Você está na página 1de 8

FÍSICA

FRENTE: FÍSICA II
EAD – ITA/IME
PROFESSOR(A): CARLOS EDUARDO

AULAS 05 E 06
ASSUNTO: ESPELHOS ESFÉRICOS

Resumo Teórico M

0 V
Espelho esférico
Espelhos esféricos são calotas polidas. Dependendo da
N
superfície polida (interna ou externa) o espelho pode ser classificado
como côncavo ou convexo, respectivamente. O ângulo α, na figura
abaixo, representa o que chamamos de abertura do espelho esférico. Nos espelhos côncavos, o centro de curvatura é ponto objeto
Nosso estudo está limitado para ângulos de abertura pequenos, caso real e ponto imagem real. Já nos espelhos convexos, o centro de
contrário, acontecem aberrações esféricas. Mais adiante falaremos curvatura é ponto objeto virtual e ponto imagem virtual.
mais sobre este assunto.
Foco de um espelho esférico
Vamos considerar um feixe de raios incidentes paralelos ao eixo
principal de um espelho esférico côncavo; o vértice do feixe dos raios
refletidos (feixe emergente) é o foco principal do espelho côncavo.

α POO
O
r v

0 P V

Sup. côncava

Sup. convexa Para uma fonte puntiforme colocada em F, o espelho conjuga


um ponto imagem imprópria p’ = ∞.

Estão representados na figura acima : α (a abertura do espelho),


r (raio de curvatura do espelho) e V (vértice). P’OO
As leis de reflexão são as mesmas para os espelhos esféricos,
como vimos anteriormente. Entretanto, estudaremos maneiras mais
diretas para entender a formação de imagens. Inicialmente, deveremos
conhecer três pontos principais: centro de curvatura, foco e vértice 0 F V
do espelho esférico. A reta que contem estes três pontos é conhecida
como eixo principal.

Centro de curvatura
A explicação deste fato se dá pela aproximação da superfície
O centro de curvatura coincide com o centro da esfera da esférica a uma superfície parabólica. Na verdade, queremos uma
qual foi formada o espelho (pois o centro de curvatura de uma esfera maneira prática para construir imagens, então, não nos preocuparemos
coincide com o centro da mesma, fato que não seria verdade se o em demonstrar isso. É interessante saber que se os raios incidentes
espelho fosse elíptico, por exemplo). Bom, um fato interessante sobre forem paralelos entre si, mas não paralelos ao eixo principal, ao
esse ponto é que todo raio que passa por este é refletido na superfície refletirem no espelho esférico, cruzam-se sobre um ponto que se
do espelho e retorna pelo mesmo caminho. Isso acontece porque a encontra sobre um plano perpendicular ao eixo principal e que passa
normal também passa pelo centro. Portanto, o ângulo de incidência pelo foco. Chamamos estes pontos de focos secundários. Tal plano é
é igual a zero. conhecido como plano focal.

F B O NLINE.COM.BR 001.743- 128101/18

//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

Se o espelho é convexo, o foco não é atingido pelos raios, mas


sim pelos prolongamentos destes e assim continua valendo tudo da
mesma forma para os espelhos côncavos.

A V
v r 0 P (objeto)

P’ (imagem)

Vértice
Formação de imagens nos espelhos esféricos
O vértice é o ponto que divide simetricamente o espelho
esférico. Não existe nada de novo para o vértice. Ele funciona como Conhecendo esses pontos principais e como os raios se
qualquer ponto da superfície do espelho e todos os raios que incidem comportam quando passam por eles, estamos aptos a estudar a
sobre ele, emergem formando o mesmo ângulo com a normal. Neste formação das imagens.
caso, a normal coincide com o eixo principal.
Construção da imagem
Nos espelhos esféricos, a construção gráfica de imagens é uma
aplicação das propriedades acima, sendo suficiente o traçado de dois
i=r dos três raios estudados.
i
r Na figura a seguir, observamos a imagem P’ de um ponto
I
objeto real, simbolicamente:


p(E) = P.O.R
p‘(E) = P.I.R
V
P

Condições de Gauss
Para evitar qualquer tipo de aberração, Gauss verificou que
tais espelhos devem estar nestes padrões: 0 F V
• Os raios devem ser paraxiais (pouco afastados do eixo principal);
• O ângulo de abertura deve ser menor que 10°;
P’
• A inclinação dos raios deve ser pequena.

Se estas condições forem satisfeitas, as imagens formadas serão


nítidas e sem nenhuma aberração. Isso se deve pelo fato de que quando
a abertura é pequena, os raios se comportam como se a superfície Seja um objeto retilíneo, colocado num plano frontal (plano
fosse parabólica. Os espelhos parabólicos têm a propriedade de que perpendicular ao eixo principal do espelho) além do centro de
todos os raios que passam pelo foco refletem e saem paralelamente curvatura. Na próxima figura, o espelho conjuga uma imagem real,
ao eixo principal. invertida e menor.
Veja os dois casos em que os espelhos satisfazem as condições
de Gauss em que não satisfazem, respectivamente:
O

P‘
P O F v

A V O‘
P (objeto)
P’ (imagem)

Um espelho côncavo conjuga uma imagem virtual de um


objeto real situado em um plano entre o foco principal e o vértice
(ver figura a seguir).

F B O NLINE.COM.BR 2 001.743 - 128101/18

//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

Q’
O’
O Q

0 F P v P’ O F P v P’

P’Q’ é imagem virtual, direita e maior. A distância do vértice à imagem


Para objeto real, os espelhos convexos formam imagem direita é VP’ = p’.
e menor que o objeto (como representado abaixo):
Resumindo: uma imagem fica completamente caracterizada
quando conhecemos a distância do vértice à imagem, a sua natureza
O (real ou virtual), o seu tamanho (comprimento) e sua orientação (direita
ou invertida).
Q` O problema consiste em determinar os quatro elementos
característicos de uma imagem, a partir da posição do objeto, do seu
tamanho e da distância focal do espelho (elemento característico do
espelho).
P V P` F O
O emprego das equações que solucionam o problema exige
uma convenção de sinais para as medidas de p, p’ e dos comprimentos
y do objeto e y’ da imagem.
Emprega-se o referencial de Gauss, que é constituído por um
A relação entre a distância do foco ao vértice e a distância do eixo de abscissas coincidente com o eixo principal do espelho, tendo
centro ao vértice é de 1: 2. Fato verificado nas parábolas. a origem no vértice do espelho e orientação em sentido oposto ao da
luz incidente. Para caracterizar a orientação da imagem, emprega-se
um eixo de coordenadas perpendiculares ao eixo das abscissas de
tal modo que o objeto e a imagem, acima do eixo principal, tenham
ordenada positiva e, abaixo do eixo principal, ordenada negativa.

P y e y’
luz
O Q
V

y
f p p
O r v

f y’
p e p’
p’
Determinação analítica das imagens Q’
Nas figuras a seguir, observamos que: VP é a distância do vértice
do objeto, representada por p; VP’ é a distância do vértice à imagem,
representada por p’; PQ é o tamanho (comprimento) do objeto; P’Q’ é p
o tamanho da imagem e f é a distância do vértice ao foco do espelho.

f > 0 – espelho côncavo, p > 0 – objeto real, p’ > 0 – imagem real,


y > 0 – objeto, y’< 0 – imagem invertida.
Desta forma, se o espelho for convexo, a distância focal será negativa.
Q

P` O F Equação do aumento linear transversal


P v Na figura a seguir, está representado o esquema no qual o
raio incidente QV corresponde ao raio refletido VQ’ e os ângulos i e r
são congruentes, pois a normal é o eixo principal; a semelhança dos
Q` triângulos Q’P’V e QPV permite escrever:

P‘Q‘ VP‘
P’Q’ é imagem real invertida, e a distância do vértice à imagem =−
PQ VP
é VP’= p’.

001.743 - 128101/18
3 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

02. Na situação abaixo, um feixe cônico de luz incide sobre um espelho


esférico de raio de curvatura igual a 80 cm. Se a projeção dos raios
se encontra a uma distância de 40 cm do vértice, determine qual
Q a distância do ponto de interseção dos raios com o eixo principal.

y
P’ i
V
P O F r
y’
O’

A) O ponto se localiza no infinito.


B) 10 cm C) 20 cm
D) 40 cm E) 80 cm
A razão do sinal menos: P’Q’ é um número negativo e PQ é
um número positivo; o quociente é negativo. 03. Na figura a seguir, vê-se a luz emitida por um dos faróis dianteiro
de um automóvel. Considerando a lâmpada um ponto no foco,
y‘ p‘ que tipo de espelho é o mais conveniente para refletir as luzes da
Logo: A= =− lâmpada e produzir o feixe de luz da ilustração?
y p

Equação dos pontos conjugados (Equação de


Gauss)
Seguindo o esquema mostrado anteriormente, observe a
semelhança entre os triângulos OPQ e OP’Q’:

P‘Q P‘Q‘
Temos ainda que: =
OP PQ

{P‘O = R − p‘
PO = p − R

R − p‘ p‘ A) Parabólico. B) Convexo.
Substituindo, temos: = C) Côncavo. D) Os três anteriores.
p −R p
E) Plano.
1 1 1 1
− = −
p‘ R R p 04. Em certo experimento, mediram-se a distância p entre um objeto e
a superfície refletora de um espelho esférico côncavo, que obedece
Como R = 2f às condições de Gauss, e a distância p’ entre esse espelho e a
1 1 1 correspondente imagem real produzida, em vários pontos. O resultado
+ = dessas medições está apresentado no gráfico a seguir:
p p‘ f
1
p’ (10 cm )
–2 –1

Exercícios 10,0

8,0

01. Diante de uma bola de Natal que tem a superfície externa 6,0
espelhada, um observador dispõe um lápis, que é aproximado e
afastado da superfície refletora. A respeito da imagem que a bola 4,0
conjuga ao lápis, podemos afirmar que
A) é virtual, direita e reduzida, qualquer que seja a posição do 2,0
lápis.
B) pode ser real ou virtual, dependendo da posição do lápis. 0,0
2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 1
p (10 cm )
–2 –1
C) é real, invertida e aumentada, qualquer que seja a posição do
lápis.
D) é simétrica do lápis em relação à superfície refletora. Examinando cuidadosamente o gráfico, determine a distância
focal do espelho.

F B O NLINE.COM.BR 4 001.743 - 128101/18

//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

05. A figura a seguir mostra um triângulo retângulo ABC situado em 10. No século III a.C., Arquimedes teria liderado guerreiros da
frente a um espelho côncavo, de centro C e distância focal 6,0 cm. Sicília – na época pertencente à Magna Grécia – na defesa da
Sabendo que AB = 8,0 cm e AC = 6,0 cm, determine a área da cidade de Siracusa, vítima constante de ataques marítimos de
frotas romanas. Conta-se que ele instalava, na região costeira
imagem do triangulo ABC, fornecida pelo espelho.
da ilha, espelhos ustórios (ou incendiários), que consistiam em
enormes calotas esféricas, polidas na parte interna (côncava), que
B “concentravam” os raios solares, produzindo fogo nas galeras
inimigas. O esquema a seguir representa um desses espelhos, em
operação de acordo com as condições de Gauss, e a trajetória
seguida pela luz até um ponto fatal P, de alta concentração
energética.

A C F
Sol

Eixo
principal
06. Um espelho convexo, cuja distância focal tem módulo igual a 10 cm,
d h
está situado a 20 cm de um espelho côncavo, de distância focal
20 cm. Os espelhos estão montados coaxialmente e as superfícies
refletoras se defrontam. Coloca-se um objeto luminoso no ponto P
médio do segmento que une os vértices dos dois espelhos. Localize
a imagem fornecida pelo espelho convexo ao receber os raios
Supondo-se conhecidos os comprimentos d e h, o raio de
luminosos que partem do objeto e são refletidos pelo espelho
curvatura do espelho fica determinado por
côncavo. 1 1
A) (d2 − h2 ) 2 B) 2(d2 − h2 ) 2
07. Qual a distância focal de um espelho côncavo se, quando um 1 1

objeto é colocado em uma determinada posição, a ampliação C) (d2 + h2 ) 2 D) 2(d2 + h2 ) 2


transversal é β 1 = –0,50 e quando afastado de uma distância 1

E) (h − d ) 2
2 2
l = 5cm, em direção oposta ao espelho (a partir desta distância),
a ampliação transversal é β2 = –0,25?
11. (OBF) É possível encontrar em caminhões dois espelhos retrovisores
08. Um espelho plano está colocado em frente a um espelho côncavo compostos, do lado do motorista. Na foto a seguir, o espelho
perpendicularmente ao eixo principal. Uma fonte luminosa inferior é plano. Em relação ao de cima, podemos dizer que:
pontual A, colocada sobre o eixo principal entre os dois espelhos, I. Como o do inferior, observamos a imagem atrás do espelho,
emite raios que se refletem sucessivamente nos dois espelhos e e é, portanto, uma imagem real;
formam, sobre a própria fonte A, uma imagem real desta. O raio II. A área refletida para o olho do motorista é maior que a refletida
de curvatura do espelho é 40 cm e a distância do centro da fonte pelo espelho de baixo, portanto, é uma parte de um espelho
A até o vértice do espelho esférico é de 30 cm. A distância d do côncavo;
III. Os raios de luz que incidem paralelamente ao eixo principal são
espelho plano até o vértice do espelho côncavo é, então:
desviados, afastando-se do eixo principal e seu foco é obtido
A) 20 cm
a partir do prolongamento desses raios.
B) 30 cm
C) 40 cm
D) 45 cm
E) 50 cm
30 cm A

09 Diante de um espelho esférico, perpendicularmente ao seu eixo


principal, é colocado um objeto luminoso a 15 cm do vértice.
Deseja-se que a imagem correspondente seja projetada em
um anteparo e tenha quatro vezes o comprimento do objeto.
Determine A) Apenas a afirmação III está correta.
A) se a imagem é real ou virtual, direita ou invertida; B) As afirmações I e II estão corretas.
B) a distância do anteparo ao vértice do espelho para que a C) As afirmações II e III estão corretas.
imagem seja nítida; D) Todas as afirmativas estão corretas.
C) a distância focal do espelho. E) Apenas a afirmação II está sempre correta.

001.743 - 128101/18
5 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

12. Uma haste retilínea AB, de comprimento L, é colocada diante Gabarito


da superfície refletora de um espelho esférico côncavo E, que
obedece às condições de Gauss, sobre o eixo principal do espelho,
conforme representa a figura a seguir. 01 02 03 04 05 06 07
A C A – – – –
08 09 10 11 12 13 14
D – B A – – B

A B V
Resoluções
L D
01. Observando a formação da imagem de um espelho convexo,
podemos perceber que a imagem é direita, virtual e menor.

A distância focal do espelho é igual a f e a extremidade B da haste


encontra-se a uma distância D (D > f) do vértice V. A
A) Calcule, em função de f, L e D, o comprimento C da imagem A’
da haste produzida por E. o
B) Determine a relação entre L e f para o caso particular de a
imagem de B se formar sobre esse mesmo ponto, com C = L/2. B V B’ F C

13. (UFRJ) Um espelho côncavo de raio de curvatura 50 cm e um


pequeno espelho plano estão frente a frente. O espelho plano
está disposto perpendicularmente ao eixo principal do côncavo.
Raios luminosos paralelos ao eixo principal são refletidos pelo
espelho côncavo; em seguida, refletem-se também no espelho Resposta: A
plano e tornam-se convergentes em um ponto do eixo principal,
distante 8 cm do espelho plano, como mostra a figura a seguir. 02. Aplicando diretamente na equação de Gauss, teremos:

1 1 1 1 1 1
= + →− = + → p = − 20 cm
f p p’ 40 p 40 ’

Perceba que o sinal que surge (negativo) nos diz que o objeto,
ponto de encontro dos raios incidentes, é virtual.

V Resposta: C

03. Na verdade, o espelho que possui a propriedade de convergir


no foco todos os raios paralelos ao eixo principal é o espelho
8 cm parabólico. O que estudamos de espelhos esféricos são apenas
aproximações. Assim, o correto é afirmar que a superfície do
espelho com esta propriedade é parabólica.
Calcule a distância do espelho plano ao vértice V do espelho
côncavo. Resposta: A

14. (ITA) Dois espelhos esféricos interdistantes de 50 cm, um côncavo, 1 1 1


04. Equação de Gauss: = +
E1, e outro convexo, E2, são dispostos coaxialmente tendo a f p p’
mesma distância focal de 16 cm. Uma vela é colocada diante 1 1
dos espelhos perpendicularmente ao eixo principal, de modo que Do gráfico, para  5, 5 ⋅ 10−2 cm−1, temos = 4, 5 ⋅ 10−2 cm−1.
suas primeiras imagens conjugadas por E1 e E2 tenham o mesmo p p’
tamanho. Assinale a opção com as respectivas distâncias, em cm, 1 1
Substituindo os valores de e na Equação de Gauss, vem:
da vela aos espelhos E1 e E2. p p’
A) 25 e 25 1 1
B) 41 e 9 = 5, 5 ⋅ 10−2 + 4, 5 ⋅ 10−2 ⇒ f = (cm)
f 10 ⋅ 10−2
C) 34 e 16
D) 35 e 15 Donde: f = 10, 0 cm
E) 40 e 10
Resposta: 10,0 cm

F B O NLINE.COM.BR 6 001.743 - 128101/18

//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

05. A imagem do ponto B será formada em: Para que a imagem final, formada sobre o objeto A, seja de
1 1 1 natureza real, a imagem fornecida pelo espelho côncavo deve
I. = + → p ’ = 9 cm
6 18 p ’ comportar-se como objeto virtual em relação ao espelho plano.
i p’ A trajetória dos raios de luz pode ser observada no esquema a
II. = − → i = − 4 cm seguir.
o p
Como o ponto C se localiza no centro do espelho, este gera d
imagem na mesma posição. Assim, os lados serão 4 cm e 3 cm.
A área da imagem será:

b ⋅h 3⋅ 4
A= = = 6 cm2
2 2 A A’
Resposta: 6 cm 2 V F

06. A imagem fornecida pelo espelho convexo pode ser obtida


graficamente como a seguir:
p = 30 cm x x
E1 E2 p’ = 60 cm

i2 Lembrando que no espelho plano a imagem é simétrica do objeto


i1
o em relação à superfície refletora, temos:
F1 F2 2x = p ’− p ⇒ 2x = 60 − 30 ⇒ x = 15 cm
Ponto
médio
A distância d pedida fica, então
20 cm d = p + x ⇒ d = 30 + 15 (cm) ⇒ x = 45 cm

1 1 1 1 1 1 Resposta: D
Equação de Gauss: + = ⇒ + = ⇒ p1 ’ = −20 cm
p p ’ f1 10 p1 ’ 20
09. A) Se a imagem deve ser projetada em um anteparo, sua natureza
A imagem virtual i1 produzida por E1 comporta-se como objeto é real e p’ > 0.
real em relação ao espelho convexo E2. Como p > 0 e p’ > 0 ⇒ A < 0
1 1 1 1 1 1 e a imagem é invertida.
Equação de Gauss: + = ⇒ + = p’ p’
p p’ f (20 + 20) p2 ’ − 10 B) A = − ⇒ − 4 = − ⇒ p ’ = 60 cm
p 15
Da qual: p ’2 = − 8, 0 cm
1 1 1 1 1 1
C) = + ⇒ = +
Resposta: 8,0 cm. f p p’ f 15 60
f = 12 cm
07. Na situação 1, temos:
1 1 1 10. Os raios estão convergindo para o ponto P, que fica na mesma
= +
f x − β1x vertical do foco.
Logo;
Na segunda situação, temos:
1
1 1 1
= + f 2 + h2 = d2 → f = (d2 − h2 ) 2
f x +  −β2 ( x +  )
Substituindo x de uma equação na outra, temos que: f = 2,5 cm Porém, a distância R do centro de curvatura é 2f,assim:
1
Resposta: f = 2,5 cm R = 2(d2 − h2 ) 2

08. Determinemos, inicialmente, a posição da imagem conjugada Resposta: B


pelo espelho côncavo em relação a este espelho.
1 1 1 11. I. Como o do inferior, observamos a imagem atrás do espelho,
Equação de Gauss: + =
p p’ f e é, portanto, uma imagem real. Falsa, pois toda imagem que
se forma atrás do espelho é virtual.
R 40 II. A área refletida para o olho do motorista é maior que a refletida
Sendo f = = cm = 20 cm e p = 30 cm, calculemos p’:
2 2 pelo espelho debaixo, portanto, é uma parte de um espelho
1 1 1 1 1 1 1 3−2 côncavo. Falsa, como a imagem é virtual e menor que o objeto,
+ = ⇒ = − ⇒ =
30 p ’ 20 p ’ 20 30 p’ 60 este espelho é convexo.
III. Os raios de luz que incidem paralelamente ao eixo principal
Da qual: p ’ = 60 cm
são desviados, afastando-se do eixo principal e seu
foco é obtido a partir do prolongamento desses raios.
Verdadeira, veja a figura a seguir.
001.743 - 128101/18
7 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO

V F C 8 cm 8 cm

25 cm
25 – 8 = 17 cm

Portanto, a distância em questão é dada por 25 cm – 8 cm = 17 cm.


Resposta: A
Resposta: 17 cm
1 1 1
12. A) Equação de Gauss: = +
f p p’ 14. Da Equação de Conjugação de Gauss, as posições, p1 ’ e p2’, das
Posição da imagem B: imagens conjugadas por E1 e E2 são dadas por:
1 1 1 1 1 1 1 D−f Df  pf
= + ⇒ = + ⇒ = ⇒ pB ’ =  p’1 = 1 1 (I)
f D pB ’ pB ’ f D pB ’ Df D−f 1 1 1 pf  f1 − p1
= + ⇒ p’ = ⇒
f p p’ f −p pf
Posição da imagem A: p’2 = 2 2 (II)
 f2 − p2
1 1 1 1 1 1 1 D+L − f
= + ⇒ = − ⇒ =
f D + L pA ’ pA ’ f D + L pA ’ f(D + L )
A única possibilidade das duas primeiras imagens terem o mesmo
f(D+ L) tamanho é o tamanho da imagem real (invertida) conjugada por E1
Da qual: pA ’ =
D+L − f coincidir (em módulo) com o tamanho da imagem virtual (direita)
conjugada por E2. Assim, do aumento linear (A), temos:
Cálculo de C:  y ’ − p’ − p’
A = = ⇒ y’ = ⋅y − p1 ’  −p ’ 
Df f(D+ L)  y p p ⇒ y = −  2 y ⇒
C = pB ’ − pA ’ ⇒ C = − ⇒ y1 ’ = − y 2 ’ p 1  p2 
D− f D+L − f
Df(D+ L − f) − (Df + Lf)(D− f) p1 ’ − p2 ’
⇒C= ⇒ ⇒ = (III)
(D − f )(D + L − f ) p1 p2
D2f + Dfl − Df 2 − (D2f − D f 2 + Dfl− Lf 2 )
⇒C= Substituindo I e II em III, temos:
(D − f )(D + L − f )
p1 ⋅ f1  p2 ⋅ f2  16  −16 
= − ⇒ = − ⇒ p1 = 32 + p2
Lf 2 p ⋅ f p1 (f1 − p1)  p2 (f2 − p2 )  16 − p1  −16 − p2 
Donde: C = 1 1  p2 ⋅ f2  16  −16 
(D− f)(Dp+ (fL −−f)p ) = −  p (f − p )  ⇒ 16 − p = −  −16 − p  ⇒ p1 = 32 + p2
1 1 1  2 2 2  1 2

No entanto, como a distância entre os espelhos é 50 cm, vem:

{ {
B) Se pB ’ = D (a imagem do ponto B forma-se sobre esse mesmo p1 = 32 + p2 p = 41 cm
ponto), vem ⇒ 32 + p2 + p2 = 50 ⇒ 1
p1 + p2 = 50 p2 = 9 cm
Df
D= ⇒ D − f = f ⇒ D = 2f Assim, as respectivas distâncias da vela aos espelhos E1 e E2 são
D−f
de 41 cm e 9 cm.
L
Levando em conta a condição de C = , temos:
2 Resposta: B
L Lf 2
= ⇒ f(f + L) = 2 f 2 ⇒ f + L = 2f ⇒ L = f
2 (2f − f )(2f + L − f)
L
Portanto: =1
f

13. Uma forma direta de resolver tal exercício é rebater a posição de


convergência dos raios de 8 cm para a direita. Assim, como os
raios incidentes no espelho esférico são paralelos, eles devem
convergir no foco (25 cm). SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: CARLOS EDUARDO
DIG.: SAMUEL – 21/01/20 – REV.: KELLY MOURA

F B O NLINE.COM.BR 8 001.743 - 128101/18

//////////////////

Você também pode gostar