Automóvel - Nível IV
Curso EFA
Sistemas de Injeção
Diesel
Código: 1544
25 Horas
Introdução .................................................................................................................................................................. 2
Sistema de injecção diesel ......................................................................................................................................... 3
Injecção indirecta ................................................................................................................................................... 4
Injecção directa ...................................................................................................................................................... 4
Bomba Injectora ..................................................................................................................................................... 4
Injector Bomba.....................................................................................................................................................14
Common Rail System (CRS). .................................................................................................................................15
Conclusão .................................................................................................................................................................19
Objectivos
• Identificar e caracterizar sistemas de alimentação diesel.
• Verificar sistemas de alimentação diesel.
Conteúdos
• Função do sistema de injecção diesel
• Princípio de funcionamento do sistema de injecção diesel
• Tipos de sistemas de injecção diesel
• Vantagens e desvantagens da alimentação diesel
• Injecção directa e injecção indirecta diesel
• Sistema de injecção Common-rail
• Circuitos de alimentação diesel
• Componentes de sistemas de alimentação diesel
• Bombas de injecção diesel
• Bombas de alta pressão de sistemas Common-rail
• Injectores bomba
• Injectores diesel
• Sistemas de pré-aquecimento
• Esquemas eléctricos dos sistemas de injecção diesel
• Tipos de medição de caudal ou massa de ar admitido
• Sensores
• Verificação de sistemas de injecção diesel
Introdução
Desde a construção do primeiro motor Diesel, o principal problema tem sido o processo de
injecção do combustível para a combustão ideal. As principais alterações, foram,
primeiramente o advento da bomba rotativa em linha, desenvolvida por Robert Bosch em
1927, que permitiu aos motores alcançarem rotações mais elevadas e, consequentemente,
mais potência. Depois, no decorrer da década de 80, surgiram os primeiros sistemas de
gerenciamento electrónicos (EDC, de Electronic Diesel Control). O desenvolvimento dos
sistemas EDC, embora trazendo consideráveis resultados, esbarrava na limitação mecânica
dos sistemas em uso, que não podia prescindir de um meio de comprimir o óleo Diesel pela
acção de um pistão comandado no instante adequado. Assim, mantinham-se os componentes
básicos. O início, duração e término da injecção permaneciam acoplados à posição da
cambota, uma vez que as bombas injectoras não permitiam variações, por serem accionadas
por engrenagens conduzidas pela rotação do motor. Diferentemente dos motores do ciclo
Otto, que já utilizavam a injecção electrónica de combustível e sistema de ignição
transistorizado, independentes, os motores Diesel ainda esperavam por novas tecnologias.
Em 1994, a Bosch foi o primeiro fabricante a subministrar o sistema “Unit Injector System
(UIS)” para veículos industriais. A Fiat foi a primeira marca a comercializar um automóvel com
a nova tecnologia que se viria a chamar mais tarde “common rail”. Estreou-se em 1997 no
Alfa Romeo 156 JTD, e no mesmo ano no Mercedes-Benz E 320 CDI. Tal sistema,
aumentava a potência e o torque com redução do consumo e, por consequência, os níveis de
emissões e abriu novas perspectivas para o futuro dos motores Diesel. Posteriormente, os
direitos de fabricação deste sistema foram cedidos à Robert Bosch, que começou a equipar
motores para a Mercedes Benz, BMW, Audi, Peugeot e Citroën (estes últimos denominam o
sistema de HDI).O sistema da Bosch UIS foi comercializado pela primeira vez em veículos de
passageiros no VW Passat TDI, em 1998. Em 2002, a Fiat apresentou ao mundo o Common-
Rail com mais pressão a nível mundial - 1800 bar e ainda com 5 multiplas injecções com uma
enorme precisão. O sistema está assim conforme a lei de gases europeia EURO4 com a
vantagem de o conseguir sem filtros de partículas.CRDI ou "Common Rail Direct Injection" é
uma sigla utilizada para denominação de um novíssimo e sofisticado sistema de injecção
directa de combustível diesel sob alta pressão em motores de combustão interna, criado pela
Fiat italiana e, posteriormente, desenvolvido e patenteado pela Bosch alemã, que o licenciou
para vários fabricantes mundiais de veículos automotores, como Mitsubishi, Hyundai, Ford,
Mercedes-Benz, Kia e Nissan, entre outras.
Injecção indirecta
Uma pequena parte da câmara de combustão chamada antecâmara (a), é separada da parte
principal mediante um estreitamento. O combustível, que na sua totalidade é injectado na
antecâmara mediante uma bomba dosificadora, com uma pressão elevada, dependendo do
motor, inflama-se e queima parcialmente ali. A sobrepressão instantânea assim formada
sopra a mistura inflamada com um efeito de pulverização e turbulência violentas através do
"canal de disparo" até a câmara principal rica de ar. As paredes da antecâmara, sobretudo o
ponto de impacto do jacto de combustível, são mantidas com a temperatura mais elevada
possível, pois desta forma auxiliam na preparação e ignição do combustível. Embora tenha a
vantagem de produzir menos componentes de gás de escape prejudiciais à saúde, produz
maiores perdas de calor, devido a multiplicação de superfícies de permutação, o que resulta
em maior consumo específico de combustível e é um processo pouco utilizado nos motores
modernos...em franca extinção.
Injecção directa
O combustível é injectado directamente sobre a cabeça do pistão mediante
um bico injector, com um ou vários pequenos furos (diâmetros de 0,1 a 0,3
mm) direccionados segundo um ângulo apropriado. Funciona com pressões
muito elevadas (poderá ultrapassar os 2000bar) para conseguir uma
pulverização muito fina e uma distribuição adequada do combustível no ar de
carburação. O jacto forma uma neblina composta de finas gotículas que
normalmente se inflamam em primeiro lugar na proximidade da sua entrada.
A formação da mistura é acelerada e melhorada quando o ar de carburação
executa um movimento rápido em relação à névoa do combustível. Com isto o movimento circular e
turbulento do ar se produz de várias formas já com o processo de sucção ou com a compressão. A
maioria dos motores modernos utilizam o processo de injecção directa de combustível, em virtude do
seu melhor rendimento térmico.
Bomba Injectora
É um sub-sistema de alimentação dos motores diesel situada entre o circuito de alta pressão
e o de baixa pressão. Começou a ser utilizada nos automóveis Volkswagen TDI e seu
desenvolvimento a cargo do grupo Bosch. É um sistema de bombeamento mecânico a pistões
que funciona imerso e lubrificado no próprio óleo combustível, sendo desnecessário grandes
ajustes. Gera alta pressão na agulha do bico vencendo a contrapressão do ar no interior do
cilindro já comprimido. No tempo de compressão em que o pistão encontra-se 6º antes do
ponto morto superior, uma quantidade predeterminada de combustível é pulverizada. As
molas que pressionam as válvulas fechadas cedem “sob pressão” à passagem do
combustível, retido no bico injetor, que entra atomizado. Vantagens:
• comportamento mais desportivo para o motor diesel
• arranque instantâneo
• muito baixo consumo, mesmo comparado com
o common-rail
Desvantagens:
• menor rendimento que o sistema comon-rail
• maior ruído de funcionamento
• mais poluente que os common-rail
Distribuidores Digitais
Os governadores digitais utilizados atualmente, embora possam oferecer recurso de
comunicação via porta serial e funções de controle PID (Proportional Integral Derivate),
dependem de um atuador analógico para comandar as correções de RPM do motor, o que os
torna iguais, em termos de resultados, aos governadores eletrônicos analógicos.
Nos grupos geradores, assim como em outras aplicações, a variação de RPM é função da
variação da carga e o tempo de correção também é proporcional à intensidade da mesma
variação. No caso do veículo que sobe uma ladeira, o motorista aciona o pedal do acelerador
para manter a rotação e vencer a subida. Nos grupos geradores, quem aciona o acelerador é
o governador de rotações.
Os governadores são ditos isócronos quando asseguram rotação constante entre vazio e
plena carga, corrigindo no menor tempo possível as variações de RPM. Por mais isócronos
que possam ser, não podem corrigir instantaneamente as variações de rotação do motor,
devido à inércia natural do sistema. É necessário, primeiro, constatar que houve uma variação
de RPM para, em seguida, efetuar a correção.
O tempo de resposta é ajustado até um limite mínimo, a partir do qual o funcionamento do
motor se torna instável, por excesso de sensibilidade. Neste ponto, é necessário retroceder
um pouco até que a rotação se estabilize. Uma vez obtido o melhor tempo de resposta, a
quantidade de RPM que pode variar dentro deste tempo depende da solicitação da carga.
Uma grande variação brusca na carga induz uma variação proporcional da RPM. Além da
sensibilidade, é necessário ajustar o valor máximo que se pode permitir de queda ou de
aumento de RPM, entre vazio e plena carga, que nem sempre pode ser zero RPM. Esta
variação é conhecida como droop e é necessária, especialmente para grupos geradores que
operam em paralelo (mais de um grupo Diesel-gerador alimentando a mesma carga).
Todos os governadores de rotação, atualmente, ajustam a quantidade de combustível por
meios mecânicos. Utiliza-se sempre um dispositivo atuador, que nos governadores
CARACTERÍSTICAS DE REGULAÇÃO
O problema de manter
constante a velocidade do
motor é o mesmo de qualquer
sistema submetido a um
controle para correcção.
Diagnósticos
Antes de retirar a bomba do motor, verificar onde está o problema. Sintomas como falha e
oscilação no funcionamento do motor, ruídos fortes (como se estivesse serrando), variação de
rotação, excesso de fumo e aumento no consumo de combustível podem indicar possíveis
avarias no sistema.
No entanto, é preciso verificar outros componentes, para evitar que a bomba injetora seja
retirada sem haver necessidade. “Pergunte para seu cliente se ele notou a perda de
rendimento ou alteração da fumaça do veículo após abastecimento. Verifique se os filtros de
combustível e de ar estão em ordem, inspecione se há vazamento de combustítvel.
A pressão dos injetores deve estar de acordo com a tabela de aplicação, assim como a taxa
de compressão e o ponto estático do motor. Verifique se o turbo, o intercooler e a regulagem
de válvulas estão dentro dos padrões. Cheque também se o motor apresenta bloqueio no
início de injeção.
Manutenção preventiva
A troca dos filtros dentro do prazo estipulado, a purga do sistema para verificar se existe água
e evitar deixar que o veículo ande com pouco combustível no tanque são cuidados
imprescindíveis para a vida útil do sistema de injeção. Procure postos de confiança, pois
combustível de má qualidade ou contaminado pode danificar, além do sistema, o motor.
A intervenção no sistema deve ser de acordo com o manual do
proprietário. Esse procedimento pode incluir a limpeza dos bicos e
o ajuste do início de injeção e da pressão de abertura do bico. Ao
inspeccionar a bomba injetora, deve-se verificar o volume de
injeção nos vários regimes de trabalho do motor como marcha
lenta, limite de rotação, ajuste do plena carga. O tanque de
combustível também merece uma atenção periódica: verifique se
há água em seu interior e, caso o resultado seja positivo, faça a
drenagem do sistema. Observe o líquido no decantador do filtro
(um copo de sedimentação). Presença de água no sistema,
geralmente, apresenta uma fumaça de cor branca durante
funcionamento do motor, esta também ocasiona danos sérios ao
sistema de injeção e a lubricidade do diesel é comprometida.
Desmontagem e montagem
3) Algumas bombas têm suporte de fixação e é preciso retirá-lo. Trave a bomba antes de
removê-la, retirando o pino de sincronização e invertendo a sua posição. Obs.: Coloque um
aviso para mostrar que a bomba está travada, evitando que alguém vire o eixo e quebre o
pino ou o próprio eixo, danificando o equipamento.
4) Tire a tubulação de alta pressão. Todos os orifícios devem ser vedados para impedir que
entre impurezas na peça.
5) Solte as porcas de fixação com ferramentas adequadas, pois o acesso aos parafusos é
difícil, e por fim retire a bomba injetora.
Atenção:
• O reparador deve devolver a bomba lacrada para o mecânico, com o ponto de bomba
ajustado na bancada de testes.
• Certificar que na montagem o motor está em PMS.
• Com um pano humedecido em um dissolvente que não contenha água ou corrosivos para as
borrachas, limpe bem a engrenagem acionadora e o eixo da bomba para dar aderência e não
sair fora do ponto.
• A regulação da bomba deve ser feita por especialistas, seguindo os parâmetros da bancada
de testes.
• O corte de óleo deve ser realizado com a ajuda de uma bomba elétrica.
Protocolo de medição
• Colocar a bomba para funcionar em uma bancada de testes.
• Conferir o início de débito, que depende do motor.
• Conferir o volume injetado em todas as faixas de rotação e em cada saída da bomba.
• Efetuar o teste de marcha lenta, limite de rotação e
teste de pressão do LDA com e sem pressão de carga.
• Conferir o tubo de teste da bancada e o porta injetor.
Na bancada são realizados:
• Teste de início de débito
• Teste com o relógio comparador: precisão de 0,01 mm
que deve ser usado no ajuste das chapas que
sustentam as flanges do elemento.
• Escala de grau: serve para verificar se a bomba está acelerando o que devia: os valores
dependem do modelo do motor
• Teste para reconhecer a posição do acelerador.
• Posição do modelo do regulador
• Regulação da haste de regulação, com comparador.
• Verificar a marcha lenta – por meio do parafuso do batente do acelerador.
• Teste de regulador: cursos e posição da luva, certeza que o regulador da bomba está dentro
dos parâmetros (fazer a regulação para ajuste da luva).
• Teste de plena carga.
Injector Bomba
No sistema de injector bomba, cada cilindro
do motor tem um injector individual. O
pulverizador integrado no injector, injecta
directamente para a câmara de combustão.
Permite uma injecção precisa com durações
de injecção variáveis.
O eixo de excêntricos do motor por de cima
dos injectores, cria a pressão ao activar um
pequeno pistão dentro de cada injector
bomba. Cada excêntrico está formado para
que a alta pressão do combustível se crie o
antes possível da câmara de êmbolos por de
baixo do pistão. Uma válvula magnética de
resposta rápida, controlada electronicamente,
determina o início e fim da injecção
controlando assim o tempo e dosagem da mesma. Todo o sistema é montado na cabeça do
motor e não é necessário toda a tubagem de distribuição convencional. Com este sistema se
podem realizar prestações de até 2200 bares, dependendo das rotações do motor. Sistema
com alta pressão de injecção, grande eficiência com combustão excelente e mais alto
rendimento, a rotações baixas um elevado binário, baixo consumo e baixas emissões de
ruídos e gases poluentes. Porém, não tem um funcionamento tão suave como motores
equipados com o sistema “Common Rail”.
No sistema UPS, para cada cilindro, há uma bomba de alta pressão conectada diretamente a
seu porta-injetor. Essa bomba é acionada pelo eixo de comando do motor, comprimindo o
combustível. A unidade de comando aciona eletronicamente a válvula eletromagnética, que
libera a passagem de combustível sob alta pressão ao bico injetor. O comando eletrônico, que
determina a quantidade e o tempo de injeção, é precisamente calculado para cada condição
de rotação e carga, assegurando o melhor funcionamento do motor.
O sistema UIS integra a bomba de alta pressão e o injetor em uma só unidade compacta
para cada cilindro do motor. O UIS substitui o conjunto porta-injetor dos sistemas
convencionais, dispensando o uso das tubulações de alta pressão, o que possibilita atingir
elevados valores de pressão.
Cada unidade injetora está instalada no cabeçote do motor e realiza a injeção de combustível
diretamente em cada cilindro. A injeção é controlada por meio de uma válvula eletromagnética
de acionamento rápido. Essa válvula é controlada pela unidade eletrônica de comando, que
determina o melhor momento e o volume adequado de combustível que será injetado para
cada condição de funcionamento do motor. A unidade de comando utiliza as informações
obtidas dos diversos sensores instalados no motor, proporcionando um funcionamento
eficiente e seguro, que inclui funções de diagnose do sistema.
Bomba de engrenagens - está fixada à bomba de alta pressão e tem como objectivo elevar
para 2.5 bar a pressão do combustível e garantir o seu abastecimento. Funciona através de
duas engrenagens que giram solidárias, o combustível é transportado pelos dentes das
engrenagens para o circuito de baixa pressão até atingir a bomba de alta pressão. Devido a
elevada pressão do sistema, as tubulações de alta pressão não devem ser desapertadas com
o motor em funcionamento, sob o risco de acidente e danificação de componentes.
Bomba de alta pressão - Bomba radial de três pistões, instalada na carcaça do conjunto de
engrenagens, que recebe o óleo diesel do circuito de baixa pressão e o comprime a altas
pressões, sendo que o fluxo de óleo é definido pela válvula reguladora de fluxo, que é
comandada pela caixa de comando. É lubrificada com o próprio óleo diesel do sistema.
O excesso de combustível não enviado às câmaras de bombeamento é utilizado para
lubrificar os componentes internos da bomba. Esse excesso retorna para a entrada da bomba
de engrenagens.
A pressurização do combustível é gerada por três êmbolos dispostos a 120° que, acionados
por um eixo excêntrico, produzem movimentos de admissão e compressão.
compressão for maior que a pressão do circuito de alta pressão, a válvula de escape abre e
permite que o combustível seja liberado para o tubo distribuidor (Rail).
Tubos de alta pressão - tubos de aço especial que conectam a bomba CP ao Rail
(acumulador de pressão) e o Rail aos injetores. O chip da Speedy Motors é conectado
diretamente ao sensor do sistema common rail, alterando os sinais de controle do sistema de
injeção (caixa de comando), sem a necessidade de modificar qualquer parâmetro da
configuração original do veículo.
Controlo da injecção - A Bosch foi a primeira empresa a apresentar este sistema em 1986.
Todas as funções de regulação e controlo se reúnem num módulo de controlo. Conectado a
este está o sistema de injecção e uma grande quantidade de sensores. Um módulo recebe
em tempo real os dados dos sensores de temperatura do refrigerante, do combustível, e do ar
de admissão, assim como o numero de rotações actuais do motor, posição do acelerador e
sobre o volume de ar aspirado. O sensor de rotação do eixo de comando, determina, com o
auxílio do efeito "Hall", se o cilindro se encontra no PMS da combustão ou da troca de gás.
Um potenciómetro na função de sensor do pedal do acelerador, informa através de um sinal
eléctrico à unidade de comando, com que força o condutor accionou o pedal (aceleração).O
medidor de massa de ar informa á unidade de comando qual a massa de ar actualmente
disponível para assegurar uma combustão possivelmente completa. Havendo um
turbocompressor, actua ainda o sensor que regista a pressão de carga, com base nos valores
dos sensores de temperatura do agente de refrigeração e de temperatura do ar. De acordo
com cada veículo são conduzidos ainda outros sensores e cabos de dados até a unidade de
comando para fazer cumprir as crescentes exigências de segurança e de conforto.
Common Rail e o EDC - Com esses valores o EDC calcula o melhor processo de injecção
possível. O EDC é a condição necessária para controlar uma série de outros sistemas com os
que se pode incrementar o conforto dos motores diesel e reduzir as emissões e o consumo.
Aqui, cabe mencionar, entre outros, o acelerador electrónico, a regulação automática da
velocidade, e a regulação do numero de rotações no ralenti a um valor constante. O EDC
também permite realizar diagnósticos a bordo, assim como também fazer o intercambio de
informação com computadores de bordo, como por exemplo a gestão das transmissões
automáticas modernas. Isto garante que o motor trabalhe sempre no âmbito de menor
consumo e permite a alteração dinâmica da velocidade engrenada na caixa de velocidades.
A Bosch tem também um sistema de gestão do motor que pode desconectar individualmente
os cilindros para reduzir o consumo e as emissões. Esses cilindros não recebem combustível
(e não se efectuam ignições em motores a gasolina). As válvulas de entrada e de saída estão
fechadas para que não se produzam perdas por variação de carga. A desconexão do cilindro
realiza-se através do software no modulo de controlo do motor (Di-, NG-, Motronic o Electronic
Diesel Control (EDC)).
Fabricantes - Para injecção diesel a Robert-Bosch e a Denso são talvez os mais importantes
lideres no mercado automóvel destes componentes. A Robert-Bosch, Alemã, mostra ser
bastante eficiente nesta área automóvel com a sua 3ª geração dos sistemas Common Rail
que permitem uma pressão de 2000 bares. Na internet se consegue obter informação nas
mais variadas línguas inclusive português. A Denso, Japonesa, fabrica também este tipo de
sistemas, mas está um pouco atrás em tecnologia em relação à Robert-Bosch no que diz
respeito à Injecção Diesel. A Bosch em Portugal é uma filial do Grupo Bosch, uma das
maiores sociedades industriais privadas a nível mundial.
Conclusão
Com este trabalho pode-se concluir que existem neste momento dois grandes tipos de
sistemas de injecção diesel: injector bomba e o sistema Common Rail com maiores pressões,
eficiência e prestação, deixando para trás as tradicionais bombas injectoras . Ambos são
sistemas muito eficazes, de baixo consumo e rendimento alto. Porém à uma tendência a usar
cada vez mais o Common Rail por algumas razões: a separação funcional da geração de
pressão e a injecção, dando uma margem de manobra muito maior para o controlo e a
possibilidade de uma injecção múltipla por cada ciclo de trabalho, que permite conciliar um
movimento suave do motor e grande potência. Também os sistemas de controlo dos sistemas
de injecção têm um papel muito importante ou mesmo imprescindível. A Bosch tem sido
pioneira no mercado desenvolvendo módulos cada vez mais eficientes de controlo do motor,
que asseguram a melhor regulação da injecção, reduzindo consumos e emissões, permitem o
intercambio de informação com outros sistemas como o computador de bordo, monitorização
e conexão de inúmeros sensores para uma melhor gestão de recursos de um automóvel,
produzindo assim também um maior conforto para o condutor.