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SUMÁRIO
Óptica Geométrica – Refração Luminosa e Lentes Esféricas Delgadas .......................................................... 2
Refração Luminosa ............................................................................................................................... 2
Índice de Refração e Refringência ........................................................................................................ 2
Leis da Refração ................................................................................................................................... 3
Dioptro Plano ....................................................................................................................................... 4
Lentes Convergentes e Divergentes...................................................................................................... 4
Propriedades das Lentes Delgadas ....................................................................................................... 5
Estudo Analítico ................................................................................................................................... 6
Instrumento ópticos ............................................................................................................................. 7
Lupa ou Lente de aumento ................................................................................................................... 7
Exercícios..................................................................................................................................................... 8
Gabarito .................................................................................................................................................10
Questões Comentadas ................................................................................................................................10

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ÓPTICA GEOMÉTRICA – REFRAÇÃO LUMINOSA E LENTES


ESFÉRICAS DELGADAS

REFRAÇÃO LUMINOSA

Refração Luminosa é um fenômeno que ocorre quando a luz muda seu meio de
propagação, ou seja, é a variação de velocidade da luz sofrida ao mudar de meio.

Representação:

Sendo:
𝜽𝜽𝒊𝒊 o ângulo de incidência;
𝜽𝜽𝒓𝒓𝒓𝒓 o ângulo de incidência.

ÍNDICE DE REFRAÇÃO E REFRINGÊNCIA

Para determinada luz monocromática, o índice de refração absoluto é a relação entre a


velocidade da luz no vácuo (𝒄𝒄) e a velocidade da luz no meio considerado (𝒗𝒗).

𝒄𝒄
𝒏𝒏 =
𝒗𝒗

O índice de refração é maior que a unidade para qualquer meio material, pois a velocidade
da luz no vácuo é maior do que qualquer meio material:

𝒏𝒏 > 𝟏𝟏

A refringência indica o quanto um meio tem maior índice de refração que o outro.
Portanto, o meio que possuir maior índice de refração será mais refringente do que o outro
meio. Já quando os meios possuem mesmo índice de refração (mesma refringência) ,entre esses
meios há uma continuidade óptica.

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LEIS DA REFRAÇÃO

A Refração Luminosa é regida por duas Leis:

1ª Lei da Refração: o raio incidente 𝑖𝑖, o raio refratado 𝑟𝑟 e a normal N à superfície de


separação permanecem ao mesmo plano.

2ª Lei da Refração ou Lei de Snell-Descartes: para cada par de meios e para cada luz
monocromática que se refrata, é constante o produto do seno do ângulo que o raio forma com
a normal e o índice de refração do meio em que o raio se encontra. Isso pode ser escrito,
matematicamente, da seguinte maneira:

𝒏𝒏𝟏𝟏 . 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝜽𝜽𝒊𝒊 = 𝒏𝒏𝟐𝟐 . 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝜽𝜽𝒓𝒓𝒓𝒓

Ângulo Limite de Refração ou Refração Total é o máximo ângulo de refração 𝜽𝜽𝒓𝒓𝒓𝒓 obtido,
quando o ângulo incidente formar um Ângulo de 90°. Logo, o raio refratado terá seu ângulo com
valor máximo 𝜽𝜽𝑳𝑳 . Pela 2ª Lei da Refração (Lei de Snell-Descartes):

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𝑛𝑛1 . 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝜃𝜃𝑖𝑖 = 𝑛𝑛2 . 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝜃𝜃𝑟𝑟𝑟𝑟


𝒏𝒏𝟏𝟏
𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝜽𝜽𝑳𝑳 =
𝑛𝑛1 . 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠90° = 𝑛𝑛2 . 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝜃𝜃𝐿𝐿 𝒏𝒏𝟐𝟐

Lembre-se que o meio 1 é menor refringente que o meio 2. Isso quer dizer que 𝑛𝑛2 > 𝑛𝑛1 .

DIOPTRO PLANO

Conjunto de dois meios homogêneos e transparentes separados por uma superfície plana.
Exemplo bem comum disso é um peixe dentro de um lago. O ar e a água são os dois meios
transparentes e a lâmina de água é a superfície de separação. O observador tem a impressão de
que o peixe está na superfície da água, embora sua profundida em relação à superfície
(profundidade real do peixe x), na maioria das vezes, é maior do que se imagina (profundidade
imaginária do peixe x’). Isso acontece devido o fenômeno da refração. Portanto, utilizando os
conceitos da 2ª Lei da Refração e admitindo valores de ângulos pequenos, temos:

𝑛𝑛2 . 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝜃𝜃𝑖𝑖 = 𝑛𝑛1 . 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝜃𝜃𝑟𝑟𝑟𝑟


𝒙𝒙/𝒙𝒙′ = 𝒏𝒏𝟐𝟐 /𝒏𝒏𝟏𝟏
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝜃𝜃𝑟𝑟𝑟𝑟 ≅ 𝑡𝑡𝑡𝑡𝜃𝜃𝑟𝑟𝑟𝑟 = 𝑑𝑑/𝑥𝑥′

LENTES CONVERGENTES E DIVERGENTES

As Lentes Esféricas é um sistema óptico composto por três meios ópticos homogêneos e
separados por uma configuração entre superfícies esféricas (côncava e convexa) e planas.
As mais estudas são as lentes convergentes e divergentes.

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Lentes Convergentes: ao incidir raios paralelos sobre a lente, faz convergir para um
ponto comum esses raios.
Lentes Divergentes: ao incidir raios paralelos sobre a lente, faz divergir os raios.

Representação:

1) todo raio de luz que incide na direção que passa pelo centro óptico da lente não sofre
desvio ao atravessar. Pelo Princípio da Reversibilidade, o contrário também é
verdadeiro;
2) todo raio de luz que incide na direção que passa pelo foco principal, emerge da lente
paralelo ao eixo principal;

Lentes Delgadas Convergentes:

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Lentes Delgadas Divergentes:

Para o estudo analítico, é adotado o sistema de coordenadas colocando a origem da


referência Gaussiana no centro óptico da lente. Assim, pode-se representar, nas figuras
ilustrativas, as imagens que, possivelmente, possam formar diante da lente.

Sendo:

𝒑𝒑 a distância do objeto à lente;


𝒑𝒑′ a distância da imagem à lente;
𝑹𝑹 o raio de curvatura da lente.

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Aumento Linear (𝑨𝑨)

O aumento linear transversal relaciona-se com as distâncias 𝑝𝑝 e 𝑝𝑝′ do objeto e da imagem,


respectivamente, segundo a fórmula:

Sendo:
𝑶𝑶 o tamanho real do objeto;

𝑨𝑨 é o aumento linear transversal.

Para as Lentes Convergentes 𝑓𝑓 > 0;


Para as Lentes Divergentes 𝑓𝑓 < 0;

A Vergência ou Convergência D é definida como o inverso da distância focal:

𝑫𝑫 = 𝟏𝟏/𝒇𝒇

INSTRUMENTO ÓPTICOS

LUPA OU LENTE DE AUMENTO

É uma lente convergente que fornece de um objeto real uma imagem: Virtual, Direita e
Maior.

Quando o Objeto real está situado entre o foco e a lupa (centro óptico), temos os seguintes
raios luminosos representados:

Com esse tipo de lente (Lupa), foi possível desenvolver o microscópio simples e as lunetas,
composta de uma objetiva, cuja imagem é observada por meio da lupa, chamada de ocular.

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EXERCÍCIOS
(ANO: 2021 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: ESPCEX CARGO: CADETE DO EXÉRCITO) A
lupa é um instrumento óptico constituído por uma simples lente convergente. Com
relação à imagem que ela forma de um objeto real que foi colocado entre o seu foco
principal e o centro óptico, podemos afirmar que é:
A) virtual, direita e maior.
B) virtual, invertida e maior.
C) real, direita e maior.
D) real, invertida e maior.
E) real, direita e menor.

(ANO: 2019 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: ESPCEX CARGO: CADETE DO EXÉRCITO) Um


objeto retilíneo e frontal , perpendicular ao eixo principal, encontra-se diante de uma
lente delgada convergente. Os focos F e F’, os pontos antiprincipais A e A’ e o centro óptico
“O” estão representados no desenho abaixo. Com o objeto sobre o ponto antiprincipal
A, pode-se afirmar que a imagem , desse objeto é:
Dados:

A) real, invertida, e do mesmo tamanho que .

C) real, direita, maior que .


D) virtual, direita, menor que .

Dados: sem 30° = 1/2 e cos 60° = 1/2; sem 60° = √3/2 e cos 30° = √3/2.

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A) √3/3

C) √3
D) 2√3/3
E) 2√3

(ANO: 2014 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: ESPCEX CARGO: CADETE DO EXÉRCITO)


Uma fibra óptica é um filamento flexível, transparente e cilíndrico, que possui uma
estrutura simples composta por um núcleo de vidro, por onde a luz se propaga, e uma
casca de vidro, ambos com índices de refração diferentes.
Um feixe de luz monocromático, que se propaga no interior do núcleo, sofre reflexão total
na superfície de separação entre o núcleo e a casca segundo um ângulo de incidência ∝,
conforme representado no desenho abaixo (corte longitudinal da fibra).

Com relação à reflexão total mencionada acima, são feitas as afirmativas abaixo.
I. O feixe luminoso propaga-se do meio menos refringente para o meio mais refringente.

III. O ângulo limite da superfície de separação entre o núcleo e a casca depende do índice de
refração do núcleo e da casca.
IV. O feixe luminoso não sofre refração na superfície de separação entre o núcleo e a casca.
Dentre as afirmativas acima, as únicas corretas são:

A) I e II
B) III e IV
C) II e III

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D) I e IV
E) I e III

GABARITO
1. A
2. A
3. C
4. B

QUESTÕES COMENTADAS
1. (ANO: 2021 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: ESPCEX CARGO: CADETE DO EXÉRCITO)
A lupa é um instrumento óptico constituído por uma simples lente convergente. Com
relação à imagem que ela forma de um objeto real que foi colocado entre o seu foco
principal e o centro óptico, podemos afirmar que é:
A) virtual, direita e maior.
B) virtual, invertida e maior.
C) real, direita e maior.
D) real, invertida e maior.
E) real, direita e menor.

Para a lente convergente, a representação do Objeto e da lupa é mostrada na


figura abaixo, utilizando as propriedades dos espelhos em que todo raio de luz que
incide paralelo ao eixo principal reflete-se numa direção que passa pelo foco e que
todo raio de luz que incide sobre o vértice do espelho reflete-se simetricamente em
relação ao eixo principal, temos:

Logo, como o objeto O está situado entre o foco-objeto e a lupa, formará uma
imagem I: Virtual, Direta e Maior.
GABARITO: A.

Dados:

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A) real, invertida, e do mesmo tamanho que .

C) real, direita, maior que .


D) virtual, direita, menor que .

Todo raio de luz que incide paralelo sobre o eixo principal reflete-se passando
pelo foco.
Dessa maneira, pode-se traçar os raios e, logo depois, no cruzamento destes,
desenhar a imagem como mostra a figura:

Imagem: Real, Invertida e do mesmo tamanho que .


GABARITO: A.

Dados: sem 30° = 1/2 e cos 60° = 1/2; sem 60° = √3/2 e cos 30° = √3/2.

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A) √3/3

C) √3
D) 2√3/3
E) 2√3

Pelo desenho, podemos achar os respectivos ângulos de incidência e de


refração α = 60º e θ = 30º.

Pela Lei de Snell-Descartes, temos o índice de refração do líquido n2:


n1sen(α)=n2sen(θ)

n2 = sen60º/sen30º
n2 = (√3/2)/(1/2) = √3.
GABARITO: C.

4. (ANO: 2014 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: ESPCEX CARGO: CADETE DO EXÉRCITO) Uma
fibra óptica é um filamento flexível, transparente e cilíndrico, que possui uma estrutura
simples composta por um núcleo de vidro, por onde a luz se propaga, e uma casca de vidro,
ambos com índices de refração diferentes.
Um feixe de luz monocromático, que se propaga no interior do núcleo, sofre reflexão total na
superfície de separação entre o núcleo e a casca segundo um ângulo de incidência ∝,
conforme representado no desenho abaixo (corte longitudinal da fibra).

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Com relação à reflexão total mencionada acima, são feitas as afirmativas abaixo.
I. O feixe luminoso propaga-se do meio menos refringente para o meio mais refringente.

III. O ângulo limite da superfície de separação entre o núcleo e a casca depende do índice de
refração do núcleo e da casca.
IV. O feixe luminoso não sofre refração na superfície de separação entre o núcleo e a casca.
Dentre as afirmativas acima, as únicas corretas são:

A) I e II
B) III e IV
C) II e III
D) I e IV
E) I e III

I. Errado. O feixe luminoso propaga-se do meio mais refringente para o


meio menos refringente.
II. Errado. Para que ela ocorra, o ângulo de incidência ∝ deve ser superior
ao ângulo limite da superfície de separação entre o núcleo e a casca.
III. Correto. O ângulo limite da superfície de separação entre o núcleo e a
casca depende do índice de refração do núcleo e da casca, pois, conforme a Lei de
Snell-Descartes, temos: n1sen(α)=n2sen(θ).
IV. Correto. O feixe luminoso não sofre refração na superfície de separação
entre o núcleo e a casca. Sim, pois, se ocorrer a reflexão total, não pode sofrer
refração.
GABARITO: B.

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