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Ciências da Natureza e suas

Tecnologias - Física
OPTICA GEOMETRICA
Prof. Elisa Oliveira
LUZ:
É uma forma de energia radiante, que se
propaga por meio de ondas
eletromagnéticas. É o agente físico
responsável pela sensação visual.
RAIO DE LUZ: É uma representação da
propagação da Luz
FEIXE DE LUZ: É um conjunto de raios de Luz.

Pode ser:
• Paralelo
• Convergente
• Divergente
• PARALELO: ex. LASER

• CONVERGENTE: ex. LUPA

• DIVERGENTE: ex. LÂMPADA


FONTES DE LUZ: São corpos que emitem Luz

Luminosas: Iluminadas:
Emite Luz própria Não emite Luz própria
FONTES DE LUZ: tamanho da fonte

Puntiformes: Extensas:
Forma sombra ao ser bloqueada Forma sombra e penumbra ao ser
bloqueada
Meios: material por onde a luz se propaga.

transparentes translúcidos opacos


Cores de Fontes:
• Monocromáticas: são as cores puras – vermelho, verde
e azul.
• Policromáticas: são as cores onde a luz são misturadas
ao refletir em um objeto – branco (todas as cores
visiveis), amarela (verde + vermelha), magenta
(vermelho + azul), ciano (verde e azul)......

Obs: a cor preta absorve a luz, portanto não será fonte


de luz.
Cores de Fontes:
Cores de Fontes:
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA
GEOMÉTRICA
1) PRINCÍPIO DA PROPAGAÇÃO RETILÍNEA
Nos meios homogêneos, isotrópicos e
transparentes, a luz se propaga em
linha reta.

Fonte Puntiforme
Eclipse Lunar:

Eclipse Solar:
Fases da Lua
Câmara escuro de orifício
Câmara escuro de orifício

o/p = i/p'
o = tamanho do objeto
i = tamanho da imagem
p = distância do objeto à câmara
p' = distância da imagem à câmara
EXEMPLO (PUCC) Um observador nota que um
edifício projeta no solo uma sombra de 30m de
comprimento, no instante em que um muro de
1,5m de altura projeta uma sombra de 50cm.
Determine a altura do edifício.
Solução

H=h
S s

H = 1,5
30 0,5

H = 90m
EXEMPLO (VUNESP) Em 3 de novembro de 1994, no período da manhã, foi
observado, numa faixa ao sul do Brasil, o último eclipse solar total do milênio.
Supondo retilínea a trajetória da Luz, um eclipse pode ser explicado pela
participação de três corpos alinhados: um anteparo, uma fonte e um obstáculo.
a) Quais são os três corpos do sistema solar envolvidos nesse eclipse ?
b) Desses três corpos, qual faz o papel: de anteparo ? De fonte ? De obstáculo ?

A) Sol, Lua e Terra


B) Anteparo: Terra
Fonte: Sol
Obstáculo: Lua
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
2) Lei da Independência dos Raios Luminosos:
Quando raios luminosos se cruzam, cada um deles
segue seu trajeto como se os outros não existissem.
Ex: luzes em boates.

3) Reversibilidade da Luz:
O raio de luz pode percorrer o mesmo caminho de ida
e volta, sem interferência. Ex: espelhos
Fenômenos
Absorção:

Ópticos

Reflexão Refração
Fenômenos Ópticos
ESPELHOS PLANOS
Superfícies:

REGULAR IRREGULAR (DIFUSA)

Superfície
Refletora

Superfície
Opaca
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

ESPELHO PLANO
Normal
RI RR

i r

Espelho

RI  Raio Incidente
RI, RR e normal são coplanares
RR  Raio Refletido
i  Ângulo de incidência
r  Ângulo de reflexão
iˆ  rˆ
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

FORMAÇÃO DE IMAGEM
CORPO EXTENSO

Imagem
Objeto Reversa
CAMPO VISUAL
É A REGIÃO OBSERVADA ATRAVÉS DO ESPELHO.
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Associação em Ângulo entre Dois


Espelhos Planos

360
N 1
Imagem: Roland zh / Creative Commons Attribution-Share

Alike 3.0 Unported.
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS

360
N 1

Ângulo entre os
espelhos
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Calota esférica

Face Face
côncava convexa
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Elementos Geométricos

 Eixo Principal
C V

B
C = centro de curvatura
V = vértice ( é o pólo da calota esférica )
R = raio de curvatura ( é o raio da esfera )
α = ângulo de abertura
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Espelho Côncavo Espelho Convexo

Luz Luz
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Espelhos Côncavos – Raios Principais

C F V
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Espelhos
Convexos

V F
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Raios Notáveis
Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal reflete-se
numa direção que passa pelo foco . O contrário também ocorre.

C F V

Espelho Côncavo
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Raios Notáveis

V F C

Espelho Convexo
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Raios Notáveis
Todo raio de luz que incide numa direção que passa pelo foco reflete-se
paralelamente ao eixo principal.

C F V

Espelho Côncavo
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Raios Notáveis

V F C

Espelho Convexo
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Raios Notáveis
Todo raio de luz que incide numa direção que passa pelo centro de
curvatura reflete-se sobre si mesmo.

C F V

Espelho Côncavo
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Raios Notáveis

V F

Espelho Convexo
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Raios Notáveis
Todo raio de luz que incide no vértice do espelho reflete-se
simetricamente em relação ao eixo principal.


C F 

Espelho Côncavo
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Raios Notáveis


 V F C

Espelho Convexo
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

FORMAÇÃO DE IMAGENS: Côncavo


1º caso : objeto além do centro de curvatura C.
Real
Menor
Invertida

C F V
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

2º caso : objeto no centro de curvatura C.

Real
Igual
Invertida

C F V

Ex: xerox
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

3º caso : objeto entre o centro de curvatura C e o foco F.

Real
Maior
Invertida

C F V
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

4º caso : objeto no foco F.

Imprópria

α
C F α V

Ex: holofotes
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

5º caso : objeto entre o foco F e o vértice V.

Virtual
Maior
Direita

α
C F α V

Ex: Espelho de maquiagem e dentista


FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

APLICAÇÕES PRÁTICAS
Espelhos Côncavos (convergentes) são geralmente utilizados por
concentrarem os raios luminosos ou mesmo por formarem
imagens ampliadas

Imagem: Timus at de.wikipedia / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Germany.

Imagem: Avecendrell / GNU Free Documentation License.


FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

FORMAÇÃO DE IMAGENS: Convexo

Virtual
Menor
Direita

V F C

ESPELHO CONVEXO
Ex: retrovisores
espelhos de segurança
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

APLICAÇÕES PRÁTICAS

Espelhos convexos
(divergentes) são
geralmente utilizados por
ampliarem o campo
visual.

Imagem: Roland zh / Creative Commons Attribution-


Share Alike 3.0 Unported.
Imagem: Leonel Ríos / GNU Free Documentation License.
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

Estudo Analítico
p

C i F V

p’

Equação de Gauss: Aumento Linear:

1 1 1 i  p' f i  p'
  A A A 
f p p' o p f p o p
FÍSICA, 2º
Espelhos Planos e Esféricos

p = posição do objeto (distância deste até o espelho).


p’ = posição da imagem.
p’>0  Imagem Real
p’<0  Imagem Virtual
o = altura do objeto.
i = altura da imagem.
i > 0  Imagem Direita.
i < 0  Imagem Invertida.
f = Foco (distância focal)  f=R/2
f > 0  Espelho Côncavo.
f < 0  Espelho Convexo.
Tabela de Imagens
Equação dos pontos conjugados

A fim de se determinar matematicamente o valor exato de onde essa


imagem será conjugada, podemos utilizar a equação dos pontos
conjugados que é dada por:

1 1 1
 
fo di do

onde:
fo = distância focal do espelho
di = distância da imagem em relação ao vértice do espelho
do = distância do objeto em relação ao vértice do espelho

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