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MÁQUINAS
PESADAS
MECÂNICA DE MÁQUINAS
PESADAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1- MÁQUINAS PESADAS 4
2- CICLO DIESEL 11
3- O TRABALHO DO MECÂNICO 19
4- DIAGNÓSTICO DE FALHAS NO SISTEMA DIESEL 24
5- FUNDAMENTOS DE TECNOLOGIA AUTOMOTIVA 30
6- MOTORES DIESEL 34
REFERÊNCIAS
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
PESADAS
INTRODUÇÃO
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
PESADAS
1- MÁQUINAS PESADAS
As máquinas pesadas são utilizados para diversos fins em grandes projetos. A seleção
de diferentes tipos de máquinas pesadas depende do tamanho do trabalho e da
economia do projeto. Isso torna o processo de construção mais rápido e fácil.
Sendo assim, sem mais delongas confira a nossa lista das 6 máquinas pesadas mais
utilizadas na construção civil. Vamos lá!
1. Escavadeiras
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
PESADAS
2. Retroescavadeira
Retroescavadeira é outro equipamento amplamente utilizado que é adequado para
vários fins. O próprio nome informa o arranjo de enxada que é fornecido no lado de trás
do veículo enquanto o balde de carga é fornecido na frente.
Isso é bem útil para escavar trincheiras abaixo do nível da máquina pesada e usar o
carregamento frontal da caçamba, descarga e levantamento de materiais pode ser feito.
3. Trator de Esteira
O Trator de Esteira, também conhecido como Buldôzer, são outro tipo de equipamento
de escavação do solo, que são usados para remover a camada superficial do solo até
uma determinada profundidade. A remoção do solo é feita pela placa de metal de arestas
afiadas na frente. Esta placa pode ser baixada e levantada usando pistões hidráulicos.
Estes são amplamente utilizados para a remoção de solo fraco ou estratos rochosos,
levantamento de solo, etc.
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
PESADAS
4. Guindastes de torre
Guindastes de torre são guindastes fixos que são usados para fins de elevação na
construção de estruturas altas. Materiais pesados como blocos de concreto pré-
tensionados e treliças de aço podem ser facilmente elevados à altura necessária usando
este tipo de equipamento.
Eles consistem em um mastro, que é a torre de suporte vertical; uma lança, que opera o
braço do guindaste; uma contra-lança, que é o outro braço que carrega um contrapeso
na parte traseira do guindaste e uma cabine do operador, na qual o guindaste é operado.
5. Rolo compactador
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
PESADAS
6. Carregadeiras
A carregadeira pode ser sob esteiras ou sob rodas. Carregadeiras de rodas são
amplamente usadas em serviços que exigem velocidade de deslocamento, enquanto
carregadeiras de esteiras são usadas em locais com superfícies fracas, úmidas, de baixa
capacidade de suporte e/ou altamente desgastantes
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PESADAS
Como nosso primeiro ponto, tome iniciativa e saiba quem está ao seu redor quando você
estiver operando máquinas pesadas. Não confie que outra pessoa saberá como sair
do caminho.
Verifique novamente os arredores antes de operar máquinas pesadas. Também é
importante ficar de olho em si mesmo. Por exemplo, se você estiver dirigindo um
equipamento, certifique-se de que seu caminho esteja livre antes da operação. Antecipar
os perigos antes que eles aconteçam é a melhor maneira de prevenir lesões graves.
Sempre saiba os limites das máquinas pesadas que você está operando e transporte
abaixo dos limites de carga. Não force seu equipamento além do que ele é capaz.
Há muita pressão sobre os trabalhadores da construção para se moverem mais rápido,
mas isso pode levar a mais acidentes. Nunca carregue uma carga mais pesada do que
a sua máquina é capaz de carregar. Concluir seu projeto mais rápido não vale a pena a
vida de você e de seus colegas de trabalho.
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
PESADAS
Não se esforce para escalar mais alto do que o necessário ou trabalhar em um espaço
de onde você possa cair.
Isso pode parecer óbvio, mas muitas coisas inesperadas podem acontecer em um local
de trabalho porque os trabalhadores não prestam atenção. Ao parar de usar a sua
máquina pesada, certifique-se sempre de que ele esteja desligada. A última coisa que
você deseja é que o equipamento role e machuque você ou outro trabalhador.
Você é obrigado por lei a passar nas inspeções de rotina, mas também deve realizar
inspeções diárias. Antes de operar sua máquina, instale uma verificação de segurança
personalizada. Não presuma que, porque algo estava funcionando ontem, estará
funcionado para sempre.
Se a sua máquina pesada for grande, sempre verifique se o caminho de operação está
livre de perigos aéreos. Linhas de energia, hastes de metal e outros itens suspensos
podem ser mortais se sua máquina bater neles.
Como você deve sempre saber os limites de seu equipamento, certifique-se de conhecer
seus próprios limites físicos também. Nunca se coloque em uma situação em que não
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se sinta confortável. Se você acha que não pode fazer algo, notifique seu supervisor que
você não acha que é capaz de fazer o trabalho.
É ótimo trabalhar duro, mas alguém que é muito ousado ou sobrecarregado pode
causar uma séria ameaça a si mesmo e a seus colegas de trabalho.
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2- CICLO DIESEL
Em 1885 montou sua primeira loja-laboratorio em Paris, onde desenvolveu o seu motor
a tempo inteiro. Mais tarde mudou-se para Berlim onde continuou seu trabalho, ficando
sempre associado à Linde Enterprises.
Regressou dos Estados Unidos após conflitos sobre registros de patentes, especulações
financeiras mal sucedidas e teve problemas psicológicos. Esteve à beira da falência.
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Tecnologia
Quando o tempo está frio, o ar ao ser comprimido poderá não atingir a temperatura
suficiente para a primeira ignição, mas esses obstáculos têm vindo a desaparecer em
virtude das injecções electrónicas directas e a maior rotação do motor de partida. Nos
modelos antigos ou lugares muito frios costuma-se usar velas de incandescência no tubo
de admissão para minimizar esse efeito sendo que alguns motores estacionários ainda
usam buchas de fogo e a partida é feita com manivelas.
Enquanto o motor a gasolina funciona com a taxa de compressão que varia de 8:1 a
12:1, no motor diesel esta varia de 15:1 a 25:1. Daí a robustez de um relativamente
a outro.
Enquanto o motor a gasolina admite (admissão - primeiro tempo do ciclo de quatro
tempos de um motor Ciclo Otto) a mistura ar/combustível para o cilindro (injeção
indireta, com o combustível sendo diretamente despejado no coletor de admissão),
o motor Diesel aspira apenas ar, com o diesel sendo despejado diretamente no topo
do cilindro (todavia, os motores a gasolina com injeção direta, mais similares ao ciclo
diesel, estão a se popularizar graças aos ganhos em eficiência e economia que tal
sistema possibilita).[2][3]
A ignição dos motores a gasolina dá-se a partir de uma faísca elétrica fornecida
pela vela de ignição antes da máxima compressão na câmara de explosão (> a
400 ºC). Já no motor Diesel a combustão ocorre quando o combustível é injetado e
imediatamente inflamado pelas elevadas temperaturas (> a 600 °C) devido ao ar
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Motor Diesel
Combustível
O primeiro protótipo de motor diesel foi alimentado com óleo vegetal (óleo de
amendoim),[4] porém o combustível utilizado desde então pelos motores diesel é o óleo
diesel (gasóleo em Portugal), um hidrocarboneto obtido a partir da refinação do
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Funcionamento
Ciclo termodinâmico
1 → 2 : Compressão isentrópica →
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3 → 4 : Expansão isentrópica →
Trabalho de ciclo:
Rendimento do ciclo:
Razão de compresão:
Funcionamento mecânico
Na maioria das aplicações os motores Diesel funcionam como um motor quatro tempos.
O ciclo inicia-se com o êmbolo no ponto morto superior (PMS). A válvula de admissão
está aberta e o êmbolo ao descer aspira o ar para dentro do cilindro.
O êmbolo atinge o Ponto Morto Inferior (PMI), a válvula de admissão fecha, e inicia-se
então a compressão. A temperatura do ar dentro do cilindro aumenta substancialmente
devido à diminuição do volume.
Pouco antes do PMS o combustível começa a ser pulverizado pelo ejector em finas
gotículas, misturando-se com o ar quente até que se dá a combustão. A combustão é
controlada pela taxa de injecção de combustível, ou seja, pela quantidade de
combustível que é injectado. O combustível começa a ser injectado um pouco antes do
PMS devido ao facto de atingir a quantidade suficiente para uma perfeita mistura (ar +
combustível) e consequentemente uma boa combustão.
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O ciclo termina com a fase de escape, onde o embolo retorna ao PMS, o que faz com
que os gases de combustão sejam expulsos do cilindro, retomando assim o ciclo.
No caso dos motores a dois tempos, o ciclo é completado a cada volta, a admissão não
é feita por válvulas mas sim por janelas.
Usos
Seu primeiro uso prático foi no campo da propulsão naval. As primeiras embarcações a
[7]
usá-lo foram o petroleiro Vandal (Rússia, 1903) e o submarino Aigrette (França,
1904).[8] Em 1912, surge a primeira locomotiva a diesel (Suíça).[9] O primeiro trator e o
primeiro caminhão a diesel surgiram, respectivamente em 1922 e 1923 (ambos
na Alemanha).[10] [11]
No começo dos anos 1930, automóveis com este propulsor
disputaram de competições automobilísticas nos Estados Unidos.[12] A produção em
série de automóveis leves dotados de motor a diesel, só teve início na década de 1930,
por iniciativa de fabricantes da França e Alemanha.
Gama de velocidade
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Industrialmente, estes motores são divididos segundo a sua velocidade de rotação (rpm),
existem três tipos: altas, médias e baixas velocidades.
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3- O TRABALHO DO MECÂNICO
Em vista disso, pode-se dizer que a manutenção de máquina pesada é importante por
proporcionar os seguintes benefícios:
redução de custos;
aumento da produtividade;
prevenção de acidentes;
promoção de trabalhos de qualidade.
Por isso, contar com um mecânico capacitado e que conheça as mínimas diferenças
entre os modelos e fabricantes de máquinas pesadas é imprescindível. Além de garantir
a correta manutenção, contribui para evitar custos desnecessários, preservar o
equipamento e manter o perfeito funcionamento, sem perder tempo com máquinas
paradas.
Estrutura da oficina
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Tipos de manutenção
Equipamentos necessários
Investimento em tecnologia
A tecnologia está cada vez mais presente nas atividades empresariais, e na manutenção
de máquinas pesadas não é diferente. O mecânico tem uma participação ativa no
processo para modernização, justamente por conhecer aspectos importantes sobre
desempenho, mecânica e particularidades de máquinas e equipamentos.
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
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Diante disso, é recomendável adotar as seguintes ações para preservar a qualidade das
máquinas:
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As falhas causadas pelo consumo de combustível inadequado são as que ocorrem tanto
com o uso de um combustível que não seja o mais apropriado para o tipo do veículo
quanto nos casos em que o combustível fornecido apresente componentes impróprios
em sua composição (combustível de má qualidade).
Outro fator que figura entre os mais recorrentes causadores de problemas em veículos
é a falta de manutenção preventiva. A ausência desse cuidado permite que o mecanismo
seja submetido a esforços mesmo sem estar com toda a estrutura adequada para operar.
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Seu cliente chegou à oficina relatando problemas como perda de potência, falhas no
desempenho ou consumo exagerado de combustível? No caso dos veículos pesados,
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Quer entender melhor como fazer um diagnóstico eficaz em veículos a diesel? Continue
a leitura de nosso post e descubra como resolver o problema do seu cliente da melhor
maneira!
Antes de mais nada, é fundamental entender quais problemas podem afetar os veículos
movidos a diesel, e se eles estão relacionados ao modelo em questão. Um exemplo é o
fato de que os caminhões mais modernos com tecnologia Euro 5 devem utilizar
preferencialmente o diesel S10, que apresenta menor teor de enxofre.
O Euro 5 é equivalente à fase P7 do Programa de Controle de Emissões Veiculares
(Proconve), que tem como objetivo reduzir as emissões de gases poluentes dos
escapamentos. O programa está em vigor desde 2012. Portanto, veículos pesados
fabricados após essa data têm um sistema de pós-tratamento que reduz as emissões de
óxidos de nitrogênio (Nox) na atmosfera.
Para tanto, precisam utilizar um aditivo (Agente Redutor Líquido Automotivo, ou Arla 32)
e o diesel com baixo teor de enxofre. Caso troquem o S10 pelo S500 (diesel que tem
500 partes por milhão de enxofre), ou deixem de adicionar o Arla 32, a tendência é a
perda do desempenho.
Veículos mais antigos estão sujeitos a diversos problemas ocasionados tanto pelo uso
intensivo quanto pela falta de manutenção preventiva. Além disso, o uso do
combustível errado também pode acarretar danos. Se o cliente tem um SUV flex,
e equivocadamente abastece com diesel, é necessário drenar o combustível do tanque
com as ferramentas apropriadas.
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Em alguns casos, mesmo o combustível correto pode ser um vilão. A razão é que todo
o diesel fóssil utilizado no Brasil contém 10% de biodiesel (B10), política instituída como
estímulo aos biocombustíveis.
Aliás, essa é a razão de ser autorizado o uso de diesel A (sem adição de biodiesel) no
primeiro enchimento dos veículos nas montadoras. Existe ainda o caso das
embarcações, tanto em função do alto poder de absorção de água quanto pelo fato de
esse tipo de veículo, especialmente se for destinado a lazer, não ser utilizado
diariamente.
As falhas que ocorrem pelo uso de combustíveis fora de especificação podem ser uma
das causas dos danos ao módulo de controle, também conhecido como ECU (Unidade
de Controle do Motor). É esse dispositivo que garante que o funcionamento do motor
siga os parâmetros preestabelecidos em sua fabricação.
O ECU monitora o comportamento do motor e de suas atividades, como temperatura,
rotação, pressão de ar e velocidade. Esse sistema é capaz de fazer um autodiagnóstico
e, caso sejam identificadas falhas, armazenar o problema em sua memória interna.
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tanques;
filtros;
linha de combustível;
bomba injetora;
bicos injetores;
sistema de injeção.
Uma das razões da perda de potência do veículo eletrônico com motor diesel é a falta
de pressão de combustível. As bombas de alta pressão trabalham com folga mínima e
qualquer impureza pode comprometer seu funcionamento.
programação do câmbio;
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Observamos que a maioria das funções de um automóvel passaram a ser elétricas. Além
de contribuir para os avanços tecnológicos da área, isto também contribui para a
capacitação de profissionais que devem sempre se atualizar.
A tecnologia automotiva é o conjunto de processos essenciais para a evolução da
indústria automobilística, que engloba técnicas e instrumentos importantes para o
desenvolvimento, comodidade e, principalmente, a segurança do motorista e dos
passageiros de um veículo.
Cada dia que passa, as montadoras de veículos investem fortemente em recursos e
acessórios tecnológicos para chamar a atenção do consumidor. Afinal, a tecnologia vem
para facilitar a vida do motorista.
O sistema inteligente do carro sem chave reconhece por proximidade o motorista, abre
as portas e permite a partida com o toque de um botão. O pulso elétrico obtido pelo giro
físico da chave na ignição, passa a ser acionado pelo toque de um dedo.
Nesses modelos, a chave se transforma em um transmissor de rádio que se comunica
com o automóvel, que é equipado com antenas internas e externas para detectar o sinal.
O veículo identifica quando o motorista está sentado com a chave e então permite ligar
o motor pressionando o botão de ignição. Deste modo, a chave é um protocolo de
criptografia que consegue trocar dados com o veículo.
Reconhecimento de voz
Este recurso já existe há mais de dez anos, porém, grandes avanços foram feitos na
capacidade da tecnologia em compreender a fala humana. Há algum tempo atrás, a Ford
anunciou que alguns carros da marca seriam integrados com a Alexa, assistente pessoal
da Amazon.
Os motoristas poderiam, por voz, pedir informações sobre o tempo, trocar a música no
rádio ou adicionar compromissos na agenda. E poderiam também usar o Alexa em casa,
para dar partida ou destravar seu carro remotamente, por exemplo.
Além disso, a grande sacada da montadora é fazer com que os motoristas utilizassem o
Alexa para realizar compras diretamente no site da Amazon. Tudo isso por comandos
de voz.
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Nos últimos anos, a BMW, Mercedes Benz e General Motors também lançaram sistemas
de reconhecimento de voz mais aprimorados em seus carros, que entendem comandos
de voz diversos.
Assistente de estacionamento
Também conhecido como Park Assist, este recurso utiliza sensores para colocar e retirar
o carro da vaga. Alguns veículos grades, dão um certo trabalho para estacionar,
principalmente nos espaços cada vez mais escassos dentro dos centros urbanos. Por
isso, fornecedores de tecnologia para as montadoras de veículos criaram e
disponibilizaram os assistentes de estacionamento.
O sistema de assistência é ativado pelo motorista, mas a velocidade é determinada pelo
fabricante. O condutor do carro pode escolher o lado da rua que pretende estacionar,
através das setas, deixando que o sistema do carro calcule o espaço necessário para
realizar a manobra.
Os sensores localizados na dianteira e na traseira do veículo são acionados e então
inicia a sequência de estacionamento. O motorista engata a marcha ré, e a partir daí é
necessário somente acelerar e frear, não sendo necessário utilizar o volante do carro.
Alguns assistentes mais avançados já controlam inclusive o avanço e o recuo do veículo
durante as balizas.
Outro grande favor que esta função disponibiliza, é retirar o veículo de vagas apertadas,
desde que haja um espaço mínimo para realizar a manobra. O park assist funciona em
vagas paralelas ou perpendiculares, dependendo da geração oferecida em determinados
modelos.
No Brasil, por ser um sistema mais avançado que exige uma série de componentes
sofisticados, apenas alguns modelos trazem a tecnologia.
Para quem precisa compartilhar o carro com outras pessoas, este é um incrível recurso
tecnológico.
O ajuste elétrico minimiza o trabalho de regular o banco manualmente cada vez que vai
dirigir. Se ele tiver memória, mais fácil ainda. Alguns modelos possuem até três botões
(três memórias), para o banco voltar ao ajuste selecionado pelo motorista. Em alguns
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6- MOTORES DIESEL
Ele foi inventado no fim do século 19 para ser uma opção mais eficiente e sustentável
que os motores a gasolina.
No entanto, na prática as coisas não funcionaram bem assim e nós vamos te explicar o
porquê!
Enquanto em motores a gasolina e álcool a combustão acontece por meio de uma faísca
produzida pela vela de ignição, no motor a diesel a queima do combustível ocorre a partir
do calor liberado quando o ar é comprimido na câmara de combustão, o que inflama o
diesel em vez de usar uma vela de ignição.
3. Ignição: o óleo diesel é injetado no ar comprimido a uma temperatura muito alta, o que
faz com que ele entre em combustão espontânea e force o movimento do pistão para
baixo;
4. Exaustão: os gases que se formam durante a ignição são lançados do interior do cilindro
por meio do movimento ascendente do pistão.
A simplicidade do motor a diesel faz com que ele seja usado em diversas áreas e tipos
de veículos: trens, tratores, submarinos, navios, entre outros.
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É um motor capaz de aguentar altas pressões internas e, por isso, geralmente, são muito
resistentes.
Deixando a parte técnica de lado neste momento, podemos afirmar que as principais
diferenças entre o motor a diesel e o motor a gasolina sob a ótica de um motorista comum
são:
Os motores a diesel podem fazer até 25 quilômetros por litro de combustível e o preço
médio do diesel no Brasil é cerca de 18% mais barato que a gasolina.
Por ter uma tecnologia mais avançada, o preço do motor a diesel e, consequentemente
sua manutenção, são mais caros quando comparados ao motor a gasolina.
Durabilidade
No entanto, exatamente por ter essa tecnologia mais avançada, o motor a diesel é mais
robusto e sua durabilidade é maior
Performance
Nesse quesito, quem ganha é o motor a gasolina. Ele é ideal para quem procura por uma
opção de automóvel com mais performance e potência para altas velocidades.
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
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Um carro com motor a diesel consome de 15% a 20% menos combustível que um carro
com motor a gasolina.
Além disso, dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo) apontam que atualmente
o preço médio do litro da gasolina no Brasil é de R$4,30, enquanto o preço médio
do diesel é de R$ 3,54.
No entanto, um carro com motor a diesel pode não ser muito vantajoso para quem
costuma trocar o carro em um intervalo curto de tempo, pois esses modelos de
automóveis são cerca de 30% mais caros.
Mas, para te ajudar, nesse link você confere a lista dos SUVS com o melhor custo
benefício do mercado.
Talvez você não saiba, mas o Brasil é o único país do mundo que tem uma lei que proíbe
a comercialização de carros de passeio com motor diesel.
Isso porque, em novembro de 1976, após a crise do petróleo, o país precisou importar
cerca de 78% do petróleo consumido pelo transporte nacional, pois não tínhamos
capacidade produtiva para suprir a demanda.
Hoje, somente caminhões, ônibus, picapes com carga útil superior a 1.000 kg e utilitários
com tração 4×4 e reduzida podem ter motor a diesel.
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Quem acompanhou a leitura até aqui pode estar imaginando que tudo são flores quando
falamos do motor a diesel. Mas essa não é uma verdade.
Essas partículas são emitidas por veículos automotores e também ajudam agravar o
aquecimento global. Além disso, elas se acumulam no organismo e, depois de alguns
anos, chegam a causar até mesmo males neurológicos.
Conheça os carros com motor a diesel mais econômicos do País com base nos números
divulgados pelos fabricantes em acordo com o Inmetro.
Criado pelo engenheiro alemão Rudolf Diesel (1858-1913) em 1893, o motor Diesel
(sempre em letra maiúscula, porque se refere a um nome próprio) tem no processo de
queima de combustível sua principalmente diferença para os motores Otto (gasolina,
etanol e flex).
Pensando no funcionamento em si, já deu para ver que os motores são diferentes, mas
há ainda outras características do motor Diesel que fazem com que ele precise de
componentes auxiliares específicos.
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Um dia frio é terrível para um motor Diesel. O ar gelado mesmo quando comprimido na
câmara não consegue se aquecer o suficiente para que haja a queima junto com o
combustível. A temperatura ideal para que a mistura se inflame é que o ar comprimido
atinja temperaturas maiores que 600°C.
Em motores antigos não tinha o que fazer, era preciso aquecer o motor de alguma forma
para que ele desse partida. Se você mora em alguma região fria, principalmente no sul
do Brasil, você já deve ter visto algum caminhoneiro fazendo uma fogueira debaixo do
caminhão, na região do motor. O objetivo era aquecer o óleo e, por sua vez, o bloco do
motor.
Em motores mais modernos há velas aquecedoras para o Diesel. Assim ele já entrará
na câmara de combustão na temperatura ideal mesmo que o ar externo esteja gelado.
Tudo isso será é controlado pela injeção eletrônica.
Outro componente exclusivo dos motores Diesel é o filtro separador de água. É comum
que o Diesel acumule água por conta da umidade e pela grande oscilação de
temperatura do sistema em relação ao ambiente externo.
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
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Se o Diesel entrar na câmara de combustão úmido, três coisas podem acontecer: ele
não atingirá a temperatura certa para a combustão; se estiver com muita quantidade de
água, pode dar calço hidráulico nos cilindros ou então provocar corrosão acentuada do
sistema de combustível.
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Por exemplo, para motores do ciclo Otto, os lubrificantes devem atender a Norma API S,
de Spark (ou seja, motores que precisam de ignição por faísca) e, para os motores Diesel
que foram projetados para usar o combustível com até 500 ppm de enxofre, os
lubrificantes devem atender à Norma API C, de Compression (ou seja, motores que
tenham ignição por compressão). Já para veículos mais modernos, a Norma API
recomendada é a F, indicada para motores que foram projetados para usa Diesel com
teor de enxofre de até 15 ppm.
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
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É importante ressaltar que estas regras devem ser obedecidas rigorosamente, os tipos
lubrificantes não podem ser trocados entre si e nem se deve usar um lubrificante de
viscosidade diferente da especificada. Em caso de dúvidas, consulte manual do
fabricante.
Além do Diesel adulterado, tome cuidado na hora de escolher o Diesel certo para o seu
carro. Se ele for antigo e ainda com sistema de alimentação via bomba injetora, você
pode abastecê-lo com Diesel S-500 (ou com até 500 ppm de enxofre), mas se ele já for
de concepção moderna e possuir sistema de injeção eletrônica, opte unicamente pelos
Diesel S-10 (até 10 ppm de enxofre).
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
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É aí que o motor Diesel pode disparar (ou não desligar mesmo quando você desliga a
chave de ignição) e você pode estar em perigo. Nestas condições, o motor acelera sua
rotação e continua em funcionamento enquanto tiver ar entrando no motor, combustível
no tanque e óleo lubrificante no sistema (sim, ele pode consumir todo o lubrificante do
motor).
Assim, em casos extremos, o motor pode explodir e causar danos irreparáveis a ele e a
quem estiver ao seu redor.
Algumas atitudes simples podem evitar que este problema grave aconteça. São elas:
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
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conta: muito combustível faz o motor puxar muito ar e os dois em excesso pode
causar disparo do motor.
Cuidados
Se montarmos uma lista dos serviços mais comuns no dia a dia das oficinas mecânicas
e retíficas, a revisão do motor vai com certeza ocupar uma posição de destaque. E não
é para menos: a falta de manutenção adequada desses componentes pode comprometer
muito o desempenho do veículo — o consumo de combustível aumenta, há perda de
potência e de aceleração e a vida útil diminui drasticamente. E esse quadro é ainda mais
preocupante quando falamos da manutenção do motor a diesel, que exige diversos
cuidados especiais para manter o funcionamento adequado.
Bom, para você ficar por dentro de todos os detalhes e cuidados especiais que o diesel
exige e deixar sua oficina ou retífica pronta para lidar com esses desafios quando a hora
da revisão chegar, acompanhe este artigo!
Capaz de transformar força térmica em força mecânica, o motor a diesel obtém energia
a partir da queima justamente do óleo diesel, o que acontece dentro do cilindro do motor.
Com frequência associado a caminhões e outros veículos pesados no Brasil, o diesel
também é muito presente em caminhonetes, picapes e veículos SUV — geralmente
modelos um pouco mais caros, podendo fazer com que sua manutenção seja igualmente
custosa.
de uma faísca da vela de ignição, nos motores a diesel a queima do combustível ocorre
a partir do calor liberado quando o ar é altamente comprimido na câmara de combustão.
Em outras palavras, o calor resultante da compressão cumpre a função da vela de
ignição, inflamando o combustível e dando força para o veículo.
Nesse tipo de motor, a mistura de óleo diesel e oxigênio explode dentro do cilindro,
movimentando assim o pistão do motor e, por fim, gerando a energia mecânica. Só que,
diferentemente da gasolina, o óleo diesel tem uma capacidade menor de vaporização.
Por isso, ele não entra na câmara de combustão do motor como uma mistura de
combustível e ar, mas sim por meio de um injetor de alta pressão.
É por isso, inclusive, que os motores a diesel são mais barulhentos: o curso do pistão é
mais longo e ele possui mais torque para compensar a deficiência na vaporização. Sendo
assim, qual é a vantagem desse combustível? A questão é que graças ao seu torque
superior o motor é capaz de sair da inércia com uma força maior e movimentar um
automóvel pesado mais facilmente, o que é mais difícil em motores a gasolina. Ou seja,
embora demore mais para fazer o veículo ganhar velocidade, o motor a diesel compensa
essa dificuldade oferecendo a força inicial necessária que o veículo precisa para se
movimentar.
1 – Integridade do motor
Como falamos, o diesel é muito mais viscoso, grosso e oleoso do que a gasolina, o que
torna o processo de manutenção bem mais delicado e arriscado em motores desse tipo.
Imagine, por exemplo, que uma das mangueiras de combustível do cabeçote está com
um pequeno furinho, causando um vazamento quase imperceptível no motor.
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PESADAS
Por esse motivo, inclusive, a manutenção deve ser feita com cuidado redobrado,
especialmente para evitar que o óleo diesel caia ou respingue nas peças e componentes
do cabeçote e do motor. Isso sem mencionar, é claro, a importância de deixar o óleo em
dia. Lembre-se: verificar o óleo para quem tem motor a diesel é uma preocupação
recorrente e deve ser feita com a periodicidade indicada no manual do fabricante.
2 – Peças de reposição
Quando falamos em peças de reposição para motores a diesel, a pior coisa que um
profissional mecânico pode fazer é ir na onda do “mais em conta”. Isso porque os
componentes primordiais para o seu funcionamento, como os próprios pistões, devem
seguir à risca as especificações do fabricante.
É muito recorrente, por exemplo, que o motor trave quando a oficina faz a instalação de
anéis de pistão ou de guias de válvula que não estejam de acordo com o modelo do
motor – a famosa gambiarra. Por isso, ao fazer a manutenção dos componentes, tenha
a certeza de escolher um fornecedor de qualidade, com produtos certificados e com
um catálogo que oferece soluções completas. Assim, você evita transtornos e gastos
futuros desnecessários.
3 – Sistemas de ar
Grande parte dos veículos com motor a diesel já conta com sistemas de ar frio, que são
responsáveis por melhorar a performance dos equipamentos. Mas você sabia que é
possível aumentar ainda mais a vida útil com algumas trocas simples e efetivas? Uma
dica é instalar um sistema de refrigeração que contribua para a combustão dentro do
motor. Desse modo, a economia de diesel aumenta e as peças não ficam tão
desgastadas, mesmo com longos períodos de utilização. Um sistema adicional de
exaustão pode contribuir ainda mais para o efeito.
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
PESADAS
4 – Abastecimento
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MECÂNICA DE MÁQUINAS
PESADAS
REFERÊNCIAS
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https://rio.expert/blog/dicas-tecnicas/entenda-os-principais-cuidados-com-a-
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