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Sistemas de Injeção
Motores Ciclo Otto
1. Timeline
2. Carburador
3. Comparativo – Carburador vs. Injeção
4. Injeção Eletrônica
5. Injetores
6. Injeção para Combustíveis Alternativos
1. Timeline – Era pré-emissão
1939 Primeiro sistema de injeção de gasolina Bosch é
testado em um avião alemão.
1951 Primeira montagem em veículo de um sistema de
injeção Bosch.
1954 Montagem do veículo esportivo Mercedes-Benz 300
SL com sistema mecânico de injeção Bosch.
1967 São criadas as primeiras regras regulando as
emissões de gases de escape. Nasce o primeiro sistema
de injeção eletrônica Bosch (D-Jetronic), usado no VW
1600TL
1. Timeline – Era pós-emissão
1973 A crise mundial de energia exige economia de
gasolina. A Bosch introduz o sistema L-Jetronic e K-
Jetronic.
1979 Introdução do sistema combinado de injeção e ignição
eletrônica Bosch Motronic.
1981 Introdução de um fio quente como medidor de massa
de ar chamado LH-Jetronic.
1982 A Bosch lança uma combinação do sistema mecânico
com o eletrônico, denominado KE-Jetronic.
1. Timeline – Era pós-emissão
1987 Desenvolvimento do Mono-Jetronic, sistema de injeção
monoponto para veículos de até 1,8 L.
1988 Criação do Mono-Motronic, sistema monoponto de
ignição e injeção eletrônica.
1997 Novos módulos de aspiração compostos de coletor de
admissão, válvulas de injeção, potenciômetro da
borboleta, regulador de pressão, etc.
1999 Surgem os sistemas de injeção direta de combustível
em motores à gasolina.
2. Carburador
Componentes típicos
Fluxo de ar: Princípios de medição
Sistemas de Injeção Eletrônica
4. Injeção eletrônica
rotação do motor
Monoponto
Multiponto
1 - Bomba de combustível
2 - Filtro de combustível
3 - Regulador de pressão
4 - Válvula injetora
5 - Medidor de vazão de ar
6 - Sensor de temperatura do motor
7 - Válvulas auxiliar de ar
8 - Potenciômetro de borboleta
9 - Unidade de comando
10 - Relé de bomba de combustível
11 - Vela de ignição
4. Injeção eletrônica
K-Jetronic
Bomba de comb. independente (elétrica)
Sensor de fluxo de ar
Metering-slit
Metering-vane
Válvula de pressão
Sonda lambda
4. Injeção eletrônica
KE-Jetronic
Versão avançada do K-Jetronic
ECU para aumento de flexibilidade
Sensor fluxo de entrada
Atuador de pressão ajuste A/C
Regulador de pressão
4. Injeção eletrônica
L-Jetronic
Similar ao K-Jetronic
Combinação da medição direta de ar
com recursos da eletrônica
L3-Jetronic
Mesma funções do L-Jetronic
Tecnologia digital – ajuste de mistura
4. Injeção eletrônica
LH-Jetronic
Semelhante ao L-Jetronic
Diferença: medição fluxo de ar
• Hot-wire-air-mass
• Hot-film-air-mass
4. Injeção eletrônica
Medidor Hot-wire-air-mass
A – carcaça
B – medidor hot-film-air-mass
1 – câmara de aquecimento
2 – espaçador
3 – controlador
4 – híbrido
5 – filme metálico
4. Injeção eletrônica
1 – oscilador
2 – gerador vórtex
3 – transmissor
4 – ondas ultra-sônicas
5 – correntes em redemoinho
6 – receptor
7 – amplificador
8 – filtro de sinais
9 – formador de ondas
4. Injeção eletrônica
ME-Motronic
1 - Canister
2 - Válvula de purga do canister
3 - Sensor de pressão
4 - Galeria de combustível / Válvula de Injeção
5 - Bobina / Vela de ignição
6 - Sensor de fases
7 - Pedal do acelerador eletrônico
8 - Medidor de massa de ar com sensor
9 - Acelerador eletrônico
10 - Válvula de recirculação de gases
11 - Sensor de detonação
12 - Sensor de temperatura
13 - Sonda lambda
14 - Sensor de rotação
15 - Módulo bomba de combustível
16 - Módulo eletrônico de comando
17 - Interface para diagnose
18 - Lâmpada para diagnose
19 - Imobilizador
20 – CAN
4. Injeção eletrônica
1 - Canister
2 - Medidor de Massa de Ar com Sensor de Temp
Motronic Flex-Fuel
1 - Canister
2 - Válvula de Purga do Canister
3 - Sensor de Pressão / Temperatura do ar
4 - Galeria de Conbustível / Válvula de injeção
5 - Bobina / vela de ignição
6 - Sensor de fase
7 - Pedal de Acelerador Eletrônico
8 - Acelerador Eletrônico
9 - Válvula de Recirculação de Gases (EGR)
10 - Sensor de Detonação
11 - Sensor de Temperatura de Água
12 - Sonda Lambda
13 - Sensor de Rotação
14 - Módulo de Bomba de Comb. em Tanque
15 - Módulo de Controle
16 – Reserv. de Gasolina para Partidas a Frio
17 - Bomba Elétrica de Combustível
18 - Válvula Solenóide
19 – Relé
4. Injeção eletrônica
GDI – Injeção Direta de Combustível
também chamado Motor de Carga Estratificada
Pré-requisitos para o bom funcionamento:
Injeção de combustível diretamente dentro da câmara de combustão,
durante o processo de compressão (para evitar o problema da
detonação ou ignição espontânea, muito comum nos motores ICE com
injeção indireta’;
Inflamação do combustível com uma vela de ignição na medida que ele
se combina com o ar para obter controle direto do processo de ignição;
Controle do nível de potência variando-se a quantidade de combustível
injetada por ciclo (com a vazão de ar estrangulada para minimizar o
trabalho de bombeamento).
4. Injeção eletrônica
GDI – Injeção Direta de Combustível
A história da injeção direta de combustível em motores do ciclo Otto é
tão velha quanto o próprio motor de ignição por centelha. Dados
históricos revelam que m 1884, um motor ‘Spiele” funcionou com
injeção direta no cilindro de combustível leve.
A Mercedes-Benz 300SL, foi o primeiro carro movido a gasolina com
injeção de combustível a utilizar a injeção direta.Os injetores de
combustível da Bosch foram colocados nos orifícios da parede do
cilindro usados para a fixação das velas em outros motores Mercedes-
Benz de 6 cilindros (as velas foram realocadas na cabeça do cilindro).
4. Injeção eletrônica
GDI – Injeção Direta de Combustível
Vantagens
Maior economia de combustível, principalmente em cargas parciais;
Possibilidade de maior taxa de compressão devido a maior resistência
a detonação;
Menor nível de emissões.
Desvantagens
Alto nível de NOx produzido, sendo que o catalisador que resolve este
problema só opera com sucesso com a utilização de combustíveis de
baixo nível de enxofre. 10 a 15 ppm encontrado no Japão;
Emissão de partículas de carbono em regime de plena carga.
4. Injeção eletrônica - GDI
Motores atuais:
•Mitsubishi 4G93 – Ano do inicio da fabricação: 1996 – 400.000 unidades produzidas – não opera bem
com altos níveis de enxofre
•PSA – lançado em 1999 e retirado do mercado em 2001 – não opera com altos níveis de enxofre
•Daimler Chrysler – produzido em 2000 – somente para mercados com combustível de baixo teor de
enxofre
•Volkswagen/Audi – 2001 – FSI – em produção ainda, motor que equipa o Passat 2.0 vendido no Brasil
•BMW – V12 - Injetores de baixa pressão – não opera com mistura pobre
•BMW – lançado em 2006 - High Precision Injection – motor 6 cilindros em linha – maior tempo de
queima pobre – maior eficiencia global
•BMW e PSA – trabalhando em conjunto para nova geração deste motor – previsão 2007
•GM – em 2004 lançou o 2.2 L Ecotec – em 2005 lançou o Opel 2.0 L VVT
•Isuzu Motors – primeiro GDI vendido em larga escala no EUA – taxa de compressão de 10.3:1 – ganho
de 20 Hp de potencia em relação ao motor com injeção indireta
•Toyota – D4 – lançament0 1996 - utilização de EGR para controle do NOx – injeção feita a 12 MPa –
não opera bem com combustíveis com alto níveis de enxofre
•Toyota – 2GR-FSE V6 – combinação entre injeção direta e indireta – 2 injetores por cilindro (tradicional
na cabeça da válvula e o direto)
•Mazda – Mazdaspeed 6 / Mazda 6 MPS e Mazdaspeed 3
•Renault IDE –Altos índices de EGR – pressão de injeção de 100 bar
5. Injetores - EV
EV
Einspritzventil
1 - O-rings
2 - Filtro
3 - Carcaça com conexão
elétrica
4 - Bobina
5 - Molas
6 - Agulha com armadura
solenóide
7 - Acento da agulha com
disco pulverizador
5. Injetores - HDEV
HDEV
Hochdruck-
Einspritzventil
1 - Filtro
2 - Conexão elétrica
3 - Molas
4 - Bobina
5 - Carcaça
6 - Agulha com armadura
solenóide
7 - Acento da agulha
8 - Furos de formação do
spray
5. Injetores – EV vs. HDEV
HDEV EV
até 200 bar 1 ~ 5 bar
6000 rpm
5. Injetores – HDEV
5. Injetores
Spray
Tapered spray
Dual spray
Air-shrouding
6. Injeção para Comb. Alternativos
Sistemas para Combustíveis Alternativos
Operação por Hidrogênio (por Centelha)
Operação por Álcool (por Centelha)
Sistemas GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)
Operação com Gás Natural
Tecnologia Tricombustível