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Engenharia Automotiva

Aula 5 – Motores de combustão interna (injeção e combustíveis)


Prof. Dr. Christian dos Santos
Engenharia Automotiva – Aula 5

Aula 5 – Motores de combustão interna (injeção e


combustíveis)

Prof. Dr. Christian dos Santos


Engenharia Automotiva – Aula 5

• Injeção Eletrônica
Com a rápida evolução dos motores dos automóveis, o velho
carburador começou a não conseguir suprir as necessidades dos
novos veículos, no que se refere à emissão de gases, economia de
combustível, potência, respostas rápidas nas acelerações, etc.
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• Injeção Eletrônica
Funcionamento Básico

O acionamento desse sistema é realizado através da chave


de ignição, que alimenta o relê de comando, que por sua vez
alimenta os componentes do sistema de injeção.

O combustível é injetado através das válvulas injetoras que


estão fixadas no duto do coletor de admissão.
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• Injeção Eletrônica
Funcionamento Básico

Os sistemas de injeção são constituídos basicamente por:

– Atuadores
São componentes que recebem informações da unidade de comando e
atuam no sistema de injeção, variando o volume de combustível que
o motor recebe, corrigindo o ponto de ignição, marcha lenta, etc.

– Sensores
São componentes que estão instalados em vários pontos do motor e
servem para enviar informações à unidade de comando (sinais de
entrada).
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• Injeção Eletrônica
Os principais sensores.

Corpo de borboleta, o sensor de posição da borboleta é montado no


eixo da mesma.

Sensor temperatura líquido de arrefecimento - Informa à central a


temperatura do líquido de arrefecimento, o que é muito importante,
pois identifica a temperatura do motor. Enviando um sinal a unidade
de comando. que por sua vez altera o tempo de injeção, avanço de
ignição, entrada de ar no coletor e até uma dose extra de
combustível pelo injetor de partida à frio.
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• Injeção Eletrônica
Os principais sensores.

Sensor temperatura ar - Este informa à central a temperatura do ar


que entra no motor. Junto com o sensor de pressão, a central
consegue calcular a massa de ar admitida pelo motor e assim
determinar a quantidade de combustível adequada para uma
combustão completa.

Sensor pressão do coletor - Responsável por informar a diferença de


pressão do ar dentro do coletor de admissão, entre a borboleta e o
motor, e o ar atmosférico.
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• Injeção Eletrônica
Os principais sensores.

Sensor rotação - Informa a central a rotação do motor e na maioria dos


sistemas a posição dos êmbolos, para a central realizar o
sincronismo da injeção e ignição. Na maioria dos projetos ele é
montado acima de uma roda magnética dentada fixada no
virabrequim, mas pode ser encontrado em outros eixos também.
Sensor detonação - Permite a central detectar batidas de pino no
interior do motor. Este sensor é fundamental para a vida do motor, já
que os motores modernos trabalham em condições criticas, a central
diminui o ângulo de avanço de ignição a fim de eliminar o evento
denominado como "pré-detonação", tornando a avança-lo
posteriormente.
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• Injeção Eletrônica
Os principais sensores.

Sonda lambda ou Sensor Oxigênio - Este sensor fica localizado no


escapamento do automóvel, ele informa a central a presença de
oxigênio nos gases de escape, podendo designar-se por sensor O2 é
responsável pelo equilíbrio da injeção, pois ele tem a função de
enviar a informação de qual é o estado dos gases á saída do motor
(pobres/ricos) e é em função desta informação que a unidade do
motor controla o pulso da injeção. Nos automóveis que podem rodar
com mais de um combustível ou com uma mistura entre eles
(denominados Flexfuel ou Bicombustível , gasolina / álcool no Brasil )
a central consegue identificar o combustível utilizado, ou a mistura
entre eles, através do sinal deste sensor.
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• Injeção Eletrônica
Os principais atuadores.
Injetores - Responsáveis pela injeção de combustível no motor, a central
controla a quantidade de combustível através do tempo que mantêm o
injetor aberto ( tempo de injeção).
Esses podem ser classificados por seu sistema de funcionamento:
monoponto (com apenas um injetor para todos os cilindros) e multiponto
(com um injetor por cilindro).
Sendo que esses injetam combustível de forma indireta, antes das válvulas
de admissão, existe também a injeção direta, que os injetores de
combustível injetam dentro da câmara de combustão.
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• Injeção Eletrônica
Os principais atuadores.

Bobinas - Componente que fornece a faísca (centelha) para o motor.


Os sistemas antigos (ignição convencional) utilizam uma bobina e
um distribuidor para distribuir a faísca a todos os cilindros, já os
sistemas modernos (ignição estática) utilizam uma bobina ligada
diretamente a dois cilindros ou até uma bobina por cilindro. A central
é responsável pelo avanço e sincronismo das faíscas.
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• Injeção Eletrônica
Os principais atuadores.

Motor corretor marcha lenta ou motor de passo - Utilizado para permitir


uma entrada de ar suficiente para que o motor mantenha a marcha lenta,
indiferente as exigências do ar-condicionado, alternador e outros que
possam afetar sua estabilidade. Normalmente o atuador é instalado em
um desvio (by pass) da borboleta, podendo controlar o fluxo de ar
enquanto ela se encontra em repouso.
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• Injeção Eletrônica
Os principais atuadores.

Bomba de combustível - Responsável por fornecer o combustível sob


pressão aos injetores. Na maioria dos sistemas é instalada dentro do
reservatório (tanque) do automóvel, ela bombeia o combustível de
forma constante e pressurizada, passando pelo filtro de combustível
até chegar aos injetores.

Válvula purga canister - Permite a circulação dos gases gerados no


reservatório de combustível para o motor. Normalmente é acionada
com motor em alta exigência.
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• Injeção Eletrônica
Os principais atuadores.

Eletroventilador de arrefecimento - Posicionado atrás do radiador, ele


é acionado quando o motor encontra-se em uma temperatura alta,
gerando passagem de ar pelo radiador mesmo quando o automóvel
estiver parado. Nos sistemas modernos ele é desativado se o
automóvel estiver acima de 90 km/H.

Luz avaria do sistema - Permite a central avisar ao condutor do


automóvel que existe uma avaria no sistema da injeção eletrônica,
ela armazena um código de falha referente ao componente e aciona
a estratégia de funcionamento para o respectivo componente
permitindo que o veículo seja conduzido até um local seguro ou uma
oficina.
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• Injeção Eletrônica (Vídeo)


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• Injeção Eletrônica
Atualmente a injeção de combustível nos veículos podem
ocorrer de duas formas:
Semi sequencial
A injeção de combustível ocorre em um dos cilindros gêmeos, por
exemplo 1 e 4.
Sequencial
O combustível é injetado simultaneamente somente no cilindro que está
no tempo de admissão.
O módulo de injeção controla a quantidade de combustível injetado no
coletor de admissão, que é misturado à quantidade de ar determinada
pela posição da borboleta.
O mesmo módulo controla também a ignição, verificando o momento
correto para iniciar o centelhamento da vela na câmara de combustão.
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• Combustíves
Alguns anos se passaram desde que Karl Benz apresentou o
Motorwagen em 1886, e logo se percebeu que a gasolina precisava de
algo mais para ser bem aproveitada nos automóveis. Por sua
facilidade de ignição, o fenômeno conhecido como detonação(knock)
era frequente e potencialmente destruidor para os motores da época.
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• Combustíves
Tanto marcas de automóveis quanto comitês e associações do meio
automotivo realizaram estudos para resolução do problema de
detonação da gasolina nos motores. Dois métodos de medição do
poder antidetonante do motor foram criados para avaliação, os
métodos RON – Research Octane Number e MON – Motor octane
number.
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• Combustíves
A princípio, o método RON compara o número de octanos do combustível
a ser estudado com um combustível obtido com misturas de iso-
octano(antidetonante) e n-heptano(detonante). Ambos são queimados
em um motor CFR(Cooperative Fuel Research) que possui taxa de
compressão variável desenvolvido pela Waukesha Motor(uma
fabricante de motores estacionários ligada ao grupo GE). Enquanto o
método MON utiliza o mesmo motor, entretanto, variando o ponto de
ignição e a rotação do motor, sendo esta maior.
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• Combustíves
Mesmo assim, a grande solução para a detonação da gasolina surgiu
durante a primeira guerra mundial, mas precisamente em 1921
quando a GM investiu na pesquisa de aditivos antidetonantes.

Thomas Midgley e Thomas Boyd descobriram o simples e


barato, mas tóxico, chumbo-tetra-etila(CTE).

Se por um lado ele tornou-se um eficiente


antidetonante(melhorando em cerca de 15-20% da
eficiência térmica do motor em virtude da maior taxa de
compressão)

Era um composto tóxico capaz causar sérios danos


cerebrais, além de – posteriormente – impedir o uso do
conversor catalítico (catalisador) pois impede a reação dos
compostos dos gases de escape com os compostos ativos
do catalisador que neutralizam as emissões.
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• Combustíves
Embora o etanol já existisse como um possível aditivo antidetonante,
seu custo ainda era alto em relação ao CTE, e este continuava sendo
a melhor opção.

Mesmo com a grande utilização de etanol(como combustível) durante


a segunda guerra mundial, a gasolina aditivada com CTE logo voltou
a ser utilizada após o período.

Contudo, nos anos 1970 a grande preocupação com as emissões


veiculares pois um fim na utilização do CTE. Buscou-se então a
utilização de álcoois e éteres.
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• Combustíves
No Brasil, a gasolina aditivada com CTE teve seu fim nos anos 1980,
quando a gasolina passou a conter 20% de etanol(o máximo
suportado pelos motores da época). Atualmente, a porcentagem é
alterada de acordo com a Medida Provisória do Governo que adota
valores entre 18-25% de etanol.
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• Combustíves
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• Combustíves (Produção)
A gasolina é um subproduto
derivado do óleo cru(crude oil),
ou simplesmente petróleo. O
óleo cru contém diversas
famílias de hidrocarbonetos.
Basicamente, a gasolina é uma
mistura de hidrocarbonetos,
sendo naftênicos e aromáticos
em maior quantidade, além de
hidrocarbonetos parafínicos e
olefínicos.
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• Combustíves (Produção) (Diesel)


O etanol é produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar, porém em
outros países é possível realizar o mesmo tipo de destilação para
obter álcool de milho e até mesmo da beterraba.
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• Combustíves (Produção) (Diesel)


O etanol é produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar, porém em
outros países é possível realizar o mesmo tipo de destilação para
obter álcool de milho e até mesmo da beterraba.
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• Combustíves (Composição)
A composição de combustíveis necessitam de algumas cadeias
carbônicas para manterem suas características.
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• Combustíves (Características)
Os combustíveis derivados do petróleo possuem propriedades
importantes para o bom desempenho dos motores de combustão
interna. No caso da gasolina, suas principais propriedades são as
seguintes:

Índice de octano(Octanagem): Trata-se da resistência do


combustível, neste caso a gasolina, a alto ignição ou a capacidade do
combustível resistir a compressão do motor sem entrar em combustão
espontânea, que chamamos de detonação.
Quando o combustível é queimado dentro da câmara de combustão
são desencadeadas diversas reações químicas com as moléculas de
combustível e de ar.
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• Combustíves (Características)
Índice de octano(Octanagem):
Então, quando maior o número de cadeias ramificadas, ligações
duplas, cadeias aromáticas e quanto mais longas forem as cadeias
carbônicas, maior será a dificuldade dessas ligações se romperem,
maior poderá ser a taxa de compressão a ser utilizada no motor, e
finalmente, melhor será a performance deste.
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• Combustíves (Características)
Volatilidade:
Trata-se da facilidade que o combustível tem de passar do estado
líquido para o estado vapor. Esta propriedade afeta o combustível por
toda sua rotina dentro de um automóvel, da sua armazenagem no
tanque passando pelos dutos até os bicos ou carburador, e finalmente
na sua mistura com ar para ser queimado dentro câmara de
combustão. Existem dois parâmetros importantes que determinam a
volatilidade da gasolina, a destilação e a pressão de vapor de
Reid(PVR).
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• Combustíves (Características)
Volatilidade:
A destilação é processo no qual através de uma mistura líquida pode
se separar seus componentes caso estes possuam volatilidades
diferentes. Com a gasolina não é diferente, por ser uma mistura de
diversos naftas, a gasolina pode ter seus compostos evaporados a
partir de determinada de temperatura. Esta temperatura inicial é
chamada, ponto inicial de evaporação(PIE), e a temperatura final, é
chamada de ponto final de evaporação(PFE). Para a gasolina a PIE é
36ºC e sua PFE é 215ºC.

T10 – Ponto no qual é indicado a quantidade de componentes que evaporados,


facilitam a partida a frio;
T50 – Ponto no qual é indicado o desempenho da gasolina na aceleração em fase de
aquecimento;
T90 – Ponto no qual é indicado os últimos componentes do combustível que são
evaporados, está relacionado ao consumo de combustível, diluição do lubrificante e
depósitos de resíduos da combustão na câmara.
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• Combustíves (Características)
Teor de Enxofre:
É durante os primeiros momentos de funcionamento do motor que
gases nocivos são expulsos no tempo de escapamento. Muitos desses
gases são SO3 e SO2 derivados de pequenas quantidades de enxofre
ligadas a alguns hidrocarbonetos do combustível. Com a melhoria
contínua dos combustíveis o nível de enxofre segue reduzindo para
atender as exigências ambientas, estando atualmente em 50ppm.
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• Combustíves (Características)
Poder Calorífico:
É a quantidade de energia por unidade de massa de um combustível
após sua oxidação. Entretanto, existem duas formas de considerar o
poder calorífico, são o poder calorífico superior(PCS) e o poder
calorífico inferior(PCI).

PCS – Soma da energia liberada em forma de calor e energia gasta na


vaporização da água que se forma na combustão da gasolina;

PCI – Energia liberada em forma de calor.


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• Combustíves (Características)
Estabilidade a oxidação:

A resistência do combustível a oxidação durante sua estocagem, seja


ela em depósitos nas refinarias ou no tanque de combustível do
automóvel, é chamada estabilidade a oxidação. Essa estabilidade é
prejudicada por fatores externos como temperatura e a luz, contato
com metais ou mistura com gasolina já oxidadas.
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• Combustíves Alternativos
Existem dois tipos básicos de materiais encontrados na natureza, os
renováveis e os não renováveis.

Renováveis são aqueles que possuem ciclos de vida repetíveis, como


plantas e água.

Não renováveis são aqueles que, uma vez usados, jamais poderão
ser reaproveitados, como o petróleo que, além de tudo, vê o
esgotamento dos poços se aproximar.
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• Combustíves Alternativos
Sabendo dessas limitações, as montadoras vêm buscando alternativas
para os combustíveis derivados do petróleo - gasolina, diesel,
querosene de aviões, além do gás de cozinha, lubrificantes e produtos
usados para a fabricação de asfalto.

Devido a uma das inúmeras crises do petróleo, o Brasil foi, na década


de 70, pioneiro ao utilizar o álcool extraído da cana-de-açúcar para
movimentar os motores. A indústria automobilística instalada no país,
incentivada pelo programa Pró-Álcool, desenvolveu motores capazes
de funcionar a partir da combustão do álcool, tendo o Fiat 147 como
primeiro modelo compatível com o, então, novo combustível.
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• Combustíves Alternativos
Trinta anos se passaram desde o lançamento do álcool combustível,
que também já passou por crises. Hoje o grande mercado está
novamente aquecido pelo lançamento ininterrupto de carros
bicombustíveis, ou seja, que possuem motores que funcionam tanto
pela combustão do álcool, quanto pela octanagem da gasolina. Além
disso, novos tipos de combustíveis têm sido pesquisados e
divulgados, como alguns que veremos a seguir.
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• Combustíves Alternativos
Eletricidade

A eletricidade não é exatamente um combustível alternativo (não há


combustão), mas sim uma alternativa aos combustíveis. Os carros
movidos apenas por energia elétrica ainda não estão sendo
comercializados no grande mercado. O que já existe são carros
híbridos movidos tanto por combustíveis quanto por eletricidade.
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• Carro Elétrico(Vídeo)
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• Combustíves Alternativos
Biocombustíveis

Os biocombustíveis são todos os combustíveis extraídos de matérias


encontradas na natureza, mas não em forma fóssil como o carvão
mineral e o petróleo. São energias renováveis por serem originados
em substratos de materiais renováveis da natureza, como cana de
açúcar, milho, óleos vegetais e resíduos agropecuários.
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• Combustíves Alternativos
Gás Natural

Gás natural é basicamente a mistura de hidrocarbonetos leves que à


temperatura ambiente e pressão atmosférica permanecem no estado
gasoso. O gás natural é mais leve que o ar, é inodoro, incolor e
atóxico.
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• Combustíves Alternativos
Bio Diesel

A fim de aproveitar o enorme potencial agrário, o Brasil incentiva o


consumo e produção do biodiesel, um combustível originado de
reações químicas do álcool etanol com vários produtos vegetais, como
mamona, girassol, pinhão, soja, amendoim, milho, entre outros. Já
pode ser encontrado em postos de combustíveis, mas na maioria das
lojas o biodiesel não é encontrado em sua forma pura, é vendido
misturado ao diesel comum e classificado de B2 a B100, sendo os
números referentes à porcentagem do biodiesel na composição.
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• Combustíves Alternativos
Bio Diesel

O biodiesel é um combustível para ser utilizado nos carros ou


caminhões com motores diesel, feito a partir das plantas (óleos
vegetais) ou de animais (gordura animal).

Atualmente o diesel vendido nos postos pelo Brasil possui 5% de


biodiesel e 95% de diesel (B5). Em julho de 2014 esse percentual irá
subir para 6% e em novembro de 2014 para 7%. O biodiesel só pode
ser usado em motores a diesel, portanto este combustível é um
substituto do diesel.
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• Combustíves Alternativos
Bio Diesel

Para produzir biodiesel, o óleo retirado das plantas é misturado com


álcool (ou metanol) e depois estimulado por um catalisador. O
catalisador é um produto usado para provocar uma reação química
entre o óleo e o álcool. Depois o óleo é separado da glicerina (usada
na fabricação de sabonetes) e filtrado.

Existem muitas espécies vegetais no Brasil que podem ser usadas na


produção do biodiesel, como o óleo de girassol, de amendoim, de
mamona, de soja, entre outros. Mas atualmente 75% da produção
brasileira é feita com óleo de soja, 20% com gordura animal e o
restante com diversas outras fontes, como o dendê, o óleo de algodão
e a canola.
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• Bio Diesel (Vídeo)


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• Combustíves Alternativos
Hidrogênio

Frente à aproximação do esgotamento dos poços de petróleo, a


possibilidade de um combustível inesgotável parece bastante atraente
e, por mais que pareça impossível, não é. Está sendo aprimorada a
tecnologia das Células Combustíveis, que utilizam oxigênio e
hidrogênio como fonte de energia.
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• Combustíves Alternativos
Biomassa

A Biomassa é, em resumo, a matéria orgânica que pode ser utilizada


para a produção humana de energia, excluindo-se a parcela utilizada
pelo próprio ecossistema para autogestão. São vários os tipos de
combustíveis que podem ser extraídos da biomassa.
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• Para saber mais

http://www.brasilescola.com/quimica/gas-natural-combustivel.htm
http://www.tecmundo.com.br/2948-car-tech-combustiveis-alternativos.htm
http://www.biodieselbr.com/biodiesel/definicao/o-que-e-biodiesel.htm
http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2014/04/08/carro-eletrico-e-inviavel-no-
brasil-diz-2-maior-vendedor-do-pais.htm
http://www.chevrolet.com.br/carros-conceito-futuros-lancamentos/volt.html
https://www.facebook.com/ecofusca
http://www.vezdobrasil.com.br/

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