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Trabalho de manutenção

Motores de combustão interna


Integrantes:
Aline Flores
Davy Ribeiro
Francisca Farah
Introdução
O que é um motor de combustão interna?
É uma máquina térmica que tem como função converter energia proveniente da
queima de combustíveis em energia mecânica.
Componentes
Funcionamento

● Primeiro tempo - admissão: é o período no qual se abre a válvula de admissão e


entra no cilindro do motor a mistura de combustível e gases.

● Segundo tempo - compressão: a válvula de admissão é fechada e o pistão começa a


subir, comprimindo o combustível.
Funcionamento

● Terceiro tempo - explosão: após a compressão, um dispositivo denominado vela


libera uma pequena faísca dentro do cilindro, causando a explosão do combustível.
Nesse período, o pistão desce em virtude da pressão exercida pelos gases resultantes
da explosão.

● Quarto tempo – escape: o pistão sobe novamente e a válvula de escape é aberta. Os


gases provenientes da explosão são expulsos para fora do cilindro, deixando-o livre
para iniciar um novo ciclo.
História
Nikolaus Otto
No século XVIII, ocorre a Revolução
Industrial, período onde ocorrem as
transições e introdução dos novos processos
de manufatura. E foi no ano de 1860 que a
idéia de construir uma máquina que
utilizasse o benzeno como combustível
começa a se desenvolver, e somente após
seis anos, em 1866, a ideia pode ser
concretizada por um alemão chamado
Nikolaus August Otto.
Motor a combustão interna de Otto

O motor inventado por Otto


demonstrou inúmeras vantagens em relação
ao motor a vapor utilizado na época. Uma
delas é o baixo peso, já que motores a vapor
necessitavam de enormes reservatórios de
água, além de combustível para ser
queimado para aquecer a água, sendo nestes
casos carvão ou lenha.
Motor a combustão interna de Otto

Além do baixo peso, o motor a


combustão interna apresentava baixo
consumo de combustível, mesmo este sendo
o benzeno. Outro fator era a potência dos
motores de combustão interna ciclo Otto o
qual também superava em proporção de
tamanho com o motor a vapor.
Aplicação na
indústria
Grupos geradores
Funcionamento de um grupo gerador Diesel

O motor do gerador a diesel trabalha continuamente gerando combustão através do


movimento do pistão dentro do cilindro do bloco do motor. Devido ao processo de
combustão do motor, o eixo central gira muito rapidamente e esta rotação é responsável
em alimentar o gerador com energia mecânica que auxilia o alternador a gerar energia
elétrica.
Funcionamento de um grupo gerador Diesel

O alternador é responsável por fazer com que a energia mecânica gerada pelo motor
se converta em energia elétrica. Isso só ocorre por há indução magnética quando há o
movimento entre um condutor e um campo magnético. Assim, a transformação de energia
no gerador com Diesel se fundamenta na Lei de Lenz, esta lei afirma que “quando existe
uma indução magnética, a direção da força eletromotriz induzida é tal, que o campo
magnético dela resultante tende a parar o movimento que produz a força eletromotriz”.
Métodos de
lubrificação
utilizados
Métodos de lubrificação utilizados
O sistema de lubrificação é constituído pelos seguintes componentes:

● Bomba;
● Filtro de óleo;
● Pescador de óleo;
● Cárter;
● Radiador de óleo;
● Vareta do nível do óleo;
● Óleo.
Sistema de lubrificação por salpico

● Neste sistema a bomba de óleo mantém algumas


cubas cheias de óleo, estas são posicionadas
propositalmente próximas a passagem de cada
biela.
● As bielas, munidas com uma colher, recolhem
parte do óleo durante seu movimento de vai e vem.
O óleo ao penetrar nas bielas lubrifica seu
respectivo moente.
● Este é um sistema que requer canais de
lubrificação maiores devido sua baixa pressão de
funcionamento(0,1 a 0,4bar).
Sistema de lubrificação por pressão
● Este sistema de lubrificação utiliza a pressão da
bomba(1 a 3 bar) para alcançar as diversas
canalizações de óleo do motor.
● Munhões e moentes do virabrequim possuem furos por
onde o óleo sob pressão atinge as bielas. Canalizações
de óleo também dirigem o óleo até as peças do
cabeçote.
● As bielas possuem uma canalização interna, que se
estende por toda biela chegando ao pino do pistão. Para
então despejar jatos de óleo que refrigerar o pistão.
Sistema de lubrificação por projeção
● Esta é uma variação do sistema de lubrificação sob
pressão.
● Neste, mancais e virabrequim são lubrificados por
pressão, enquanto que as bielas são lubrificadas por
projeção de um jato de óleo.
● Um canal de óleo sob pressão despeja jatos de óleo sobre
a biela, que munida de uma colher consegue canalizar
esses jatos internamente promovendo a lubrificação do
conjunto pino-pistão bem como boa parte desse óleo
atinge a cabeça da biela.
● A pressão de trabalho nesse sistema varia de 1 a 3 bar.
Sistema de lubrificação por mistura

● Pouco eficiente e obsoleto.


● Utiliza o óleo lubrificante proporcionalmente misturado ao combustível, e
foi largamente utilizado em motores dois tempos.
● A proporção de óleo não pode ser exagerada, o que prejudica o
desempenho da combustão, além de contaminar câmara de combustão e a
janela de escape.
● Atualmente este sistema figura em pequenos motores dois tempos de
karts e pequenos carros rádio-controlados.
Sistema de lubrificação por cárter seco

● Este é o mais bem sucedido e eficiente sistema de


lubrificação.
● Possui duas bombas de óleo que trabalham, uma
retirando o óleo do cárter e enviando para um
reservatório externo, e outra enviando o óleo desse
reservatório para o motor.
● Sua maior vantagem é poder trabalhar com o óleo
em menor temperatura, além de possibilitar a Kit para conversão de sistema de lubrificação
normal, para cárter seco.
montagem de um cárter menor, colocando o motor Crédito foto: paceproducts
mais baixo na carroceria.
Custo de
Manutenção e
Lubrificação
Relação entre o custo de manutenção e a
lubrificação
● Em geral, comparado a outros equipamentos, como os compressores, o impacto do
custo da lubrificação em motores a combustão interna é pequeno em relação ao custo
da manutenção como um todo.
● Tal fator é dado justamente pelo razoável custo do lubrificante dos motores, que faz
com que os seguintes fatores predominem o custo da manutenção:
❏ Mão de obra
❏ Reposição das peças necessárias
❏ Materiais utilizados no processo, por exemplo, as estopas.
Custos de manutenção de um carro convencional

Com relação a manutenção, para ter um carro temos gastos com revisões (a média de
revisão é uma a cada 6 meses) e eventuais problemas ou imprevistos. Baseado no
mercado, vamos estimar esse gasto em R$ 800,00 (duas revisões de R$300,00 e eventuais
problemas em R$ 200,00).

O recomendado é que as revisões sejam realizadas a cada 10.000 km, onde diversos itens
são inspecionados, substituídos ou reparados. Partindo do princípio que a troca de óleo é
uma das principais práticas nessas revisões e que seu custo pode girar em torno de R$
100,00, a porcentagem do custo da lubrificação na manutenção é:
Influência do custo da lubrificação na manutenção

● Custo da manutenção: R$800


● Custo aproximado da lubrificação: R$100

Ou seja, a lubrificação representa 12,5% do custo da


revisão geral de um veículo a combustão interna.
Lubrificantes ideais
Tipos de óleos

Os óleos lubrificantes, óleos de motor, ou óleos para motor são substâncias utilizadas
para reduzir:

● ruído;
● calor;
● desgaste.
Tipos de óleos

Os óleos lubrificantes podem ser de origem:

● animal ou vegetal (óleos graxas);


● derivados de petróleo (óleos minerais);
● produzidos em laboratório (óleos sintéticos);
● podendo ainda ser constituídos pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos).
Lubrificantes ideais
Descritivo técnico e
FISPQ
Óleo analisado

URSA® ULTRA LE SAE 10W-30 -


TEXACO
Descritivo técnico

Ursa Ultra LE SAE 10W-30, formulado com tecnologia ISOSYN, é um óleo


lubrificante semissintético de alto desempenho para motores diesel de baixas emissões, de
viscosidade SAE 10W-30 e grau de desempenho API CJ-4 / ACEA E9.
Características típicas
FISPQ - Seções
1. IDENTIFICAÇÃO
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
FISPQ - Seções
9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE DESTINAÇÃO FINAL
14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
15. INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
Cuidados com
manuseio,
acondicionamento e
reuso/descarte.
Manuseio e Acondicionamento
Reuso e ou Descarte
Exemplo de um
plano de
lubrificação
Karmann Ghia
Referências
● http://www.sblok.com.br/voce-sabe-como-funciona-um-gerador-a-diesel/
● https://autocarup.com.br/historia-motor-a-combustao/
● https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93leo_lubrificante
● https://blog.jocar.com.br/entenda-como-sao-classificados-os-lubrificantes-de-motor/
● https://www.texaco.com.br/produto/ursa-ultra-le-sae-10w-30-2/
● https://www.texaco.com.br/wp-content/uploads/2017/09/URSA-ULTRA-LE-SAE-10W-30_FISPQ_PT-1.pdf
● https://www.texaco.com.br/wp-content/uploads/2017/09/Ursa-Ultra-LE-10W30_BR-PT_10abr2018-1.pdf
● http://independevolksclub.blogspot.com/2011/02/plano-de-lubrificacao-dos-vw.html
● http://comoeisso.com.br/revisao-do-veiculo-vale-a-pena/
Obrigadx a todxs!!

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