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Tipos de injeções
Os caminhões possui injeção direta. Hoje alguns carros à gasolina/álcool (Flex),
já utilizam injeção de combustível direta ou indireta.
Hoje as montadoras estão usando outras siglas: Hflex; Power flex; Econoflex.
Árvore de manivelas:
Também chamado de virabrequim ou girabrequim, tem por função, transformar os
movimentos alternados dos pistões em movimentos circulares contínuos.
Tempos do Motor;
1.º Admissão
2.º Compressão
3.º Combustão (Explosão)
4.º Descarga (escape)
Portanto:
4 tempos = Equivale a 2 voltas da árvore de manivelas ou 720 graus de giro
Como podemos observar, para que sejam efetuados os quatro tempos do motor,
são necessárias duas voltas da árvore de manivelas e quatro cursos do pistão.
Mistura estequiométrica
Em um processo de combustão existe três elementos básicos indispensáveis
para que a combustão se realize, é necessário: o oxigênio, o combustível e a
centelha elétrica.
Se em uma combustão tivermos a quantidade ideal de combustível para a
quantidade ideal de oxigênio, conseguiremos a chamada combustão completa,
originando como resultado desta combustão, apenas gás carbônico e água. Para
cada tipo de combustível, temos uma quantidade correta de Ar e Combustível,
para que ocorra a combustão completa. Essa quantidade ideal da mistura Ar +
combustível é chamada de estequiométrica.
Quantidade de Ar admitido
= (Fórmula)
Quantidade de Ar ideal
Mistura estequiométrica
Quantidade de Ar admitido = quantidade de Ar ideal
= 1 mistura ideal (estequiométrica)
Ordem de Ignição;
Relação Ar Combustível ( )
Gasolina Alcool
Ar Gasolina Ar Alcool
14 1 9 1
VANTAGENS;
Melhor partida a frio;
Melhor desempenho do motor;
Menor consumo de combustível;
Menor emissão de poluentes;
Maior durabilidade.
DESVANTAGENS;
Maior custo de manutenção;
Maior preparação Técnica.
Os significados das Siglas;
SPI – Um eletroinjetor para os cilindros
São dispositivos que transformam uma grandeza não elétrica em uma grandeza
elétrica.
Exemplo: sensor de temperatura – transforma um valor de temperatura em um
valor de tensão proporcional a esta temperatura.
Atuadores:
DISTRIBUIDO
R
VELA
BOBIN
A
PLATINADO
MÓDULO
DE
IGNIÇÃO
Distribuidor com
Bobina Impulsora
MÓDULO DE
POTÊNCIA
UCE
Sistema de Ignição Estática
O sistema de ignição dos veículos evoluiu muito com o passar do tempo. Ele
passou por mudanças desde o sistema de ignição convencional (com platinado e
distribuidor), até o sistema de ignição por bobina direta. Essa evolução deve-se
ao fato de cada vez mais se precisar de um controle mais eficaz do avanço da
ignição.
Maior precisão;
Observação:
As tabelas de resistências das bobinas encontram-se anexa no final da apostila.
BOBINAS DE
IGNIÇÃO
BOBINAS PLÁSTICAS
Os motores mais modernos e com elevadas rotações, necessitam de sistemas de
ignição mais potentes.
Para esses motores foram desenvolvidas novas bobinas de ignição com formas
geométricas diferentes das tradicionais, conhecidas como bobinas plásticas.
Menor peso;
Resistências
Tipo de
bobina N.º de tipo N.º de tipo Primário Secundário
E – 12 V 9 220 081 038 9 220 081 039 3,1 ..........4,2 4,8 ........... 8,2
050 / 062
K - 12 V 9 220 081 049 9 220 081 054 2,9 ..........3,8 6,5 ......... 10,8
/ 026
KW – 12 V 9 220 081 056 9 220 081 067 1,2 ..........1,6 5,2 ........... 8,8
KW – 12 V 9 220 081 124 9 220 081 072 1,6 ..........2,2 6,5 ..........10,8
047 / 059
KW – 12 V 9 220 081 076 9 220 081 077 1,5 ..........2,0 4,5 ........... 8,2
KW – 12 V 9 220 081 085 9 220 081 087 1,2 ..........1,6 5,2 ........... 8,8
KW – 12 V 9 220 081 088 9 220 081 091 0,9 ..........1,5 4,5 ........... 7,0
/089
KW – 12 V 9 220 081 092 9 220 081 093 0,9 ..........1,5 3,0 ........... 6,2
KW – 12 V 9 220 081 086 9 220 081 097 0,65 ........0,75 3,5 ........... 4,5
KW – 12 V 9 220 081 094 9 220 081 098 1,0 ..........1,2 5,0 ........... 6,2
/ 095
Toda bobina original que vem de fábrica é na cor alumínio, porém na reposição ela será
colorida (azul ou vermelha), com exceção da bobina 039 que é também na cor alumínio.
Tabela de tipos de bobinas e suas respectivas resistências
Bobinas Plásticas
Número original Bosch Número de reposição Resistência do enrolamento primário Resistência do enrolamento
Bosch secundário
k
0 221 502 001 0 221 502 001 0,47 0,08 8,50 2,0
0 221 502 004 0 221 502 004 0,47 0,08 8,50 2,0
0 221 503 001 0 221 503 001 0,51 0,10 11,50 2,0
0 221 503 008 0 221 503 008 0,50 0,10 12,00 2,0
0 221 503 025 0 221 503 025 0,55 0,10 13,50 2,0
0 221 503 011 0 221 503 011 0,50 0,10 12,00 2,0
0 221 503 407 0 221 503 407 0,50 0,10 13,30 2,0
0 221 504 014 0 221 504 014 0,73 0,10 9,60 1,8 *
0 221 506 001 0 221 506 001 0,32 0,06 7,80 1,4
0 221 603 009 F 000 ZS0 210 0,47 0,08 5,60 0,8
9 220 081 500 9 220 081 500 0,47 0,08 8,00 1,5
9 220 081 501 9 220 081 508 0,50 0,10 12,00 2,0
9 220 081 502 9 220 081 509 0,47 0,08 8,00 1,5
9 220 081 503 9 220 081 510 0,47 0,08 8,00 1,5
9 220 081 504 F 000 ZS0 105 0,47 0,08 8,00 1,5
9 220 081 505 9 220 081 505 0,47 0,08 8,00 1,5
9 220 081 506 F 000 ZS0 104 0,47 0,08 8,00 1,5
9 220 081 507 F 000 ZS0 300 0,50 0,10 12,00 2,0
F 000 ZS0 200 F 000 ZS0 203 0,51 0,10 11,50 2,0
F 000 ZS0 201 F 000 ZS0 204 0,51 0,10 11,50 2,0
F 000 ZS0 202 F 000 ZS0 205 0,51 0,10 11,50 2,0
F 000 ZS0 207 F 000 ZS0 207 0,57 0,10 11,50 2,0
F 000 ZS0 216 F 000 ZS0 216 0,50 0,10 11,20 2,0
Isolamento
Para conduzir a alta tensão produzida pela bobina até as velas de ignição, sem
permitir fugas de corrente, garantindo que ocorra uma combustão sem falhas.
Supressão de interferências
Com a mesma finalidade do resistor (resistência) do rotor, os cabos de ignição
também possuem a característica de eliminar interferências eletromagnéticas
produzidas pela alta tensão (faísca).
Para que haja a combustão, são necessários três elementos que formam o
triângulo do fogo: o combustível, o comburente e o calor.
Este calor percorre uma distância menor e permite a vela, trabalhar a uma
temperatura mais baixa.
Uma vela fria é necessária quando o motor é usado com muita carga ou em altas
rotações.
Uma vela pode dar uma faísca ruim ou não dar faísca por vários motivos; bobina
defeituosa, muita compressão, folga dos eletrodos incorreta, vela suja ou
molhada, tempo de ignição insuficiente. Falhas na queima podem causar perda
de potência e excessivo consumo de combustível. A vela pode deixar de provocar
faísca quando a temperatura dos eletrodos não é suficiente para queimar os
depósitos de carbono, combustível, óleo ou outros depósitos. A faísca não salta
entre os eletrodos.
Velas de Ignição
Verificação de defeitos:
Se a informação enviada pelo sensor estiver com desvio, alguns sintomas serão
percebidos pelo condutor, como consumo excessivo de combustível, a oscilação
de marcha lenta, a dificuldade de partida a frio e a marcha lenta alta. O
eletroventilador poderá ficar acionado diretamente, mesmo com o motor em
temperatura baixa, ou ainda não funcionar.
DICA!
DICA!
Lembre-se de que para cada um mesmo volume de ar, teremos uma massa
maior onde a temperatura for menor.
Assim como o ECT, o IAT também é constituído por um termistor com coeficiente
de temperatura negativo. Observe na figura que fisicamente o IAT difere do ECT
por deixar exposto o termistor. Quando ar admitido atravessa o duto de
admissão, entra em contato com o termistor, que varia sua resistência para maior
ou para menor de acordo com a temperatura do ar.
Verificação de defeitos:
Na maioria dos veículos, uma falha desse sensor não interfere significativamente
no funcionamento do motor nem tampouco no consumo de combustível, salvo
exceção. Então, fique atento!
Verificação de defeitos;
DICA!
O sensor MAP pode ser associado a ele o sensor IAT. Quando isso acontece, ele
passa a ser denominado TMAP.
O sensor é constituído por uma célula denominada strain gage, que, quando
submetida a uma pressão diferencial, altera sua resistência. Além disso, os
sensores denominados TMAP possuem incorporado um termistor para medir a
temperatura do ar. A célula atrain gage é monitorada por um circuito incorporado
ao próprio sensor e qualquer variação de pressão do coletor provocará uma
deformação da célula, que mudará sua resistência, fazendo com que o circuito
altere o valor de tensão enviado para o ECM.
Sensor de pressão do coletor (MAP)
Verificação de defeitos;
DICA!
Verificação de defeitos;
Sensor de pressão do coletor (MAP)
Verificação de defeitos;
DICA!
DICA!
A válvula é constituída por um solenoide que, alimentado pelo ECM, recua para
abrir a passagem de ar, para diminuir a rotação de marcha lenta, o ECM apenas
reduz a largura do pulso de acionamento da válvula, para que a mola que se
opõe ao movimento do obturador efetue seu retorno.
DICA!
O atuador é constituído por um motor que, alimentado pelo ECM, para abrir a
passagem de ar, controlando a rotação de marcha lenta, o ECM apenas reduz a
largura do pulso de acionamento do motor, para que a mola que se opõe ao
movimento do obturador efetue seu retorno.
DICA!
Testes
Verificar o valor de Resistência que
O atuador é constituída por um motor que, alimentado pelo ECM, para abrir a
passagem de ar, através da borboleta para controlando a rotação de marcha
lenta, o ECM apenas envia sinal de pulso para acionamento do motor, fazendo
com que a borboleta fique abrindo e fechando para manter o controle da marcha
lenta.
Este sinal serve para o corte de injeção no freio-motor, posiciona o servo motor
para a função dash pot.
Se os testes à esquerda
Verificação não forem verificados,
prováveis defeitos a serem
corrigidos.
1 – chave de ignição ligada, motor parado, ponta de prova no Fio ou conector da UCE
terminal 7 do conector da borboleta (MR/AZ) – Negativo
2 – Ignição ligada, motor parado, a tensão no terminal 4 do Fio ou conector da UCE
conector da borboleta (AZ / PR), deve ser de 4,8 V a 5,2 V .
A tensão induzida e sua frequência serão maiores quanto maior for a rotação.
O fluxo magnético criado pelo ímã sofre, devido a passagem dos dentes na roda
fônica, oscilações derivadas da variação do entreferro.
As oscilações induzem uma força eletromotriz na bobina que manifesta nas
extremidades uma tensão alternada.
Na roda fônica existem 36 ou 60 dentes (esse número pode variar), dois dos
quais são removidos para criar uma referência para o ECM.
Sensor de rotação utilizado na Volkswagen
Medida de tensão
Selecione a escala de 20Volts;
Selecione a base de tempo: 2 segundos.
DICA!
Falhas relacionadas ao sensor de rotação farão o motor falhar intensamente, ter
dificuldade na partida e desliga esporadicamente, além de causar sua
inoperância.
Verificação de defeitos;
Instale o voltímetro no cabo de sinal (cabo preto) e, com o motor ligado, verifique
por meio da barra gráfica presente no visor do multímetro automotivo a oscilação
de mistura pobre e mistura rica. Conforme informado, os valores devem variar
entre 100mV e 900mV.
Fique atento para valores constantes. Uma tensão abaixo de 500mV pode indicar
um problema no aquecimento do sensor ou um defeito. Por outro lado, uma
tensão constate acima de 500mV (mistura rica) pode indicar falha de ignição ou
problemas relacionado a excesso de combustível. Nunca substitua o sensor sem
antes verificar a tensão de alimentação presente no resistor de aquecimento, que
deve ser de 12V. Em alguns casos, só será possível verificar a tensão com o
auxílio do indicador de polaridade, pois o ECM alimenta com o negativo
intermitentemente.
Sensor de oxigênio dos gases de exaustão aquecido
sonda Lambda (HEGO)
È importante salientar que existem três tipos de sensores de oxigênio que não
são intercambiáveis: a sonda convencional, que equipa os veículos
monocombustível; a sonda planar, para veículos flex. e a sonda de banda larga,
para veículos a diesel.
Observe que a sonda convencional possui a entrada de gases pela região lateral
do sensor e as sondas de banda larga admitem os gases pela parte inferior.
Outra diferença está na quantidade de cabos dos sensores. A sonda de banda
larga possui um conector com cinco ou seis cabos, enquanto as demais possuem
apenas quatro cabos.
DICA!
A maioria das falhas relacionadas ao sensor de oxigênio provoca sintomas como
oscilação da marcha lenta e consumo excessivo de combustível. Observe que
esses sintomas são muito comuns para outros sensores, o que pode provocar um
diagnóstico incorreto. Para evitar a substituição desnecessária do sensor,
verifique se o travamento do valor de tensão não está sendo provocado por falta
de alimentação do resistor de aquecimento.
Sensor de Detonação (KS)
Presente em todos os veículos flexíveis, o sensor de detonação fica preso ao
bloco do motor sob um torque de 2,0 Kgf.m (20Nf.m). Por meio do sensor, o ECM
monitora as vibrações ocorridas no bloco e pode perceber a ocorrência de
detonação nos cilindros. O sensor é constituído por um cristal piezelétrico, que,
submetido a detonações, gera uma tensão com grandeza em milivolts. A falta de
aperto ou o aperto excessivo podem deixar o sensor inoperante ou sem
sensibilidade adequada.