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LINHA AGRÍCOLA
RMX TREINAMENTOS – CURSO AVANÇADO DE MECÂNICA AGRÍCOLA [Módulo Common Rail]
Common-Rail
CRDI ou "Common Rail Direct Injection" é uma sigla utilizada para denominação de um
sistema de injeção direta de combustível diesel sob alta pressão em motores de combustão interna,
criado pela Fiat italiana e posteriormente comprado, desenvolvido e patenteado pela Bosch alemã,
que o licenciou para vários fabricantes mundiais de veículos automotores, como Mitsubishi,
Hyundai, Ford, Mercedes-Benz, Kia, Nissan, Jac Motors, Globo Volkswagen, entre outros.
O Common-Rail é um sistema de injeção criado nos anos 90 para veículos utilitários de
trabalho pesado e posteriormente adaptado para automóveis ligeiro e posteriormente cedido para
desenvolvimento à Bosch alemã.
O grupo Fiat foi a primeira empresa a comercializar um automóvel com esta tecnologia, estreando
em 1997 no Alfa Romeo 156, e no mesmo ano no Mercedes-Benz E 320 CDI.
Consiste numa bomba de alta pressão que fornece a pressão através de uma rampa comum a todos
os injetores, o que permite fornecer uma pressão (de 500 bar a 2.000 bar) constante de injeção,
independentemente da rotação do motor, sendo o comando dos injetores e feito por válvulas
magnéticas presentes na cabeça dos mesmos.
A sua vantagem é um menor ruído de funcionamento, arranque a frio quase instantâneo, e uma
clara melhoria de prestações e diminuição da poluição e de consumo.
Atualmente é o sistema usado em quase todos os motores diesel.
Em 2002, a Fiat apresentou ao mundo o Common-Rail com mais pressão a nível mundial – 1800 bar
e ainda com 5 múltiplas injeções com uma enorme precisão.
O sistema está assim conforme a lei de gases europeia EURO4 com a vantagem de o conseguir sem
filtros de partículas.
Há diferentes sistemas usados por diferentes fabricantes, mas foram todos criados pela
Bosch e são equivalentes em termos de qualidade e eficácia:
O "Unit Injector System" (UIS) e o "Common Rail System" (CRS).
Em ambos os sistemas, o combustível é injetado nos cilindros sob pressão muito alta.
O próprio processo de injeção é controlado eletronicamente, para que seja sempre injetado o
volume ideal de combustível, exatamente no momento certo.
E isso garante o rendimento máximo com o mínimo consumo e níveis de emissão baixos.
No Unit Injector System (UIS), cada cilindro do motor tem um injetor individual que gera uma
pressão até 2050 bar em automóveis de passageiros.
O pulverizador de injeção está integrado no injetor e injeta para a câmara de combustão.
O Unit Injector System permite uma injeção precisa com durações de injeção variáveis.
Este processo de injeção e a alta pressão aplicada resultam numa combustão excelente.
Isso garante um rendimento mais alto, um consumo de combustível mais baixo e emissões reduzidas
de ruído e de gás de escape.
No Common Rail System, a separação da função mecânica de injeção para o sistema
eletrônico, permite que um lastro de combustível sob alta pressão, até 1600 bar, fique previamente
armazenado numa câmara a espera de um sinal para ser injetado nos cilindros.
Ainda nesse sistema, válvulas magnéticas de alto rendimento liberam a passagem desse
combustível, nos tempos de ignição, são controladas eletronicamente o que permite estabelecer o
tempo de duração da injeção por cilindro, proporcionando, mais recursos para melhorar o processo
de combustão.
O Common Rail System da terceira geração usa injetores piezo em linha especialmente
rápidos que cortam as emissões em mais 20% e o consumo de combustível em mais 3%, enquanto
também reduzem o ruído do motor.
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O Electronic Diesel Control (EDC) da Bosch fornece um controle ótimo do processo de injeção
diesel em todos os momentos operacionais.
O sistema analisa a informação fornecida pelos sensores do motor para calcular o melhor
processo de injeção.
A fabricante alemã de veículos comerciais Mercedes-Benz, empresa do Grupo Daimler
possui este sistema de injeção de combustível sob alta pressão em vários modelos de sua linha de
veículos automotores e provou sua enorme eficácia quando se fala em sistemas de injeções.
Atualmente a sistema de injeção diesel Common Rail é utilizado em várias marcas e modelos
de motores para as mais diversas aplicações como agrícola, rodoviários, marítimos, veículos de
passeio e Etc.
O sistema Common Rail de injeção eletrônica Diesel é um dos mais modernos e flexíveis
sistemas de injeção existentes no mercado, preenchendo todos os requisitos de níveis de emissões
e ao mesmo tempo oferecendo baixo nível de ruído e consumo, alto conforto e potência ao usuário.
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Bomba CP:
Bomba radial de três pistões que recebe o óleo diesel do circuito de baixa pressão e o
comprime a pressões de até 1350bar, sendo que o fluxo de óleo é definido pela válvula reguladora
de fluxo (ZME), que é comandada pela caixa de comando.
Este modelo de bomba é lubrificado com o próprio óleo diesel do sistema.
É basicamente um tubo forjado com conexões roscadas, sendo que uma é a conexão de óleo
que vêm da bomba CP e as restantes (a quantidade de conexões depende do número de cilindros
do motor) são para a transferência de óleo pressurizado para os injetores. Além disso o Rail é
equipado com o sensor de pressão do sistema e com uma válvula de segurança que limita a pressão
no sistema.
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Caixa de Comando:
A caixa de comando é responsável por receber dados dos sensores (p. ex. sensores de
rotação, temperaturas da água, óleo e ar, pressão do turbo e do combustível no Rail, posição do
pedal do acelerador, etc.), avaliar os dados baseado nos mapas de comando previamente
programados em sua memória e desta forma comandar o sistema de injeção, definindo a
quantidade injetada, a pressão do sistema, entre outros parâmetros.
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São tubos de aço especial que conectam a bomba CP ao Rail (acumulador de pressão) e o
Rail aos injetores.
Como as pressões desenvolvidas pelo sistema são muito elevadas, é expressamente proibido
intervir em qualquer componente que esteja após a bomba de alta pressão com o motor
funcionando.
Nunca utilizar nenhuma fonte de calor ou algo do tipo que possa produzir chama ou faísca durante
manutenções no sistema de injeção Common Rail.
Não realizar verificações de vazamento com as mãos, as pressões são muito altas e podem causar
serias lesões ao nosso corpo.
Nunca abrir conexões do circuito de injeção com o motor funcionando, a alta pressão pode causar
vapor de combustível que em contato com o calor do motor pode causar graves incêndios e/ou
explosões.
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ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
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ESTOCAGEM E TRANSPORTE
O óleo diesel B deve ser estocado preferivelmente pelo prazo de até um mês. O combustível
estocado por período superior, dependendo de suas condições de armazenamento, pode
deteriorar-se, apresentando formação de material insolúvel.
A presença de material insolúvel no combustível pode levar à obstrução de filtros e injetores,
além de favorecer a formação de depósitos no sistema de combustão e a ocorrência de corrosão.
Os tanques de armazenamento devem estar limpos, secos e protegidos de luz e de temperaturas
extremas. Busca-se com isso evitar a oxidação do combustível ou a incorporação de contaminantes.
O armazenamento pode ocorrer em tanques subterrâneos ou aéreos, devendo ser observada a
temperatura à qual o combustível será submetido.
Deve-se evitar a exposição do óleo diesel B a substâncias incompatíveis, buscando-se desta
forma minimizar a sua degradação. Também deve ser evitado o contato do óleo diesel B com
materiais incompatíveis, como certos tipos de elastômeros e metais, de forma a minimizar a
incorporação de contaminantes ao combustível.
O biodiesel e suas misturas com óleo diesel A poderão apresentar formação de sedimentos
decorrentes de reações de oxidação, quando em contato com materiais à base de cobre, chumbo,
titânio, zinco, aços revestidos, bronze e latões. Portanto, o uso desses metais deve ser evitado, tanto
no transporte como no armazenamento do biodiesel e do óleo diesel B.
O biodiesel e o óleo diesel B são compatíveis com aço carbono, aço inoxidável e alumínio.
Após a lavagem de tanques, tubulações, bombas e filtros, o óleo diesel B deve ser circulado por todo
o sistema, em volume adequado para carrear resíduos remanescentes. Em seguida, deve-se drenar
todo esse volume de forma a preparar o tanque para o recebimento do produto.
O biodiesel pode dissolver ferrugem e outras impurezas provenientes de tanques de
armazenamento e transporte e, apesar dos efeitos destes contaminantes serem menores no óleo
diesel B, pelo seu baixo teor de biodiesel, é necessária a verificação dos filtros periodicamente, de
forma a inibir sua obstrução.
A presença de ar nos tanques de armazenamento pode favorecer a oxidação do combustível.
Portanto, como medida preventiva é importante manter os tanques no limite máximo permitido,
reduzindo assim a quantidade de ar em contato com o combustível.
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O biodiesel, por sua natureza química, possui certo grau de higroscopicidade. Essa
característica tende a favorecer a incorporação de água ao produto, o que deve ser definitivamente
evitado. Quando o biodiesel é misturado ao óleo diesel A, a água dissolvida no primeiro pode passar
para a fase livre. A presença de água livre pode favorecer a formação de depósitos, tanto
decorrentes da borra química quanto do crescimento microbiano de bactérias e fungos, podendo
provocar o entupimento de filtros e corrosão metálica. Portanto, algumas medidas preventivas
devem ser incorporadas ao manuseio do combustível:
• Verificar se os tanques e compartimentos de armazenamento e transporte estão isentos de
água antes do abastecimento com o óleo diesel B.
• Verificar periodicamente a presença de água, principalmente no fundo dos tanques.
• Manter os tanques de armazenamento preferencialmente na capacidade máxima permitida
para minimizar a presença de oxigênio e vapor d’água.
• Drenar equipamentos e veículos que não serão usados por longos períodos, de forma a
evitar o acúmulo de água e a deterioração do combustível.
• Analisar, frequentemente, amostra de seu combustível para verificar sua qualidade, bem
como a presença de microrganismos contaminantes.
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• Antes de encher o tanque e com o motor ainda quente, aplicar o Aditivo no tanque principal nas
seguintes dosagens:
1 litro para 1000 litros de Diesel (0,1%) para uma proteção até -21°C
2 litros para 1000 litros de Diesel (0,2%) para uma proteção até -24°C
4 litros para 1000 litros de Diesel (0,4%) para uma proteção até -28°C
• Repetir enquanto as temperaturas estiverem baixas.
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6
1
5
4
2
7
A
B D
C
1. ELETRO-INJETOR 4. PRÉ-FILTRO
2. "COMMON RAIL"
3. FILTRO DE COMBUSTÍVEL
4. PRÉ-FILTRO
5. VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO DO "COMMON RAIL"
6. REGULADOR DE CONTRA-PRESSÃO PARA RETORNO DE COMBUSTÍVEL
7. BOMBA DE ALIMENTAÇÃO TIPO ENGRENAGEM DE BAIXA PRESSÃO
8. BOMBA DE ALTA PRESSÃO
A. ALTA PRESSÃO
B. BAIXA PRESSÃO
C. RETORNO DO COMBUSTÍVEL
D. ALTA PRESSÃO DO TERMINAL DA BOMBA
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5 6 7 A
B
4
C
3 D
18
2 17
9
1
16 10
15
13 11
14
12
1. BOMBA DE ALTA PRESSÃO
7. ELETRO-INJETOR
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DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO
O regulador de pressão de alimentação controla o fluxo de combustível necessário no sistema de
baixa pressão. A bomba de alta pressão alimenta o "common rail".
Essa pressurização de combustível, melhora a eficiência de energia e limita o aquecimento do
combustível no sistema.
A válvula reguladora de baixa pressão (2), instalada na bomba de alta pressão, mantém a pressão
em um nível constante de 5 bars (72 psi.).
A válvula reguladora de baixa pressão (2) opera para aumentar o fluxo de combustível no circuito
de arrefecimento da bomba de alta pressão através da linha (16), levando o fluido para dentro e
fora da linha (8)
A válvula de alívio de segurança do "common rail" (3) está instalada no cabeçote. Controla o fluxo
de combustível retornando dos eletro-injetores a uma pressão de 1.3 a 2 bars (19 a 29 psi.).
Em paralelo com a bomba de alimentação mecânica existem duas válvulas de desvio.
A válvula de desvio de segurança da pressão da bomba de rotor (18), torna possível o retorno de
fluxo do combustível da saída da bomba mecânica para a sua entrada, quando a pressão na entrada
do filtro de combustível ultrapassar os limites permissíveis.
A válvula de desvio da bomba de rotor (17) torna possível o abastecimento do sistema de
alimentação através da bomba de escorva (10)
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FILTRO DE COMBUSTÍVEL
B
1
D C
2
3 5 5 D
A
A
B
4 C
2
E
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ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTIVEL
O sistema "common rail" tem uma bomba de alta pressão que mantém constantemente a
alimentação de combustível sob Pressão muito alta, independente da fase do cilindro que receberá
a injeção. O combustível a alta pressão é mantido em uma tubulação (o "common rail") o qual é
compartilhado por todos os eletro-injetores. Isso significa que existe sempre alimentação de
combustível disponível na entrada dos eletro-injetores na pressão de injeção, determinada pela
unidade de controle eletrônico. Quando a válvula solenoide de um eletro-injetor é energizada pela
unidade de controle eletrônico o combustível tomado diretamente do "common rail" é injetado no
cilindro correspondente.
1. ELETRO-INJETOR
2. "COMMON RAIL" LINHA COMUM
3. FILTRO DE COMBUSTÍVEL
4. PRÉ-FILTRO
5. VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO DO "COMMON RAIL"
6. SENSOR DE PRESSÃO DO "COMMON RAIL"
7. BOMBA DE ALTA PRESSÃO E DO "COMMON RAIL" e BOMBA DE ALIMENTAÇÃO TIPO
ENGRENAGEM DE BAIXA PRESSÃO
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NOTA: Após montagem do Common Rail, nas 20 horas de trabalho seguintes, controlar
frequentemente o nível de óleo do motor que NÃO DEVE AUMENTAR
A bomba de alta pressão possui 3 êmbolos radiais acionados por um eixo came que gira pela
engrenagem da distribuição. A bomba não necessita ser sincronizada. Na parte traseira da bomba
de alta pressão está montada a bomba de engrenagem de alimentação mecânica a qual é acionada
pelo eixo da bomba de alta pressão.
IMPORTANTE: A unidade da bomba de alta pressão não pode ser recondicionada, não existem
ajustagens.
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Para o grupo de bomba de alta pressão — bomba de alimentação estão previstas as seguintes
intervenções:
• Substituição da engrenagem de acionamento.
• Substituição do regulador de pressão.
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CORTE B - B
1
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2
CORTE C - C
3 4
1. CILINDRO
2. ELEMENTO DE TRÊS LÓBULOS
3. VÁLVULA DE ADMISSÂO COM PLATO
4. VÁLVULA DE DISTRIBUIÇÃO COM ESFERA
5. ÊMBOLO
6. EIXO DA BOMBA
7. ENTRADA DE COMBUSTÍVEL DE BAIXA PRESSAO
8. DUTOS DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL DOS ELEMENTOS DE BOMBEAMENTO
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CORTE D - D
1
2
7
5 6
O êmbolo de alta pressão (3) corre sobre o came instalado sobre o eixo da bomba (4). Na fase de
entrada o êmbolo é alimentado com combustível através da passagem de alimentação (5). A
quantidade de combustível a ser fornecida ao êmbolo é determinada pelo regulador de
pressão(7). O regulador de pressão controla o fluxo de saída da bomba de alta pressão baseada no
comando PWM (largura de pulso modulado) recebido da unidade de controle EDC7.
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Durante a fase de compressão do êmbolo o combustível atinge pressão suficiente para abrir a
válvula de distribuição (2) do "common rail" e é forçado através da saída (1) para o "common rail".
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1
10
2 6
7
3
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A válvula de segurança de pressão (1) abre quando a pressão de saída da bomba (B), for
excessiva devido a restrição do filtro ou mau funcionamento do regulador de pressão de
alimentação. A pressão do combustível irá então vencer a força exercida pela mola (1) permitindo
o fluxo de combustível à entrada da bomba através da passagem (2).
A válvula de desvio (2) atua com o motor desligado e simultaneamente querem encher o
sistema de alimentação através da bomba de escorva manual.
Nessa situação a válvula by-pass (1) fica fechada e a válvula by-pass (2) abre, devido a pressão
de entrada (A) do fluxo de combustível para a saída (B).
NOTA:
A bomba mecânica de alimentação não pode ser substituída individualmente, portanto não
deve ser desmontada da bomba de alta pressão.
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PRÉ-FILTRO DE COMBUSTÍVEL
Atenção
Em caso de acendimento da luz espia, é necessário agir imediatamente para eliminar a causa; os
componentes do sistema Common Rail danificam-se rapidamente com a presença de água ou
impurezas no combustível.
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
1. Rail
2. Retorno de combustível
3. Tubulação aos injetores
4. Entrada de combustível da bomba de alta pressão
5. Sensor de pressão
6. Válvula de sobre pressão
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O volume do Rail é de dimensões reduzidas para permitir uma rápida pressurização durante
a partida, na marcha lenta, e em caso de altas taxas de fluxo. De qualquer forma, o volume é
suficiente para minimizar os problemas causados pela abertura e fechamento dos injetores e
funcionamento da bomba de alta pressão.
Esta função é plenamente possibilitada através e um furo calibrado presente na bomba de
alta pressão. Aparafusado sobre o Rail existe um sensor de pressão do combustível (5). O sinal
enviado por este sensor à unidade de controle constitui uma informação de feed-back, com base na
qual é verificado o valor de pressão no Rail e, se necessário, corrigi-lo.
Eletro injetor
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EQUIPAMENTO ELÉTRICO
Componentes do motor
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C A
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Legenda de cores
B Preto
R Vermelho
U Azul
W Branco
P Roxo
G Verde
N Marrom
Y Amarelo
O Laranja
E Cinza
K Rosa
Pino Função
1 Eletro injetor para injeção eletrônica cilindro 5
2 Eletro injetor para injeção eletrônica 6
cilindro
3 Eletro injetor para injeção eletrônica 4
cilindro
4 Eletro injetor para injeção eletrônica 1
cilindro
5 Eletro injetor para injeção eletrônica 3
cilindro
6 Eletro injetor para injeção eletrônica 2
cilindro
7 -
8 -
9 Eletro válvula reguladora bomba de alta pres são
10 Eletro válvula reguladora bomba de alta pressão
11 Eletro injetor para injeção eletrônica cilindro 2
12 Eletro injetor para injeção eletrônica cilindro 3
13 Eletro injetor para injeção eletrônica cilindro 1
14 Eletro injetor para injeção eletrônica cilindro 4
15 Eletro injetor para injeção eletrônica cilindro 6
16 Eletro injetor para injeção eletrônica cilindro 5
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Legenda de cores
B Preto
R Vermelho
U Azul
W Branco
P Roxo
G Verde
N Marrom
Y Amarelo
O Laranja
E Cinza
K Rosa
Pino Função
1y8 -
9 Sensor de rotação árvore de comando válvulas (distribuição)
10 Sensor de rotação árvore de comando válvulas (distribuição)
11 -
12 Sensor pressão combustível do rail
13 Sensor pressão combustível do rail
14 Sensor pressão combustível do rail
15 Sensor de temperatura do líquido arrefecimento motor
16 -
17 -
18 Sensor de temperatura do combustível
19 Sensor de pulsos rotação do volante (rotação do motor)
20 -
21 -
22 -
23 Sensor de pulsos rotação do volante (rotação do motor)
24 Sensor de pressão/temperatura do óleo do motor
25 Alimentação para o sensor de pressão/temperatura do ar
26 Sensor de temperatura do líquido arrefecimento motor
27 Sensor de pressão/temperatura do óleo do motor
28 Sensor de pressão/temperatura do óleo do motor
29 -
30 -
31 -
32 Positivo alimentação ( + 5 V) sensor de pressão/temperatura do óleo do motor
33 Positivo alimentação ( + 5 V) sensor pressão/temperatura do ar
34 Sinal de pressão do ar a partir do sensor de pressão/temperatura do ar
35 Sensor de temperatura do combustível
36 Sinal de temperatura do ar a partir do sensor de pressão/temperatura do ar
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Pino
Cores Cabo Função
ECU
1 - Livre
2 7151 Positivo +30
3 7153 Positivo +30
4 - Livre
5 0151 Massa
6 0151 Massa
7 - Livre
8 7151 Positivo +30
9 7151 Positivo +30
10 0151 Massa
11 0151 Massa
12 0094 Massa do relé da resistência de pré aquecimento
13/25 - Livre
26 - Livre
27 - Livre
28 - Alimentação do interruptor do sistema de aviso do diagnóstico EDC (pré
29 5163 ajuste) Livre
30 - Livre
31 - Livre
32 - Línha CAN - L ( ECB )
33 - Línha CAN - H ( ECB )
34 35 Verde -
36/39 Blanco Positivo +15
40 - Livre
41 - Sinal da presença de H2O (água) no sensor na entrada de combustível Libre
42 - Livre
43/55 - Livre
56 - Livre
57 - Livre
58y67 68 - -
69/74 - Positivo relé da resistência de pré aquecimento
75 - Livre
76/88 - Línha ”K” diagnóstico da unidade de controle do motor EDC
89 9164
-
2298
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INICIO DA INJEÇÃO
Quando a bobina é energizada, ocorre o deslocamento da válvula eletromagnética com o
movimento do obturador para cima, abrindo a passagem de combustível para o retorno.
O volume de combustível no furo calibrado na entrada flui pelo de retorno causando a queda
da pressão e consequentemente a queda da pressão do combustível na câmara superior,
provocando o movimento da agulha para cima e a injeção de combustível.
FINAL DA INJEÇÃO
Quando a bobina se desenergiza, o obturador regressa a posição fechada, volta o equilíbrio
das força hidráulica que fazem a agulha regressar a posição fechada e concluir a injeção.
Os bicos injetores estão montados no cabeçote e tem a finalidade de pulverizar o
combustível na câmara de combustão.
O controle dos bicos é feito pela central eletrônica que determina a quantidade e o momento
da injeção de combustível para cada cilindro.
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POSIÇAO DE REPOUSO
Na posição de repouso, o bico injetor está fechado (desenergizado). A agulha do bico permanece
fechada pela ação da alta pressão do combustível na haste do bico, que possui uma área maior em
relação a área inferior do bico injetor.
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INICIO DE INJEÇÃO
A central eletrônica determina o início de injeção, energizando a válvula eletromagnética
que abre a passagem de saída do combustível para o retorno. O combustível pressurizado entra
pelo furo calibrado, criando uma depressão na câmara de controle; essa depressão faz a agulha do
injetor se movimentar para cima, iniciando a pulverização do combustível na câmara de combustão.
FIM DA INJEÇAO
O fim da injeção ocorre quando a válvula eletromagnética é desenergizada pela Central
eletrônica. A mola aciona a válvula que fecha a passagem do furo de retorno. O combustível
pressurizado ocupa a câmara de controle fazendo a agulha se do injetor movimentar para baixo,
voltando a posição de repouso.
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Com a temperatura compreendida entre 60° ÷ 90 °C, nos pinos A5 e A22 a tensão varia entre 0,6 ÷ 2,4 V.
Água
1
2 Massa 15 C - Cor K
Sinal da temperatura 26 C - Cor Y
Referência Descrição
Combustível
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Sensor indutivo, localizado na parte dianteira do motor. Gera os sinais obtidos pelas linhas de fluxo
magnético, que são fechadas através das aberturas de uma roda fônica montada sobre a árvore de
manivelas.
O mesmo sinal é utilizado para acionar o tacômetro eletrônico.
Conectado à central, nos pinos 19 C - 23 C
O valor da resistência do sensor 900 .
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Características
Torque de aperto 8 ± 2 Nm
Resistência 880 ÷ 920
Sensor do tipo indutivo, localizado na árvore de comando de distribuição.
Gera os sinais obtidos pelas linhas de fluxo magnético, que são fechadas através dos orifícios
conformados sobre a engrenagem do eixo comando de válvulas.
Número de dentes 6 mais 1 de fase. O sinal gerado por este sensor é utilizado pela central eletrônica
como sinal de ponto de injeção.
Ainda que seja similar ao sensor do volante, não é intercambiável, porque apresenta uma forma
externa diferente.
Conectado a central, nos pinos 9C - 10C
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1 Massa 24 C
Sinal NTC
2 27 C
(Temperatura)
3 Alimentação +5 V 32 C
4 Sinal (Pressão) 28 C
Terminal da conexão
Esquema elétrico
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Terminal de conexão
1 Massa 25 C
2 Sinal Temp. 36 C
3 +5 33 C
4 Sinal 34 C
Pressão
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Descrição Pinos
1 Massa 12 C
2 Pressão 13 C
3 Alimentação 14 C
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GRELHA AQUECEDORA
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TESTES DE PRESSAO
A. REGULADOR DE PRESSÃO
A quantidade de combustível fornecido à bomba de alta pressão é controlada pela válvula solenoide
do regulador de pressão de alimentação.
O regulador de alta pressão e controlado pela unidade de controle EDC7UC31.
A pressão de distribuição ao "common rail" é modulada entre 250 e 1600 bars (3625 e 23206 psi.)
pela unidade de controle EDC7UC31, controlando a válvula solenóide do regulador de alta pressão.
• Esse componente e uma válvula solenoide normalmente Aberta.
• O solenoide está conectado aos pinos 9A - 10ª da unidade de controle EDC7UC31.
• A impedância da válvula solenoide é aproximadamente de 3.2 ohms.
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4 4 9
9 11
3
2 12 6
4
4
4
1 5
13
1. RESERVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL
2. PRÉ-FILTRO.
3. BOMBA DE BAIXA PRESSÃO
4. CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL
5. FILTRO DE COMBUSTÍVEL
6. BOMBA DE ALTA PRESSÃO
7. CIRCUITO DE ALTA PRESSÃO
8. "COMMON RAIL"
9. RECIRCULAÇÃO DO COMBUSTÍVEL
10. INJETORES
11. M1 MANÔMETRO DE 0-15 BAR NA ENTRADA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL
12. M2 MANÔMETRO NA SAÍDA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL
13. RECIPIENTE EXTERNO POSICIONADO A 1M (39 IN.) SOB O MOTOR
6
1
2
1
1
1
3
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i
A função da bomba de engrenagens é alimentar a bomba de alta pressão. É acionada pelo eixo da
bomba de alta pressão e é instalada na parte traseira da mesma.
Sob condições normais de operação, o fluxo de combustível no interior da bomba é conforme
mostrado na figura acima.
Com o sistema de combustível pressurizado, uma bateria totalmente carregada e uma fonte de
alimentação de combustível externa posicionada a 1m (39 in.) sob o motor. O motor deve entrar
em funcionamento dentro de 20 segundos de ativação do motor de partida.
Se a bomba não consegue puxar combustível para o motor e dar partida ao mesmo, a bomba de
baixa pressão provavelmente está defeituosa.
Após dar partida ao motor, verifique a pressão a 1500 rpm.
O manômetro M1- (11) deve indicar entre 6 e 9 bar (87 e 130 psi.).
• Se for inferior a 6 bar (87 psi.) substitua a bomba.
• Caso indique uma pressão superior a 9 bar (130 psi.) substitua o filtro de combustível.
O manômetro M2- (12) deve indicar uma pressão superior a 5 bar (72.5 psi.).
• Se for inferior, substitua o filtro de combustível.
• Se o problema persistir, verifique os vedadores dos acoplamentos do suporte do filtro de
combustível e de entrada da bomba de alta pressão.
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A válvula de alívio de pressão está instalada na extremidade do "common rail", sua função é
proteger os componentes do sistema caso ocorra algum mau funcionamento e aumento excessivo
de pressão no sistema de alta pressão.
Desconecte a linha de recirculação (1) da válvula de alívio de pressão e tampe seu orifício com a
conexão do jogo de testes.
Não deve vazar óleo diesel da válvula em nenhuma rotação do motor. Se o sistema de diagnóstico
sinalizar um código de falhas "Engine - backfill valvecontrol" (Motor - controle da válvula de
reenchimento), significa que a unidade de controle EDC7UC31 reconheceu que a válvula abriu após
uma alteração significante na pressão do "rail" superior a 1700 bar (24656 psi.).
Desde que sua abertura deve ser considerada uma consequência do aumento anormal de pressão,
a válvula NÃO está defeituosa mesmo que uma grande quantidade de óleo diesel esteja vazando.
Se a válvula deixar óleo diesel vazar sem um código de falha, substitua a válvula.
Com o sensor de pressão do "common rail" desconectado e um código de falha gerado, e com a
pressão do "rail" em 710 bar (10298 psi.), medidos com o instrumento de diagnósticos, o problema
está na fiação e não no componente.
IMPORTANTE: Informações obtidas na presente data, indicam que o sensor raramente é defeituoso.
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NOTA: Quando for substituir um injetor, o duto também deve ser substituído.
Após a identificação dos injetores / dutos com alta recirculação de combustível, verifique o torque
de aperto dos dutos, se estiverem frouxos aperte-os com torque de 45 - 55 Nm (33.2 - 40.6 lb-ft).
Depois verifique novamente os valores de recirculação.
Se o torque for correto, remova a linha e verifique a extremidade esférica em direção ao injetor se
está ovalada, substitua-a se necessário.
Verifique de novo o valor de recirculação.
Se o duto não estiver deformado, substitua o injetor.
Verifique de novo o valor de recirculação.
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3033-Sensor de temperatura do óleo - sinal não plausível (comparado com a temperatura do líquido de
arrefecimento)
3247-Caminhos de desligamento com falha durante a inicialização - tensão de fornecimento muito alta
3297-Desvio positivo alto de pressão da galeria e valor alto de ponto de ajuste do fluxo de combustível
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3370-Limitação de torque devido à proteção de motor (contra torque excessivo, rotação excessiva do
motor e superaquecimento)
3371-Limitação de torque devido à limitação de quantidade de combustível por causa de erros de sistema
de injetor
3385-Circuito do solenoide do acionador multiviscoso da hélice - circuito aberto ou em curto com o terra
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ANOTAÇÕES:
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