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LEI DE SNELL-DESCARTES – ÍNDICE DE REFRAÇÃO DO

ACRÍLICO COM VARIAÇÃO DOS ÂNGULOS DE INCIDÊNCIA

Ruam Adelmo Macedo da Silva1


Luis Gomes de Negreiros Neto2
Reinaldo freire da Fonseca3
Ketly dos Santos Nascimento4

RESUMO

Com o passar do tempo muitos aparelhos eletrônicos vem facilitando e melhorando


alguns aspectos das nossas vidas, mas mesmo com a vasta e de facil acesso quantidade de
informação que existe, uma boa parte das pessoas não sabem quais os conceitos que se aplicam
na maioria de alguns desses aprelhos que utilizamos, alguns deles de grande importancia para
o avanço da humanidade como, por exemplo: os telescópios e os microcópios que propiciaram
um grande salto no tempo e um passo muito grande quanto a novas descobertas, quando somos
perguntados como se da o funcionamento de um desses aparelhos muitas das vezes não vamos
poder dizer com total certeza como se da, tendo em vista isso, neste artigo será mostrado por
meio de experimento o conceito principal do funcionamento desses aparelhos que é a Lei de
Snell que vai mostrar o principal efeito da incidencia de um feixe de luz quando ele passa de
um meio para outro, os nossos objetivos são encontrar e explicar o que são índices de refração
e encontrar esse índices para o acrílico e para o ar, vamos montar tabelas onde vamos mostrar
como ocorem as refrações pra cada meio e analisarmos os dados os quais encontramos.

Palavras-chave: Lei de Snell, conceito de funcionamento, experimento, avanços, humanidade.

INTRODUÇÃO

1
Graduando do Curso de licenciatura em Física da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG,
ruammacedo1@gmail,com;
2
Graduando do Curso de licenciatura em Física da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG,
Igomes1004@gmail.com;
3
Graduando do Curso de licenciatura em Física da Universidade Estadual de Campina Grande - UFCG,
reynaldofreire@gmail.com;
4
Graduando do Curso delicenciatura em Física da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG,
Ketlygirls@gmail.com;
A lei da refração recebeu o nome de dois cientistas, Snell e Descartes, por terem feito
a descoberta da mesma lei. Assim, a 2º lei da refração passou a ser chamada de Lei de Snell-
Descartes.
Em alguns acontecimentos do nosso dia a dia, deparamo-nos com fenômenos físicos,
mas nem nos damos conta de que eles estão inseridos em nosso cotidiano. As vezes pensamos
que os conhecemos, Mas, ao contrário disso, eles ocorrem em mais locais e mais
frequentemente do que imaginamos.
Refração é o nome dado ao fenômeno que ocorre quando a luz, ao cruzar a fronteira
entre dois meios, sofre uma variação em sua velocidade de propagação, ou seja, uma perda de
velocidade, e o estudo da refração, levando em consideração a variação na velocidade de
propagação da luz, define-se, para os meios homogêneos e transparentes, um número chamado
de índice de refração.
Podemos definir o índice de refração (n) de um meio como sendo o quociente entre a
velocidade de propagação da luz no vácuo (c) e sua velocidade de propagação no meio
considerado (v). Matematicamente da forma:

c
𝑛= (1)
v

Segunda Lei da Refração

A Lei de Snell também é conhecida comumente no meio físico como sendo a 2º lei
da refração. Ela enuncia que: na refração, o produto do índice de refração do meio, no qual se
encontra o raio pelo seno do ângulo que esse raio forma com a reta normal à interface no ponto
de incidência, é constante.

Analiticamente, podemos escrever o seguinte:

𝑛1 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑖 = 𝑛2 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑟 (2)


Onde, (𝒏𝟏 ) é o indice de refração do meio 1, (𝒏𝟐 ) é indice de refração do meio 2 onde
ocorre a refração, (𝜽𝒊 ) é o ângulo de incidencia da luz no segundo meio e (𝜽𝒓 ) é o ângulo de
refração ao qual o feixe de luz sofreu ao passar do 1 um para o meio 2.

Como ocorre o fenomeno:

figura 1: esquema do conceito da lei de snell.

Observando a imagem (1) e usando a igualdade da equação (2) podemos observar que
a velocidade de propagação da luz sofreu uma mudanção, ou seja, (𝑛2 > 𝑛1 ) o indice de
refração do meio 2 é maior do que o indice do meio 1, isso implica que a velocidade de
propargação da luz no meio 2 é menor do que no meio 1.
Podemos, então, concluir que, quando a luz passa de um meio menos refringente para
um meio mais refringente, a velocidade da luz diminui e o raio luminoso se aproxima da reta
normal, isto é, o ângulo que o raio luminoso forma com a reta normal diminui.
Com a lei de Snell-Descartes podemos verificar o indice de refração de materiais
mesmo sem o saber, se tivermos um dos indices de refração presentes na equação (2), podemos
adquirir os angulos de incidencia e refração do feixe, então aplicando os dados na equação
vamos obserter o indice de refração procurado, dessa forma a lei de Snell-Descartes é uma
ferramenta muito importante nos dias atuais, como é o caso dos microscopios usados em
laboratorios de pesquisas no mundo todo que utilizão esse conceito em seu funcionamento.

METODOLOGIA
Durante nossos estudos são feitas nos são feitos questionamentos sobre como se apresenta e
como podemos explicar determinados conceitos e fenômenos físicos, embora tendo as bases das
explicações, como explicar de forma clara e simples cada tema de estudo, partindo como forma de
melhorar e aprimorar nossos estudos as aulas experimentais faz com que tenhamos como explicar
e mostrar como se apresenta cada problema e efeitos observados. Com isso elaboramos e
realizamos experimentos com base na lei de Snell.

O experimento consistia em incidir no acrílico um feixe de luz e verificar para cada ângulo
de incidência qual seria o ângulo refratado.

Esquema do experimento:

figura 2: experimento montado

Com a montagem do experimento buscavamos observar por meio do o que a lei de snell
explica em sua teoria, com essas observaçoes, fazermos a comparação e estudos dos dados obtidos.

Objetivos do experimento

I. Montar os gráficos com os dados de incidência e refração da luz;


II. Encontra o índice de refração do acrílico;
III. Comparar os dados experimentais com dados já tabelados.
DESENVOLVIMENTO

Os proceddimentos para a coleta de dados foi da seguinte forma, como o acrilico apresnta
a forma de meia lua, fizzemos medidas para as suas duas faces, tanto para seu lado curvo quanto
para seu lado plano respectivamente, faziamos o feixe de luz incidir no acrilico com um ângulo de
0º e verificavamos qual era o ângulo da refração do feixe, fizemos esse mesmo processo para as
duas faces do acrilico e fazendo variações do angulo de incidencia fazendo variar de 0º a 90º.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Primeira medição (lado plano)

Nesta etapa do experimento fizemos medições dos ângulos de incidência e refração da luz
que era incidida do lado plano do acrílico, e buscamos encontrar qual é o índice de refração do
acrílico com os dados obtidos, com base nesses dados montamos uma tabela que mostra a
relação dos ângulos (θi) e (θr), que encontramos a forma:

Ângulo de incidencia x Ângulo refrat ado


−100 −50 0 50 100
60 60

40 40

20 20

i
θ 0 0

−20 −20

−40 −40

−60 −60

−100 −50 0 50 100


θr
gráfico 1: tabela mostrando os ângulos encontrados experimentalmente, para ângulos de
incidência e refração da luz.

Para essa medição obtivemos o resultado do índice de refração do acrílico que se obteve
da seguinte forma, como foram feitas variações dos ângulos então a índice pode ser obtido por
meio da equação:

∑𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑖
𝑛2 = 𝑥 𝑛1 (3)
∑𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑟

Nesse casso o (n1) é o índice de refração do meio 1, dessa forma (n1 = 1), então o índice
encontrado para o acrílico foi:

𝑛2 ≅ 1,48 (4)

Segunda medição (lado curvo)

Nesta segunda parte do experimento fizemos medições dos ângulos de incidência e refração
da luz que era incidida do lado curvo do acrílico, e buscamos encontrar qual é o índice de
refração do ar com o índice de refração do acrílico encontrado, com base nesses dados
montamos uma tabela que mostra a relação dos ângulos (θi) e (θr), que encontramos a forma:
Ângulo de incidencia x Ângulo refrat ado
−60 −40 −20 0 20 40 60
80 80
2

60 60

40 40

20 20

i
θ 0 0

−20 −20

−40 −40

−60 −60

−80 −80
−60 −40 −20 0 20 40 60
θr
gráfico 2: tabela mostrando os ângulos encontrados experimentalmente, para ângulos de
incidência e refração da luz.

Para essa medição obtivemos o resultado do índice de refração do ar usando n 2 = 1,48,


como foram feitas variações dos ângulos então a índice pode ser obtido por meio da equação:

∑𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑟
𝑛1 = 𝑥 𝑛2 (5)
∑𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑖

Nesse casso (n2 = 1,48), então o índice encontrado para o ar foi:

𝑛1 ≅ 0,98 (6)

DISCUSSÃO E OBSERVAÇÕES

A lei de Snell nos permite encontrar indices de refração desconhecidos, isso se soubermos
o indice de refração no qual o feixe de luz esta se propagando, e se podermos indetificar os
ângulos de incidencia ao qual submetemos o feixe de luz no primeiro meio e o ângulo de
refração dele no segundo meio, se tivermos essas informaçoes podemos então utilizando a
equação (2) para encontrar os indices de refração desejados.
Nos procedimentos experimentais obtivemos os dados que estão contidos nos gráficos (1)
e (2), cada ponto nos dois graficos correspondem aos ângulos de incidencia e refração que
utilizamos e obtivemos no experimento, então sabendo o indice de refração do meio no qual o
feixe partia usando a equação (2) podemos determinar o indice de refração do meio o qual o
feixe de luz entrou, então tomando uma média de todos os pontos podemos utilizar as
expressões (3) e (5) para termos nossos indices de cada meio. Para cada gráfico utilizamos
respectivamente (n1 = 1) índice de refração do ar e (n2 = 1,48) índice de refração do acrílico,
utilizando esses valores e nossas medidas dos ângulos encontrados podemos obter nossos
resultados (4) e (6) índices de refração do acrílico e do ar respectivamente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao analisar os dados e comparar os índices que encontramos com os índices já tabelados


notamos que teve uma pequena variação, já que os índices que encontramos em tabelas para o
acrílico e o ar são respectivamente (n2 = 1,49) e (n1 = 1,00). O experimento foi satisfatório tendo
em vista que conseguimos alcançar os objetivos preestabelecidos, e com relação aos dados
encontrados tivemos uma pequena variação quando comparados aos dados que podemos
observar em tabelas, a variação foi aceitável já que foi de aproximadamente 2%, e se partimos
do ponto de vista que as medições que realizamos foram feitas com materiais que não nos
disponibilizam medições muito precisas, podemos dizer que para fins de comparação e estudo
o experimento apresentou dados muito satisfatórios.

REFERÊNCIAS

YOUNG, H. D. et al. Física IV: Óptica e Física Moderna. São Paulo: Addison Wesley,
2004.

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica, 4: ótica, relatividade, física quântica.


2 ed. 2014.

SERWAY, A. Raymond. Princípios de física, Vol. 4, 2004.

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