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MÁQUINAS TÉRMICAS

O Ciclo de OTTO – Motores à gasolina

Prof. Douglas Gomes

BRUNO MATIAS DOS SANTOS................... RA00292111

DAFNE ALVES DOS SANTOS ..................... RA00292108

FERNANDO RODRIGUED DA SILVA .......... RA00292113

JEAN PACHECO MATOS............................. RA00292128

1) Assistir o vídeo e fazer um resumo dos conceitos apresentados,


especialmente destacando-se as transformações termodinâmicas
apresentadas, com suas características físicas em termos das variações da
pressão, volume e temperatura em cada uma delas.

O Ciclo de Otto motor inicia-se nas condições de ambiente. Então ocorre a


admissão de combustível e ar na câmara, aumentando o volume com a pressão
constante (transformação isobárica). Em seguida, a válvula de admissão se fecha e o
pistão comprime a mistura ar-combustível, tendo uma transformação adiabática como
resultado, já que não há variação de calor. Após a mistura estar comprimida, a vela
cria uma centelha, provocando uma explosão (transformação isométrica). A explosão
empurra o pistão para baixo, resultando numa segunda transformação adiabática,
porém, reduzindo a pressão. Por fim, a válvula de escape abre para que os resíduos
do ciclo sejam liberados no ambiente.

2) Descrever os quatro tempos de um motor à gasolina e os conceitos de Física


utilizados em cada um deles.
• 1º tempo (admissão): Ocorre um aumento da mistura ar-combustível dentro da
câmara, atingindo seu volume máximo;
• 2º tempo (compressão): A pressão se eleva devido à compressão exercida pelos
pistões, resultando em uma transformação adiabática;
• 3º tempo (explosão): A vela é acionada liberando uma centelha causando a
explosão e aumentando a pressão e a temperatura;
• 4º tempo (escape): Com a expansão do sistema, os pistões são empurrados para
baixo, gerando uma queda de pressão sem alteração do calor, uma segunda
transformação adiabática. Após a abertura da válvula de escape, a pressão volta
a ser mínima.

3) Discutir o trabalho realizado, o rendimento de um motor à gasolina típico e as


perdas ocorridas em cada ciclo completo.

O trabalho realizado pelos pistões está diretamente relacionado a eficiência gerada


pelo motor como um todo, já que está ligado ao virabrequim e, este, à na caixa de
transmissão.

Toda transformação cíclica que possui troca de calor jamais é eficiente por
completo. O trabalho realizado pelo pistão não é totalmente aproveitado pois acabada
perdendo calor para o meio ambiente. Os motores à combustão possuem perda de
60%.

4) Utilizar o diagrama p = f(V) para justificar todo o processo.

• Ponto inicial: A • Transformação adiabática: D – E


• Transformação isobárica: A – B • Transformação isométrica: E – B
• Transformação adiabática: B – C • Transformação isobárica: B – A
• Transformação isométrica: C – D
5) Descreva cada transformação durante o ciclo completo.

As transformações do sistema são:


• Transformação isobárica: Não ocorre alteração de pressão;
• Transformação adiabática: Não ocorre alteração de calor;
• Transformação isométrica: Não ocorre alteração de volume;

6) Definir a taxa (razão) de compressão de um motor à gasolina e quais são os


valores típicos para um automóvel.

A taxa de compressão é definida pela razão entre o ponto morto superior e o ponto
morto inferior. Motores à gasolina costumam usar taxas de compressão entre 8:1 e
12:1 (volume no ponto morto inferior 8 vezes maior em relação ao ponto morto
superior, e volume no ponto morto inferior 12 vezes maior em relação ao ponto morto
superior, respectivamente), sendo estas as médias do mercado.

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