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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS ANANINDEUA

Ciências Exatas e da Natureza e


suas Tecnologias.
Física III- prof. Messias; Louise e Patrick.
ÓPTICA GEOMÉTRICA
É a parte da Física que estuda os fenômenos
relacionados com a luz, sem levar em conta sua
natureza física.
VERMELHO
ALARANJADO
AMARELO
CORES
MONOCROMÁTICAS LUZVERDE
BRANCA
AZUL
LUZ
ANIL
POLICROMÁTICA
VIOLETA
É qualquer objeto visível.
É o corpo que possui luz própria, ou seja, ele
produz a luz que emite.
Exemplos:
- Uma lâmpada ligada
- Uma vela acesa
- Uma barra de ferro
incandescente
- As estrelas ( SOL )
É o corpo que NÃO possui luz própria, ou seja, ele
apenas retransmite a luz que recebeu.
Exemplos: Lua
- A Lua
- Os objetos que
nos cercam
- Os planetas
É a representação geométrica da trajetória da luz,
indicando a direção e o sentido de sua propagação.

Patrick
VELAS
É o conjunto de raios de luz.

Patrick
VELAS
Visualização Nítida Vidro
liso
Vidro
Visualização Não -Nítida fosco
Sem Visualização
madeira
“ A luz se propaga em linha reta em meios
transparentes e homogêneos “.
Patrick
VELAS
“ A luz se propaga em linha reta em meios
transparentes e homogêneos “.
Formação de Sombras e Penumbras

Região não iluminada Região parcialmente


iluminada
Sombra
Projetada

Fonte
Puntiforme

Cone de Sombra
Região de
Penumbra

Fonte
Extensa

Região de
Sombra
vídeo

SOL – LUA - TERRA

SOL – TERRA - LUA


Eclipse Total Eclipse Parcial
Eclipse Solar  Lua Nova

Eclipse Lunar  Lua Cheia

vídeo
Ho

Hi

do di
Ho Hi

do di

H o .d i  H i .d o
“ Dois ou mais raios de luz que se cruzam não
interferem um no outro”.
“ A trajetória dos raios de luz independe do
sentido de propagação”.
- Luz branca
- Luz branca
- Luz vermelha
- Luz vermelha
- Luz verde
- Luz verde
- Luz azul
- Luz azul
Lanterna

Corpo Negro
Um objeto de 8,0 m de altura é colocado na frente de uma câmara
escura de orifício a uma distância de 3,0 m. Sabendo que a câmara
possui 25 cm de profundidade, calcule o tamanho da imagem formada.

Dados:
o = 8,0 m
p = 3,0 m
p' = 25 cm = 0,25 m
i=?
Utilizamos a expressão:
_i_ = p'
o p
Substituindo os dados, temos:
_i_ = 0,25
8 3
3 i = 8 . 0,25
i=2
3
i = 0,67 m
Um pesquisador precisava medir a altura de um prédio de vinte andares,
porém ele não possuía o instrumento de medida necessário para
realizar essa medição. Conhecendo o princípio da propagação retilínea
da luz, ele utilizou uma haste de madeira de 1 m de altura e, em
seguida, mediu a sombra projetada pela haste, que foi de 20 cm, e a
sombra projetada pelo prédio, que foi de 12 m.
Calcule a altura do prédio de acordo com esses dados encontrados pelo
pesquisador.
Dados:
o=?
i = 12 m
p=1m
p' = 20 cm = 0,2 m
Utilizamos a expressão:
_i_ = p'
o p
Substituindo os dados, temos:
12 = 0,2
o 1
o = 12
0,2
o = 60 m
A altura do prédio é 60 m.
Dois raios de luz, que se propagam em um meio homogêneo e
transparente, interceptam-se em certo ponto. A partir desse ponto, pode-
se afirmar que:
a) os raios luminosos cancelam-se.
b) mudam a direção de propagação.
c) continuam propagando-se na mesma direção e sentindo que antes.
d) propagam-se em trajetórias curvas.
e) retornam em sentidos opostos.
ESTUDO DA
REFLEXÃO
Reflexão da Luz
Tipos de Reflexão

- Reflexão Regular:

Superfície lisa e polida


Tipos de Reflexão

- Reflexão Difusa:

Superfície rugosa e defeituosa


Leis da Reflexão – Lei de Snell
N (eixo normal)

RI (raio incidente) r RR (raio refletido)


i

Primeira lei: RI, N e RR são coplanares


Segunda lei: i=r
Espelhos planos
Formação de Imagens em Espelhos Planos
Formação de Imagens em Espelhos Planos
Características da imagem formada
no espelho plano
Imagem virtual (Atrás do espelho)
Características da imagem formada
no espelho plano
Imagem Direita
Características da imagem formada
no espelho plano
Imagem com mesmo tamanho do objeto
Características da imagem formada
no espelho plano

Imagem e objeto são eqüidistantes

VÍDEO
Características da imagem formada
no espelho plano

Imagem e objeto são eqüidistantes


Características da imagem formada
no espelho plano
Imagem Simétrica (Enantiomorfismo)
Características da imagem formada
no espelho plano
Imagem Simétrica (Enantiomorfismo)
Campo visual de um espelho plano
Campo visual de um espelho plano
Rotação de espelhos planos

b  2.a
TAMANHO DE ESPELHOS

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Translação de Espelho Plano
TRANSLAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO
Quando um espelho plano se desloca uma distância d do observador
sua imagem desloca-se uma distância D = 2d. Vejamos.

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Translação de Espelho Plano

d i  2.d e
vi  2.v e
Associação de Espelhos Planos
Associação de Espelhos Planos

0
a 360
N 1
a
Associação de Espelhos Planos
Periscópio
Com relação às características das imagens formadas pela reflexão regular da
luz por espelhos planos, assinale a alternativa correta:
a) Imagens formadas por espelhos planos podem ser projetadas.
b) São imagens reais, invertidas na direção horizontal e produzidas pelo
cruzamento de raios de luz.
c) Trata-se de imagens virtuais formadas atrás do espelho e invertidas
horizontalmente.
d) São imagens virtuais e enantiomorfos, ou seja, são invertidas na direção
vertical.
e) São imagens reais, entretanto, não podem ser projetadas.

Dois espelhos planos são alinhados de modo que as direções perpendiculares


às suas superfícies refletoras formam um ângulo de 60º. O número de
imagens conjugadas por esses espelhos é igual a:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 2
e) 1
Um homem aproxima-se de um espelho plano à velocidade de 2 m/s.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a velocidade relativa
entre o homem e sua imagem, em m/s.
a) 3 m/s
b) 0 m/s
c) 6 m/s
d) 2 m/s
e) 4 m/s
ESPELHOS
ESFÉRICOS
Tipos de Espelhos Esféricos
Espelho Espelho
Côncavo Convexo
Elementos Geométricos de Um Espelho

R R
Elementos Geométricos de Um Espelho
Elementos Geométricos de Um Espelho
Elementos Geométricos de Um Espelho

Espelho
Convexo
Espelho
Côncavo
Elementos Geométricos de Um Espelho

C: centro de
curvatura
eixo principal

V: vértice F: foco

R 2
R
Foco imagem de um Espelho Esférico

foco real foco virtual


Propriedade dos raios incidentes
1ª - Todo raio incidente paralelo ao eixo principal reflete
passando pelo foco ou numa direção que passe por ele

C F F C
Propriedade dos raios incidentes
2ª - Todo raio incidente passando pelo foco ou numa direção
que passe por ele reflete paralelamente ao eixo principal.

C F F C
Propriedade dos raios incidentes
3ª - Todo raio incidente passando pelo centro de curvatura
ou numa direção que passe por ele reflete-se sobre si mesmo .

C F F C
Propriedade dos raios incidentes
4ª - Todo raio de luz que incide no vértice do espelho reflete
de maneira que o raio refletido é simétrico do incidente em
relação ao eixo principal.

C F F C

Espelho Espelho
Côncavo Convexo
Construção Gráfico da Imagem

Espelho Côncavo
5 CASOS

Espelho Convexo
1 CASO
a) Espelho Côncavo
1º caso: objeto situado antes do centro da curvatura.

C F V

- MENOR
- REAL
- INVERTIDA
a) Espelho Côncavo
2º caso: objeto situado sobre o centro da curvatura

C F V

- IGUAL
- REAL
- INVERTIDA
• Objeto real situado sobre o centro de curvatura.

O
C F V
I
a) Espelho Côncavo
3º caso: objeto situado entre o centro da curvatura
e o foco.

C F V

- MAIOR
- REAL
- INVERTIDA
• Objeto real situado entre o centro e o foco.

O
C F V
I
a) Espelho Côncavo
4º caso: objeto situado sobre o foco

C F V

- IMAGEM
∞ IMPRÓPRIA
INFINITO
a) Espelho Côncavo
5º caso: objeto situado entre o foco e o vértice

C F V

- MAIOR
- VIRTUAL
- DIREITA
b) Espelho Convexo (caso único):

V F C

- MENOR
- VIRTUAL
- DIREITA
b) Espelho Convexo (caso único):

V F C

- MENOR
- VIRTUAL
- DIREITA
Determinação Analitíca das Imagens

p
objeto

Ho
C F V
Hi
imagem f
p’
Equação de Gauss

1 1 1
 
f p p'
Onde:
f = distância focal
p = distância do objeto ao vértice do espelho
p’= distância da imagem ao vértice espelho.
Equação do Aumento Linear e
Transversal

Hi p' f
A  
Ho p fp
Onde:
Ho = altura do objeto
Hi = altura da imagem
Estudo do Sinal

OBJETO IMAGEM
REAL p > 0 (+) REAL p’ > 0 (+)
VIRTUAL p < 0 (-) VIRTUAL p’ < 0 (-)

AUMENTO LINEAR E TRANSVERSAL


IMAGEM DIREITA E VIRTUAL A > 0 (+)
IMAGEM INVERTIDA E REAL A < 0 (-)
Exemplo: Espelho côncavo

do

fo
V
O C I F

di

REAL: POSITIVO VIRTUAL: NEGATIVO


Exemplo: Espelho côncavo
do

fo
V
O C I F
VIRTUAL: NEGATIVO
di
REAL: POSITIVO
Determinar di quando temos que do = 30cm e R=20cm.

R 1 1 1 1 1 1 1 2
fo      
2 fo di do di 10 30 di 30
20cm 1 3 1 30
fo  1 1 1
   di 
2 10 di 30 di 30 2
fo  10cm di  15cm
No exemplo anterior...
i) Determinar di quando temos que do = 30cm e R=20cm.
fo  10cm di  15cm

ii) Determinar a ampliação da imagem.

di 15cm
A A A  0,5
do 30cm

Conclusões:
- a imagem está a 15cm do vértice do espelho no plano real;
- é invertida porque A é negativo;
- é reduzida porque |A| é menor que um.
Exercícios
 Um observador, situado a 60cm de um espelho esférico, vê sua imagem
direita e ampliada duas vezes. Determine a distância focal e o tipo do
espelho.

p  60cm I p' p'


  2
 O p p
Imagem direita  Im. virtual
 I p '  2  p Im. virtual 
I  2  O  2 p '  2  60  120 cm
 O
f  ? 1 1 1 1 1 1
     
tipo de espelho? f p p' f 60  120
1 2 1 1 1
  
f 120 f 120
f  120 cm  f ()  Esp. côncavo
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Certo espelho esférico côncavo apresenta raio de curvatura igual a 0,5 m.
A distância focal desse espelho, em centímetros, é igual a:
a) 50 cm
b) 10 cm
c) 25 cm
d) 150 cm
e) 100 cm

Um espelho esférico conjuga uma imagem virtual, direta e reduzida de um


objeto real. Em relação a esse espelho e à posição do objeto da imagem,
assinale a alternativa correta:
a) Trata-se de um espelho côncavo, quando o objeto é posicionado entre seu
foco e vértice.
b) Trata-se de um espelho côncavo, quando o objeto é posicionado no foco do
espelho.
c) Trata-se de um espelho côncavo, quando o objeto é colocado no centro de
curvatura do espelho.
d) Trata-se de um espelho convexo, quando o objeto é colocado a qualquer
distância de seu vértice.
e) Trata-se de um espelho convexo que conjuga imagens reais.
Um espelho esférico côncavo conjuga uma imagem real de um objeto que é
colocado a 20 cm de seu vértice. Sabendo que a distância focal desse
espelho é de 10 cm, determine a distância dessa imagem formada até o
objeto.
a) 10 cm
1 1 1
b) 30 cm  
c) 40 cm fo di do
d) 20 cm
e) 0 cm

1/10=1/di+1/20
1/di =1/10-1/20
1/di =(2-1)/20
1/di = 1/20
di = 20 cm
Com relação a questão anterior, determine a ampliação.

A = -di/do
A = - 20/20
A= -1
ou seja, a imagem é do mesmo tamanho do objeto e invertida (real).
A distância entre um espelho côncavo e um anteparo é de 4,0 m. Para
projetar a imagem de um objeto ampliada de 9 vezes sobre a tela, a distância
focal do espelho, em metros, deve ser de
a) 0,40 m.
b) 0,45 m. p = posição do objeto = ?
c) 0,50 m. p' = posição da imagem = +4 (sinal
d) 0,55 m. positivo, pois a imagem é real)
e) 0,60 m. A = aumento linear transversal = -9 (sinal
negativo, pois a imagem é invertida)
Podemos calcular p pela fórmula abaixo:
A = -p'/p
-9 = -4/p
p = 4/9 m

f = distância focal = ?
Usando a equação de Gauss, temos que:
1/f = 1/p + 1/p'
1/f = 1/4/9 + 1/4
1/f = 9/4 + 1/4
1/f = 10/4
f = 4/10
f = 0,4 m
Um objeto real, colocado perpendicularmente ao eixo principal de um espelho esférico,
tem imagem como mostra a figura a seguir. Pelas características da imagem, podemos
afirmar que o espelho é:

a) convexo e sua imagem é virtual.


b) convexo e sua imagem é real.
c) côncavo e a distância do objeto ao espelho é menor que o raio de curvatura do
espelho, mas maior que sua distância focal.
d) côncavo e a distância do objeto ao espelho é maior que seu raio de curvatura.
e) côncavo e a distância do objeto ao espelho é menor que a distância focal do espelho.
A imagem de um objeto forma-se a 40 cm de um espelho côncavo com distância
focal de 30 cm. A imagem formada situa-se sobre o eixo principal do espelho, é
real, invertida e tem 3 cm de altura.
a) Determine a posição do objeto.
b) Construa o esquema referente a questão representando objeto, imagem,
espelho e raios utilizados e indicando as distâncias envolvidas.
Resposta: descritiva.
Resolução:

a)
1/f = 1/p + 1/p'
1/30 = 1/p + 1/40
1/30 = (40+p)/40p
40p = 30.(40+p)
40p = 1200 + 30p
40p-30p = 1200
10p = 1200
p = 1200/10
p = 120 cm
b)
Quando a luz passa de um meio para outro pode
sofrer desvio ou não, mas necessariamente
alterando a sua velocidade de propagação, temos o
fenômeno da REFRAÇÃO.
- Incidência Oblíqua - Incidência Perpendicular
É a relação entre a velocidade da luz no
vácuo (c = 3. 108 m/s) e a velocidade da luz
no meio considerado (v).

c
n
v
OBS: O índice de refração de um meio material depende
do tipo de luz que se propaga (freqüência da luz).
MEIO 1 MEIO 2
Quando dois meios apresentam o mesmo
índice de refração, um é invisível em relação ao
outro, dizemos que existe uma continuidade
óptica. Isto acontece com o bastão de vidro e o
tetracloroetileno na figura abaixo (nvidro =
ntetracloroetileno).
O índice de refração de um meio A (nA) em
relação ao meio B (nB) é obtido através da fórmula
ao abaixo.
n
n A, B A
n B

nA .vA  nB .vB
N N
RI RI
i i
. MEIO A .
MEIO B
r r

RR RR

RI  raio incidente i  ângulo de incidência


RR  raio refratado r  ângulo de refração
N  eixo normal
1ª Lei : O Raio Incidente (RI), o Eixo Normal (N) e o
Raio Refratado (RR) são coplanares (pertencem ao
mesmo plano).

2ª Lei ou Lei de Snell – Descartes:

nA .sen i  nB .sen r
OBS:

AR
ÁGU
A
OBS:

AR
ÁGU
A
nMENOR
sen L 
nMAIOR

i i>=
LL
Determinação do ângulo limite

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2 Reflexão total
Redução do campo de visão

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2 Reflexão total
O brilho dos diamantes

Luz branca Menos do que

GEORGE B. DIEBOLD/CORBIS/LATINSTOCK
24º, de modo
que toda luz é
refratada.

Mais do que
24º, de modo que
toda luz é refletida
Internamente.

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CASCA

NÚCLE
O

nCASCA< nNÚCLEO
ÂNGULO
n
i > L sen L  CASCA
CRÍTICO: nNUCLEO
T n
T n
+
-
+
-
+
-
+
-
+
-

n diminui
Imagem REAL
n diminui

-+
-+
-+
-+
-+
Posição Aparente

Posição
Real

Linha do
horizonte

n diminui
A luz amarela se propaga em um determinado vidro com velocidade de 200.000
km/s. Sendo 300.000 km/s a velocidade da luz no vácuo, determine o índice de
refração absoluto do vidro para a luz amarela:
a) n = 1,1
b) n = 1,2
c) n = 1,3
d) n = 1,4
e) n = 1,5
Supondo que o diamante apresente índice de refração absoluto 2,41 para a luz
amarela, e sendo 300.000 km/s a velocidade da luz no vácuo, calcule a
velocidade da luz amarela no diamante.
a) 100.500 km/s
b) 124.500 km/s
c) 136.500 km/s
d) 148.500 km/s
e) 152.500 km/s
Na figura adiante, um raio de luz monocromático se propaga pelo meio A, de índice de
refração 2,0. (Dados: sen. 37° = 0,60 sen. 53° = 0,80)
Devemos concluir que o índice de refração do meio B é:
a) 0,5
b) 1,0
c) 1,2
d) 1,5
e) 2,0

Os ângulos de incidência e refração são observados


em relação à reta Normal, dessa forma o ângulo de
incidência é de 37° e o ângulo de refração é de 53°.
De acordo com a lei de Snell, temos:
n1 . seni = n2 . senr
2 . sen 37 = n2 . sen53
2 . 0,6 = n2 . 0,8
n2 = 1,2 / 0,8
n2 = 1,5
Um feixe de luz monocromática incide na superfície de separação entre
dois meios com índices de refração NA e NB. Sabendo que os ângulos de
incidência e de refração são 30° e 45º, respectivamente, determine a razão
entre NA e NB.
a) √2 b) 1,5 c) √3 d) 2 e) 1

Um raio de luz monocromática se propaga de um meio A para um meio B,


formando com a normal a superfície de separação de ângulos de 30º e 45º,
respectivamente. O meio B é o ar, que possui índice de refração igual a 1,
onde a luz se propaga com velocidade de 3,0.108 m/s. Portanto, a velocidade
de propagação da luz no meio A será de: (dados: sen 30º = 1/2; sen 45º =
√2/2).
a) 1,8 x 108 m/s
b) 2,0 x 108 m/s
c) √2 x 108 m/s
d) 1,5√2 x 108 m/s
e) 3,0√2 x 108 m/s
ANIL
AZUL
VERDE

VIOLETA
AMARELO
VERMELHO
ALARANJADO
frequência

comprimento de onda

desvio angular

velocidade

indice de
refração
n
Num meio
material

1 No
vácuo
Vm Al Am Vd Az An Vi frequência
c) Arco-íris ( Dispersão da Luz)
Luz Branca
(POLICROMÁTICA)

Reflexão
Refração Total
e
Dispersã
o

Refração
éA justaposição de dois meios transparentes e
opticamente homogêneos. Dizemos que o ar e a
água formam o dioptro ar-água.

Se a superfície que separa os dois meios


materiais for plana, chamaremos este conjunto
de dioptro plano.
Uma ilusão muito comum
Uma ilusão muito comum
nAR  nAGUA
p,  p

nAR nAGUA
,

p p

nar
nágua p`
p
nAR  nAGUA
p  p,

p`
p
nar
nágua
nAR nAGUA
 ,
p p
Qual a alternativa que melhor explica por que a profundidade aparente de uma
piscina é menor do que a real?
a) A luz refletida na superfície da água é perturbada pela luz refletida pelo
fundo da piscina;
b) A luz refletida pela superfície da água sofre refração no ar;
c) A luz refletida pelo fundo da piscina sofre reflexão total na superfície da
água;
d) A luz refletida pelo fundo da piscina sofre refração ao passar da água para o
ar;
e) A luz é refratada ao passar do ar para a água.

Um pescador deixa cair uma lanterna acesa em um lago a 10.0 m de


profundidade. No fundo do lago, a lanterna emite um feixe luminoso, formando
um pequeno ângulo com a vertical. Considere o índice de refração da água
como 1,33 e determine a profundidade aparente (h) vista pelo pescador.
a) 2,5 m
b) 5,0 m
c) 7,5 m
d) 8,0 m
e) 9,0 m
Considere um peixe a uma profundidade de 1,0m e um observador fora
d’água, com os olhos a uma distância de 1,0m da superfície da água,
conforme mostra o esquema:
Sendo o índice de refração absoluto da água igual a 4/3, determine:
a) Para o observador, qual a distância aparente entre seu olho e o peixe?
b) Para o peixe, qual a sua distância aparente ao olho do observador?
objeto
imagem
i

r
e
r

i
sen(i  r )
dL d L  e.
cos r
Determine o desvio aproximado sofrido por um raio de luz que atravessa uma
lâmina de faces paralelas com 1,5 cm de espessura. Os ângulos de incidência
na passagem da luz do meio externo para a lâmina e da lâmina para o meio
externo são, respectivamente, 45° e 30°.
DADOS:
sen 15° = 0,26
sen 45° = 0,71
cos 45° = 0,71
sen 30° = 0,50
cos 30° = 0,87
a) 0,45 cm
b) 0,35 cm
c) 0,55 cm
d) 0,65 cm
e) 0,60 cm
Um raio de luz se propaga no ar e incide numa lâmina de vidro, cujo índice de
refração seja 1,5, conforme a figura. Calcule, em centímetros, o deslocamento
lateral desse raio ao sair da lâmina.
Lentes
Esféricas
Elementos Geométricos

- C1 e C2 = centros de curvatura das faces


- R1 e R2 = raios de curvatura das faces
- V1 e V2 = vértices
Tipos de Focos

FOCO
REAL

LENTE
CONVERGENTE
Tipos de Focos

FOCO
VIRTUAL

LENTE
DIVERGENTE
Classificação das Lentes
- Lentes Bordos Finos

- Lentes Bordos Grossos


Comportamento Óptico
n LENTE >n MEIO

BORDOS FINOS

LENTES
CONVERGENTES

BORDOS GROSSOS

LENTES
DIVERGENTES
Comportamento Óptico
n LENTE <n MEIO

BORDOS FINOS

LENTES
DIVERGENTES

BORDOS GROSSOS

LENTES
CONVERGENTES
Raios Notáveis
Lentes Convergentes

A F’ O F’ A’
Raios Notáveis
Lentes Divergentes

A F’ O F’ A’
Raios Notáveis
Formação de Imagens em Lentes
Delgadas Esféricas

Lentes Convergentes
5 situações

Lentes Divergentes
1 situação
Lentes Convergentes
SITUAÇÃO 1:

A F’ O F’ A’

- MENOR
- REAL
- INVERTIDA
Aplicação
Lentes Convergentes
SITUAÇÃO 2:

A F’ O F’ A’

- IGUAL
- REAL
- INVERTIDA
Lentes Convergentes
SITUAÇÃO 3:

A F’ O F’ A’

- MAIOR
- REAL
- INVERTIDA
Lentes Convergentes
SITUAÇÃO 4:

A F’ O F’ A’

- IMAGEM
IMPRÓPRIA ∞
INFINITO
Aplicação
Lentes Convergentes
SITUAÇÃO 5:

A F’ O F’ A’

- MAIOR
- VIRTUAL
- DIREITA
Aplicação
Lentes Divergentes
SITUAÇÃO ÚNICA: Objeto em qualquer posição

A F’ O F’ A’

- MENOR
- VIRTUAL
- DIREITA
Lentes Divergentes
SITUAÇÃO ÚNICA: Objeto em qualquer posição

A F’ O F’ A’

- MENOR
- VIRTUAL
- DIREITA
Aplicação
Determinação Analitíca das Imagens

p observador
objeto

Ho

A F’ O F’ A’
Hi
f imagem

p’
Equação de Gauss

1 1 1
 
f p p'
Onde:
f = distância focal
p = distância do objeto à lente
p’= distância da imagem à lente
Equação do Aumento Linear e
Transversal

Hi p' f
A  
Ho p fp
Onde:
Ho = altura do objeto
Hi = altura da imagem
Estudo do Sinal

OBJETO IMAGEM
REAL p > 0 (+) REAL p’ > 0 (+)
VIRTUAL p < 0 (-) VIRTUAL p’ < 0 (-)

AUMENTO LINEAR E TRANSVERSAL


IMAGEM DIREITA E VIRTUAL A > 0 (+)
IMAGEM INVERTIDA E REAL A < 0 (-)
Macete paras o Estudo dos Sinais

observador

REAL VIRTUAL
objeto + + + + + + + + + + - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
imagem - - - - - - - - - - - - - + + + + + + + + + + + + + +
VIRTUAL REAL
Convergência ou Vergência
UNIDADE NO SI:
1
V di: dioptria
1
f
m
Estudo do Sinal para as Vergências
LENTE
CONVERGENTE V > 0 (+)
DIVERGENTE V < 0 (-)
Equação dos Fabricantes de Lentes

1  nlente   1 1 
  1   
f  nmeio   R1 R2 
Se a face de curvatura for convexa – R > 0, ou seja, o sinal do raio de
curvatura R será positivo.
Se a face de curvatura for côncava – R < 0, ou seja, o sinal do raio de
curvatura R será negativo.
Uma lente plano-convexa imersa no ar (n = 1,0) apresenta índice de
refração de 1,4 e raio de curvatura igual a 10 cm. Assinale, entre as
alternativas a seguir, aquela que corresponde à distância focal dessa
lente.
a) 25 m-1
b) 0,25 m-1 De acordo com os dados fornecidos pelo
c) 0,5 m -1
enunciado da questão e lembrando que o raio de
d) 0,05 m -1
curvatura deve ser dado em metros (10 cm = 0,1
e) 0,4 m -1
m), temos que:
Uma lente esférica e delgada apresenta distância focal de - 20 cm. É
correto dizer que essa lente é _________ e sua vergência é de ____ di.
a) côncava, -5
b) convexa, 5
c) divergente, - 0,05
d) esférica, - 20
e) convergente, 5

Portanto, a vergência da lente é de – 5 di.


O sinal negativo indica que a lente só
conjuga imagens virtuais, sendo, portanto,
côncava.
03) Na formação das imagens na retina da vista humana normal, o
cristalino funciona como uma lente:
a) convergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas;
b) divergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas;
c) convergente, formando imagens reais, invertidas e diminuídas;
d) divergente, formando imagens virtuais, diretas e ampliadas;
e) convergente, formando imagens virtuais, invertidas e diminuídas.

04) Calcule o aumento linear transversal de uma lente que forma uma
imagem de 40 cm de um objeto que possui 10 cm de altura.
Dados:
o = 10 cm
i = 40 cm
Utilizamos a seguinte equação:
A= i
o
Substituindo os dados, temos:
A = 40
10
A= 4
Isso significa que a imagem é quatro vezes maior que o objeto.
05) Sobre as lentes esféricas, é correto afirmar que:
a) As imagens formadas por uma lente convergente têm sempre as mesmas
características, independentemente da sua posição.
b) As imagens formadas por uma lente divergente são sempre reais,
invertidas e menores que o objeto;
c) A imagem formada por uma lente sempre é maior que o objeto;
d) As características da imagem de um objeto produzida por uma lente
divergente dependem da posição desse objeto em relação à lente;
e) As características da imagem formada por uma lente convergente
dependem da posição em que o objeto localiza-se em relação a ela.

RESPSOTA : E
Olho Humano
Adaptação Visual

Olho adaptado a
locais escuros

Olho adaptado
a locais claros
Emétrope (Visão Normal)

- MENOR
- REAL
- INVERTIDA
Emétrope (Visão Normal)
Acomodação Visual
Acomodação Visual

p p’

Cristalino
1 1 1
 
f p p'
Acomodação Visual
Acomodação Visual
RAIO DE
CRISTALINO CURVATURA
RELAXADO
DISTÂNCIA
OBJETO FOCAL
AFASTADO

RAIO DE
CRISTALINO CURVATURA
CONTRAÍDO
DISTÂNCIA
OBJETO
PRÓXIMO FOCAL
Zona de Acomodação Visual
(Visão Normal)

PP PR (  )

25 cm Zona de acomodação

PP ( ponto próximo )
PR ( ponto remoto )
Defeitos
Visuais
Miopia
Dificuldade: Enxergar objetos distantes
Miopia
Problema: Achatamento do Globo Ocular

Olho Normal Olho Míope


Miopia
Formação da Imagem: Antes da Retina
Miopia
Correção: Lentes Divergentes
Miopia
Zona de Acomodação Visual
(Visão Míope)

PP < 25 cm PR < (  )

Zona de acomodação

PP ( ponto próximo )
PR ( ponto remoto )
Relação para calcular a Vergência da
Lente que um Míope deve utilizar

1
V 
d PR
GRAU NEGATIVO (-)
Hipermetropia
Dificuldade: Enxergar objetos próximos
Hipermetropia
Problema: Encurtamento do Globo Ocular

Olho Normal Olho Hipermétrope


Hipermetropia
Formação da Imagem: Depois da Retina
Hipermetropia
Correção: Lentes Convergentes
Hipermetropia
Zona de Acomodação Visual
(Visão Hipérmetrope)

PP > 25 cm PR (  )

Zona de acomodação

PP ( ponto próximo )
PR ( ponto remoto )
Relação para calcular a Vergência da
Lente que um Hipermétrope deve utilizar

1
V  4
d PP
GRAU POSITIVO (+)
Presbiopia (Vista Cansada)
Dificuldade: Enxergar objetos próximos
Presbiopia (Vista Cansada)
Presbiopia (Vista Cansada)
Problema: Perda de elasticidade dos músculos
ciliares
Presbiopia (Vista Cansada)
Correção: Lentes Convergentes
Presbiopia (Vista Cansada)
Astigmatismo
Dificuldade: visão desfocada, dificuldade para
ver objetos próximos e distantes.
Astigmatismo
Problema: Curvatura irregular da córnea
Astigmatismo
O astigmata não enxerga bem de perto nem de
longe. Não tem a percepção nítida dos contrastes
entre as linhas horizontais, verticais e oblíquas.
Astigmatismo
Formação da Imagem
Astigmatismo
Correção: Lentes Cilíndricas
Teste sua Visão!!!

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