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RELATÓRIO INFORMATIVO
Transmissão automática
3. CORPO DE VÁLVULAS
O corpo de válvulas trabalha sob alta pressão. Com números que variam entre 60 e 200
libras, a qualidade do óleo tem um papel fundamental na garantia de seu funcionamento. O
comportamento do óleo sob pressão precisa ser controlado e ele precisa estar em perfeitas
condições. O espaço entre as válvulas e as paredes dos dutos é pequeno e qualquer impureza
pode provocar danos se ela tentar passar por aqueles espaços. As válvulas em seu interior,
são movimentadas pelos solenoides, que ao se moverem, abrem e fecham dutos
redirecionando o fluxo do óleo da transmissão para destinos diferentes que irão atuar no
comportamento da transmissão.
Dentro da transmissão, existem vários componentes de atrito, ou seja, discos e cintas que
entram em contato direto uns com os outros a fim de produzir os efeitos de frenagem e
liberdade nos conjuntos de movimento. Com o tempo de uso, estes componentes poderão
exibir sinais de desgaste, mediante isso, algumas impurezas começam a se desprender deles,
passando a circular pela transmissão. Estas partículas passam pelo corpo de válvulas,
podendo facilmente prenderem entre os componentes. A contaminação aloja-se nas válvulas
e atrapalha ou impede seu funcionamento, além disso, também contribui para seu desgaste o
que acaba gerando vazamentos.
3.1 REPAROS
Os possíveis reparos no corpo de válvulas incluem: uma simples limpeza, substituição de
juntas danificadas, substituição de solenoides e até retrabalhos e substituição de válvulas
defeituosas.
Quando isso acontece, os orifícios por onde se movimentam as válvulas danificadas
precisam ser alargados através de processos controlados de usinagem que são feitos com
ferramentas (brocas ou "rimmer") especialmente projetadas para aquele orifício específico.
Em seguida as válvulas defeituosas são trocadas por versões comum diâmetro maior.
Para que uma transmissão esteja preparada para receber de volta seu corpo de válvulas
reformado, é preciso fazer a reforma completa, ou seja, substituir o kit de atrito, o kit de
juntas e o óleo, além de muitas vezes, reformar o conversor de torque e também substituir
filtros. Isso, quando componentes de hard parts como bombas, planetárias, garfos, tambores
e até engrenagens não sofreram desgaste causado pelo óleo estragado.
4. TREM DE ENGRENAGENS EPICICLOIDAL OU PLANETÁRIAS
As caixas de mudanças automáticas baseiam-se, na sua maioria, num conjunto de
engrenagens designado por trem de engrenagens epicicloidais ou planetárias. Este trem é
composto por uma roda central, ou planetário, à volta da qual rodam engrenagens satélites,
um suporte destas e uma coroa exterior dentada no interior.
A engrenagem planetária está montada ao redor da Solar. Na engrenagem epicicloidal
simples, um par de satélites gira em eixos que se apoiam no suporte, em forma de U, das
engrenagens satélites, o qual está montado num eixo cujo este eixo corresponde ao da
engrenagem planetária.
À medida que o suporte roda, as engrenagens satélites giram nos seus eixos, em volta da
roda central, na qual estão engrenadas. As engrenagens satélites estão também engrenadas
nos dentes do interior da coroa circular, a qual pode girar à volta da roda central e das
engrenagens satélites, também em torno do mesmo eixo. Mantendo imóvel uma destas
engrenagens, as restantes podem ser rodadas de modo a permitir obter as diferentes reduções
conforme as dimensões das engrenagens.
Para obter o número necessário de combinações de engrenagens, uma caixa de mudanças
automática inclui dois, três ou quatro trens epicicloidais. Algumas partes de cada um dos
conjuntos estão permanentemente ligadas entre si; outras são ligadas temporariamente ou são
detidas por um sistema de cintas de frenagens e embreagens selecionadas por válvulas
hidráulicas de mudanças, situadas na parte inferior da caixa de mudanças. O óleo, sob
pressão, para acionar as cintas de frenagem e as embreagens, é fornecido pôr uma bomba
alimentada com óleo de lubrificação da caixa de mudanças. Pôr vezes utilizam-se duas
bombas movidas a partir das extremidades dos eixos primário e secundário da caixa de
mudanças.
O seletor de mudanças comanda diretamente as válvulas hidráulicas, a menos que se
selecione a marcha automática para frente. Neste caso, o funcionamento das válvulas é
comandado pela abertura da borboleta do acelerador e pela velocidade do automóvel.
Quando a borboleta se encontra aberta, a pressão do óleo é reduzida e as engrenagens
permanecem numa posição de velocidade baixa.
Quando o automóvel atinge a velocidade pré-selecionada, um regulador anula o comando
pôr abertura da borboleta, o que permite a passagem para uma velocidade mais elevada.
ANEXOS
(Fig. 4 Aberturas na turbina de um conversor crimpado. O fluido que vaza através destas aberturas é chamado de
“lavagem” e reduz sua eficiência)
(Fig. 5 Dados do escâner mostrando a aplicação do lock up em uma transmissão HONDA 10 marchas. O Lock Up
começa a aplicar a 15 km/h em segunda marcha e aplica totalmente a 25 km/h.)
(Fig. 6 Sistema de Lock Up Dupla)
REFERÊNCIAS
1. https://www.conversoresuniao.com.br/servico-de-retifica-de-conversor-de-
torque#:~:text=Seu%20conversor%20de%20torque%20ser%C3%A1,queimados
%20impregnado%2C%20ou%20outros%20s%C3%B3lidos.
2. https://omecanico.com.br/como-funciona-o-cambio-automatico/
3. https://www.minutoseguros.com.br/blog/conversor-de-torque-o-que-e-como-cuidar-
dele/
4. https://autopapo.uol.com.br/noticia/cambio-automatico-uso-manutencao-
funcionamento/
5. https://www.conversoresuniao.com.br/servico-de-retifica-de-conversor-de-
torque#:~:text=Seu%20conversor%20de%20torque%20ser%C3%A1,queimados
%20impregnado%2C%20ou%20outros%20s%C3%B3lidos
6. https://revistamt.com.br/Materias/Exibir/por-dentro-do-conversor-de-torque
7. https://www.google.com/amp/s/www.automatik.com.br/amp/sonhos-e-realidades-do-
reparo-de-corpo-de-valvulas