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1. Objectivos.................................................................................................................. 2
2. Resumo teórico (Introdução) ..................................................................................... 3
2.1. Luz polarizada ....................................................................................................... 4
2.2. Intensidade da luz polarizada transmitida ............................................................. 6
2.3. Polarização por Reflexão ....................................................................................... 8
2.4. Birrefringência ....................................................................................................... 9
2.4.1. Birrefringência linear: lâminas defasadoras....................................................... 9
2.4.2. Birrefringência circular: actividade óptica....................................................... 10
3. Material (Esquema de Montagem da Experiência) ................................................. 12
3.1. Descrição do material (montagem experimental) ................................................ 12
3.2. Ordem de execução ............................................................................................. 13
4. Resultados ............................................................................................................... 14
5. Analise dos resultados ............................................................................................. 16
6. Conclusão ................................................................................................................ 17
7. Referencias Bibliográficas ...................................................................................... 18
1. Objectivos
Provar graficamente a lei de Malus, baseando-se em medições feitas com
lâmina de uma onda
Provar graficamente o estado da polarização da luz a saída da lâmina,
baseando-se em medições feitas com lâmina de quarto de onda.
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2. Resumo teórico (Introdução)
O primeiro fenómeno relacionado com o que viria a ser chamado de polarização da luz
foi relatado em 1669 pelo dinamarquês Erasmo Bartholin, que observou que o cristal de
calcita (também conhecido como cristal da Islândia, por ser muito abundante nessa ilha)
produzia duas imagens de um mesmo objecto e, ao rodar o cristal, uma das imagens
permanecia fixa enquanto a outra girava ao redor da primeira. Isso ocorre inclusive na
incidência perpendicular, quando a lei de Snell (já conhecida na época) prevê que o raio
não sofre desvio. O holandês Christian Huygens fez os raios que atravessavam um
cristal de calcita incidirem sobre outro cristal de calcita e percebeu que, ao girar o
segundo cristal, havia uma orientação em que era produzida uma única imagem. (de
Azevedo et al.,2010, p.1204)
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Figura 1: (a), (b) ondas polarizadas em uma corda. (c) Fazendo uma onda polarizada
em uma corda a partir de uma onda não-polarizada com filtro polarizador. (Young &
Freedman,2009, p.15)
Podemos usar esse tipo de linguagem para as ondas electromagnéticas, que também
apresenta polarização. Qualquer onda electromagnética e uma onda transversal, os
campos eléctricos e magnéticos flutuam em direcções perpendiculares entre si. Sempre
definiremos a direcção do vector campo eléctrico ⃗ e não a direcção de polarização do
campo magnético, pois quase todos os detectores de ondas electromagnéticas funcionam
pela acção da forca eléctrica sobre os electrões e não pela forca magnética. Logo, diz-se
que a onda electromagnética descrita pela equação. (Young & Freedman,2009, p.13-14)
⃗( ) ̂ ( ) [1]
⃗( ) ̂ ( ) [2]
2.1.Luz polarizada
As ondas electromagnéticas geradas por um canal de televisão tem sempre a mesma
polarização, mas as ondas electromagnéticas emitidas por fonte de luz comum (como o
Sol ou lâmpada eléctrica) são aleatoriamente polarizadas ou não-polarizadas (os dois
termos tem o mesmo significado). Isto quer dizer que a direcção do campo eléctrico
muda aleatoriamente com o tempo, embora se mantenha perpendicular a direcção de
propagação da onda. Assim, se representamos a onda vista de frente não teremos um
desenho simples como o da Fig. 2a, mas uma série de setas, como da Fig. 2b, cada uma
com uma orientação diferente. (Resnick & Halliday,2009, p.14)
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[a] [b]
Figura. 2: [a] para representar a polarização mostramos uma vista “frontal” da onda e
indicamos a direcção das oscilações do campo eléctrico através de uma seta de duas
cabeças. [b] uma outra forma de representar a luz não-polarizada. A luz é a
superposição de duas ondas polarizadas cujos planos de oscilações são mutuamente
perpendiculares. (Resnick & Halliday,2009, p.13 e 14)
É possível transformar luz não polarizada em polarizada fazendo-a passar por um filtro
polarizador, como monstra a Fig. 3. Esses filtros conhecidos comercialmente como
filtros Polaroid, foram inventados em 1932 por Edwin Land quando era estudante
universitário. Um filtro polarizador e uma folha de plástico que contem moléculas
longas. Durante o processo de fabricação a folha e esticada, o que faz com que as
moléculas se alinhem. Quando a luz passa pela folha as componentes do campo
eléctrico paralelas as moléculas conseguem atravessa-la, mas asa componentes
perpendiculares são absorvidas e desaparecem.
Em vez de examinar o comportamento individual das moléculas e possível
atribuir ao filtro como um todo uma direcção de polarização, a direcção que a
componente do campo eléctrico deve ter para atravessar o filtro:
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Figura. 3: a luz não polarizada se torna polarizada depois de passar por um filtro
polarizador; a direcção de polarização é a mesma do filtro, representada na ilustração
por rectas verticais. (Resnick & Halliday,2009, p.14)
Quando um feixe de luz não polarizada incide sobre um polarizador ideal, como na
Fig.4, a intensidade da luz transmitida e exactamente a metade da luz não polarizada
incidente, qualquer que seja a direcção do eixo de polarização.
O que acontece quando a luz linearmente polarizada que emerge de um
polarizador incide sobre um segundo polarizador como na Fig. 5
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Figura 5: um analisador ideal transmite somente os componentes do campo eléctrico
paralelos a seu eixo de transmissão ou eixo de polarização. (Young & Freedman,2009,
p.17)
[3]
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2.3. Polarização por Reflexão
A luz não-polarizada pode ser parcial ou totalmente por meio de reflexão. Na figura 6,
um feixe de Luz não-polarizado incide a sobre a superfície de separação entre dois
materiais transparentes; denomina-se plano de incidência o plano que contem o raio
incidente, o raio reflectido e a normal a superfície. (Young & Freedman,2009, p.18)
Figura 6: um raio de luz não polarizada, que estava se propagando no ar, incide em
uma superfície de vidro com ângulo de incidência igual ao ângulo de Brewster . O
campo eléctrico de raio incidente pode ser separado em uma componente perpendicular
ao plano papel (que é o plano de incidência, reflexão e refracção) e uma componente
paralela ao plano do papel. A luz reflectida contem apenas a componente perpendicular.
(Resnick & Halliday,2009, p.14)
[4]
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2.4. Birrefringência
⃗ ( )̂ ( )̂ [5]
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Se a espessura da lâmina for d, a diferença de fase entre as duas componentes após o
feixe atravessar a lâmina será:
( ) [6]
Assim, a espessura da lâmina pode ser ajustada para produzir qualquer defasagem que
se queira. Se d é tal que ∆ϕ = ± p/2 + 2mp (com m inteiro) a lâmina é chamada de
lâmina de quarto de onda. Se incidir luz linearmente polarizada fazendo um ângulo de
45º com o eixo óptico, as duas componentes do campo eléctrico são iguais e a diferença
de fase entre as componentes x e y do campo eléctrico é p /2, ou seja, a onda emergente
será circularmente polarizada. Se ∆ϕ = ± p + 2mp (com m inteiro) a lâmina é chamada
de lâmina de meia onda. Se a onda incidente for linearmente polarizada, a onda
emergente é também linearmente polarizada, mas o plano de polarização é girado por
um ângulo 2θ, devido à defasagem de p entre as componentes do campo eléctrico.
Como pode ser visto pela Equação 7, as lâminas defasadoras, em sua construção mais
simples, produzem o efeito para que foram projectadas somente em comprimentos de
onda específicos. Por exemplo, a lâmina se comportará como de quarto de onda, meia
onda e onda completa (não produz nenhum efeito na polarização da luz) quando,
respectivamente:
| | | | | |
; ; onde [7]
( ) ( )
Conforme foi observado por Biot e Arago, algumas substâncias podem girar o plano de
polarização da luz. Isso acontece porque os índices de refracção dessas substâncias são
distintos para luz circularmente polarizada à esquerda ou à direita. De fato, um feixe de
luz linearmente polarizado pode ser decomposto em dois feixes de mesma intensidade,
sendo um com polarização circular a direita e o outro a esquerda. Assim, dentro do
material que apresenta actividade óptica, o índice de refracção n+ para a componente
circularmente polarizada a esquerda é diferente do índice n– para a componente
circularmente polarizada a direita e, portanto, as fases dessas duas componentes se
tornam distintas à medida que a luz atravessa o meio. A diferença de fase adquirida
entre as componentes ao percorrer uma distância L dentro do material é. (de Azevedo et
al.,2010, p.1206)
10 | P á g i n a
( ) [8]
( ) [9]
Se n+ <n-, a substância gira o plano de polarização para a direita; diz-se que a substância
é destro-rotatória, ou destrógira; caso n+ <n-, a substância é levo-rotatória, ou levógira.
No caso em que a substância opticamente activa está dissolvida, a actividade óptica
também depende da concentração da substância na solução. Neste caso a Equação 9
deve ser reescrita da seguinte maneira. (de Azevedo et al.,2010, p.1206)
( ) [10]
Tipo de Efeito
Lâmina
Uma onda Nada
(𝜆)
Meia ( ) Rotação do plano de oscilação igual a 2*
onda
(𝜆/2)
Quarto de ( ) =45°(Luz =0°,90°,45°(Luz elipticamente
circularmente
onda(𝜆/4) polarizada)
polarizada)
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3. Material (Esquema de Montagem da Experiência)
O programa mostra um sistema formado por uma lâmpada luminosa, dos polaróides e
entre elos uma lâmina retardadora. Está incluído um aparelho que mede a intensidade
luminosa da luz transmitida.
Figura 7. Material usado para realização da experiencia. (M. Orozco et al.,2002) &
(SIDEOO),concebido pelo Doutor Carlos Abilio Alejandro Alfonso, professor da
Faculdade de Ciências, Departamento de Física, da Universidade Eduardo Mondlane
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3.2. Ordem de execução
A execução experimental foi possível ser feita com base nos seguintes pontos:
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4. Resultados
Tabela 2. Medições feitas com lâmina de uma onda
0 1
10 0.9698
20 0.8830
30 0.7500
40 0.5868
50 0.4131
60 0.2500
70 0.1169
80 0.0301
90 0
100 0.0301
110 0.1169
120 0.2500
130 0.4131
140 0.5868
150 0.7500
160 0.8830
170 0.9698
180 1
14 | P á g i n a
Tabela 3. Medições feitas com lâmina de quarto de onda
0 0.5
10 0.5
20 0.5
30 0.5
40 0.5
50 0.5
60 0.5
70 0.5
80 0.5
90 0.5
100 0.5
110 0.5
120 0.5
130 0.5
140 0.5
150 0.5
160 0.5
170 0.5
180 0.5
15 | P á g i n a
5. Analise dos resultados
De acordo com as medições feitas com base na lâmina de uma onda notou-se que
mantendo constante os ângulos de transmissão do polarizador e analisador, a
intensidade da luz incidente também mantem-se constante, embora se altere o ângulo
transmissão da lâmina birrefringente. Notou-se também que para ângulos
intensidade da luz não altera. E que ela varia entre 0 e 1, onde 1 e o seu máximo
valor para o nosso experimento. Em lâmina de quarto de onda notou-se que mantendo
constante (45°) o eixo óptico na lâmina de quarto de onda e intensidade da luz e 50% da
intensidade da luz incidente.
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6. Conclusão
Do presente trabalho podemos concluir que a luz de fontes naturais como o sol e o fogo
não e polarizada e a forma de polarizar a luz, descrita neste trabalho, e usando
polarizadores; o qual absorve a 50% da intensidade radiação incidente para o primeiro
polarizador e nos polarizadores subsequentes usa-se a Lei de Malus para saber a
intensidade da luz polarizada. Com as medições feitas com lâmina birrefringente de
uma onda, pudemos provar a proporcionalidade directa da intensidade da luz incidente e
o cos2(“ângulo entre o eixo de transmissão e o vector óptico”), ou seja, a Lei de Malus.
E com base em medições feitas com a lâmina de quarto de onda pudemos provar que a
intensidade da luz polarizada a saída do polarizador e linear e que a luz a saída do
polarizador e 50% da intensidade incidente; tal como ilustra o gráfico 2.
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7. Referencias Bibliográficas
[1] Young, H.D., Freedman. R.A., Sears & Zemansky – Óptica e Física Moderna,
12ªed, Pearson Education do Brasil, 2009.
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