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Física IV

Interferência

Interferência
Capítulo 35

Sears – capítulo 35

Prof. Nelson Luiz Reyes Marques


Interferência

Arco-íris Bolha de sabão


Interferência

=
Capítulo 35

refração interferência
Princípio da superposição
Quando duas ou mais ondas se superpõem, o deslocamento
resultante em qualquer ponto em um dado instante pode ser
Interferência

determinado somando-se os deslocamentos instantâneos de cada


onda como se ela estivesse presente sozinha.

Depois da superposição, as ondas têm a mesma forma que


antes e continuam a se propagar como antes (Independência das
ondas).
Capítulo 35
Interferência  superposição
Interferência

construtiva
Capítulo 35

destrutiva
Capítulo 35 Interferência
Exemplo 1
Diferença de caminho óptico

n2 = comprimento de onda no vácuo


Interferência

n= comprimento de onda no meio


n1 V = velocidade da luz no meio

número de  no meio
Capítulo 35

r
Diferença de caminho óptico
Interferência

n2
Capítulo 35

n1

n2 > n1
L
Diferença de caminho óptico
Interferência

n2
r número de  no meio
n1
L
Capítulo 35

Destrutiva (p)
Construtiva (2p)
Exemplo 2

As ondas luminosas dos raios da figura abaixo têm o mesmo


Interferência

comprimento de onda e estão inicialmente em fase. (a) Se o


material de cima comporta 7,60 comprimentos de onda e o
material de baixo comporta 5,50 comprimentos de onda, qual é o
material com maior índice de refração? (b) Se os raios luminosos
forem levemente convergentes, de modo que as ondas se
encontrem em uma tela distante, a interferência produzira um
Capítulo 35

ponto muito claro, um ponto moderadamente claro, um ponto


moderadamente escuro ou um ponto escuro?

n2

n1

L
Exemplo 3
Na figura as duas ondas luminosas representadas por raios têm um
Interferência

comprimento de onda 550,0 nm antes de penetrar nos meios 1 e 2.


Elas têm a mesma amplitude e estão em fase. Suponha que o meio 1
seja o próprio ar e que o meio 2 seja um plástico transparente com
índice de refração 1,600 e uma espessura 2,600 m.

a) Qual a diferença de fase entre duas ondas emergentes em


comprimentos de onda , radianos e graus?
Capítulo 35

b) Qual a diferença de fase efetiva em comprimentos de onda?

n2

n1

L
Exemplo 3

L = 2,600.10-6 m n1 = 1 n2 = 1,600
Interferência

 = 550 𝑛𝑚 = 5,500. 10−7 𝑚


a)
𝐿 2,600 . 10−6
𝑟2 − 𝑟1 = 𝑛2 − 𝑛1 = 1,600 − 1,000 = 2,84
 5,500 . 10 −7
Capítulo 35

1 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑛𝑑𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒 𝑎 2𝜋 𝑟𝑎𝑑 e 360°, logo a


Diferença de fase = 17,8 rad ≈ 1020°.

b) A diferença de fase efetiva = 0,84 comprimento de onda


 5,3 rad.
Interferência em duas e três dimensões
Interferência
Capítulo 35

Obs.: Ao analisarmos os efeitos da interferência e da difração,


estaremos sempre supondo ondas monocromáticas.
Interferência construtiva e destrutiva
Interferência
Capítulo 35
Interferência construtiva – onda em fase
Interferência

𝒓𝟏 − 𝒓𝟐 = 𝒎
Capítulo 35

(m = 0, 1, 2, 3, ...)


d = r1 − r 2 = m (m: número par)
2
Interferência destrutiva – onda em fase
Interferência

𝟏
𝒓𝟏 − 𝒓𝟐 = (𝒎 + )
𝟐
(m = 0, 1, 2, 3, ...)
Capítulo 35


d = r1 − r 2 = m (m: número impar)
2
Interferência construtiva e destrutiva
Interferência
Capítulo 35
Coerência

Para que uma figura de


Interferência

interferência apareça na tela C,


é preciso que a diferença de
fase entre as ondas que chegam
a um ponto qualquer da tela não
varie com o tempo. Quando isso
acontece, dizemos que os raios
luminosos que saem das fendas
Capítulo 35

S1 e S2 são coerentes.

Se a diferença de fase entre dois


raios luminosos varia com o
tempo, dizemos que os raios
luminosos são incoerentes.
Exemplo 4
Considere um ponto sobre o eixo Oy positivo acima de S1. Esse ponto
Interferência

está:
i. numa curva antinodal;
ii. numa curva nodal;
iii. Nenhuma das anteriores.
Capítulo 35

Em qualquer ponto P situado sobre o eixo Oy positivo acima de S1


a distância r2 de S2 a P é 4 maior que a distância de r1 de S1 a P.
Isso corresponde a m par, o que corresponde a interferência
construtiva
Exemplo 5
Duas fontes S1 e S2, separadas de certa distância e operando em
Interferência

fase, produzem ondas com comprimento constante de 2,0 cm. Um


ponto b, na superfície da água, dista 9,0 cm de S1 e 12 cm de S2.

a) Quantos comprimentos de onda existem entre b e S1 e, b e S2?

b) No ponto b, a superposição das ondas produzidas por S1 e S2,


resulta numa interferência construtiva ou destrutiva? Justifique
sua resposta.
Capítulo 35
Exemplo 6
Duas antenas de radio A e B irradiam em fase. A antena B está a
Interferência

120 m à direita da antena A. Considere um ponto Q ao longo da


extensão da linha reta que une as duas antenas, situado a uma
distância de 40 m à direita da antena B. A frequência e, portanto, o
comprimento de onda emitidas pode variar.

a) Qual o maior comprimento de onda para o qual pode existir


Capítulo 35

interferência destrutiva no ponto Q?  = 240 m

b) Qual é o maior comprimento de onda para o qual pode haver


interferência construtiva no ponto Q?
 = 120 m
Exemplo 7
Duas fontes de luz podem ser ajustadas para emitir luz
Interferência

monocromática com qualquer comprimento de onda na região


visível. As duas fontes são coerentes, separadas por uma distância
de 2,04 m e estão alinhadas com um observador, de modo que a
distancia entre uma das fontes e o observador é 2,04 m maior do
que a distância entre a outra fonte e o observador.
Capítulo 35

a) Para qual comprimento de onda na região visível (de 400 até 700
nm) o observador verá a luz mais forte, oriunda da interferência
construtiva?
Exemplo 7

a) Interferência construtiva
Interferência

r1 = 4080 nm
r2 = 2040 nm
d = r1 – r2 = 2040 nm
Capítulo 35

𝑑 2040 𝑛𝑚
𝑑 = 𝑚𝑚 → 𝑚 = → 3 = = 680 𝑛𝑚,
𝑚 3
2040 𝑛𝑚 2040 𝑛𝑚
4 = 4
= 510𝑛𝑚, 5 =
5
= 408𝑛𝑚
Exemplo 7
b) Em que comprimento de onda visíveis haverá interferência
Interferência

destrutiva no local onde o observador se encontra?

r1 = 4080 nm
r2 = 2040 nm
d = r1 – r2 = 2040 nm
Capítulo 35

1 𝑑 2040 𝑛𝑚
𝑑= 𝑚+  → 𝑚 = =
2 1 1
𝑚+ 𝑚+
2 2

3 = 583 𝑛𝑚

4 = 453 𝑛𝑚
Exemplo 8
Duas fontes coerentes de ondas de rádio, A e B, estão a 5 m de
Interferência

distância uma da outra. Cada fonte emite ondas com um


comprimento de onda igual a 6 m. Considere os pontos ao longo da
linha que reta entre as duas fontes. A que distância de A, se houver
alguma interferência é (a) construtiva e (b) destrutiva.
Capítulo 35
Exemplo 8
rA = x
Interferência

rB = 5 - x
d = rA – rB = 2x - 5
a) Interferência construtiva
𝑚 = 0 → 𝑑 = 𝑚𝑚 → 2𝑥 − 5 = 0 ∙ 6 → 𝑥 = 2,5 𝑚
𝑚 = 1 → 𝑑 = 𝑚𝑚 → 2𝑥 − 5 = 1 ∙ 6 → 𝑥 = 5,5 𝑚
Capítulo 35

Resposta: 2,5m, pois 5,5m é maior que a distância entre


as fontes.
Exemplo 8
rA = x
Interferência

rB = 5 - x
d = rA – rB = 2x - 5
a) Interferência destrutiva
1 1
𝑚 = 0 → 𝑑 = (𝑚 + )𝑚 → 2𝑥 − 5 = ∙ 6 → 𝑥 = 4 𝑚
2 2
Capítulo 35

1 1
𝑚 = +1 → 𝑑 = (𝑚 + )𝑚 → 2𝑥 − 5 = (1 + ) ∙ 6 → 𝑥 = 7 𝑚
2 2
1 1
𝑚 = −1 → 𝑑 = (𝑚 + )𝑚 → 2𝑥 − 5 = (−1 + ) ∙ 6 → 𝑥 = 1 𝑚
2 2

Resposta: 1m e 4m.
Exemplo 9
Uma estação de rádio possui duas antenas idênticas que irradiam
Interferência

em fase ondas com frequência 120 MHz. A antena B está a 9,0 m à


direita da antena A. Considere um ponto P entre as duas antenas,
situado a uma distância x à direita da antena A. Para que valores de
x ocorrerá interferência construtiva no ponto P? 0,75 m, 2 m, 3,25m,
4,5 m, 5,75 m, 7,00m e 8,25 m
Capítulo 35
Exemplo 9
Interferência

rA = x
Capítulo 35

rB = 9 - x 3 ∙ 108
d = rA – rB = 2x - 9 𝑣 = 𝜆𝑓 → 𝜆 = 6
= 2,5𝑚
120 ∙ 10
Exemplo 9
Interferência construtiva
Interferência

𝑚 = 0 → 𝑑 = 𝑚𝑚 → 2𝑥 − 9 = 0 ∙ 2,5 → 𝑥 = 4,5 𝑚


𝑚 = 1 → 𝑑 = 𝑚𝑚 → 2𝑥 − 9 = 1 ∙ 2,5 → 𝑥 = 5,75 𝑚
𝑚 = −1 → 𝑑 = 𝑚𝑚 → 2𝑥 − 9 = (−1) ∙ 2,5 → 𝑥 = 3,25 𝑚
𝑚 = 2 → 𝑑 = 𝑚𝑚 → 2𝑥 − 9 = 2 ∙ 2,5 → 𝑥 = 7,00 𝑚
Capítulo 35

𝑚 = −2 → 𝑑 = 𝑚𝑚 → 2𝑥 − 9 = (−2) ∙ 2,5 → 𝑥 = 2,00 𝑚


𝑚 = 3 → 𝑑 = 𝑚𝑚 → 2𝑥 − 9 = 3 ∙ 2,5 → 𝑥 = 8,25 𝑚

𝑚 = −3 → 𝑑 = 𝑚𝑚 → 2𝑥 − 9 = (−3) ∙ 2,5 → 𝑥 = 0,75 𝑚


Interferência da luz produzida por duas fontes
Interferência
Capítulo 35
Interferência da luz produzida por duas fontes
Experimento de Young
Interferência

Thomas Young (1801) luz é onda

sofre interferência
Capítulo 35

- mediu méd = 570 nm luz solar (hoje 555 nm)


Interferência da luz produzida por duas fontes
Experimento de Young
Interferência
Capítulo 35
Interferência da luz produzida por duas fontes
Interferência
Capítulo 35
Interferência da luz produzida por duas fontes
Experimento de Young
Interferência
Capítulo 35
Experimento de Young - localização das franjas
Interferência
Capítulo 35

Intensidade  L

𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜆 (𝑚 = 0, ±1, ±2 … ) (franjas claras)

1
𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚 + 𝜆 (𝑚 = 0, ±1, ±2 … ) (franjas escuras)
2
Experimento de Young - localização das franjas
Interferência
Capítulo 35
Experimento de Young - localização das franjas

Em primeiro lugar, escolhemos um


Interferência

máximo com um valor pequeno de m


para termos certeza de que está nas
proximidades do centro. A distância
vertical ym entre um máximo está
relacionada ao ângulo 
correspondente ao mesmo ponto
através da equação: 𝑦𝑚
𝑡𝑎𝑛𝜃 ≈ 𝜃 =
Capítulo 35

𝐷
𝑚𝜆
𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜆 → 𝑡𝑎𝑛𝜃 ≅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≈ 𝜃 =
𝑑
𝑦𝑚 𝑚𝜆 𝑚𝜆𝐷
𝜃= = → 𝑦𝑚 =
𝐷 𝑑 𝑑
1
(𝑚 + )𝜆𝐷
Analogamente, para os mínimos mais centrais: 𝑦𝑚 = 2
𝑑
Experimento de Young - localização das franjas

𝑚𝜆𝐷
Interferência

𝑦𝑚 =
𝑑
Para o máximo m + 1

(𝑚 + 1)𝜆𝐷
𝑦𝑚+1 =
𝑑
Capítulo 35

Para obter a distância entre dois máximos vizinhos

𝑚+1 𝜆𝐷 𝑚𝜆𝐷 𝜆𝐷
∆𝑦 = 𝑦𝑚+1 − 𝑦𝑚 = − =
𝑑 𝑑 𝑑

𝜆𝐷
∆𝑦 =
𝑑
Experimento de Young - localização das franjas

- Válidas para qualquer ângulos


Interferência

𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜆 (𝑚 = 0, ±1, ±2 … )

1
𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚 + 𝜆 (𝑚 = 0, ±1, ±2 … )
2
Capítulo 35

- Válidas para ângulos pequenos

𝑚𝜆𝐷
𝑦𝑚 =
𝑑
Exemplo 10

Realiza-se a experiência de Young, no vácuo, com um dispositivo


Interferência

em que os anteparos estão separados por 4,0 m e as fendas por


2,0 mm. A distância entre cada duas faixas claras consecutivas é
1,6 mm. Determine: (a) o comprimento de onda da luz
monocromática utilizada; (b) a frequência da luz.
Capítulo 35
Exemplo 10
(a) o comprimento de onda da luz monocromática utilizada
Interferência

𝑦 = 1,6 𝑚𝑚 𝑚𝜆𝐷 𝑦𝑑
𝑦= 𝜆=
𝑑 = 2,0 𝑚𝑚 𝑑 𝑚𝐷
D= 4,0 ∙ 103 𝑚𝑚
𝑚=1 1,6 × 2 −4 −7
𝜆= = 8 × 10 𝑚𝑚 = 8 × 10 𝑚
1 × 4 × 103
Capítulo 35

(b) a frequência da luz.

𝑣 𝑐 3 × 108 14 𝐻𝑧
𝑣 = 𝜆𝑓 → 𝑓 = = = = 3,75 × 10
𝜆 𝜆 8 × 10−7
Exemplo 11
Interferência

Em um experimento de Young, a distância entre as


fendas é de 100 vezes o valor do comprimento de
onda da luz usada para iluminá-las.

(a) Qual é a separação angular em radianos entre o


máximo de interferência central e o máximo mais
próximo?
Capítulo 35

(b) Qual é a distância entre estes máximos se a tela


de observação estiver a 50,0 cm de distância das
fendas?
Exemplo 11
a) O máximo adjacente central ao máximo central é o que
corresponde a m = 1 de modo que
Interferência

𝑚𝜆
𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃1 = 𝑚𝜆 → 𝑠𝑒𝑛𝜃1 =
𝑑
𝑚𝜆 1𝜆
𝑠𝑒𝑛𝜃1 = = → 𝑠𝑒𝑛𝜃1 = 0,01 → 𝜃1 = 0,01𝑟𝑎𝑑
𝑑 100𝜆
b)
Capítulo 35

𝑦𝑚
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑠𝑒𝑛𝜃 = → 𝑦1 = 𝐷𝑠𝑒𝑛𝜃1 = 50𝑠𝑒𝑛 0,01 𝑟𝑎𝑑 = 5𝑚𝑚
𝐷
A separação

∆𝑦 = 𝑦1 − 𝑦0 = 5𝑚𝑚 − 0 = 5𝑚𝑚
Exemplo 12

Em uma interferência com fenda dupla, a distância


Interferência

entre as fendas é 0,2 mm e a tela está a uma distância


de 1,0 m. A terceira franja brilhante (sem contar a franja
brilhante que se forma no centro da tela) forma-se a
uma distância de 9,49 mm do centro. Calcule o
comprimento de onda da luz usada.
Capítulo 35
Exemplo 12

𝑚=3
Interferência

R=D= 1,0 ∙ 103 𝑚𝑚


𝑑 = 0,2 𝑚𝑚
𝑦𝑚 = 9,49 𝑚𝑚

𝑚𝜆𝐷 𝑦𝑚 𝑑
Capítulo 35

𝑦𝑚 = 𝜆=
𝑑 𝑚𝐷

9,49 × 0,2 −4 𝑚𝑚 = 6,33 × 10−7 𝑚


𝜆= = 6,33 × 10
3 × 1,0 × 103
Exemplo 13

Uma estação de rádio com frequência 1500kHz opera


Interferência

com duas antenas idênticas, com dipolos verticais que


oscilam em fase, separados por uma distância de 400 m.
Para distâncias maiores do que 400 m, em que direções
a intensidade da radiação transmitida torna-se máxima?
Capítulo 35
Exemplo 13
Interferência

𝑓 = 1500 𝑘𝐻𝑧 = 1,5 × 106 𝐻𝑧

Para encontrar as direções de intensidade máxima, os valores de 


para os quais a diferença de caminho é zero ou um número inteiro
de comprimentos de onda.
Capítulo 35

𝑐 3 × 108
𝑣 = 𝜆𝑓 → 𝜆 = = 6
= 200 𝑚
𝑓 1,5 × 10
𝑚𝜆 𝑚(200𝑚) 𝑚
𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜆 → 𝑠𝑒𝑛𝜃 = = =
𝑑 400𝑚 2
𝑚 = 0, ±1, ±2 𝜃 = 0°, ±30°, ±90°
Os valores de m maiores que 2 e menores que -2 fornecem valores de 
maiores que 1 e menores que -1.
Exemplo 13

Podemos verificar nosso resultado calculando os ângulos para a


Interferência

intensidade mínima. Deve haver uma intensidade mínima entre


cada par de máximos
Capítulo 35
Exemplo 13
1 1 1
1 (𝑚 + )𝜆 𝑚 + 200 𝑚 +
2 = 2 2
Interferência

𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 = (𝑚 + )𝜆 → 𝑠𝑒𝑛𝜃 = =
2 𝑑 200 2

1 1
𝑚+ −2 +
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 2= 2 = − 3 → 𝜃 = −48,6°
2 2 4
1 1
𝑚+ −1 + 1
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 2 = 2 = − → 𝜃 = −14,5°
2 2 4
Capítulo 35

1 1
𝑚+ 0+ 1
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 2 = 2 = → 𝜃 = 14,5°
2 2 4
1 1
𝑚+ 1+ 3
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 2 = 2 = → 𝜃 = 48,6°
2 2 4
Quaisquer outros valores de m não possuem significado físico neste
exemplo.
𝑚 = 0, ±1, ±2 𝜃 = ±14,5°, ±48,6°
Exemplo 14
Qual a distância na tela C da figura entre dois máximos vizinhos perto
Interferência

do centro da figura de interferência?


Dados:
𝜆 = 546 𝑛𝑚 D= 55 𝑐𝑚 𝑑 = 0,12 𝑚𝑚 𝜃 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛o

𝑚𝐷 (𝑚 + 1)𝜆𝐷
𝑦𝑚 = 𝑦𝑚+1 =
𝑑 𝑑
(𝑚 + 1)𝜆𝐷 𝑚𝜆𝐷
Capítulo 35

∆𝑦 = 𝑦𝑚+1 − 𝑦𝑚 = −
𝑑 𝑑

𝜆𝐷 (546 × 10−9 𝑚)(55 × 10−2 𝑚)


∆𝑦 = =
𝑑 0,12 × 10−3 𝑚

= 2,50 × 10−3 𝑚 = 2,5 𝑚𝑚


Intensidade das Franjas de Interferência

A interferência entre S1 e S2, de intensidades I0 na tela,


Interferência

leva a energia luminosa a ser redistribuída no anteparo


segundo a equação:

1 
I = 4 I 0 cos   
2

2 
Capítulo 35

onde

2pd
= sen

Intensidade das Franjas de Interferência
• Os máximos de intensidade ocorrem em: ( m = 0, 1, 2,..)
1 pd
Interferência

 = mp sen = mp d sen  = m 
2 
Os mínimos em: 1
2
 1
 =  m + p
 2
(
d sen = m + 1 
2
)
Capítulo 35

2p
= k L = L

Demonstração da Eq. para a Intensidade das Franjas:
Interferência

No ponto P:
Capítulo 35

fonte
dif. de fase

Se  = cte. ondas coerentes


Demonstração da Eq. para a Intensidade das Franjas:

Campo elétrico, representação senoidal e fasores


Interferência
Capítulo 35
Demonstração da Eq. para a Intensidade das Franjas:

Combinando campos: fasores


Interferência

w
+
Capítulo 35

E b
=
b
2b =  (ang. ext.)
Demonstração da Eq. para a Intensidade das Franjas:
Interferência

Como:

intens. por apenas 1 fenda

Logo:
Capítulo 35

Onde:

dif. de dif. de
fase dist. percorrida
Demonstração da Eq. para a Intensidade das Franjas:

Máximos em:
Interferência

Então:

Ou:
Capítulo 35

Mínimos em:

Ou:
Demonstração da Eq. para a Intensidade das Franjas:
Interferência

I
4I0


5p 3p p 0 p 3p 5p
2 1 0 1 2 m máx.
Capítulo 35

2 1 0 0 1 2 m mín.
2,5 2 1,5 1 0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 L/

Se fontes incoerentes  (t)  I = 2 I0 (toda tela)

Interferência não cria nem destrói energia luminosa


 Coerentes ou não Imed = 2 I0
Capítulo 35 Interferência
Exemplos:
Interferência em Filmes Finos
Interferência

r2 n2
n1 n3

r1
c
 não inverte
b
 a

i
Capítulo 35

inverte

Supondo: n2 > n3 e n2 > n1 !!!!


Interferência em Filmes Finos
A luz incidente em um filme fino apresenta efeitos de
Interferência

interferência associados à diferença de caminho óptico


dentro do filme.
Considere: 0 e n2  n1
Fatos:
i) Incidência de 1 para 2, onde  
n2  n1, o raio refletido tem
Capítulo 35

n1
defasagem de 1800 e o
refratado está em fase com o n2 L
incidente;
ii) Incidência de 1 para 2, onde
n2  n1 , o raio refletido não
tem defasagem.
Interferência em Filmes Finos
Quando uma película fina tem espessura L, a luz tem
incidência normal e comprimento de onda  no interior
Interferência

da película:
1º) Nenhuma das duas ondas está em defasagem ou
quando ambas estão em defasagem de meio ciclo na
reflexão:
a. Reflexão construtiva: 2𝐿 = 𝑚𝜆 → (𝑚 = 0, 1, 2 … )
Capítulo 35

1
b. Reflexão destrutiva: 2𝐿 = (𝑚 + )𝜆 → (𝑚 = 0, 1, 2 … )
2
Interferência em Filmes Finos

2º) Se uma das duas ondas apresenta um deslocamento


Interferência

de fase de meio ciclo na reflexão, as condições de


interferência construtiva e destrutiva se invertem:

1
a. Reflexão construtiva: 2𝐿 = (𝑚 + )𝜆 → (𝑚 = 0, 1, 2 … )
2
Capítulo 35

a. Reflexão destrutiva: 2𝐿 = 𝑚𝜆 → (𝑚 = 0, 1, 2 … )
Interferência em Filmes Finos
Para 𝑛2 > 𝑛1 𝑒 𝑛2 > 𝑛3
Interferência

 1
• Interferência construtiva: 2 L =  m + 2
 2
2 n2 = 1n1 = 
n2  1  1
2 L =  m + 1 ou: 2 L n2 =  m +  ; m = 0 , 1, 2 ,....
Capítulo 35

n1  2  2

• Interferência destrutiva: 2 L = m2


n2
2 L = m1 ou: 2 L n2 = m ; m = 0 , 1, 2 ,....
n1
Interferência em Filmes Finos
Espessura do filme muito menor que  :
Interferência

𝑆𝑒 𝜆 ≫ 𝐿, considera-se apenas a defasagem devida a reflexão.


𝑛2 > 𝑛1
𝑛2 > 𝑛3 } 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎 (𝑒𝑠𝑐𝑢𝑟𝑜)

r2 n2
n1 n3
Capítulo 35

r1
c
 não inverte
b
 a

i inverte
Interferência em Filmes Finos
Para que ocorra uma figura de interferência estacionária, as ondas
precisam ser coerentes, com relação de fase definida e constante, o
Interferência

que não ocorre com películas espessas. É por isso que você vê a
interferência das cores em uma mancha de óleo de poucos
micrômetros e não vê essas cores na luz refletida em uma vidraça.
Capítulo 35
Exemplo 15
Uma lente com índice de refração maior que 1,30 é
Interferência

revestida com um filme fino transparente de índice de


refração 1,25 para eliminar por interferência a reflexão
de uma luz de comprimento de onda  que incide
perpendicularmente a lente. Qual é a menor espessura
possível para o filme?

Solução: Como a lente tem índice de refração maior que o filme


Capítulo 35

fino, existe um deslocamento de fase de p na reflexão da interface


lente-filme, que cancela com o deslocamento de fase p devido a
reflexão da interface filme-ar. Portanto não existe nenhum
deslocamento de fase efetiva e a condição para a interferência
destrutiva é
Exemplo 15
Interferência

1
2𝑛2 𝐿 = 𝑚 + 𝜆
2

O menor valor de L é o obtido para m = 0:

1 𝜆 𝜆
2𝑛2 𝐿 = 0 + 𝜆→𝐿= = = 0,2𝜆
Capítulo 35

2 4𝑛2 4(1,25)
Exemplo 16
Suponha que duas placas de vidro sejam duas lâminas de
Interferência

10 cm de comprimento e 1 mm de espessura de um
microscópio. Em uma das extremidades elas estão em
contato e na outra separadas por uma folha de papel com
espessura de 0,020 mm. (a) Qual o espaçamento das
franjas de interferência vistas por reflexão? (b) A franja
vista por reflexão ao longo da linha de contato entre a
duas placas é clara ou escura?
Capítulo 35
Exemplo 16
a) Considerando apenas a interferência entre a luz
Interferência

refletida pela superfície inferir e pela superfície superior da


cunha de ar entre as lâminas. A placa de vidro tem
espessura de 1 mm, de modo que podemos desprezar a
interferência entre a luz refletida pelas superfícies
superior e inferior dessa placa (ver figura 35.14).

Como apenas uma das ondas refletidas sofre um


Capítulo 35

deslocamento de fase, a condição para a interferência


destrutiva (franjas escuras), temos

2𝑡 = 𝑚𝜆0 → (𝑚 = 0, 1, 2 … )
Exemplo 16
Pela semelhança de triângulos, a espessura t da cunha de
Interferência

ar em cada ponto é proporcional à distância x da linha de


contato:
Como
𝑚𝜆0
𝑑 = 2𝑡 = 𝑚𝜆0 , 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑡 =
2
Capítulo 35

Pela semelhança
𝑡 ℎ 𝑥ℎ
∆𝐴𝐵𝐶 ≅ ∆𝐴𝐷𝐸 → = → 𝑡 =
𝑥 𝑙 𝑡

Logo
𝑥ℎ 𝑙𝜆𝑜 (0,100𝑚)(500 × 10−9 𝑚)
2 = 𝑚𝜆0 → 𝑥 = 𝑚 =𝑚 −3 = 𝑚 1,25 𝑚𝑚
𝑙 2ℎ 2(0,020 × 10 𝑚)
Exemplo 16
As franjas escuras sucessivas correspondem a valores
Interferência

sucessivos do número m apresentam um espaçamento de


1,25 mm.

b) Substituindo m = 0, o que corresponde à linha de


contato entre as duas lâminas. Logo, há uma franja
escura na linha de contato.
Capítulo 35
Exemplo 17
Suponha no exemplo anterior as duas placas de vidro
Interferência

possuam n = 1,52 e que exista água (n = 1,33) entre as


placas em vez de ar. O que ocorre agora?

𝜆0 = 500 𝑛𝑚;
𝑙 = 10 𝑐𝑚;
ℎ = 0,20 𝑚𝑚
Capítulo 35
Exemplo 17

𝜆0 500 𝑛𝑚
Interferência

𝜆= = = 376 𝑛𝑚
𝑛 1,33

𝑙𝜆𝑜 (0,100𝑚)(376 × 10−9 𝑚)


𝑥=𝑚 =𝑚 −3
= 𝑚 0,94 𝑚𝑚
2ℎ 2(0,020 × 10 𝑚)
Capítulo 35

Repare que o novo espaçamento é 1,33 menor que no


exemplo anterior. A franja na linha de contato é escura.
Exemplo 18
Suponha no exemplo anterior seja uma placa de plástico
Interferência

(n = 1,40), a cunha esteja cheia de óleo (n = 1,50) e a


placa inferior seja de vidro Flint (n = 1,60). O que ocorre
agora?
Capítulo 35

𝜆0 = 500 𝑛𝑚;
𝑙 = 10 𝑐𝑚;
ℎ = 0,20 𝑚𝑚
Exemplo 18

𝜆0 500 𝑛𝑚
Interferência

𝜆= = = 333 𝑛𝑚
𝑛 1,50

𝑙𝜆𝑜 (0,100𝑚)(333 × 10−9 𝑚)


𝑥=𝑚 =𝑚 −3
= 𝑚 0,833 𝑚𝑚
2ℎ 2(0,020 × 10 𝑚)
Capítulo 35

Neste caso, as duas ondas refletidas estão em fase


(ambas sofrem mudança de fase iguais), desse modo que
a linha de contato é uma franja brilhante.
Anéis de Newton
Interferência
Capítulo 35

Os anéis de Newton são anéis coloridos que são vistos em filmes finos
de óleo ou sabão ou quando duas lâminas de vidro são colocadas em
contato havendo qualquer variação na espessura da camada de ar
entre elas. Como os anéis são facilmente observados é difícil saber
se foram descritos antes de Newton, que os descreveu, mas não os
explicou.
Capítulo 35 Interferência
Anéis de Newton
O Interferômetro de Michelson
Interferência
Capítulo 35
O Interferômetro de Michelson
Interferência
Capítulo 35
O Interferômetro de Michelson
M2 Despreza-se a espessura de M
Interferência

Dif. de trajeto: 2d2 – 2d1


d2
Se existe meio L, n no caminho:
s M
M1 (meio)
d1
(antes)

observador
Capítulo 35

Mud. de fase  desl. 1 franja


O Interferômetro de Michelson
Interferência
Capítulo 35

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