivo: ................................................................................................................................. 3
2. Reflexão e Refracção da luz ................................................................................................... 4
2.1 Leis da reflexão da luz ...................................................................................................... 5
2.2 Leis de refracção da luz .................................................................................................... 5
3. Reflexão interna total .............................................................................................................. 5
4. Material necessário ................................................................................................................. 6
5. Procedimentos experimentais ................................................................................................. 6
6. Resultados e discussão Experimentais .................................................................................... 7
6.1. Comprovação das leis de reflexão e refracção ................................................................. 7
7. Discussão do experimento .................................................................................................... 15
8. Conclusão.............................................................................................................................. 16
9.Referências bibliográficas ...................................................................................................... 17

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1.Objectivo:
 Comprovação da lei de reflexão e a lei de refracção.

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2. Reflexão e Refracção da luz
A velocidade da luz em um meio transparente como o ar, a água ou o vidro é menor que a
velocidade c = 3.108 m/s no vácuo. “Um meio transparente é caracterizado por um índice de
refracção, n, o qual é definido como a razão entre a velocidade da luz no vácuo, c, e a
velocidade no meio, v:

𝑛= Definição – Índice de refracção

Para a água, n = 1,33, enquanto para o vidro, n varia aproximadamente entre 1,50 e 1,66,
dependendo do tipo de vidro. O diamante tem um alto índice de refracção – aproximadamente
2,4. O índice de refracção do ar é aproximadamente 1,0003 e, portanto, para a maioria dos casos,
podemos assumir que a velocidade da luz no ar é a mesma que a velocidade da luz no vácuo.

Quando um feixe de luz incide na interface entre dois meios diferentes, tal como a interface ente
ar e vidro, parte da energia da luz é reflectida e parte entra no segundo meio. Se a luz incidente
não é paralelo ao feixe incidente. A variação na direcção do raio transmitido é chamada de
refracção. O ângulo 𝜃 1 entre p raio incidente e a normal (a linha perpendicular à superfície) é
chamado de ângulo de incidência e o plano contendo o raio incidente e a normal é chamado de
plano de incidência. O raio reflectido está no plano de incidência e a forma um ângulo 𝜃 1’com a

normal que é igual de incidência.

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As ondas bidimensionais, assim como as ondas unidimensionais em cordas, se reflectem ao
atingir qualquer obstáculo, ou se reflectem e refractam quando mudam de meio de propagação.
Mas a reflexão e a refracção em ondas bidimensionais têm algumas características específicas.

O ângulo de refracção 𝜃 2 depende do ângulo de incidência e da velocidade da onda no meio


incidente e v2 é a velocidade da onda no meio de transmissão, os ângulos de incidência e de
refracção estarão relacionados por:

1 1
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑣 𝑣

A equação é valida para a refracção de qualquer tipo de onda incidentem uma interface
separando dois meios.

2.1 Leis da reflexão da luz


a). 1ª Lei: O raio incidente, o reflectido e a normal à superfície de separação dos meios, estão em
um mesmo plano (plano de incidência).

b). 2ª Lei: O ângulo de incidência (ângulo formado pelo raio incidente e a normal à superfície
que separa os meios) é igual a ângulo reflectido (ângulo formado pelo raio reflectido e a normal).

2.2 Leis de refracção da luz


a). 1ª Lei: O raio incidente, o raio refractado e a normal à superfície de separação dos meios,
estão em um mesmo plano (plano de incidência).

2ª Lei ou lei do Snell: Os senos dos ângulos de incidência e de refracção são directamente
proporcionais as velocidades das ondas nos meios onde elas estão.

𝑛 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑛 𝑠𝑒𝑛𝜃 Lei de Snell para a refracção

Então, quando a luz propagando-se num meio menos denso (n1 < n2), a maior velocidade, incide
na interface com outro meio, o raio refractado aproximasse da normal (θ2 < θ1). Se acontece o
contrario, afastasse da normal (θ2 > θ1). Quando o ângulo de refracção seja 90º.

3. Reflexão interna total


Todos os raios são perpendiculares aos interfaces são desviados para longe da normal. À medida
que o ângulo de incidência aumenta, o ângulo de refracção aumenta até que um ângulo critico de

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incidência maiores que o para o qual o ângulo de refracção é 90º. Para ângulos de incidência
maiores que o ângulo critico, não existe raio refractado. Toda a energia é reflectida. Este
fenómeno é chamado de reflecção interna total. o ângulo critico também pode ser chamado em
termos dos índices de refracção dos dois meios (𝑛 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑛 𝑠𝑒𝑛𝜃 ) para
𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑒 𝜃 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 90º.

Assim, para haver reflexão total, são necessárias duas condições:

1ª. Sentido de propagação da luz: do meio com maior índice de refracção para o de menor.

2 ª. Ângulo de incidência maior que o ângulo limite: i > L.

4. Material necessário
 É necessário ter acesso a um computador;
 Ter o programa de Sideo;
 Ter a máquina virtual de Java instalado no seu computador de acordo com sua versão.

5. Procedimentos experimentais
1.Dentro de cada prática virtual encontrará um resumo, os fundamentos teóricos da mesma e as
orientações (descrição sobre o funcionamento do Applet, o Applet e as tarefas a desenvolver). Para que os
Applets se visualizem em seu PC é preciso ter instalado a Máquina Virtual de java.

2. Entramos no Applet de tema Reflexão e Refracção da luz onde aparecia a experiencia.

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3. Na experiencia tínhamos que escolher o meios que o grupo queria para incindir a luz virtual onde,
quando escolhíamos o meio ao mesmo tempo escolhíamos a natureza do índice refracção, onde o ângulo
podíamos variar com o mouse.

4. E assim por diante repetimos as experiências para a comprovação das duas leis.

6. Resultados e discussão Experimentais

6.1. Comprovação das leis de reflexão e refracção


 Experimento com o diamante:

Ilustração 1. De índice refracção e reflexão no caso em que n1>n2

Ilustração 2. De índice de refracção, no caso em que n1>n2

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Ilustração 3. De índice refracção e reflexão. No caso em que n1<n2

Ilustração 4.De refracção e reflexão da luz no caso em que n1<n2

Ilustração 5. De refracção e reflexão da luz no caso em que n1<n2

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 Experiencia com ar:

Ilustração 6. De refracção e reflexão da luz no caso em que n1<n2

Ilustração 7. De refracção e reflexão da luz no caso em que n1<n2

Ilustração 8. De refracção reflexão da luz no caso em que n1<<n2

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Ilustração 9. De refracção e reflexão da luz no caso em que n1<n2

Ilustração 10. De refracção e reflexão da luz no caso em que n1<n2

 Experiencia com etanol:

Ilustração 11. De refracção e reflexão da luz no caso em que n1<n2

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Ilustração 12. De refracção e reflexão da luz no caso em que n1<n2

Ilustração 13. De refracção e reflexão da luz no caso em que n2>n2

Ilustração 14. De refracção e reflexão da luz no caso em que n2>n1

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Ilustração 15. De refracção e reflexão da luz caso em que n1>n2

 Dados nas tabelas sobre o ângulo incidente, ângulo reflector e refractor, com os
índices de cada meio e reflexão total.

Tabela 1 de diamante

Experimento do diamante
Meio 1, n1 Meio 2, n2 Âng de (I) Âng de (refl) Âng de (refr) R.T.I
Diamante (2.42) Vácuo (1) 30º 30º 0º 24.4º
Diamante (2.24) Ar (1.0003) 30.1º 30.1º 0º 24.4º
Diamante (2.42) Água (1.33) 29.7º 29.7º 64.5º 33.3º
Diamante (2.42) Vidro. C.B.9 (1.52) 29.7º 29.7º 52.3º 28.9º
Diamante (2.42) Benzeno (1.60) 29.7º 29.7º 53.0º 38.3º

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Tabela 2 de Ar

Experimento do ar
Meio 1, n1 Meio 2, n2 Âng de (I) Âng de (refl) Âng de (refr) R.T.I
Ar (1.0003) Quarzto (1.46) 29.7º 29.7º 27.5º 0º
Ar (1.0003) Benzeno (1.50) 29.7º 29.7º 26.7º 0º
Ar (1.0003) Vidro flint F 3 30º 30º 18.1º 0º
Ar (1.0003) Vidro crown s. k.1(1.6) 30º 30º 18.1º 0º
Ar (1.0003) Água (1.33) 30º 30º 30.7º 77.9º

Tabela 3 de Etanol

Experimento de Etanol
Meio 1, n1 Meio 2, n2 Âng de (I) Âng de (refl) Âng de (refr) R.T.I
Etanol (1.36) etanol(1.36) 52.8º 52.8º 35.9º 0º
Etanol (1.36) Quartzo (1.46) 29.7º 29.7º 19.8º 0º
Etanol (1.36) Vidro flint F 3 (1.61) 30.3º 30.3º 25.2º 0º
Etanol (1.36) Diamante (2.42) 30.1º 30.1º 16.4º 0º
Etanol (1.36) Água (1.33) 38.8º 38.8º 52.8º 77.9º

Obs. os termo (Âng) é o mesmo que ângulo, o termo (I) é o mesmo que incidente, o termo (refl)
é o mesmo que reflexão, o termo (refr) é o mesmo que refracção, e o termo (R.T.I) é o mesmo
que reflexão total interna.

Erros de medição de diamante sobre ângulo incidente e ângulo reflector:

∑ .
 𝐸 = = = 0.168º
.
 𝐸 = = = 0.0056º
.
 𝑥 = 𝑋 ± 𝐸 = (29.84 ± 0.0056)º
Obs. Como o ângulo incidente e reflector são iguais não é necessário calcular novamente.

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Erro de medição de diamante sobre ângulo da reflexão total interna:

 𝐸 = = = 0º
 𝐸 = = .
= 0º
 𝑥 = 𝑋 ± 𝐸 = (29.84 ± 0) º

Erros de medição do ar sobre ângulo incidente e ângulo reflector:


 𝐸 = = = 0º
 𝐸 = = .
= 0º
 𝑥 = 𝑋 ± 𝐸 = (29.84 ± 0)º

Erro de medição do ar sobre ângulo reflexão total interna:

∑ .
 𝐸 = = = 0.076º
.
 𝐸 = = .
= 0.0049º
 𝑥 = 𝑋 ± 𝐸 = (29.84 ± 0.0049)º
Erros de medição do etanol sobre ângulo incidente e ângulo reflector:


 𝐸 = = = 0º
 𝐸 = = .
= 0º
 𝑥 = 𝑋 ± 𝐸 = (29.84 ± 0)º
Erro de medição do ar sobre ângulo reflexão total interna:
∑ .
 𝐸 = = = 0.076º
.
 𝐸 = = .
= 0.0049º
 𝑥 = 𝑋 ± 𝐸 = (29.84 ± 0.0049)º

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7. Discussão do experimento
 Vamos tirar os dados da primeira tabela:
Dado: n1=2.42, n2=1,33 onde o ângulo do primeiro meio vale 29.7º então quanto vale o segundo
ângulo do segundo meio onde a luz é refractada?

Resolução

𝑛 . 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑛 . 𝑠𝑒𝑛𝜃

2,42. 𝑠𝑒𝑛 (29,7) = 1,33. 𝑠𝑒𝑛𝜃

𝜃 = 64.36º

Então do mesmo modo teremos o ângulo de vidro e benzeno que é de 52.076ºe 53.067º.

 Comparação do valor medido e valor teórico.


Tabela 4 de valores medidos e teóricos.

Meio material Valor medido Valor teórico


Água 64.5º 64.36
Vidro 52.3º 52.076º
Benzeno 53.0º 53.067º

Obs. Para restante tabelas o procedimento é o mesmo.

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8. Conclusão

No presente concluímos que a experiência virtual mostrou nos as leis de reflexão e


refracção, onde tivemos óptimos resultados na experiencia oque pode comprovar com
oque era nos pedido no guia da experiencia, mas como todas as experiencias tem seu
erros o nosso foi muito baixo oque também nos altas confianças no estilo de investigação,
também podemos concluir que, se uma certa luz proveniente decerto meio material incide
noutro meio haverá dois casos que, uma a luz será reflectida e outra em que a luz é
refractada, e essa foi a experiencia que nos ensinou que a experiencia tem vários
exemplos como em espelhos também, utiliza se a mesma lógica de raciocínio. Por fim
dizer que o nível de erro absoluto para a primeira tabela de dados foi de 0,0056º oque nos
da uma certa confiança que o valor real dos ângulos, roda por xo = (29.84 ± 0.0056) º
oque é muito bom para a ciência.

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9.Referências bibliográficas

1. Newton. Helou. Gualter. (2010). “TOPICOS DE FISICA”, Volume 2, Termologia,


Ondulatória, e Óptica, geométrica, Brasil
2. D. Halliday e R. Resnick (2012) “Fundamentos de Física”, Volume 2.
3. Alejandro, C. e Miguel, N. (2007). Guia de Trabalhos Laboratoriais de Mecânica do
Departamento de Física U.EM.

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