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MOBILIDADE URBANA
SÃO PAULO
2016
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
MOBILIDADE URBANA
SÃO PAULO
2016
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................6
3 HISTÓRICO ...........................................................................................................................8
5 LICITAÇÃO ........................................................................................................................ 18
5.1 Concessão.................................................................................................................. 18
9 PROJEÇÕES ..................................................................................................................... 28
10 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 29
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 30
ÍNDICE DE TABELAS
ÍNDICE DE GÁFICOS
1 INTRODUÇÃO
2 O QUE É TRANSPORTE?
Segundo o Dicionário:
3 HISTÓRICO
Em 1939, houve uma discussão por parte do governo, para uma reorganização
e comando dos transportes públicos, o prefeito Prestes Maia criou a CETS (comissão
de Estudos de Transportes Coletivos do município de São Paulo, buscando um
programa para que a administração municipal assumisse o controle dos transportes
públicos, no entanto esse controle não foi concedido. Somente em 1946, o prefeito
Abrahão Ribeiro, por meio do Decreto de Lei. Nº 365 de 10 de outubro, instituiu a
constituição de uma única empresa para prestar serviço de transportes coletivos por
30 anos. Com o decorrer da criação e implementação de transportes a cidade em
aspectos sociais, em 1947, os bondes ainda eram responsáveis pelo transporte de
65% da população, e os demais 35% ficaram com os ônibus.
Neste mesmo ano a CMTC recebeu o patrimônio da Light (que era a empresa
que cuidava de grande parte dos transportes coletivos), relativo ao transporte coletivo
e ainda assumiu a frota de todas as 37 empresas particulares que existiam,
juntamente com suas 90 linhas de ônibus. Assim, em 1948, a CMTU já dominava o
fluxo completo de transportes coletivos da cidade. No entanto, com o grande aumento
das frotas, os carros acabaram por perderem seu espaço nas ruas da cidade, fazendo
com que a população se revoltasse cada vez mais com esses empecilhos. E toda essa
revolta só aumentou, quando a companhia aumentou o valor das tarifas, a população
então se rebelou a sigla CMTC, ficou conhecida como “custam mais trinta centavos”,
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houve diversas manifestações, muitos bondes e ônibus foram quebrados, mas a tarifa
ainda sim permaneceu. Entre 1949 e 1954, houve mais habilitações à companhia de
São Paulo, houve a chegada de 200 ônibus hidramáticos, estes eram uma das
maiores inovações do estrangeiro, no entanto foram necessários 2 anos de estudos
técnicos para a adaptação destes veículos à estrutura da cidade. A CMTC cresceu
gradualmente, assim ganhando destaque e sendo conhecida como uma das maiores
empresas de ônibus municipais do mundo, nos anos 50, 90% da frota era operada
pela companhia, o complexo industrial da empresa realizava reforma e
“encarroçamento” de ônibus e bondes.
Em 2001, o projeto de Veículo Leve sobre Pneus passou por revisão e o novo
estudo, foi encaminhado ao BNDES. A câmara Municipal aprovou por unanimidade, o
Projeto de Lei para a implantação do Novo sistema de transporte coletivo em São
Paulo. A primeira e a segunda etapa da linha um do projeto VLP (Veículo leve sobre
pneus), foi aprovada juntamente com o financiamento para implantação dos
corredores de Pirituba, São João e Guarapiranga em 2002; os programas de
bilhetagem eletrônica, modernização da rede de trólebus e desenvolvimento
tecnológico, foram beneficiados também pelo mesmo financiamento.
Assim, a cidade foi dividida em oito áreas e cada uma delas ganhou uma
determinada cor, para identificar a frota, bem como seus terminais, pontos de partida
e estações de transferências.
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o Ciclovia Rio Pinheiros: com 21.5 km, é a maior da cidade e ocupa a maior parte
da margem direita do Rio Pinheiros. Seu acesso é complicado e pode ser feito
apenas em pontos específicos, já que a linha está isolada do trafego de
pessoas e de veículos pela Marginal Pinheiros e pela Linha 9 da CPTM. A
ciclovia também não opera durante a noite;
o Ciclovia Radial Leste: com 12 km, corre em paralelo à avenida de mesmo
nome, ligando as estações de metrô e trem Tatuapé e Corinthians-Itaquera;
o Ciclovia Várzeas do Tietê: com 11,41 km, corre em paralelo ao Rio Tietê,
ligando o Parque Ecológico do Tietê ao Parque Jacuí, ambos localizados na
Zona Leste de São Paulo;
4.2.1 Trilhos
4.2.2 Ônibus
Segundo dados de uma pesquisa, divulgado pelo jornal “Folha de São Paulo”
em janeiro de 2015, 1 em cada 6 linhas de ônibus está superlotada. Especificamente,
161 das 926 linhas básicas levam mais de 6 passageiros por metro quadrado,
baseado em uma estimativa de quantos usuários vão de pé nos horários de pico.
5 LICITAÇÃO
5.1 Concessão
• Mal-estar;
• Irritação dos olhos, garganta, pele etc.;
• Dor de cabeça:
• Enjoo;
• Bronquite;
• Asma;
• Câncer de pulmão.
Apesar de tudo os carros não são ruins, ele tem sim sua utilidade e é uma ótima
invenção, principalmente se você precisa transportar coisas grandes ou pesadas, ou
pessoas com restrições de mobilidade, bebês e idosos.
7 IMPACTOS AMBIENTAIS
O maior vilão dos transportes coletivos hoje, e que ameaça nossa qualidade de
vida e de nosso planeta, certamente é a emissão de poluentes. 1,27 bilhões de
toneladas são emitidos por ano, contendo gases como monóxido de carbono, o
dióxido de carbono, dióxido de enxofre e material particulado, além da poluição
sonora.
Além desses veículos, existem 200 elétricos. Foram testados também, o uso
de gás natural, sem sucesso. Apesar dos esforços, os de etanol acabaram por serem
trocados por diesel, pois depois de seis meses de uso os motores foram corroídos. O
transporte sobre trilhos, ainda é o mais sustentável, apesar de ainda não cobrir boa
parte das localidades da capital, é um meio de transporte rápido, transporta mais
pessoas, consome energia para se locomover e polui menos o ar. A cada quilometro
é emitido 6 gramas de gás carbônico, enquanto o ônibus é emitido 14 vezes mais.
Nada foi feito para atingir a meta. Segundo Francisco Christovam, presidente
do SPUrbanuss (Sindicato das Viações de São Paulo): "Poderíamos colocar todos os
ônibus para rodar com biodiesel, adaptando os motores, mas teria um custo de R$ 2
bilhões a mais por ano. Para isso, ou aumenta o subsídio ou a tarifa".
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Apesar de ter modicado essa realidade da cidade, em seu edital para nova
concessão de frota de ônibus, não colocou em pratica a política de meio ambiente,
deixando de lado a questão que deveria ser incentivada para que a frota nova usasse
um combustível menor poluente.
A lei existe, mas não estabelece nenhuma punição ao seu não comprimento.
Encontrar formas de usá-los sem que prejudiquem nem a nós mesmos nem às
próximas gerações futuras ainda e um desafio, mas deve ser realizada o quanto antes.
Reverter esse quadro é um desafio que deve envolver toda a sociedade e cobrar
atitudes governamentais para a implantação de meios de transportes que emitam
menos poluentes ao ambiente.
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8 MEDIDAS ADOTADAS
Corredores de ônibus (1980): Por não terem de dividir as faixas exclusivas com
os carros, os ônibus dos corredores podem ser mais longos e, assim, oferecer maior
capacidade de transporte. O investimento é mais baixo se comparado ao do metrô e,
além disso, as linhas podem ser readequadas de acordo com a necessidade. Ocorre
que, mesmo em faixas exclusivas, os ônibus enfrentam cruzamentos, semáforos e
falta de organização nos embarques e desembarques. Outro ponto contra é a curta
extensão dos corredores. São Paulo tem hoje 10 corredores de ônibus em operação.
O percurso médio é de 12,6 quilômetros.
9 PROJEÇÕES
Brasil deve ter como meta transporte público para que as cidades não travem.
Ônibus e carros elétricos são vistos como solução energética e de saúde pública. O
problema não é o Brasil ter uma alta taxa de motorização. Mas é o carro se tornar o
principal meio de deslocamentos diários.
10 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BALAGO, Rafael. “São Paulo tem 95% da frota de ônibus a diesel, apesar de lei exigir
mudança”. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2016/04/1761485 -
sao-paulo-tem-95-da-frota-de-onibus-a-diesel-apesar-de-lei-exigir-mudanca.shtml>.
Acesso em: 12 nov. 2016.
BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666compilado.htm >.
Acesso em: 22 out. 2016.
COM FROTA DE 130 MILHÕES DE CARROS PARA 2050, BRASIL AINDA NÃO DÁ
RESPOSTA ADEQUADA AO TRANSPORTE PÚBLICO. Disponível em:
<https://diariodotransporte.com.br/2014/11/25/com-frota-de-130-milhoes-de-carros/>.
Acesso em: 05 nov. 2016.
ESTRUTURA FÍSICA DAS LINHAS – METRÔ SÃO PAULO. Disponível em: <
http://www.metro.sp.gov.br/metro/numeros-pesquisa/estrutura-fisica.aspx>. Acesso
em: 03 nov. 2016.
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MONTEIRO, André. SOUZA, Felipe. “Uma de cada 6 linhas de ônibus de São Paulo
está superlotada”. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/01/1569613-uma-de-cada-6-linhas-de-
onibus-de-sao-paulo-esta-superlotada.shtml>. Acesso em: 29 out. 2016.
PAMPLONA, Nicola. “Frota de veículos triplica até 20150, diz EPE”. Disponível em: <
http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/2014-08-13/frota-de-veiculos-triplica-ate-2050-
diz-epe.html>. Acesso em: 24 out. 2016.
34
TRIGUEIRO, André. “Nível de poluição emitida por carros será indicado por etiquetas
especiais”. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/08/nive l-
de-poluicao-emitida-por-carros-sera-indicado-por-etiquetas-especiais.html>. Acesso
em: 07 nov. 2016.