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Modelos de colhedoras aplicadas

BE 1035e
Parabéns!

Você acaba de adquirir um produto com a tecnolo-


a

gia AGCO.

As colhedoras Valtra são o que há de melhor em


colheita mecanizada de cana de açúcar.

As colhedoras de cana picada BE 1035e são a


melhor garantia para quem precisa de um equipa-
mento bem projetado para a colheita de cana de
açúcar.

Este manual foi elaborado para proporcionar-lhe as


informações e instruções necessárias para sua utili-
zação correta durante o amaciamento, operação e
manutenção da sua colhedora. Além de apresen-
tar-lhe as normas básicas de segurança e os dados FIG. 1
técnicos referentes as características construtivas
da sua máquina.

Leia o manual atentamente antes de operar a colhedora pela primeira vez, bem como antes de executar
qualquer serviço de manutenção. Assim você estará assegurando rendimento e longa vida útil à máquina.

Ao utilizar a sua colhedora em qualquer circunstância, você deve sempre seguir todas as leis e regulamen-
tos vigentes de seu país, mesmo que estas não estejam descritas neste manual.

No ato da Entrega Técnica, exija da Concessionária todas as informações necessárias. Além de dispor de
Peças de Reposição Genuínas, ferramentas apropriadas e pessoal treinado pela fábrica, a Concessionária
Autorizada é a única que oferece Assistência Técnica confiável.

Esta publicação foi elaborada conforme a norma internacional ISO3600 relativa a informação, conteúdo e
apresentação de manuais do operador fornecidos com máquinas agrícolas.

Publicado por Santal Equipamentos Comércio e Indústria Ltda.


Ribeirão Preto - São Paulo - Brasil
Código da Publicação: 7500.127.4
Edição: 03/2016

Santal Equipamentos Comércio e Indústria Ltda.

Colhedora de Cana BE 1035e


Senhor proprietário

1. Mantenha este Manual em perfeitas condições e apresente-o ao profissional da Concessionária que lhe
atendeu, para que seja anotada a data da Revisão Gratuita.
2. Leia com a máxima atenção o módulo 2 sobre Segurança.
3. A Garantia será válida somente quando o Certificado de Entrega da máquina estiver devidamente registrado
no Departamento de Serviço e Garantia da Santal Equipamentos Comércio e Indústria Ltda. Portanto, exija
de sua Concessionária o preenchimento do certificado de Entrega do seu produto.
4. Entrega Técnica será feita por um profissional da sua Concessionária.
Veja neste Manual as informações gerais e importantes de seu interesse.

– Instruções de Revisão.
– Instruções de Entrega.
– Termo de Garantia.

5. Alterações nos produtos devido a política de constantes melhorias em seus produtos, a Santal
Equipamentos Comércio e Indústria Ltda. reserva-se o direito de introduzir alterações e aperfeiçoamentos,
sem que isso implique em qualquer obrigação para com os produtos fabricados anteriormente. Da mesma
forma, o conteúdo deste manual encontra-se atualizado até a data da sua impressão e também pode sofrer
alterações, sem aviso prévio.
6. Muitas das ilustrações neste manual foram feitas com tampas, proteções e componentes removidos para
melhor esclarecimento. Porém, jamais opere a máquina desprovido de tais itens.
7. Algumas fotos podem conter detalhes diferentes em relação ao existente na sua colhedora, por terem sido
obtidas a partir de máquinas protótipos ou produtos configurados com acessórios não presentes em sua
máquina.
8. Peças genuínas Valtra
A utilização de peças não genuínas pode resultar em desempenho inferior da máquina ou afetar outros
componentes.
A Santal Equipamentos Comércio e Indústria Ltda. se isentará de qualquer responsabilidade decorrente
da utilização de peças não genuínas. Caso estas sejam utilizadas durante o período de vigência da Garan-
tia, a Garantia da máquina poderá ser anulada.

9. Devido a grande variação nas condições de trabalho, não é possível para a Valtra contemplar todas as
instruções detalhadas ou definitivas em suas Publicações, acerca do rendimento ou métodos de utilização
de suas máquinas, tampouco responsabilizar-se por eventuais perdas ou danos que possam ocorrer de tais
declarações ou de qualquer outro erro ou omissão.
Se a máquina for utilizada em condições anormais – como trabalho em águas profundas – consulte sua
Concessionária para instruções especiais. Do contrário, a Garantia poderá ser anulada.
Estas colhedoras são projetadas unicamente para uso em operações agrícolas normais (uso projetado).
Qualquer outro uso não implica em responsabilidade alguma por parte da Santal Equipamentos Comér-
cio e Indústria Ltda.: são de responsabilidade exclusiva do usuário.

10. A observância e o cumprimento das condições de utilização, manutenção e reparação estipuladas pela
Santal Equipamentos Comércio e Indústria Ltda., constituem-se elementos fundamentais para o “uso
projetado”.
11. Insistimos que estas máquinas sejam utilizadas, mantidas e reparadas somente por pessoas que conhecem
suas características e as respectivas normas de segurança. Por isso, recomendamos que o cliente dirija-se à
Concessionária mais próxima quando surgirem problemas ou dúvidas relacionados com a manutenção e
ajustes.

Colhedora de Cana BE 1035e


01 - Identificação e decais de segurança

Identificação e decais de segurança


1
1.1 Identificação da sua colhedora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 Adesivos de precaução e segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Colhedora de Cana BE 1035e 3


01 - Identificação e decais de segurança

4 Colhedora de Cana BE 1035e


01 - Identificação e decais de segurança

1.1 Identificação da sua colhedora


Alguns dos principais conjuntos mecânicos da colhedora são identificados através de uma plaqueta com o
1
Nº de Série, instalado durante a fabricação. Anote os referidos números de série nos espaços abaixo. Sem-
pre que você solicitar à sua concessionária peças de reposição ou informações técnicas, informe os respec-
tivos números.

Ao solicitar qualquer informação sobre sua colhedora Valtra à Concessionária, tenha sempre em mãos os
seguintes dados:
1. N° de série do equipamento:
2. N° de série do motor: .
3. N° de série da caixa principal: .
4. Nº de série da caixa do corte de base: .
5. Nº de série da esteira:
6. Nº de série da antena AG3000: .
7. Nº de série do terminal AG3000: .
Data da entrega técnica: //
Nome da Concessionária:
Endereço:

FIG. 2

Colhedora de Cana BE 1035e 5


01 - Identificação e decais de segurança

1.2 Adesivos de precaução e segurança


1

FIG. 3

6 Colhedora de Cana BE 1035e


01 - Identificação e decais de segurança

Localizado no corte de pontas, indica uma situação


iminente de ferimentos muito graves ou até
mesmo morte. (Fig. 4) 1

FIG. 4
Localizados nos divisores de linha, indica os pontos
de travamento da colhedora para o transporte. (Fig.
5)

FIG. 5
Localizados nos divisores de linha, indica uma situ-
ação iminente de ferimentos muito graves ou até
mesmo morte. (Fig. 6)

FIG. 6

Colhedora de Cana BE 1035e 7


01 - Identificação e decais de segurança

FIG. 7

8 Colhedora de Cana BE 1035e


01 - Identificação e decais de segurança

Localizado proximo ao engate rapido de abasteci-


mento do reservatório de óleo hidráulico, indica a
especificação do óleo hidráulico recomendado para
o funcionamento do sistema hidráulico. (Fig. 8)
1

FIG. 8
Localizados nos rolos picadores, indica uma situa-
ção iminente de ferimentos muito graves ou até
mesmo morte. (Fig. 9)

FIG. 9
Localizado no elevador, indica uma situação imi-
nente de ferimentos muito graves ou até mesmo
morte. (Fig. 10)

FIG. 10
Localizado no elevador, indica uma situação imi-
nente de ferimentos muito graves ou até mesmo
morte. (Fig. 11)

FIG. 11

Colhedora de Cana BE 1035e 9


01 - Identificação e decais de segurança

Localizado na parte inferior do elevador, indica uma


situação iminente de ferimentos muito graves ou
1 até mesmo morte. (Fig. 12)

FIG. 12
Localizado no extrator primário, indica uma situa-
ção de ferimentos leves e muito graves. (Fig. 13)

FIG. 13

10 Colhedora de Cana BE 1035e


01 - Identificação e decais de segurança

FIG. 14

Colhedora de Cana BE 1035e 11


01 - Identificação e decais de segurança

Localizados nos divisores de linha, indica uma situ-


ação iminente de ferimentos muito graves ou até
1 mesmo morte. (Fig. 15)

FIG. 15
Localizado nos corte de pontas, indica uma situa-
ção iminente de ferimentos muito graves ou até
mesmo morte. (Fig. 16)

FIG. 16
Localizados nos divisores de linha, indica os pontos
de travamento da colhedora para o transporte. (Fig.
17)

FIG. 17
Indicada para não efetuar nenhum ajuste ou lubrifi-
cação na colhedora durante seu funcionamento.
(Fig. 18)

FIG. 18

12 Colhedora de Cana BE 1035e


01 - Identificação e decais de segurança

FIG. 19

Localizados nos rolos picadores, indica uma situa-


aaa

ção iminente de ferimentos muito graves ou até


mesmo morte. (Fig. 20)

FIG. 20

Colhedora de Cana BE 1035e 13


01 - Identificação e decais de segurança

Localizado no elevador, indica uma situação imi-


nente de ferimentos muito graves ou até mesmo
1 morte. (Fig. 21)

FIG. 21
Localizado no extrator primário, indica uma situa-
ção de ferimentos leves e muito graves. (Fig. 22)

FIG. 22

14 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança

Instruções de segurança

2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.1.1 Recomendações gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 2
2.2 Símbolos e termos de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.2.1 Nota ao operador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.3 Para uma operação apropriada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.4 Prepare-se para uma operação segura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.1 Conheça sua colhedora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.2 Proteja-se . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.3 Use seus dispositivos de segurança e proteções disponíveis . . . . . . . . . 20
2.4.4 Verifique o equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.5 Limpeza da colhedora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.4.6 Proteja o meio ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.5 Manutenção da colhedora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.6 Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.6.1 Observações antes da partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.6.2 Como subir e descer da máquina com segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.6.3 Partida segura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.7 Operação segura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.7.1 Faça os movimentos certos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.7.2 Práticas de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.7.3 Perigos gerais de operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.7.4 Pontos sobre comportamento ergonômico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.8 Transporte da máquina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.8.1 Transporte da máquina em vias públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.9 Segurança após a operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.9.1 Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.9.1.1 Armazenagem, manuseio e limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.9.2 Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.9.3 Armazenagem de peças e lubrificantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.9.4 Segurança do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.9.5 Segurança da bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.9.6 Segurança do acumulador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.10 Política da qualidade, meio ambiente, segurança e saúde ocupacional . . . . . . . . . 32
2.10.1 Questões ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.10.2 Recomendações aos clientes e usuários da colhedora . . . . . . . . . . . . . . 32
2.10.3 Resolução CONAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.10.4 Riscos de contato com a solução ácida e com o chumbo . . . . . . . . . . . . 34
2.10.5 Prevenção contra incêndio da colhedora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

Colhedora de Cana BE 1035e 15


02 - Instruções de segurança

16 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança

2.1 Introdução
O objetivo deste manual é habilitar o proprietário e motorista a operar a colhedora de maneira segura e apro-
priada. Se as instruções forem seguidas corretamente, o equipamento irá trabalhar por muitos anos. A con-
figuração e o ajuste da colhedora na concessionária garantirão que essas instruções de operação e serviço
sejam devidamente compreendidas. 2
Sempre consulte a concessionária se alguma parte do manual não for compreendida. É extremamente
importante que estas instruções sejam compreendidas e seguidas.

A manutenção diária deve se tornar uma rotina. Mantenha sempre um registro das horas de serviço. Ao soli-
citar novas peças, utilize somente peças originais. A rede de concessionárias fornece peças originais e
poderá lhe dar instruções de instalação e uso. A utilização de peças de baixa qualidade poderá causar danos
sérios ao equipamento.

Recomenda-se que os clientes comprem suas peças de serviço somente de concessionárias autorizadas.
Devido às variações nas condições de operação, é impossível para o fabricante fazer declarações abrangen-
tes ou definitivas em suas publicações, com relação ao desempenho ou métodos de uso de suas máquinas,
ou ainda se responsabilizar por quaisquer danos ou prejuízos decorrentes de tais declarações, erros ou
omissões. Para evitar que a garantia seja invalidada, consulte a sua concessionária para obter instruções
especiais, caso o equipamento venha a ser usado em condições especiais, as quais possam ser prejudiciais
(uso em águas profundas ou em campos alagados, por exemplo). Essas colhedoras foram projetados ape-
nas para aplicações na cana de açúcar (uso apropriado). Qualquer outro uso será considerado irregular.

A Valtra não se responsabilizará por danos materiais ou pessoais causados por mau uso. As consequências
do uso indevido do equipamento devem ser assumidas inteiramente pelo usuário. A conformidade e adesão
irrestrita às exigências de operação, serviço e manutenção especificadas pela Valtra são fatores essenciais
ao uso apropriado.

Essas colhedoras devem ser operadas e mantidas somente por pessoal qualificado e familiarizado com as
características do produto, além das regras e normas de segurança (prevenção contra acidentes). Reco-
menda-se que os clientes contatem uma das concessionárias no caso de problemas de pós-venda e para
qualquer ajuste que se faça necessário.

2.1.1 Recomendações gerais


Por que segurança é importante?
1 - Os acidentes incapacitam e podem ser fatais.
2 - Os acidentes representam custos geralmente onerosos.
3 - Os acidentes podem ser evitados.

O presente Manual descreve procedimentos e recomendações de segurança relacionados ao equipamento.


Esta seção do Manual tem a finalidade de assinalar algumas das situações de segurança básicas envolvidas
com sua colhedora, bem como sugestões sobre como evitar situações de risco e acidentes. O usuário
deve, portanto, cercar-se de todos os cuidados e orientações possíveis. Para cada situação de trabalho, há
sempre uma série de cuidados a tomar que seriam impossíveis de ser enumerados neste Manual. A Valtra
não tem a menor possibilidade de fazer um controle direto sobre condições de uso, manutenção ou repara-
ção a que a máquina é submetida. Portanto, é de responsabilidade do usuário ater-se sempre as práticas
adequadas visando a sua segurança e a integridade da colhedora, de outras pessoas ou máquinas existen-
tes na mesma área de trabalho.

Colhedora de Cana BE 1035e 17


02 - Instruções de segurança

2.2 Símbolos e termos de segurança


O símbolo abaixo significa: ATENÇÃO! FIQUE ALERTA! VOCÊ PODE ESTAR CORRENDO RISCOS!

O símbolo de alerta de segurança identifica mensa-


2 gens de segurança importantes em máquinas, pla-
cas de segurança, manuais, etc. Quando você ver
este símbolo, fique alerta para possibilidade de
lesões ou de morte. Siga as instruções contidas na
mensagem de segurança. Sempre que você visua-
lizar uma das palavras e símbolos mostrados
abaixo, utilizados neste Manual do Operador e em
adesivos, você deverá prestar muita atenção nas
instruções neles contidas, uma vez que estão dire-
tamente ligadas à sua segurança pessoal. (Fig. 23)

FIG. 23
PERIGO!

Indica uma situação de perigo imediato que, se não for evitada, poderá resultar em MORTE OU LESÕES
GRAVES.

ATENÇÃO!
Indica uma situação de perigo em potencial que, se não evitada, poderá resultar em MORTE OU
FERIMENTOS GRAVES.

CUIDADO!
Indica uma situação de perigo em potencial que, se não evitada, poderá resultar em ferimentos
leves ou moderados.

As seguintes palavras e instruções não são diretamente relacionadas a segurança pessoal mas são usadas
ao longo de todo este manual trazendo a você dicas adicionais de operação e serviço deste equipamento.

IMPORTANTE:
Identifica instruções especiais ou procedimentos que, caso não observados rigorosamente, podem resultar
em danos ou destruição da máquina, do processo de operação ou até mesmo de objetos que estejam próxi-
mos a ela.

NOTA: Indica informações adicionais sobre algum assunto ou procedimento que tornará a operação ou o reparo
mais conveniente ou eficiente.
2.2.1 Nota ao operador
É sua responsabilidade ler e compreender a seção
de segurança deste Manual antes de operar a
máquina. Você deverá seguir as instruções de
segurança que o guiarão, passo a passo, durante
todo o seu dia de trabalho. (Fig. 24)
Lembre-se de que você é peça fundamental para
que a operação da máquina seja segura. Boas práti-
cas de segurança não apenas o protegem como às
pessoas à sua volta. Leia atentamente as práticas
de segurança contidas neste Manual e as inclua
em seu programa de segurança.
Lembre-se que esta seção de segurança foi elabo-
rada especialmente para esta máquina. Siga todas
as precauções de segurança usuais e costumeiras
e, acima de tudo - LEMBRE-SE QUE A SUA SEGU-
RANÇA DEPENDE APENAS DE VOCÊ. VOCÊ FIG. 24
PODE PREVENIR ACIDENTES.

18 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança

2.3 Para uma operação apropriada


Para que a colhedora tenha uma operação apropriada, esta deve ser operada por pessoal qualificado e auto-
rizado. Para se qualificar você deverá compreender as instruções fornecidas neste Manual, receber o treina-
mento adequado e conhecer as regras e regulamentos de segurança relacionados ao seu trabalho. Alguns
regulamentos de trânsito determinam que menores de 16 anos, por exemplo, não podem operar máquinas
agrícolas. Em outros locais a lei prevê que só maiores de 18 anos podem fazê-lo. É sua responsabilidade
2
conhecer tais regulamentos e obedecê-los. Esses regulamentos incluem, mas não estão limitados, as
seguintes instruções para uma operação segura:

ATENÇÃO!
O operador não deve fazer uso de álcool ou drogas que possam afetar sua consciência ou coordena-
ção. Caso o operador esteja tomando medicamentos com receita ou não, ele deve consultar um
médico para saber se sua habilidade de operar a máquina poderá ser prejudicada por tal medica-
mento.

Observe as seguintes instruções:

– Não permita que crianças ou pessoas não qualificadas para o trabalho operem a colhedora. Mantenha as
pessoas afastadas da área de trabalho.
– Use o cinto de segurança sempre à colhedora.
– Quando possível, evite operar a máquina próxima a valas, barragens ou buracos. Reduza a velocidade ao
fazer curvas, ao subir ou descer ladeiras ou colinas e em superfícies acidentadas, escorregadias ou
lamacentas.
– Evite ladeiras muito íngremes.
– Preste muita atenção onde você está indo, principalmente ao final das fileiras, nas estradas ou quando
estiver operando próximo de árvores.
– O assento para instrutor deve ser usado somente por períodos curtos.
– Não permita crianças no assento para instrutor.
– Não dê carona na máquina a menos que exista um assento para instrutor adequado.
– Opere a máquina devagar e com cuidado – sem manobras, arranques ou freadas bruscas. Quando a
colhedora estiver parada, retire do console o cartão chave.
– Não modifique ou remova qualquer peça do equipamento e não use acessórios que não sejam próprios para
a colhedora.

PERIGO!
Não deixe pessoas não habilitadas operar ou conduzi-la. Você será o responsável por qualquer acidente.

Colhedora de Cana BE 1035e 19


02 - Instruções de segurança

2.4 Prepare-se para uma operação segura


2.4.1 Conheça sua colhedora
Conheça a sua máquina, saiba como operar todos os equipamentos de sua máquina e os acessórios usados
2 com ela. Conheça a função de todos os controles, medidores, instrumentos e comandos. Conheça as espe-
cificações técnicas da sua máquina para sua operação adequada.
Sob condições de operação ruins, dirija mais devagar e seja ainda mais cuidadoso.
Estude os decais de segurança de PERIGO, ADVERTÊNCIA, PRECAUÇÃO ou CUIDADO localizados em sua
colhedora, além dos decais informativos.
LEIA ESTE MANUAL ANTES DE LIGAR O MOTOR. ESTUDE-O ANTES DE COMEÇAR A TRABALHAR. SE
VOCÊ NÃO ENTENDER ALGUMA INFORMAÇÃO CONTIDA NESTE MANUAL, PEÇA QUE ALGUÉM A
EXPLIQUE A VOCÊ.
Este manual cobre todas as práticas de segurança gerais para máquinas agrícolas. Ele deverá sempre ser
mantido dentro da cabine. Se forem necessárias cópias extras, contate sua concessionária.

2.4.2 Proteja-se

Não use roupas folgadas, jóias ou outros itens que


possam enganchar em controles ou outras peças
da máquina. Além disso, se seus cabelos forem
longos, prenda-os. (Fig. 25)

Observe onde estão os extintores de incêndio e


kits de primeiros-socorros e informe-se sobre onde
conseguir ajuda em caso de emergência. Conheça
bem seu equipamento e como usá-lo.

IMPORTANTE:
Roupa solta e inadequada pode causar acidentes.
Não utilize roupas que possam ficar presas em
comandos, controles, etc. A utilização de EPI’s
(óculos de segurança, protetores auriculares, capa-
cetes e luvas) também é necessária. FIG. 25

2.4.3 Use seus dispositivos de segurança e proteções disponíveis


Mantenha todos os dispositivos de proteção no lugar e devidamente presos. Certifique-se de que todas as
proteções e tampas estejam devidamente instaladas, como especificado, e em bom estado.

ATENÇÃO!
Não remova nem cubra os adesivos de segurança. Sempre que um adesivo estiver danificado subs-
titua-o por um novo. Adesivos devem ser solicitados à Concessionária.

2.4.4 Verifique o equipamento


Antes de começar o dia de trabalho, reserve um tempo para inspecionar sua colhedora e garantir que todos
os sistemas estejam em boas condições operacionais.
Antes de ligar o motor, estude e entenda as mensagens de segurança contidas neste Manual do Operador.
Regule o assento, posicione os manches de movimento em neutro e coloque todos os controle em neutro
antes de dar a partida.
Antes de operar a máquina, pratique o uso dos comandos da colhedora e após a partida do motor, afaste as
pessoas da área.
Fique atento para as seguintes dicas:

– Não fume na hora de reabastecer a colhedora;


– Mantenha-se longe de chamas vivas;
– Desligue o motor e espere até que esfrie antes de reabastecer a máquina;
– Verifique a existência de peças danificadas, quebradas, frouxas ou faltando. Mantenha as peças sempre em
bom estado. Certifique-se de que todas as proteções e tampas estejam no lugar;
– Verifique o cinto de segurança quanto a danos. Se o cinto estiver danificado, este deve ser substituído;

20 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança
– Certifique-se de que os acessórios estejam corretamente instalados;
– Verifique se os manches de movimento estão funcionando corretamente.

Antes de aplicar pressão ao combustível ou ao sistema hidráulico, certifique-se de que todas as conexões
estejam bem apertadas e de que todas as tubulações, tubos e mangueiras não estejam danificados. Antes
de desconectar as tubulações hidráulicas ou de combustível, alivie toda a pressão. Certifique-se de que
todas as tubulações hidráulicas estejam corretamente instaladas e descruzadas.
2
ATENÇÃO!
Os sistemas de arrefecimento do líquido acumulam pressão à medida que o motor aquece. Antes
de remover a tampa do radiador, desligue o motor e espere o sistema esfriar.

ATENÇÃO!
O escapamento de fluido hidráulico ou die-
sel sob pressão pode penetrar na pele e
causar lesões graves, cegueira ou morte.
Vazamentos de fluido, sob pressão, podem
não ser visíveis. Use um pedaço de carto-
lina ou madeira para encontrar os vazamen-
tos. Não utilize as mãos diretamente. Use
sempre óculos de proteção. Se o fluido
penetrar na pele, este deve ser cirurgica-
mente removido dentro de poucas horas,
por um médico que esteja familiarizado
com esse tipo de procedimento. (Fig. 26)

FIG. 26

2.4.5 Limpeza da colhedora


Mantenha as superfícies de trabalho e os compartimentos do motor e das bombas hidráulicas limpos. Antes
de limpar a máquina, coloque o manche do lado esquerdo na posição central e pressione a tecla do freio de
estacionamento para assegurar que a colhedora não se mova.
Desligue o motor e retire do console o cartão chave. Limpe os degraus, os pedais e o chão da cabine.
Remova a graxa ou o óleo. Limpe toda a poeira ou lama. Lembre-se: superfícies escorregadias são perigo-
sas. Remova e guarde as ferramentas, correntes ou ganchos.

2.4.6 Proteja o meio ambiente


É ilegal poluir esgotos, córregos ou o solo. O lixo deverá ser encaminhado para locais autorizados, longe de
áreas urbanas ou de preservação. Além disso, o óleo sujo retirado da máquina deverá ser acondicionado em
recipientes adequados antes de ser jogado no lixo. Consulte as autoridades locais em caso de dúvida.

Colhedora de Cana BE 1035e 21


02 - Instruções de segurança

2.5 Manutenção da colhedora


Não faça nenhum reparo ou serviço de manutenção com o motor ligado ou ainda quente, ou com a máquina
em movimento.

2 ATENÇÃO!
Não efetue nenhum trabalho de manutenção ou verificações sem o que motor esteja desligado.

Antes de fazer ajustes ou consertar o sistema elétrico, desconecte os cabos de bateria: o cabo negativo (-)
primeiro.

IMPORTANTE:
Antes de iniciar qualquer trabalho no sistema elétrico da colhedora, desconecte o terminal negativo da bateria.

PERIGO!
Nunca coloque objetos metálicos sobre a bateria, o que poderá provocar um curto-circuito e/ou
explosão da mesma.

Para prevenir incêndios ou explosões mantenha chamas vivas longe da bateria ou dos dispositivos de auxílio
de partida a frio. Para prevenir faíscas, que podem causar explosões, use os cabos de ponte de acordo com
as instruções fornecidas neste manual.

Ao realizar reparos ou ajustes, recomenda-se consultar uma concessionária para que o trabalho seja reali-
zado por pessoal treinado.

Verifique o aperto de todas as porcas e parafusos periodicamente.

Ao trabalhar embaixo da colhedora, sempre suspenda a máquina totalmente. Utilize cavaletes, apoie a
colhedora nos cavaletes.

PERIGO!
Durante o serviço de reparo da colhedora, utilize cavaletes de apoio devidamente posicionados. O
uso de dispositivos de elevação tais como, macaco hidráulico ou mecânico pode ser altamente peri-
goso, principalmente se for necessário trabalhar embaixo da máquina.

NOTA: A manipulação adequada e destino dos produtos descartáveis, tais como óleos, lubrificantes, líquido
refrigerante, bateria, etc., é de responsabilidade do proprietário em conformidade com os regulamentos
e leis vigentes.

IMPORTANTE:
Sempre mantenha a colhedora em boas condições mecânicas e operacionais.

ATENÇÃO!
Observe as recomendações de manutenção e nunca opere a colhedora quando estiver com uma
avaria que possa comprometer a segurança do operador e/ou da máquina.

22 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança

2.6 Partida
2.6.1 Observações antes da partida
Antes de ligar a máquina, caminhe ao redor e certifique-se de que não haja ninguém sob, sobre ou próximo
da máquina. Avise às pessoas próximas da colhedora de que ela será ligada em breve. Não dê partida 2
enquanto houver pessoas perto do equipamento.

2.6.2 Como subir e descer da máquina com segurança


Sempre adote o “contato de três pontos” com a máquina e fique de frente para ela ao subir. O contato de
três pontos significa ambas as mãos e um pé ou uma mão e os dois pés em contato com a máquina, todo
tempo, durante a subida ou descida. Limpe seus sapatos e lave e seque as mãos antes de subir na
máquina. Use o corrimão. Segure-se nos pega-mãos e use sempre a escada ou os degraus ao subir ou des-
cer da máquina.
Não use as alavancas de controle como pega-mão e nunca pise nos controles de pedal ao subir ou descer
da máquina.
Não tente subir ou descer quando a colhedora estiver em movimento. Não pule do equipamento, a menos
que seja uma emergência.

2.6.3 Partida segura


IMPORTANTE:
Antes de dar partida no motor, certifique-se de que haja ventilação suficiente. Não ligue o motor em
ambientes fechados. A fumaça do motor pode causar asfixia.

Depois de ligar a máquina, verifique novamente todos os medidores e as luzes indicadoras e de advertência.
Certifique-se de que tudo esteja funcionando corretamente. Se a colhedora não tiver uma resposta ade-
quada quando o cada controle for acionado, não use a máquina até que o problema seja solucionado.
Somente é possível dar partida no motor após inserir o cartão chave no console, estar sentado no assento
do operador, com o cinto de segurança afivelado e a porta da cabine, acesso ao motor e radiador fechados.

PERIGO!
Não dê partida no motor através de ligação direta no motor de partida, há possibilidade de causar
lesões graves ou morte se houver alguém próximo ao equipamento.

Colhedora de Cana BE 1035e 23


02 - Instruções de segurança

2.7 Operação segura


Não permita que crianças ou pessoas não qualificadas para o trabalho operem a colhedora. Mantenha as
pessoas afastadas da área de trabalho.
Quando possível, evite operar a colhedora próxima a valas, barragens ou buracos. Reduza a velocidade ao
2 fazer curvas, ao subir ou descer ladeiras.

ATENÇÃO!
Operação imprópria desta máquina pode causar danos pessoais, materiais ou acidente fatal.

Adapte a velocidade da colhedora de acordo com a superfície a percorrer, como também as condições de
visibilidade e a carga a ser transportada. Evite freadas ou aumento brusco na velocidade de funcionamento,
bem como curvas fechadas em alta velocidade. Isso pode causar tombamento da máquina.

ATENÇÃO!
Acione suavemente a alavanca de deslocamento da máquina (FRENTE/RÉ) para a posição de
máximo deslocamento (na marcha reduzida - 5 km/h);
A velocidade da 2ª marcha será definida pelo Administrador ou Coordenador, com o uso dos cartões
correspondentes.

Certifique-se que sempre que as luzes e os refletores encontram-se limpos e em perfeito estado de funcio-
namento. Não esqueça de que os faróis dianteiros deverão estar corretamente regulados.

2.7.1 Faça os movimentos certos


Certifique-se de que a máquina esteja pronta para o trabalho a ser realizado. Conheça suas capacidades e
nunca ultrapasse esses números.
Lembre-se que as máquinas normalmente operam em superfícies irregulares, não pavimentadas ou aciden-
tadas. As condições de operação podem reduzir a produtividade da máquina.

2.7.2 Práticas de segurança


– Opere os controles com cuidado. Não use movimentos bruscos para acionar o manche ou outros controles.
– Antes de descer da máquina, sempre posicione o manche de movimento na posição central, aplique o freio
de estacionamento, desligue o motor e retire o cartão chave do console.
– Certifique-se de que haja espaço suficiente em todas as direções, tanto para a máquina quanto para o
transbordo.
– A máquina deve ser usada somente para a finalidade indicada.
– Não tente acionar os controles se não estiver no assento do operador.
– Certifique-se de que você consegue controlar tanto a velocidade quanto a direção da máquina antes de
colocá-la em movimento. Mova a máquina devagar até ter certeza de que tudo está funcionando como
deveria. Depois da partida, verifique novamente o esterçamento para direita e para esquerda. Certifique-se
de que você consegue mover a máquina tanto para direita quanto para esquerda e que possui total controle
de frenagem.
– Mantenha as pessoas afastadas do local de operação.

Tome cuidado com os pedestres: Fique sempre atento ao que está acontecendo à sua volta. Não permita
que pessoal destreinado ou desqualificado opere a colhedora. Eles podem causar acidentes graves.

PERIGO!
Não dê carona na máquina.

PERIGO!
Nunca ligue o motor, ou deixe funcionando em recintos fechados. Os gases expelidos pelo escapa-
mento são venenosos, contém monóxido de carbono.

24 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança

2.7.3 Perigos gerais de operação


– Ao usar substâncias químicas, siga as instruções do fabricante quanto ao uso, armazenagem e os locais
apropriados para descarte. Siga também as instruções do fabricante quanto à aplicação da substância.
– Ao operar com pouca visibilidade ou no escuro, use as luzes da máquina para operação no campo e reduza a
velocidade de deslocamento. 2
– Reduza a velocidade ao operar em solos desnivelados ou escorregadios.
– Não faça curvas fechadas em alta velocidade.

2.7.4 Pontos sobre comportamento ergonômico


– Antes de iniciar a operação sempre regule o assento para seu conforto. Realize o ajuste levando em conta as
operações a serem executadas.
– O assento de sua máquina foi avaliado ergonomicamente para permitir máximo conforto durante manobras,
mas é necessário que você realize adequada regulagem do assento, quanto a sua altura e posição, em
relação ao operador.
– Procure a cada 2 horas de trabalho fazer uma
pausa e execute alguns exercícios de
alongamento. (Fig. 27)

FIG. 27

Colhedora de Cana BE 1035e 25


02 - Instruções de segurança

2.8 Transporte da máquina


– Para subir rampas, inicie o deslocamento no modo de operação de colheita, a função do modo de transporte
deve estar na posição desligado;
– Selecione o modo transporte no visor multifunção para habilitar o acionamento individual das esteiras sobre a
2 prancha;
– Verifique-se o elevador está totalmente abaixado e devidamente travado;
– Levante a plataforma e coloque-a na posição de transporte;
– Abaixe o corte de pontas para a posição de descanso;
– Acione suavemente o manche de deslocamento da máquina (FRENTE/RÉ);
– Desejando parar a colhedora, mova o manche de deslocamento da máquina para a posição central (máquina
parada);
– Aplique o freio de estacionamento no teclado do descansa braço.

CUIDADO!
Não pare a colhedora bruscamente. Para inverter o deslocamento da máquina, mova suavemente o
manche para a posição central, pare a colhedora, e então faça a inversão do deslocamento, suave-
mente.

Quando precisar dirigir em terrenos com grandes declives, evite manobrar no topo do terreno. Diminua a
velocidade e faça a curva com um grande circulo aberto. Dirija em linha reta em terrenos inclinados, e nunca
cruze terrenos inclinados. Mantenha a extremidade mais pesada da colhedora virada para o topo do terreno
ao subir e descer terrenos inclinados.

2.8.1 Transporte da máquina em vias públicas


Para transportar sua colhedora em vias públicas é obrigatório o uso de carreta-prancha, pois a máquina não
foi projetada para uso em rodovias municipais, estaduais e federais.
Para o transporte da colhedora de cana é recomendado que retire as facas do corte de base, como medida
de segurança, evitando possíveis acidentes e para que o transporte não danifique as facas.

26 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança

2.9 Segurança após a operação


PERIGO!
Retire o cartão chave do console sempre que o operador se ausentar da máquina.

2
2.9.1 Combustível
2.9.1.1 Armazenagem, manuseio e limpeza
A pureza e a limpeza do combustível são vitais para o bom funcionamento do motor e a durabilidade do sis-
tema de injeção. Portanto, para assegurar-se de que o seu combustível atende às exigências, siga as reco-
mendações abaixo:

– Utilize reservatórios equipados com duas torneiras, uma em cada extremidade. Dê preferência a
reservatórios plásticos. Em caso de reservatórios metálicos, utilize os de aço inox ou com revestimento
interno apropriado – que não seja zinco, pois ele contamina o combustível, afetando a vida útil dos sistemas
de injeção e do motor.
– Nunca use vasilhas, tanques, registros ou tubos galvanizados, pois o revestimento reage com o diesel,
formando resíduos.
– O tambor ou reservatório em uso deve ficar
protegido do sol, da chuva e da poeira. Deve
ainda estar apoiado sobre cavaletes e na posição
horizontal, com leve inclinação, de modo que o
lado do escoamento fique em torno de 10 cm
mais alto em relação ao outro. Assim, a água e as
impurezas ficarão depositadas no fundo, sendo
escoadas pela torneira da extremidade oposta.
(Fig. 28)
– Os reservatórios devem possuir um respiro à
prova de penetração de água situado na
extremidade mais elevada.

FIG. 28
– De forma ideal deve-se utilizar dois reservatórios
com capacidade para uma semana de
combustível cada. Após o abastecimento, o óleo
deve descansar por 2 a 3 dias para que as
impurezas assentem no fundo. Assim, enquanto
um descansa, o outro está sendo usado. Caso
sejam usados tanques de maior porte, deve
existir uma tampa superior (1) para limpeza, com
pelo menos 40 mm de diâmetro. (Fig. 29)
– O ponto de abastecimento do tanque (2) deve
ser de fácil acesso e ter um diâmetro mínimo de
65 mm. Se existir um tubo, o mesmo deve
terminar 15 cm do fundo e pode ser equipado
com um filtro. A tampa deve ser igual a usada
nos tanques dos veículos automotivos. FIG. 29
– Um respiro de diâmetro mínimo 80 mm, dotado de um filtro protetor (5) deve ser instalado na parte superior
do tanque.
– A saída de abastecimento de veículos (3) deve ser instalada no lado mais alto do tambor a 80 mm do fundo.
– A altura deve ser suficiente para que o abastecimento seja feito por gravidade, e deve ter uma tampa do
bocal de abastecimento que proporcione acesso para limpeza.
– O combustível que fica depositado na parte mais baixa é repleto de impurezas e deve ser drenado uma vez
por semana pelo dreno (4) instalado no fundo, antes do reabastecimento do tanque. Não jogue fora este
combustível, pois ele pode ser utilizado para outras finalidades, como lavagem de peças, ferramentas, etc.
– Uma vareta graduada pode ser adaptada na tampa superior de limpeza (1) para medir o nível de combustível.
– O tanque deve ser esvaziado e limpo uma vez por ano.

Colhedora de Cana BE 1035e 27


02 - Instruções de segurança

– Para abastecer o veículo ou transferir diesel para outro recipiente, use sempre um funil dotado de tela fina
(malha 80). Utilize sempre funis, vasilhames ou bomba perfeitamente limpos. Jamais use panos ou estopas,
pois podem soltar fiapos nas peças e entrar em contato com o combustível.
– Abasteça a máquina sempre ao final de cada jornada de trabalho. Isto evitará que, durante a noite, a umidade
no interior do(s) tanque(s) condense e transforme-se em água, contaminando o combustível, que ao atingir a
2 –
bomba e os bicos injetores provocaria danos irreparáveis.
Antes de manusear combustível, limpe a área da tampa de abastecimento. Se perder a tampa original,
substitua-a por outra original. Aperte-a com firmeza.
– Os tambores devem ser armazenados sob uma cobertura protetora para prevenir a entrada de água, e ter
uma leve inclinação para permitir que a água escoe da borda superior. Os tambores de combustível não
devem ser guardados por períodos muito longos.
– Tambores armazenados sem cobertura devem ter o tampão firmemente rosqueado para prevenir a entrada
de água.
– Sob nenhuma circunstância adicione outros tipos de combustível ao óleo diesel. Isso aumenta o risco de
fogo ou explosão. Em recipientes fechados, como o tanque de combustível, essa mistura é mais explosiva
do que gasolina pura. A mistura de diesel com álcool não é recomendada, pois compromete a lubrificação
adequada do sistema de injeção de combustível.
– Construa o reservatório de combustível em local afastado de galpões, casas ou estábulos. Mantenha um
espaço limpo ao redor do reservatório para que, em caso de eventual incêndio, não sejam atingidos
materiais que ajudem a propagar o fogo.
– Não fume ou instale aparelhos elétricos que produzam faíscas próximo ao reservatório. Mantenha sob
controle a mangueira de enchimento.
– Nunca retire a tampa ou reabasteça com o motor funcionando ou quente.
– Coloque avisos bem visíveis com os dizeres:

PERIGO!
INFLAMÁVEL – NÃO FUME.

IMPORTANTE:
Observe os procedimentos de manutenção para manter o equipamento em boas condições. Limpe sempre
o combustível respingado.

PERIGO!
Não abasteça o tanque de combustível ou faça serviços de manutenção perto de chamas, solda,
cigarros, etc.

2.9.2 Especificações
Requisitos limite para óleos diesel:

NOTA: O óleo Diesel é classificado como combustível N°1(N°1-D) ou N°2(N°2-D).


O combustível grau N°1 é recomendado para serviços em que a temperatura está abaixo de 0°C.
O combustível grau N°2 é recomendado para serviço onde a temperatura é de 0°C, ou acima.

– Para atingir as condições especiais de operação, modificações de requisitos de limitações individuais podem
ser acordadas entre comprador, vendedor e fabricante.
– Para operação em clima quente, o ponto de derramamento é 5,6 °C abaixo da temperatura ambiente na qual
o motor vai operar, exceto quando são proporcionadas instalações para aquecimento do combustível.
– Quando é especificado ponto de derramamento menor que -17,8 °C, a viscosidade deve ser 1,8 cSt (32,0
SUS) e no mínimo 90% será destacado.
– Em outros países, exceto os EUA, podem ser aplicados outros limites de enxofre.
– Onde o número cetânico pelo método D 613 não for disponível, o método ASTM D 976 - Índice Cetânico de
Combustíveis Destilados 2 Calculado - pode ser usado como aproximação. Quando houver discrepância, o
método preferencial deve ser o Método D 613.
– Motores que operam em temperaturas atmosféricas baixas, bem como em grandes altitudes, podem exigir
o uso de combustíveis com altas taxas de cetano.
– Combustíveis com baixo índice de enxofre podem requerer um agente adicional de lubrificação para
proteção da bomba injetora. Deve-se consultar o fornecedor de combustível para assegurar-se que o
combustível adquirido possui a quantidade adequada de lubrificante.

28 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança
A não utilização de óleo diesel dentro das especificações poderá acarretar problemas como:

– Perda de rendimento do motor;


– Diminuição da vida útil do motor e do sistema de injeção;
– Alteração do consumo de combustível;


Aumento da emissão de poluentes;
Dificuldade na partida do motor.
2
2.9.3 Armazenagem de peças e lubrificantes
Mantenha sempre um estoque de peças de reposi-
ção, como filtros, correias, fusíveis, lâmpadas, con-
tra pinos, vedações, e lubrificantes. Os produtos
devem ser armazenados distantes de produtos áci-
dos e corrosivos, em depósito limpo, sem umidade
e poeira, bem ventilado e organizado. Além disso,
certifique-se de não haver insetos que possam
penetrar nos filtros e destruí-los. O interior dos fil-
tros constitui um ambiente favorável a certos inse-
tos. Todos os itens devem permanecer em suas
respectivas embalagens até o uso. (Fig. 30)

FIG. 30

2.9.4 Segurança do motor


Certifique-se de que todas as proteções e portas
de acesso estejam no lugar e devidamente fecha-
das antes de dar a partida no motor. Ligue o motor
somente se você estiver sentado no assento do
operador, com o cinto de segurança afivelado e a
porta fechada. (Fig. 31)

FIG. 31

2.9.5 Segurança da bateria


Baterias elétricas perdem hidrogênio, que é alta-
mente inflamável. Mantenha materiais inflamáveis
ou que produzam faíscas longe da bateria. Não
aproxime ferramentas ou outros materiais conduto-
res de corrente elétrica da bateria. (Fig. 32)
Tome cuidado ao conectar cabos de ponte às bate-
rias da colheitadeira. Se esses cabos não forem
conectados corretamente, a bateria poderá explo-
dir ou os componentes elétricos poderão ser danifi-
cados.
Não tente carregar uma bateria congelada, pois ela
poderá explodir. Aqueça a bateria até 16°C.

FIG. 32

Colhedora de Cana BE 1035e 29


02 - Instruções de segurança

O fluido das baterias elétricas contém ácido sulfú-


rico. Evite contato do fluido com os olhos, pele ou
vestuário. Em caso de contato, lave a parte do
corpo afetada com água em abundância. (Fig. 33)

FIG. 33

2.9.6 Segurança do acumulador


Os acumuladores (setas) são carregados com gás
nitrogênio seco. Use somente nitrogênio seco ao
carregar o acumulador. Não use ar ou oxigênio para
não causar explosão. (Fig. 34 e 35)
Gás nitrogênio, quando liberado, pode causar con-
gelamentos localizados. Use sempre luvas e óculos
de proteção ao liberar manusear o nitrogênio.
Não deixe o acumulador cair. O acumulador carre-
gado contém nitrogênio sob alta pressão. Se a vál-
vula de corte se romper do acumulador, o
vazamento de nitrogênio irá acelerar o acumulador
a uma velocidade perigosa.

FIG. 34

FIG. 35
Trava do cilindro do corte de pontas
A trava (2) do cilindro do braço do corte de pontas
de cor vermelha, é instalada com uma trava de
segurança (1) no braço acima do cilindro. (Fig. 36)
Sempre aplique a trava de segurança ANTES de se
posicionar embaixo do corte de pontas.
Para travá-lo:
1. Levante totalmente o braço do corte de pontas
2. Remova a trava de segurança (1) e instale a trava
(2) no cilindro.
3. Abaixe o braço do corte de pontas até que a trava
encoste na extremidade do cilindro.
Após o serviço retorne a trava na posição recolhida
e instale a trava de segurança corretamente. FIG. 36

30 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança
Trava do cilindro da plataforma
A trava (2) do cilindro da plataforma de cor verme-
lha, é instalada no chassi na posição recolhida ou
travada através de um pino de segurança (1). (Fig.
37)
Sempre aplique a trava de segurança ANTES de se
posicionar embaixo da colhedora. 2
Para travá-lo:
1. Levante totalmente a plataforma
2. Remova a trava de segurança e remova o pino (1)
e instale a trava (2) no cilindro.
3. Abaixe a plataforma até que a trava encoste na
extremidade do cilindro.
Após o serviço retorne a trava na posição recolhida, FIG. 37
instale o pino de segurança e trave corretamente.

Pino de segurança da cabine


O pino de segurança (seta) de cor vermelha, está
localizado na parte traseira da cabine. (Fig. 38)

FIG. 38
Ganchos dianteiro e traseiro
Os ganchos dianteiro e traseiro (setas) estão locali-
zados na parte lateral dianteira e traseira da colhe-
dora. Use os ganchos para acoplar as correntes
para fixar a máquina sobre a prancha durante o
transporte. (Fig. 39 e 40)
ATENÇÃO!
Não use uma corda ou tira para fixar a
colhedora. A energia acumulada nesses
dispositivos pode causar acidentes graves
se elas se romperem.

FIG. 39

FIG. 40

Colhedora de Cana BE 1035e 31


02 - Instruções de segurança

2.10 Política da qualidade, meio ambiente, segurança e saúde


ocupacional
A Valtra está comprometida em desenvolver, produzir e comercializar produtos destinados a atender às
2 necessidades de mecanização para plantio e colheita de cana de açúcar, considerando e implementando as
mais adequadas alternativas, visando a Segurança e Saúde do trabalhador e a preservação do Meio
Ambiente.

2.10.1 Questões ambientais


Efeito estufa: É o aumento da temperatura da terra devido ao acúmulo de gás carbônico (CO) e gás metano
(CH4) na atmosfera. O excesso de gás carbônico é produzido através de processos industriais, consumo de
combustíveis fósseis e queimadas. “O aquecimento elevado do planeta pode derreter as calotas polares e
provocar inundações”.

Redução na camada de ozônio: O Ozônio (O3) atua como um filtro solar nas altas camadas da atmosfera,
protegendo-nos contra a ação dos raios danosos. Alguns gases, como os clorofluorcarbonos (CFCs), utiliza-
dos na indústria de refrigeração, destroem o ozônio, provocando um “buraco” na camada de ozônio. “Como
consequência, estima-se que 100.000 pessoas em todo mundo apresentem câncer de pele a cada ano”.

Explosão populacional: Estima-se que no ano 2020 poderemos ser 8 bilhões a mais de habitantes em rela-
ção a população atual. Sendo que a maioria desta população vive em condições precárias, sem saneamento
básico, educação e assistência médica. “O crescimento populacional aliado às condições adversas impõe
ao planeta uma situação insustentável”.

Desenvolvimento sustentável: É um novo tipo de desenvolvimento, que busca compatibilizar o atendimento


das necessidades sociais e econômicas do ser humano com a necessidade de preservação do meio
ambiente e dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade da vida na terra. Acredita-se que
o Desenvolvimento Sustentável será a única maneira de enfrentarmos a miséria, desperdícios, degradação
ambiental e problemas sociais.

2.10.2 Recomendações aos clientes e usuários da colhedora


Diante da questão ecológica exposta anteriormente, reunimos abaixo algumas sugestões, buscando tam-
bém a sua conscientização para esta questão que envolve o uso e a manutenção da máquina durante toda a
sua vida útil.

– Procure adotar práticas agrícolas adequadas, buscando um mínimo de agressão ao ambiente;


– Utilize sua máquina com a máxima eficiência possível, regulando corretamente e operando nas condições
adequadas (marcha, rotação, velocidade.) conforme exposto neste Manual;
– Tire o máximo proveito da sua máquina, durante o maior tempo possível. Isto se consegue através da
manutenção preventiva adequada, conforme descrito na Seção 6 deste Manual;
– Faça o manejo integrado de pragas, que consiste em uma série de procedimentos e no monitoramento da
lavoura, aplicando defensivos agrícolas somente quando necessário e na medida certa;
– Não permita quaisquer desperdícios de fertilizantes, sementes, defensivos, etc. Utilize os produtos sempre
na medida indicada.
– Evite queimadas, adotando práticas de cultivo adequadas.
– Dê às peças e fluidos substituídos o destino previsto em Lei.

32 Colhedora de Cana BE 1035e


02 - Instruções de segurança
Óleos e fluidos
A utilização na lubrificação do equipamento resulta em degradação termoxidativa e acúmulo de contaminan-
tes, o que torna necessária a troca. Jamais jogue óleo ou fluidos diretamente na natureza. Recolha-os e leve
ao posto de combustíveis de onde você compra estes produtos. Os óleos podem ser refinados ou, em
último caso, incinerados em aterros industriais regularizados por lei.

Baterias 2
Abandonadas na natureza, causam efeitos devastadores. Por isso, encaminhe as baterias usadas para
empresas que fazem a reciclagem das mesmas ou devolva-as ao respectivo fornecedor, pois ele tem a obri-
gação de dar-lhes o destino previsto em lei.

Pneus
A geração de energia e a recauchutagem foram as primeiras formas de reciclagem destes itens. Com o
avanço tecnológico surgiram novas alternativas, como a mistura com asfalto.
Apesar do alto índice de recauchutagem praticado atualmente, o que prolonga a vida útil dos pneus em
40%, a maior parte dos pneus gastos ainda acaba sendo depositada nos lixões, na beira de rios e estradas e
até no quintal das casas, atraindo insetos transmissores de doenças.

Plásticos
O petróleo é a matéria-prima utilizada na produção do plástico. O plástico, quando reciclado, consome ape-
nas 10% da energia necessária para produzir igual quantidade pelo processo convencional. Assim como o
vidro, não é biodegradável. Por isso, e pela sua crescente utilização, torna-se imprescindível a reciclagem.

Vidros
A sucata de vidro tem várias aplicações, como: composição do asfalto, produção de espuma e fibra de vidro,
bijuterias e tintas reflexivas.

Papelão
Uma tonelada de papelão reciclado evita o corte de 12 árvores.

2.10.3 Resolução CONAMA


O CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente - na resolução 257 de 30 de junho de 1999, define
regras e responsabilidades referentes ao descarte e gerenciamento de baterias usadas. Esta Resolução
determina, ainda, que todos os estabelecimentos que distribuem ou revendem estes produtos devem estar
conscientes sobre tal Resolução e devem receber informações e propagandas capazes de orientar o usuário
final das suas responsabilidades em retornar as baterias usadas aos fabricantes através dos estabelecimen-
tos que as comercializam e/ou prestam serviço de assistência técnica.

Prezado cliente:
Todo consumidor/usuário final é obrigado a devolver a sua bateria usada a um ponto de venda. Não descarte
no lixo.

NOTA: Os pontos de venda são obrigados a aceitar a devolução de sua bateria usada, bem como armazená-la
em local adequado e devolvê-la ao fabricante para reciclagem.

Colhedora de Cana BE 1035e 33


02 - Instruções de segurança

2.10.4 Riscos de contato com a solução ácida e com o chumbo


A solução ácida e o chumbo contidos na bateria, se descartados na natureza poderão contaminar o solo, o
subsolo e as águas. O consumo de águas contaminadas pode causar hipertensão arterial, anemia, desâ-
nimo, fraqueza, dores nas pernas e sonolência. O contato da solução ácida com os olhos causa conjuntivite
2 química, e com a pele, dermatite de contato. No caso de contato acidental com os olhos ou com a pele,
lavar imediatamente com água corrente e procurar orientação médica. Composição básica: chumbo, ácido
sulfúrico diluído e plástico. (Fig. 41)

FIG. 41

2.10.5 Prevenção contra incêndio da colhedora


– Remova as palhas das máquinas pelo menos uma vez por dia, particularmente em volta do motor e do
ventilador.
– As máquinas devem ser inspecionadas pelo menos uma vez por dia, quanto a riscos potenciais de incêndio
na parte elétrica, ventilação, combustível e hidráulica. Os consertos devem ser feitos imediatamente.
– O pessoal de operação deve ser instruído sobre o que fazer quando ocorrer princípio de incêndio, como usar
o extintor de incêndio e deve seguir essas instruções. Os operadores devem demonstrar capacidade para
usar equipamentos de combate a incêndio.
– Vazamentos hidráulicos, acúmulos de graxa, combustível e óleo (incluindo derramamento) devem ser
eliminados imediatamente.
– O radiador e o sistema de resfriamento do motor devem ser limpos e revisados diariamente para manter a
temperatura do motor moderada.
– Qualquer extintor portátil ou sistema de combate a incêndio transportado na máquina que tenha sido usada
anteriormente deve ser recarregado ou substituído antes da máquina reiniciar a operação.
– Antes de realizar serviço de solda em qualquer peça da máquina, a peça e a área em volta devem ser limpas
e um extintor de incêndio deve estar disponível. A chave geral de bateria também deve estar desligada antes
de iniciar a solda na colhedora. Desligar os cabos da bateria e os conectores dos módulos.
– Cigarro, chamas, etc. não são permitidos em volta da máquina durante as operações de abastecimento e/ou
quando o sistema de abastecimento estiver aberto para a atmosfera.

34 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

Instrumentos e comandos

3.1 Componentes da Cabine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37


3.2. Controles do lado direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.2.1 Teclado de Comandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.2.2 Manche do lado direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.3. Controles do lado esquerdo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.3.1 Manche Lado Esquerdo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3
3.4 Comando de giro do elevador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.5 Assento do Operador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.5.1 Ajuste longitudinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.5.2 Ajuste do peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.5.3 Ajuste da altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.5.4 Ajuste de reclinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.6 Cinto de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.7 Porta objetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.8 Rádio (Acessório) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.9 Filtro interno do condicionador de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.10 Espelho retrovisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.11 Cabine Basculante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.12 Terminal Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.12.1 Descrição e operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.12.1.1 Ligar o terminal virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.12.1.2 Tela Inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.12.3 Telas do Terminal Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.12.3.1 Telas do Sistema ISOBUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.12.3.2 Tela Menu principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.12.4 Menu Lateral (Sistema ISOBUS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3.13 Códigos de Falhas do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.13.1 Leitura dos Códigos de Falha do EEM4 Utilizando Sinal de Luz . . . . . . . . . . . . . . 69

Colhedora de Cana BE 1035e 35


03 - Instrumentos e comandos

36 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

3.1 Componentes da Cabine

FIG. 42

1. Saídas de ar de ventilação
2. Luz interna da cabine
3. Quebra-sol
4. Sensor de temperatura interna da cabine
5. Manche do lado direito
6. Teclado de operação de colheita, limpador/lavador e Botão de partida e parada do motor
7. Alojamento do Cartão chave (operador/coordenador/administrador)
8. Monitor Auto-Guide/ telemetria (opcional)
9. Terminal virtual (Sistema ISOBUS AGCO, Painel de Instrumentos e Configuração do Sistema de Colheita)
10. Botão de emergência
11. Conectores do sistema de diagnóstico
12. Filtro do sistema de ventilação e condicionador de ar
13. Assento do operador
14. Porta Objeto
15. Cinto de segurança
16. Manche do lado esquerdo
17. Comandos de giro do elevador
18. Alto-falantes
19. Botão Auto-Guide
20. Rádio

Colhedora de Cana BE 1035e 37


03 - Instrumentos e comandos

3.2. Controles do lado direito


3.2.1 Teclado de Comandos

FIG. 43

A. Botão de emergência
B. Leitor de cartões
C. Painel de teclas
1. Rolo Transportador - Subir
Aciona a válvula eletro-hidráulica para subir o rolo transportador.
2. Piloto Automático
Habilita a antena do GPS controlar a direção da máquina através do Piloto Automático.
3. Limpador de para-brisas
Comanda o acionamento do limpador de para-brisa.
4. Rolo Transportador - Descer
Aciona a válvula eletro-hidráulica para descer o rolo transportador.
5. Freio de Estacionamento
Aplica e desaplica o freio de estacionamento. Para aplicar o freio de estacionamento, a colhedora deve estar
parada e o manche do lado esquerdo na posição central. Após aplicar o freio de estacionamento, as funções
do manche são desabilitadas.
6. Lavador do Para-brisa
Interruptor de partida & parada deve estar no modo Ligado. Para ligar o lavador do para-brisa.

38 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos
7. Elevador – Subir
Esta tecla aciona a função para subir o elevador.
8. Esteira - Reversão
Esta tecla reverte o sentido de operação da esteira.
9. Extrator Primário
Esta tecla aciona o funcionamento do extrator primário. A velocidade do extrator é ajustada através do
Terminal Virtual.
10. Elevador – Descer
Esta tecla aciona a função para descer o elevador.
11. Extrator Secundário – Girar para Esquerda
3
Esta tecla aciona o giro do extrator secundário para a esquerda.
12. Extrator Secundário – Girar para Direita
Esta tecla aciona o giro do extrator secundário para a direita.
13. Flap - Abrir
Esta tecla aciona a função para abrir o flap.
14. Extrator Primário – Girar para Esquerda
Esta tecla aciona o giro do extrator secundário para a esquerda.
15. Extrator Primário – Girar para Direita
Esta tecla aciona o giro do extrator secundário para a direita.
16. Flap - Fechar
Esta tecla aciona a função para fechar o flap.
17. Industrial
Esta tecla aciona a função do industrial no sentido de operação de colheita.
18. Industrial - Reversão
Esta tecla reverte o sentido de operação do sistema industrial.
19. Corte de Pontas
Esta tecla aciona a função de corte de pontas.
20. Corte de Pontas - Reversão
Esta tecla reverte o sentido de operação do corte de pontas.
21. Corte Lateral
Esta tecla aciona o corte lateral direito ou esquerdo. O corte lateral a ser acionado vai depender condição da
tecla de Inversão do Corte de Pontas. Se a inversão do corte de pontas estiver ligada, será acionado o corte
lateral do lado direito. Se estiver desligado, será acionado o corte lateral do lado esquerdo.
22. Botão de Partida e Parada do Motor (Engine Start/Stop)
Com o cartão chave do operador, coordenador ou administrador instalado no alojamento do console, permite
ligar a ignição e iniciar o terminal virtual. Ao pressionar novamente e manter pressionado permite a partida do
motor.
23. Rotação do Motor -Diminuir
Um toque simples permite ajustar a rotação entre os três níveis principais, lenta, manobra e colheita. Um
toque contínuo permite diminuir a rotação do motor em intervalos de 50 RPM.
24. Rotação do Motor - Aumentar
Um toque simples permite ajustar a rotação entre os três níveis principais, lenta, manobra e colheita. Um
toque contínuo permite aumentar a rotação do motor em intervalos de 50RPM.

Colhedora de Cana BE 1035e 39


03 - Instrumentos e comandos

3.2.2 Manche do lado direito

FIG. 44

1. Câmera de Vídeo (se equipado)


Esta tecla habilita no Terminal Virtual a imagem das câmeras de vídeo. Pressione brevemente o botão para
visualização da câmera em modo simples. Ao manter pressionado o botão por mais de 3 segundos a câmera
será visualizada na tela cheia. A seleção da câmera direita ou esquerda é feita através da tecla de Inversão do
Corte de Pontas.
2. ACK (Estou ciente)
Esta tecla é utilizada para ignorar momentaneamente o aviso de falha do sistema apresentado no Terminal
Virtual, movimente a máquina até um local de manutenção.
3. Divisor de Linha Esquerdo - Subir
Esta tecla aciona a função para subir o divisor de linha esquerdo.
4. Divisor de Linha Esquerdo - Descer
Esta tecla aciona a função para descer o divisor de linha esquerdo.
5. Corte de Base - Subir
Esta tecla aciona a função para subir o corte de base.
6. Corte de Base - Descer
Esta tecla aciona a função para descer o corte de base.
7. Divisor de Linha Direito - Subir
Esta tecla aciona a função para subir o divisor de linha direito.
8. Divisor de Linha Direito - Descer
Esta tecla aciona a função para descer o divisor de linha direito.
9. Cabeceira
Esta tecla aciona a função para executar as funções de cabeceira.
10. Corte de Pontas – Subir
Esta tecla aciona função para subir o corte de pontas.
11. Corte de Pontas – Descer
Esta tecla aciona função para descer o corte de pontas.

40 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

3.3. Controles do lado esquerdo


3.3.1 Manche Lado Esquerdo

FIG. 45

1. Controle de Velocidade de Cruzeiro


Esta tecla é utilizada para acionar o modo do Controle de Velocidade de Cruzeiro (modo “D”).
2. Esteira do elevador
Esta tecla aciona a função da esteira do elevador e também aciona o extrator secundário, se o mesmo
estiver configurado para acionar junto com a esteira.
3. Velocidade de Cruzeiro - Diminuir
Esta tecla diminui a velocidade ajustada no Controle de Velocidade de Cruzeiro ou reduz para primeira
marcha (tartaruga) quando estiver em aceleração manual (modo “M”).
4. Velocidade de Cruzeiro - Aumentar
Esta tecla aumenta a velocidade ajustada no Controle de Velocidade de Cruzeiro ou aumenta para segunda
marcha (lebre) quando estiver em aceleração manual (modo “M”).
5. Buzina
Esta tecla aciona a buzina.

Colhedora de Cana BE 1035e 41


03 - Instrumentos e comandos

3.4 Comando de giro do elevador


1. Gira para o lado esquerdo.
2. Gira para o lado direito. (Fig. 46)

FIG. 46

3.5 Assento do Operador


O assento do operador possui controles para ajus-
tar o assento de acordo com as necessidades do
operador. (Fig. 47)
Atenção!
Use sempre o cinto de segurança durante a
operação da colheitadeira.
O operador deve estar sentado no assento
com o cinto de segurança afivelado e a porta
fechada para habilitar a partida no motor.

FIG. 47

3.5.1 Ajuste longitudinal


Puxe a alavanca (1) para cima e mova o assento
para frente e para trás até a posição desejada. (Fig.
48)

FIG. 48

42 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

3.5.2 Ajuste do peso


O assento do operador é equipado com um con-
trole de suspensão. Gire a alavanca (2) no sentido
horário para aumentar a altura e o peso e no sen-
tido anti-horário para diminuir. (Fig. 49)

FIG. 49

3.5.3 Ajuste da altura


Além de adequar a função de amortecimento do
banco de acordo com o peso do operador, é possí-
vel ajustar a altura, movimentando o conjunto para
cima em 3 níveis:
– Baixo;
– Médio;
– Alto.
Para isso, com o banco na posição mais baixa,
levante até travar nas posições média e alta. Ao
levantar novamente o banco destrava e retorna a
posição mais baixa. (Fig. 50)

FIG. 50

3.5.4 Ajuste de reclinação


Levante a alavanca (seta) para reclinar o encosto do
banco até a posição desejada. (Fig. 51)

FIG. 51

Colhedora de Cana BE 1035e 43


03 - Instrumentos e comandos

3.6 Cinto de segurança


Posicione o cinto abdominal o mais baixo possível
sobre os quadris.
Ajuste a posição do encosto do banco. Sente-se
em posição ereta de maneira que seja possível
pressionar os pedais completamente e os braços
fiquem apoiados nos descansa braço ao operar os
manches. (Fig. 52)
3

FIG. 52
Para travar o cinto, pressione a lingueta no fecho
até ouvir um "clique".
Para destravar o cinto, pressione o botão de destra-
vamento (seta). (Fig. 53)

FIG. 53

3.7 Porta objetos


O porta objetos não necessita de ajustes. Levante
o porta objetos e certifique-se de que travou com-
pletamente.
Para rebater o porta objeto na posição recolhida,
levante de pressione o mecanismo embaixo do
porta objeto para dobrar.(Fig. 54)

Atenção!
Certifique-se de que a porta esteja devida-
mente fechada e travada durante a opera-
ção de treinamento da colhedora de cana.

FIG. 54

3.8 Rádio (Acessório)


Compartimento para instalação de rádio/toca-CD
(seta). (Fig. 55)

FIG. 55

44 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

3.9 Filtro interno do condicionador de ar


O filtro de ar interno da cabine possibilita a circula-
ção do ar para a entrada do sistema de ventilação
livre de impurezas. A inspeção deve ser feita con-
forme o plano de manutenção no grupo 6 item 6.1.
(Fig. 56)

FIG. 56

3.10 Espelho retrovisor


Os retrovisores externos podem ser ajustados.
Caso necessário ajustar o posicionamento,
proceda da seguinte forma: (Fig. 57)
– Ângulo do espelho: gire-o em torno do eixo
vertical.
– Deslocamento para frente ou para trás: solte os
parafusos do suporte na cabine e posicione o
conjunto conforme desejado e aperte os
parafusos.

FIG. 57

3.11 Cabine Basculante


A cabine possui basculamento hidráulico através
de uma bomba hidráulica de acionamento manual
localizada na lateral esquerda ao lado da escada (1).
(Fig. 58)

Componentes sob a cabine:


– Acumuladores de pressão dos cilindros da
suspensão.
– Sensor do nível de combustível (boia).
– Diversas mangueiras de pressão do sistema
hidráulico.
– Coxins da cabine, etc
Nota: O basculamento da cabine, facilita a
manutenção das lâmpadas dos faróis e FIG. 58
giroflex.
Para iniciar o basculamento primeiramente é
necessário destravar o pino de segurança (seta)
localizado na parte traseira da cabine. (Fig. 59)

FIG. 59

Colhedora de Cana BE 1035e 45


03 - Instrumentos e comandos
Desloque a haste da válvula da bomba manual (1)
para trás, lado da seta para cima (2) indicadas na
carcaça, instale a alavanca e acione bomba para
bascular a cabine. (Fig. 60)

FIG. 60
IMPORTANTE:
O basculamento da cabine deverá ser feito com o
corte de pontas e as sapatas flutuantes totalmente
abaixados.
Remova todos os objetos soltos dentro da cabine.
ATENÇÃO!
Sempre que bascular a cabine utilize a trava
de segurança (seta) para manter a cabina
inclinada com segurança.
Para retornar a cabine a sua posição original solte a
trava de segurança da cabine (seta). (Fig. 61)

FIG. 61
Desloque a haste da válvula da bomba manual (1)
para frente lado da seta para baixo (2), instale a ala-
vanca e acione bomba para retornar a cabine. (Fig.
62)

FIG. 62
Trave o pino de segurança (seta) localizado na parte
traseira da cabine. (Fig. 63)

FIG. 63

46 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

3.12 Terminal Virtual


3.12.1 Descrição e operação
O sistema de terminal virtual da Colhedora de Cana
Valtra reúne as informações de operação da
máquina ((painel de Instrumentos) no lado
esquerdo (1), tela de trabalho (2), sistema ISOBUS
AGCO (3) e telas de configuração do terminal.
Você pode operar o sistema do terminal virtual
tocando nos marcadores e itens (teclas) exibidos
3
no painel de toque diretamente utilizando os
dedos. (Fig. 64)

3.12.1.1 Ligar o terminal virtual FIG. 64

1. Posicione o cartão chave (Operador ou


coordenador ou Administrador) no alojamento do
descansa braço. (Fig. 65)
Nota: O Cartão de Operador e Coordenador
acompanham a máquina.
O Cartão de Administrador é de uso exclusivo
da concessionária.

FIG. 65
2. Pressione o botão de partida uma vez para ligar o
sistema elétrico. (Fig. 66)

FIG. 66
3. Aguarde carregar o sistema no visor do terminal
virtual até aparecer a tela inicial. (Fig. 67)
ATENÇÃO!
Cuidados com a tela de toque
Para proteger a tela contra danos, toque de
forma leve nas teclas do painel de toque
utilizando apenas os dedos e evite que a luz
solar direta recaia sobre a tela quando o sis-
tema não estiver em uso.
A tela é facilmente riscada. Portanto, não
use objetos pontiagudos, pois podem cau-
sar danos na tela.

FIG. 67

Colhedora de Cana BE 1035e 47


03 - Instrumentos e comandos

3.12.1.2 Tela Inicial


Ao ligar o equipamento é exibido a tela inicial.
Na lateral esquerda da tela é exibido o Painel de
Instrumentos com várias informações das condi-
ções de operação e funcionamento da colhedora,
exibe também três teclas de função (11, 12, 13).
(Fig. 68)
Neste painel são indicados:
3 1. Velocidade
Indica qual a velocidade instantânea da
colhedora.
2. Rotação do Motor
Indica rotação do motor Agco Power.

FIG. 68
3. Luz Indicadora de carga da bateria
Se a luz indicadora acender com o motor em funcionamento indica mau funcionamento no sistema de carga.
4. Posição da Transmissão
P = Parado, M = Manual a frente, R = Manual a ré, D = Controle de Velocidade de Cruzeiro.
5. Pressão Óleo
O Ícone deve permanecer apagado, se acender com o motor em funcionamento indica falha na pressão de
óleo do motor, para mais informações consulte o item “Painel de erro”
6. Nível de combustível
Informa através de uma faixa com valor em porcentagem do nível de combustível.
7. Temperatura do Motor
Informa qual a temperatura do líquido de arrefecimento do motor Agco Power.
8. Revisão
Indica que alguma revisão do motor ou da máquina está pendente.
9. Horas Motor
Indica horas de trabalho do motor Agco Power.
10. Data e Hora
Indica a data e a hora atual.
11. Tela Inicial
Tecla para acesso ao MENU do Terminal Virtual.
12. Tecla de rolagem
Toque para visualizar as telas ativas durante a operação (uma após a outra).
13. Logo AGCO
Seleção do sistema ISOBUS AGCO.

48 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

3.12.3 Telas do Terminal Virtual


Para visualizar a tela com os aplicativos. Pressione a tecla MENU no terminal virtual para visualizar a tela do
menu principal.

Tela Inicial

Ligue o equipamento e aguarde carregar o sistema


no visor do terminal virtual até aparecer a Tela Ini-
cial.
Para acessar a telas de comando e configurações 3
da máquina (por exemplo: ligar os faróis, o ar condi-
cionado e etc.), toque no marcador superior lado
direito – Sistema ISOBUS AGCO (1).
Para acessar o Menu Principal de configurações do
Terminal Virtual toque no ícone “casa” (2). (Fig. 69)

FIG. 69
3.12.3.1 Telas do Sistema ISOBUS
Tela ISOBUS/Trabalho
Ligue o equipamento e aguarde carregar o sistema
no visor do terminal virtual até aparecer a Tela Ini-
cial.
Toque no marcador superior lado direito - AGCO
(seta). (Fig. 70)

FIG. 70
Tela ISOBUS
A tela a seguir exibe a Tela de Trabalho e o Menu
Lateral com as funções ISOBUS: (Fig. 71)
1. Sistema de Iluminação
2. Painel de Erro
3. Menu secundário de ajustes da colhedora
4. Ar condicionado
5. Medidores do sistema

FIG. 71
Tela de Trabalho
A tela de trabalho exibe as funções e os compo-
nentes em operação, conforme mencionadas
abaixo: (Fig. 72)
1. Marcadores superiores
2. Marcadores de advertência
3. Réguas laterais
4. Gráfico dos componentes
5. Marcadores inferiores

FIG. 72

Colhedora de Cana BE 1035e 49


03 - Instrumentos e comandos
Marcadores superiores
1. O valor numérico informa qual a pressão
instantânea do rolo transportador.
Nota: O ícone de alerta, junto com a tela de alarme, é
indicado quando a pressão do rolo
transportador ultrapassar a pressão
configurada. (Fig. 73)
2. O valor numérico informa qual a temperatura do
óleo hidráulico.
3 Nota: O ícone de alerta, junto com a tela de alarme, é
indicado quando a temperatura do óleo
atingir 100C°.
3. O valor numérico informa qual a temperatura
interna da cabine. As faixas de velocidade
indicam se o compressor está acionado e qual a FIG. 73
velocidade da ventilação (3 velocidades
disponíveis).
4. Estes dois ícones são utilizados para indicar qual o sentido de giro que as facas do corte de pontas está
girando.
5. O valor numérico informa qual a pressão instantânea do rolo picador
Nota: O ícone de alerta, junto com a tela de alarme, é indicado quando a pressão do rolo picador ultrapassar a
pressão configurada.
6. O valor numérico informa qual a velocidade instantânea do extrator primário.
7. O valor numérico informa qual a pressão instantânea do corte de base.
8. O valor numérico informa qual a altura de corte que o operador ajustou para o corte da cana (copia solo). A
indicação AUTO, é indicada quando a altura do corte de base está no modo automático. Se a altura estiver no
modo manual, o ícone da "mão" será indicado.

Marcadores de Advertência
1. Este ícone indica que o cinto de segurança está
desconectado. Se o cinto estiver desconectado,
não será possível executar a partida do motor. Se
o cinto for desconectado, um alarme será
informado ao operador e a transmissão e todos
os acionamentos hidráulicos serão desligados
automaticamente. (Fig. 74)
2. Este ícone indica que a porta da cabine está
aberta. Com a porta da cabine aberta, não será
possível executar a partida do motor Agco
Power.
3. Este ícone indica que alguma falha relacionada ao
motor ou sistema hidráulico está presente no
sistema. FIG. 74

4. Este ícone é indicado quando houver alguma falha grave no motor Agco Power e o mesmo precisa ser
desligado.
5. Este ícone indica que algum dos módulos de controle eletrônico (ECU) instalado na máquina perdeu
comunicação com os demais sistemas.
6. Este ícone indica que o sistema está executando uma operação de cabeceira. Esta função aciona o corte de
pontas, o corte lateral e o extrator no sentido do plantio, ou seja, invertendo o sentido dos implementos para
trabalhar de acordo com a direção da plantação. Ao atingir o final da linha deve-se pressionar novamente o
botão “AUTO” no manche direito para reduzir a rotação do motor, subir a máquina e desligar os
implementos durante a manobra.

50 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos
1. Régua lateral esquerda - Pressão do corte de
base. (Fig. 75)
A indicação em "preto" indica o valor objetivo de
pressão. Quando a pressão do corte for menor
que o valor objetivo, o nível da régua será da cor
"azul". Quando a pressão for maior que o valor
objetivo, o nível da régua será "vermelho".
2. Régua lateral direita - Altura do corte de base
em relação ao solo.
A leitura é indicada através de dois Inclinômetros,
3
um instalado na esteira e outro no chassi da
máquina. A diferença entre os dois indica qual a
altura real do corte de base.
FIG. 75
Gráfico de componentes:
O gráfico ao lado exibe os componentes em opera-
ção na colhedora. (Fig. 76)

1. Extrator secundário
2. Esteira
3. Esteira - reversão
4. Extrator primário
5. Motor apresenta código de falha
6. Corte de pontas
7. Corte lateral
8. Sistema industrial- reversão
9. Sistema industrial FIG. 76

Marcadores inferiores
Os marcadores inferiores (seta) exibem as luzes
ativadas na tela de trabalho, o piloto automático e o
freio de estacionamento acionado no teclado do
descansa braço. (Fig. 77)

FIG. 77
3.12.3.2 Tela Menu principal
Ligue o equipamento e aguarde carregar o sistema
no visor do terminal virtual até aparecer a Tela Ini-
cial.
Toque no ícone “casa" (seta) para acessar o menu
principal para acessar as funções de verificação e
configuração do terminal virtual. (Fig. 78)

FIG. 78

Colhedora de Cana BE 1035e 51


03 - Instrumentos e comandos
A tela do menu principal exibe as seguintes telas
de funções: (Fig. 79)

• Revisões
• Configurações
• Gerenciamento de objetos
• Atualização do sistema
3 • Guia rápido
• Atualizador de dispositivos

Nota: Para retornar à tela anterior, pressione


novamente a tecla “casa”. FIG. 79

Revisões
O ícone de revisão e manutenção (seta) será exi-
bido na tela do terminal virtual sempre que atingir o
período de manutenção. (Fig. 80)
Lista as revisões e manutenções que precisam ser
executadas, de acordo com a quantidade de horas
do motor, e estão divididas em Manutenção do
Motor e Manutenção da Máquina.
Quando atingir o período de manutenção o item
será exibido em vermelho.
Para confirmar as revisões é necessário o cartão do
Administrador.
1. Fecha a tela e retorna ao menu anterior
2. Confirma que ocorreu a manutenção periódica
3. Retorna ao estado anterior o item de FIG. 80
manutenção
4. Limpa os itens de manutenção
5. Movimenta o cursor para cima e para baixo

Configurações do Terminal
Acessa as telas de configurações do terminal para
definir: (Fig. 81)
• Idioma e Casa Decimal
• Data e Hora
• Unidades de Medidas, (Distancia/ Área/ Volume/
Massa/ Temperatura/ Pressão/ Força)
• Brilho da Tela e Brilho Noturno
• Seleção do Tema da Tela Lateral Esquerda
Nota: Para acessar as telas, toque com o dedo na
tela e deslize para o lado. Para rolar os itens
na tela toque e deslize para cima ou para FIG. 81
baixo.
Para definir os valores da tela selecionada
toque nos itens de seleção e ajuste, ao
finalizar toque na tecla confirmar . Para
sair da tela de configuração do terminal
virtual toque na tecla .

52 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos
Atualização do Sistema
As funções de Atualizações do Sistema, serão exe-
cutados conforme a necessidade e executados por
técnicos das concessionárias. (Fig. 82)

FIG. 82
Gerenciamento de objetos
Permite acesso aos objetos armazenados para
seleção. (Fig. 83)

FIG. 83
Guia rápido
O guia rápido foi desenvolvido para fornecer instru-
ções básicas sobre as funções e a operação das
telas do terminal virtual.
Toque no índice lateral da tela para acessar as ins-
truções do item selecionado. Para exibir e ocultar o
índice lateral clique no marcador (seta) lateral
esquerdo para fechar clique no X. (Fig. 84)
Índice:
• Painel de teclas
• Manche direito
• Manche esquerdo
• Tela de trabalho
FIG. 84
• Corte de base
• Rolo picador
• Rolo transportador
• Extrator secundário
• Velocidade do extrator
• Cabeceira

Colhedora de Cana BE 1035e 53


03 - Instrumentos e comandos

3.12.4 Menu Lateral (Sistema ISOBUS)


O menu lateral exibe os comandos de operação,
funções de configuração e diagnóstico da colhe-
dora de cana. (Fig. 85)
1. Sistema de Iluminação
2. Painel de Erro
3. Menu secundário de ajustes da colhedora
4. Ar condicionado
3 5. Medidores do sistema

FIG. 85
Sistema de iluminação
Selecione o sistema de iluminação (seta) no menu
lateral da tela de trabalho. (Fig. 86)

FIG. 86
A tela a seguir exibe as teclas de acionamento dos
faróis de LED e abaixo é exibida a localização dos
faróis acionados. (Fig. 87)
1. Luz interna – a iluminação da cabine é acionada
pela tecla ou pela abertura da porta. Na função
porta aberta, a luz permanece acesa por 1 minuto
depois apaga.
2. Farol baixo
3. Farol médio
4. Farol alto
5. Farol de trabalho
6. Iluminação do motor
7. Farol do elevador
FIG. 87
8. Giroflex.
9. Configuração dos faróis – cartão administrador
10. Tecla para retornar a tela anterior

Painel de Erro
Selecione o painel de erro (seta) no menu lateral
para exibir os marcadores de advertência do sis-
tema. (Fig. 88)

FIG. 88

54 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos
Durante o funcionamento normal da máquina
nenhum marcador deve estar aceso (amarelo/ver-
melho)
Com a ignição ligada o marcador de carga da bate-
ria deve estar aceso e deve apagar com o motor
em funcionamento.Para retornar a tela anterior
toque na tecla (1) e para visualizar as tela ativas no
terminal toque na tecla (2). (Fig. 89)

FIG. 89

Marcadores de advertência do painel de erros

1 Indicador de Carga da Bateria.

2 Indicador de Filtro de Ar Obstruído.

Indicador de Pressão de Óleo do Motor. Este marcador deve acender com a ignição
3
ligada e apagar com o motor em funcionamento.

4 Indicador do Nível do Líquido de Arrefecimento.

5 Indicador de Alta Temperatura do Motor.

Indicador de Porta do Motor Aberta. Se uma das portas estiver aberta, a partida do
motor será impedida e se a porta do motor ou a porta do radiador for aberta durante
6 o funcionamento do motor o mesmo será desligado imediatamente e será exibida
uma tela vermelha no terminal virtual indicando a abertura da mesma.

7 Indicador do Sensor de Alta Pressão do Sistema Hidráulico.

8 Indicador do Sensor de Vácuo do Hidráulico.

Indicador de Nível do Sistema Hidráulico Este indicador possui duas funções.


Quando o primeiro indicador de nível indica nível baixo o Indicador acende na cor
9
"amarelo", quando o segundo indicador de nível indicar nível baixo o indicador
acende na cor "vermelho”.

10 Indicador de Alta Temperatura do Óleo Hidráulico.

Colhedora de Cana BE 1035e 55


03 - Instrumentos e comandos
Código de Falha
Selecione o painel de erro (seta) no menu lateral
para exibir a lista de códigos de falha do sistema.
(Fig. 90)

FIG. 90
Os códigos de falha do sistema eletrônico do
motor AGCO Power são identificados na tela ao
lado. Para verificar o descritivo do código de falha,
consulte a tabela de código de falha do motor no
ítem 3.15 deste grupo.
Para mais informações solicite a verificação de um
técnico da rede de concessionárias Valtra para
diagnosticar e reparar o sistema.

Para retornar a tela anterior toque na tecla monitor


(seta). (Fig. 91)

FIG. 91
Menu secundário de ajustes da colhedora
Selecione o menu secundário de ajustes da colhe-
dora (seta) no menu lateral verificar as informações
de ajuste. (Fig. 92)

FIG. 92
Algumas configurações somente são possíveis
para o cartão de Coordenador ou Administrador *.
(Fig. 93)
1. Extrator secundário *
2. Extrator primário
3. Área e velocidade *
4. Rolo picador
5. Rolo transportador*
6. Corte de base (Copiador de solo)
7. Menu Secundário Lateral possibilita configurar
além das informações acima, configurar outras
funções de operação da colhedora como:
• Transmissão; FIG. 93
• Manutenção dos sistemas eletrônicos;
• Piloto automático;
• Inclinômetros;
• Cabeceira.

56 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos
Nota: Para retornar ao menu anterior toque com o dedo no menu lateral e deslize para cima e toque na tecla
monitor

Ajuste Personalizado
Toque no marcador da tela referente ao sistema
desejado para exibir na parte superior da tela as
configurações disponível para cada um dos siste-
mas (1a 6). (Fig. 94)
3

FIG. 94
1. Extrator Secundário - Nesta tela é possível
configurar se o extrator primário será acionado
junto com o elevador. Esta configuração é
possível apenas para o cartão de Coordenador ou
Administrador. (Fig. 95)

FIG. 95
2. Extrator Primário - Nesta tela é possível
configurar a velocidade do extrator primário. O
ajuste é feito de 50 em 50 RPM. O ícone central
indica que o sensor de velocidade do extrator não
está operando e neste caso não é possível
controlar a velocidade em malha fechada. (Fig.
96)

FIG. 96
3. Área e Velocidade (Piloto Automático) - Nesta
tela é possível ajustar a largura do divisor de linha
e a distância entre os pulsos para medição da
velocidade da máquina. (Fig. 97)
Para alterar esta função é necessário o cartão do
Administrador.

FIG. 97

Colhedora de Cana BE 1035e 57


03 - Instrumentos e comandos
4. Rolo Picador - Nesta tela é possível configurar a
pressão do rolo picador. Sempre que a pressão
for maior que o valor ajustado, um alarme será
indicado ao operador. Também é possível
configurar se a válvula para aumentar a
velocidade do rolo será acionada junto com o
industrial. (Fig. 98)

FIG. 98
5. Rolo Transportador - Nesta tela é possível
configurar a pressão do rolo transportador
Sempre que a pressão for maior que o valor
ajustado, um alarme será indicado ao operador.
Também é possível configurar se a válvula para
aumentar a velocidade do rolo será acionada
junto com o industrial. (Fig. 99)

FIG. 99
6. Corte de Base (Copiador de Solo) - Nesta tela é
possível configurar o copiador de solo. O primeiro
valor (2) é utilizado para indicar ao operador qual a
altura ideal de trabalho para o controle manual de
altura. O valor de exemplo (1200) é o valor
objetivo da pressão, ou seja, a pressão ideal de
trabalho que permite um corte perfeito. Os
valores (1000) e (900) definem a sensibilidade de
atuação do sistema. Para habilitar o copiador de
solo, a máquina deve estar em movimento e os
valores máximo e mínimo de pressão devem ter
pelo menos 50psi de diferença em relação ao
valor objetivo de pressão. Para habilitar basta
pressionar duas vezes o botão Desce Corte de
Base do manche direito. Qualquer comando FIG. 100
manual no corte de base desabilitará o copiador
de solo. (Fig. 100)

7. Menu Secundário Lateral


Menu da Transmissão 1 (seta)
Nesta tela é possível configurar e executar ajustes
no sistema de transmissão. (Fig. 101)

FIG. 101

58 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos
Modo de Controle em Malha Fechada
Nesta operação o sistema manterá a máquina ali-
nhada, corrigindo a diferença entre as bombas
direita e esquerda (no máximo em 20%). Para habi-
litar esta função é necessário o cartão do Adminis-
trador. (Fig. 102)

Ajuste Manual de Desgaste na bomba Direita


ou Esquerda.
Ao tocar na caixa de desgaste, é exibido teclado
virtual para digitar os valores de correção.
3
Nota: Toque na tecla monitor para retornar ao menu
anterior.
FIG. 102

Modo de transmissão- Transporte ou Colheita


Ao marcar a caixa de seleção, a transmissão é ajus-
tada para o modo transporte, para retornar ao
modo colheita desmarque a caixa de seleção. A
diferença entre os modos é que no modo trans-
porte a potência sobre as bombas é reduzida e é
possível acionar uma esteira independente da
outra, esta função é particularmente importante ao
fazer pequenas correções de manobra sobre a
prancha de transporte da colhedora. O modo trans-
porte somente deve ser selecionado com a colhe-
dora sobre a prancha. (Fig. 103)
Marque a caixa de seleção, para cancelar clique
novamente para desmarcar.
FIG. 103

Menu da Transmissão 2 (seta)


Nesta tela é possível executar ajustes de desvio de
trajeto no sistema de transmissão devido a dife-
rença de velocidade das esteiras. (Fig. 104)

FIG. 104
Modo Calibrar Transmissão
Atenção!
Este procedimento executará a movimen-
tação automática da máquina para calibra-
ção das bombas. Certifique-se que:

1.A máquina esteja em um local aberto, sem


a presença de pessoas e obstáculos.
2. A rotação do motor esteja no modo de colheita.
Durante o processo, qualquer movimento do man-
che cancelará a calibração. (Fig. 105)

Para iniciar a calibração pressione .


Para cancelar, pressione  . FIG. 105
Nota: toque na tecla monitor para retornar ao menu
anterior.

Colhedora de Cana BE 1035e 59


03 - Instrumentos e comandos
Manutenção
Selecione o painel de erro (seta) no menu lateral
para exibir os marcadores de advertência do sis-
tema. (Fig. 106)

FIG. 106
Conexão dos módulos eletrônicos
Esta tela permite verificar a conexão elétrica dos
cabos através da leitura das tensões de cada um
dos pinos dos conectores dos módulos eletrônicos.
(Fig. 107)
• 01 ECU da Cabine A
• 02 ECU do Implemento
• 03 ECU do Chassi
• 04 ECU da Esteira
• 05 ECU da Cabine B
Nota: toque na tecla monitor para retornar ao menu
anterior. FIG. 107
Rede de Comunicação de Dados
Através desta tela é possível verificar a rede de
comunicação entre os módulos eletrônicos, os
manches e os inclinômetros da colhedora para
auxiliar no diagnóstico do técnico da rede de con-
cessionárias Valtra. (Fig. 108)
• 01 ECU da Cabine A
• 02 ECU do Implemento
• 03 ECU do Chassi
• 04 ECU da Esteira
• 05 ECU da Cabine B
• ECU do Motor AGCO Power FIG. 108
• Inclinômetro A
• Inclinômetro B

Nota: Em caso de mau funcionamento irá aparecer um “X”sobre o componente e um triângulo amarelo de
advertência.
Toque na tecla monitor para retornar ao menu anterior.

60 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos
Piloto Automático
Selecione o piloto automático (seta) no menu late-
ral para exibir as configurações. (Fig. 109)

FIG. 109
Nesta tela é possível visualizar o estado da inter-
face com o Auto-Guide. (Fig. 110)
O modo teste serve apenas para movimentar a
máquina manualmente e visualizar a forma de atua-
ção do piloto automático.
• Indicação que o piloto automático está habilitado
• Indicação que a Antena está conectada
• Curvatura máxima solicitado pela antena
• Indicação para habilitar o piloto automático em
modo de teste *
• Estado da transmissão
Nota: Somente para o cartão de Coordenador ou FIG. 110
Administrador.

Inclinômetros
Os inclinômetros são utilizados para detectar a
altura do corte de base em relação ao solo. (Fig.
111)
Um dos inclinômetros é instalado na esteira e outro
no chassi da máquina. A diferença entre os dois
define qual a altura do corte. É importante antes de
entrar em operação que o chassi fique alinhado
com a esteira e os sensores sejam calibrados pelo
botão demonstrado na tela anterior. Os valores Q e
R definem os filtros para ignorar as vibrações da
máquina.

FIG. 111
Cabeceira*
A função cabeceira é utilizada para controlar auto-
maticamente algumas funções quando o operador
chegar ao final de uma linha de colheita. (Fig. 112)
As funções configuradas na tela anterior serão des-
ligadas no momento em que a cabeceira for acio-
nada pelo manche direito e ligadas novamente no
momento que operador iniciar uma nova linha de
colheita. A função para Subir o Corte de Base e
Ajustar a Rotação do Motor para Manobra são exe-
cutadas automaticamente sem a possibilidade de
configuração.
*: Somente para o cartão de Coordenador ou Admi-
nistrador.
Nota: para retornar ao menu anterior deslize o MENU FIG. 112
lateral para cima e toque na tecla monitor.

Colhedora de Cana BE 1035e 61


03 - Instrumentos e comandos
Ar Condicionado
Nesta tela é possível acionar o ar condicionado,
ajustar a temperatura interna desejada e ajustar o
ventilador interno em três velocidades. (Fig. 113)
O controle do ar condicionado pode ser manual ou
automático.
Modo manual: Através das teclas na tela ajuste a
velocidade do ventilador interno e ligue ou desligue
o ar condicionado conforme desejado.
3 Modo automático: Ajuste a temperatura interna
desejada e pressione a tecla AUTO para iniciar o con-
trole de velocidade do ventilador interno e do com-
pressor do ar condicionado de forma automática.
1. Temperatura interna
2. Temperatura desejada FIG. 113
3. Ligar o ar condicionado no modo Automático
4. Ligar o ar condicionado
5. Aumentar a velocidade do ventilador interno
6. Diminuir a velocidade do ventilador interno
Controle de operação e produção
Nesta tela é possível visualizar os tempos de ope-
ração dos componentes da máquina, os tempos de
operação do operador e reinicializar os dados do
operador. (Fig. 114)
1. Horas de operação da esteira
2. Horas de operação do industrial
3. Horas de operação do motor Agco Power
4. Combustível consumido
5. Consumo instantâneo de combustível
6. Área colhida pelo operador
7. Reiniciar a contagem de horas da esteira
8. Reiniciar a contagem de horas do industrial FIG. 114
Telemetria
Operação/Operador
Esta tela é utilizada para controle da usina, com o
objetivo de manter o histórico da função que cada
operador está executando. Cada usina possui um
código proprietário para cada tarefa. Estes dados
são transmitidos para a telemetria AGCO. Também
é possível guardar estes dados no relatório de
eventos do Terminal Virtual. (Fig. 115)

FIG. 115

62 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

3.13 Códigos de Falhas do Motor


SPN FMI DESCRIÇÃO DA FALHA
Tensão do sensor de temperatura do líquido de
110 4
arrefecimento abaixo do normal
Tensão do sensor de temperatura do líquido de
110 3
TEMPERATURA DO LÍQUIDO arrefecimento acima do normal ou circuito aberto
DE ARREFECIMENTO Temperatura do líquido de arrefecimento ACIMA DO
110 16
NORMAL (>106°C) 3
Temperatura do líquido de arrefecimento ALTA,
110 0
ALARME (>113°C)
Tensão do sensor de temperatura do combustível
174 4
abaixo do normal
TEMPERATURA DO Tensão do sensor de temperatura do combustível
174 3
COMBUSTÍVEL acima do normal ou circuito aberto
Temperatura do combustível ALTA, ALARME
174 16
(>85°C)
Tensão do sensor de temperatura do ar de admissão
105 4
abaixo do normal
SENSOR DE TEMPERATURA Tensão do sensor de temperatura do ar de admissão
105 3
DO AR DE ADMISSÃO acima do normal ou circuito aberto
Temperatura do ar de admissão, ACIMA DO
105 16
NORMAL (>90°C)
Tensão do sensor de pressão do óleo abaixo do
100 4
normal
Tensão do sensor de pressão do óleo acima do
100 3
normal ou circuito aberto
PRESSÃO DO ÓLEO
Pressão do óleo ACIMA DO NORMAL
100 16
(9,5 bar / 30°C)
100 18 Pressão de óleo BAIXA
100 1 Pressão de óleo BAIXA, ALARME
Tensão do sensor de pressão da sobrecarga abaixo
102 4
do normal
Tensão do sensor de pressão da sobrecarga acima
SOBRECARGA 102 3
do normal ou circuito aberto
PRESSÃO
102 18 Pressão da sobrecarga BAIXA
Queda excessiva da pressão do coletor de admissão
102 31
(ALTA) durante a partida
Tensão do sensor de pressão do tubo de distribuição
157 4
abaixo do normal
Tensão do sensor de pressão do tubo de distribuição
157 3
acima do normal ou circuito aberto
Valor bruto da pressão do tubo de distribuição
157 16
PRESSÃO DO TUBO DE intermitente
DISTRIBUIÇÃO Valor bruto da pressão do tubo de distribuição acima
157 2
do desvio máximo
Valor bruto da pressão do tubo de distribuição abaixo
157 20
do desvio mínimo
Pressão do tubo de distribuição ACIMA DO
157 16
NORMAL
Estágios de potência podem ser desativados devido
520200 16
DIAGNÓSTICO DO ESTÁGIO à alta tensão da bateria
DE POTÊNCIA Estágios de potência podem ser desativados devido
520200 18
à baixa tensão da bateria

Colhedora de Cana BE 1035e 63


03 - Instrumentos e comandos

SPN FMI DESCRIÇÃO DA FALHA


Sinal de rotação da árvore de manivelas irregular,
4201 2
SENSOR DA ÁRVORE DE pulsos com muito ruído
MANIVELAS Sem sinal do sensor de rotação da árvore de
4201 31
manivelas
Desvio de sinal muito grande entre a árvore de
9080 31
manivelas e a árvore de comando de válvulas
3 SENSOR DE ROTAÇÃO DA
ÁRVORE DE COMANDO DE 9081 31
Sem sinal do sensor de rotação da árvore de
comando
VÁLVULAS
Número e/ou posição dos pulsos da árvore de
9082 31
comando de válvulas incerto - sinal irregular
Tensão do sensor de pressão de entrada do filtro
94 4
principal de combustível abaixo do normal
Tensão do sensor de pressão do filtro principal de
94 3
combustível acima do normal ou circuito aberto
PRESSÃO DO FILTRO DE Pressão do filtro principal de combustível ACIMA
94 16
COMBUSTÍVEL DO NORMAL
Pressão de entrada do filtro principal de combustível
94 18
ABAIXO DO NORMAL
ALARME da pressão de entrada do filtro principal de
94 31
combustível, fora da faixa de operação segura
Tensão do sensor de temperatura da ECU acima do
1136 3
normal ou circuito aberto
TEMPERATURA DA ECU Tensão do sensor de temperatura da ECU abaixo do
1136 4
normal
1136 0 Temperatura da ECU ALTA, ALARME
Tensão do sensor de pressão do ambiente abaixo do
108 4
normal
PRESSÃO AMBIENTE
Tensão do sensor de pressão do ambiente acima do
108 3
normal ou circuito aberto
Tensão do sensor de temperatura ambiente abaixo
171 4
do normal
TEMPERATURA AMBIENTE Tensão do sensor de temperatura ambiente acima
171 3
do normal ou circuito aberto
171 19 Sem sinal da temperatura ambiente da rede CAN
639 19 Rede (CAN) do veículo desligada (250 k)
REDE CAN
520201 19 Rede (CAN) do motor desligada (1M)
3509 31 Alimentação 5 v 1 tensão fora da faixa
ALIMENTAÇÃO DE
3510 31 Alimentação 5 v 2 tensão fora da faixa
REFERÊNCIA 5v
3511 31 Alimentação 5 v 3 tensão fora da faixa
Sensor de alimentação de 12 v 1 tensão acima do
3512 3
normal
Sensor de alimentação de 12 v 1 tensão abaixo do
ALIMENTAÇÃO 12v 3512 4
normal
1043 3 Alimentação de 12 v tensão acima do normal
1043 4 Alimentação de 12 v tensão abaixo do normal
1485 31 Abertura precoce do relé principal
RELÉ PRINCIPAL ERRO na alimentação interna antes ou depois do
1485 11
funcionamento
CIRCUITO DO RELÉ 520202 4 Relé principal da ECU em curto com o TERRA
PRINCIPAL EM CURTO COM O
TERRA 520203 4 Relé Principal 2 da ECU em curto com o TERRA

64 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

SPN FMI DESCRIÇÃO DA FALHA


CIRCUITO DO RELÉ 520202 3 Relé principal da ECU 1 em curto com a FONTE
PRINCIPAL EM CURTO COM A
BATERIA 520203 3 Relé principal da ECU 2 em curto com a FONTE

MONITORAMENTO DA 107 18 Pressão do filtro de ar ABAIXO DO NORMAL


PRESSÃO DO FILTRO DE AR Sensor de pressão do filtro de ar ativo em estado
(linha de alta pressão) 107 31
inicial

168 3
Tensão do sensor de tensão da bateria acima do 3
normal
Tensão do sensor de tensão da bateria abaixo do
168 4
TENSÃO DA BATERIA normal
Tensão da bateria ACIMA DO NORMAL (>17V
168 0
(12V)) (>32V(24V))
168 1 Tensão da bateria ABAIXO DO NORMAL (< 7,8 V)
Sensor da válvula de aceleração 1 abaixo do normal
91 4
(MARCHA LENTA)
VÁLVULA DE ACELERAÇÃO 1
Sensor da válvula de aceleração 1 abaixo do normal
91 3
ou circuito aberto (MARCHA LENTA)
Sensor da válvula de aceleração 2 abaixo do normal
29 4
(MARCHA LENTA)
VÁLVULA DE ACELERAÇÃO 2
Sensor da válvula de aceleração 2 abaixo do normal
29 3
ou circuito aberto (MARCHA LENTA)
Sensor da válvula de aceleração 3 abaixo do normal
974 4
(MARCHA LENTA)
VÁLVULA DE ACELERAÇÃO 3
Sensor da válvula de aceleração 3 acima do normal
974 3
ou circuito aberto (MARCHA LENTA)
Controle da pressão do tubo de distribuição, desvio
157 17
Negativo
Controle da pressão do tubo de distribuição, desvio
MONITORAMENTO DA 157 15
Positivo
PRESSÃO DO TUBO DE
DISTRIBUIÇÃO Pressão do tubo de distribuição, Vazamento
157 31
(linha de alta pressão) detectado por equilíbrio de quantidade
157 18 Pressão do tubo de distribuição abaixo do normal
157 0 Pressão do tubo de distribuição acima do normal
A válvula de alívio de pressão do tubo de distribuição
520408 31
identificada como ABERTA
A válvula de alívio de pressão do tubo de distribuição
520243 31 é forçada a abrir; execute teste de aumento da
pressão
VÁLVULA DE ALÍVIO DE
A válvula de alívio de pressão do tubo de distribuição
PRESSÃO (PRV) 520244 31
é forçada a abrir; execute teste de pressão
A válvula de alívio de pressão do tubo de distribuição
520245 31
alcançou abertura máxima permitida
A válvula de alívio de pressão do tubo de distribuição
520246 31
alcançou tempo máximo de abertura permitida
729 3 Tensão da grelha do aquecedor acima do normal
GRELHA DO AQUECEDOR
729 4 Tensão da grelha do aquecedor abaixo do normal

Colhedora de Cana BE 1035e 65


03 - Instrumentos e comandos

SPN FMI DESCRIÇÃO DA FALHA


1076 6 Controle MPROP, alto curto-circuito lateral com o TERRA
1076 4 Controle MPROP, Baixo curto-circuito lateral com o TERRA
1076 3 Controle MPROP, alto curto-circuito lateral com a FONTE
1076 5 Controle MPROP, baixo curto-circuito lateral com a FONTE
Válvula reguladora da bomba 1076 14 Controle MPROP, Circuito aberto
3 de alta pressão (MPROP)
1077 31
Controle MPROP, Estágio de potência acima da
temperatura
Controle MPROP, tensão do canal AD da unidade de
1077 3
injeção acima de normal
Controle MPROP, tensão do canal AD da unidade de
1077 4
injeção abaixo de normal
Válvula solenoide 1
651 6 Corrente acima do normal
Curto circuito entre os cabos
VÁLVULA SOLENOIDE 1 Válvula solenoide 1
(Injetor 1) 651 5 Corrente abaixo do normal
Curto circuito
Válvula solenoide 1
651 14
Curto circuito
Válvula solenoide 2
652 6 Corrente acima do normal
Curto circuito entre os cabos
VÁLVULA SOLENOIDE 2 Válvula solenoide 2
(Injetor 2) 652 5 Corrente abaixo do normal
Curto circuito
Válvula solenoide 2
652 14
Curto circuito
Válvula solenoide 3
653 6 Corrente acima do normal
Curto circuito entre os cabos
VÁLVULA SOLENOIDE 3 Válvula solenoide 3
(Injetor 3) 653 5 Corrente abaixo do normal
Curto circuito
Válvula solenoide 3
653 14
Curto circuito
Válvula solenoide 4
654 6 Corrente acima do normal
Curto circuito entre os cabos
VÁLVULA SOLENOIDE 4 Válvula solenoide 4
(Injetor 4) 654 5 Corrente abaixo do normal
Curto circuito
Válvula solenoide 4
654 14
Curto circuito
Válvula solenoide 5
655 6 Corrente acima do normal
Curto circuito entre os cabos
VÁLVULA SOLENOIDE 5 Válvula solenoide 5
(Injetor 5) 655 5 Corrente abaixo do normal
Curto circuito
Válvula solenoide 5
655 14
Curto circuito

66 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

SPN FMI DESCRIÇÃO DA FALHA


Válvula solenoide 6
656 6 Corrente acima do normal
Curto circuito entre os cabos
VÁLVULA SOLENOIDE 6 Válvula solenoide 6
(Injetor 6) 656 5 Corrente abaixo do normal
Curto circuito

656 14
Válvula solenoide 6
Curto circuito
3
Válvula solenoide 7
657 5 Corrente abaixo do normal
VÁLVULA SOLENOIDE 7 Circuito Aberto
(Injetor 7)
Válvula solenoide 7
657 14
Curto circuito
Número de injeções limitado pela proporção de
3 14
quantidade da alta pressão da bomba
520209 31 Erro na plausibilidade do tempo da energização da injeção
INJETORES
520210 12 Erro na plausibilidade do início dos ângulos de energização
520240 31 Injetor interrompido 0 curto circuito
520241 31 Injetor interrompido 1 curto circuito
CY33X 520211 31 Erro no chip no estágio de potência do componente
Diagnóstico de verificação de falha para relatar o erro
520212 31
NTP no monitoramento ADC
Verificação do diagnóstico de falhas para relatar erro
520213 31
de teste ADC
Diagnóstico de verificação de falha para relatar o erro
520214 31
na faixa de Tensão no monitoramento ADC
Verificação do diagnóstico de falhas para relatar
520215 31
erros na comunicação de pergunta/resposta
Verificação do diagnóstico de falhas para relatar
520216 31
erros na comunicação SPI
Verificação do diagnóstico de falhas para relatar
520217 31 erros múltiplos ao verificar a memória ROM
completamente
520218 31 Perda da sincronia de envio de bytes da CPU ao MM
DFC define uma limitação de torque uma vez que
MOCSOP 520219 31 um erro é detectado antes da definição da reação de
(teste de caminhos de erro MoCSOP's
desligamento redundantes) 520220 31 Tempo da resposta da configuração incorreto
520221 31 Erros SPI excessivos durante execução do MoCSOP
Diagnóstico de verificação de falha para relatar o erro
520222 31
sob monitoramento de tensão
Diagnóstico de verificação de falhas para relatar que
520223 31
WDA não funciona corretamente
Tempo expirado do OS no teste de caminhos de
520224 31 desligamento. Falha ao configurar o período de o
alarme
Verificação do diagnóstico de falhas para relatar falha
520225 31
no teste positivo
Verificação do diagnóstico de teste para relatar
520226 31 tempo expirado no teste de caminhos de
desligamento
Diagnóstico de verificação de falha para relatar o erro
520227 31
sob monitoramento de sobretensão

Colhedora de Cana BE 1035e 67


03 - Instrumentos e comandos

SPN FMI DESCRIÇÃO DA FALHA


CY320 520228 12 Erro Alimentação Múltipa do Módulo SPI/COM-
FADC 520229 13 Erro na calibração da Conversão Rápida A/D
CY146 520447 31 Erros SPI e COM relatados nos Cil 1, 4, 6
Corrente de saída do controle do ventilador acima do
977 6
normal

3 VENTILADOR
977 5 Circuito aberto da saída de controle do ventilador
Controle de saída do ventilador em curto-circuito
977 3
com a FONTE
Controle do ventilador abaixo da velocidade ou sem
1639 18
sinal detectado
PROTEÇÃO DO MOTOR 520230 31 Incompatibilidade com a especificação do motor
520231 31 Erro do sinal de entrada da TDP
TODAS AS APLICAÇÕES
520232 31 Má configuração de entrada digital de dados
Sensor de velocidade do veículo em curto com a
84 3
FONTE
VELOCIDADE DO VEÍCULO
Sensor de velocidade do veículo em curto com o
84 4
TERRA
OPCIONAL 520205 31 Erro no sinal de entrada do controle de torque
Tensão do sensor de pressão do líquido de
109 3
PRESSÃO DO LÍQUIDO DE arrefecimento acima do normal ou circuito aberto
ARREFECIMENTO Tensão do sensor de pressão da sobrecarga abaixo
109 4
do normal
Verificação do diagnóstico de falhas "WDA ativo"
520233 31 para relatar erros na comunicação de
pergunta/resposta
OCWDA Verificação do diagnóstico de falhas "ABE ativo"
(Condição de Operação de 520234 31
devido à detecção de baixa tensão
desligamento do WINTER
DIESEL ADITIVE/ABE) Verificação do diagnóstico de falhas "ABE ativo"
520235 31
devido à detecção de alta tensão
Verificação do diagnóstico de falhas "WDA/ABE
520236 31
ativo" devido a razões desconhecidas
Corrente do relé de partida abaixo do normal ou
677 5
circuito aberto
Tensão do lado baixo do relé de partida acima do
677 3
normal ou em curto com a FONTE
Corrente do lado de baixa do relé de partida acima
RELÉ DE PARTIDA 677 6
do normal
Corrente do lado alto do relé de partida acima do
1321 3
normal
Corrente do lado alto do relé de partida acima do
1321 6
normal
Tensão do relé do sistema de pré-aquecimento
626 3
acima do normal ou em curto com a FONTE
RELÉ DA GRELHA DO Corrente do relé do sistema de pré-aquecimento
626 6
AQUECEDOR acima do normal ou em curto com o TERRA
Corrente do relé de partida abaixo do normal ou
626 5
circuito aberto
Códigos de falha SPN, FMI de acordo com padrão SAE J1939

68 Colhedora de Cana BE 1035e


03 - Instrumentos e comandos

3.13.1 Leitura dos Códigos de Falha do EEM4 Utilizando Sinal de Luz


O sinal de luz pode ser ligado, por exemplo, à luz de pressão do óleo. Neste caso, como o motor está em
funcionamento, uma queda na pressão de óleo tem maior prioridade e o resultado é que o sinal de luz ficará
ligado o tempo todo.

Colhedora de Cana BE 1035e 69


03 - Instrumentos e comandos

70 Colhedora de Cana BE 1035e


04 - Funcionamento da colhedora

Funcionamento da colhedora

4.1 Principais partes da sua colhedora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73


4.1.1 Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.1.2 Caixa principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.1.3 Eixo traseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.2 Introdução a colhedora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.3 Identificação, descrição e funcionamento dos componentes da colhedora . . . . . . . 75
4.3.1 Corte de pontas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.3.2 Divisores de linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.3.3 Corte lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4
4.3.4 Sapatas flutuantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
4.3.5 Sapata Flutuante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
4.3.6 Rolo tombador regulável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
4.3.7 Rolo tombador fixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.3.8 Corte de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.3.9 Rolo levantador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.3.10 Rolos alimentadores e transportadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
4.3.11 Sistema picador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
4.3.12 Rolo alimentador do cesto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
4.3.13 Cesto alimentador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
4.3.14 Extrator primário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
4.3.15 Elevador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.3.16 Extrator secundário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.3.17 Flap do extrator secundário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
4.3.18 Sistema de transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
4.3.18.1 Sistema de transmissão esteira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
4.3.19 Cilindro da suspensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
4.3.20 Inclinometro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
4.3.21 Cabine basculante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
4.4 Equipamentos externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
4.4.1 Equipamentos externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

Colhedora de Cana BE 1035e 71


04 - Funcionamento da colhedora

72 Colhedora de Cana BE 1035e


04 - Funcionamento da colhedora

4.1 Principais partes da sua colhedora


4.1.1 Motor
As colhedoras Valtra dos modelos BE 1035e estão
equipadas com o motor AGCO Power (Fig. 116) de
7 cilindros e de 4 tempos, com injeção direta de
combustível e com turbo alimentador.
O respectivo motor consistem em motor diesel em
linha, arrefecidos por água e com sete cilindros.
O motor reforçado por turbocompressor é equi-
pado com camisas de cilindros úmidas substituí-
veis.
O motor possuI um bloco de cilindros rígido e ner-
vurado. O mecanismo do eixo de manivela foi
4
desenvolvido para sobrecarga. As camisas de cilin-
dros são úmidas e sustentadas no meio. Os parafu-
sos do cabeçote do cilindro têm alta tensão.
FIG. 116
O funcionamento do motor turbo aftercooler (intercambiador de calor arrefecido por líquido do sistema de
arrefecimento do motor) tem por princípio aproveitar a fluxo de gases do escapamento do motor para acio-
nar a turbina e consequentemente forçar a entrada do ar de admissão para dentro da câmara de combustão
do motor, proporcionando maior potência, mais rendimento e menor consumo de combustível.
O ar de indução do motor passa através do filtro principal e de um filtro de segurança localizado dentro do
próprio filtro de ar.
O sistema de admissão de ar possui um efetivo sistema de injeção pré-separador, eliminando a maioria das
impurezas antes de chegar ao filtro.
O filtro de segurança previne danos ao motor se o filtro principal não funcionar.

4.1.2 Caixa principal


Exclusivo sistema de lubrificação, bombeada nos
mancais e entalhados da bomba elevando a vida
útil dos componentes. (Fig. 117)
Novo acoplamento em alumínio com amortecedo-
res retangulares em borracha.
Utiliza óleo sintético de alta performance mantendo
a temperatura inferior a 70 graus. Tem a função de
fornecer a rotação e torque que são gerados pelo
motor para as bombas hidráulicas. Primeira troca
com 50h e demais a cada 500h.

FIG. 117

4.1.3 Eixo traseiro


O eixo traseiro está montado diretamente no
chassi da colhedora (Fig. 118), podendo ser aco-
plado ao conjunto da esteira, que forma o conjunto
de suspensão traseira e o conjunto de tração da
colhedora.

FIG. 118

Colhedora de Cana BE 1035e 73


04 - Funcionamento da colhedora

4.2 Introdução a colhedora

FIG. 119

Fluxo de Cana de Açúcar


Os discos coletores, localizados em cada lado do corte de pontas, recolhem as pontas da cana e os condu-
zem ao disco de corte junto ao corte de pontas.
Em seguida, os divisores de linha com sapatas flutuantes, separam as fileiras de canas tombadas ou emba-
raçadas, passando-as para os direcionadores.
Os divisores de linha levantam as canas tombadas, direcionando-as ao encontro do sistema de corte, ocor-
rendo também neste momento, o corte lateral efetuado pelos discos laterais fixados nas sapatas flutuantes
entre os direcionadores de cana.
O rolo tombador empurra a cana para uma posição ideal de alimentação. Também ajuda a forçar as canas
muito socadas para o gargalo e evitar que elas fiquem presas na parte frontal da colhedora.
O rolo alimentador frontal separa e alimenta de cana o corte de base.
Os corte de base cortam a base da cana e os rolos levantadores em seguida, enviam a cana para cima para
os rolos alimentadores que regulam a velocidade de entrada da cana e ajustam o tamanho (comprimento do
tolete) que é cortada em seguida pelos picadores.
O picador corta a cana em toletes com tamanhos uniformes, posteriormente os toletes são deslocados ao
cesto do elevador. Deste ponto, os toletes são liberados para o elevador. Enquanto isso, o ventilador do
extrator primário recolhe o refugo, folhas e sujeira da cana e os direciona com o extrator para a linha de cana
já picada do lado oposto do transbordo.
O sistema do elevador transporta e libera os toletes de cana para um sistema de recipiente ou transbordo,
passando ao mesmo tempo por mais um processo de limpeza (final), efetuado pelo ventilador do extrator
secundário, onde os resíduos são direcionados e lançados por intermédio do extrator acima do elevador ao
solo, permitindo regulagem da posição do extrator superior, pois possui giro de 360º.

74 Colhedora de Cana BE 1035e


04 - Funcionamento da colhedora

4.3 Identificação, descrição e funcionamento dos componentes


da colhedora

FIG. 120

1. Corte de pontas 6. Rolo tombador regulável


2. Divisores de linha 7. Rolo alimentador frontal
3. Cortes laterais 8. Corte de base
4. Sapatas flutuantes 9. Rolo levantador
5. Garganta alimentadora 10. Rolos alimentadores e transportadores

Colhedora de Cana BE 1035e 75


04 - Funcionamento da colhedora

FIG. 121

11. Sistema picador 17. Flap do extrator secundário


12. Rolo alimentador do cesto 18. Sistema de transmissão esteira
13. Cesto alimentador 19. Cilindro da suspensão
14. Extrator primário 20. Cabine basculante
15. Elevador
16. Extrator secundário

76 Colhedora de Cana BE 1035e


04 - Funcionamento da colhedora

4.3.1 Corte de pontas


É responsável pelo corte das pontas da cana: com-
posto por um disco rotativo (1) para corte equipado
com 06 facas serrilhadas e dois discos (2) e (3) ali-
mentadores, sendo que os dois discos possuem
tambor auxiliar. A altura é controlada pelo operador.
(Fig. 122)
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico, com reversão
somente no disco rotativo para corte.
Atenção!
As facas possuem elemento cortante e
como medida de segurança orientamos 4
atenção e cuidado no seu manuseio e ins-
talação.
FIG. 122

4.3.2 Divisores de linha


São cilindros com espirais em seu corpo de evolu-
ção, assemelhando-se a uma rosca sem fim, tem a
finalidade de levantar a cana tombada, direcio-
nando-a ao encontro do sistema de corte.
Os direcionadores são geralmente chamados de
“pirulitos”. Há dois direcionadores principais (cilín-
drico/cônico) (A), e dois auxiliares (B), também com
formatos cilíndrico/cônico. (Fig. 123)
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico, com reversão.
– Sistema flutuante.
– “Copia” as irregularidades do solo.
– Autoproteção contra impactos ao sistema.
– Levantamento da cana no ponto ideal de FIG. 123
alimentação.
– Regulagem individual de altura dos divisores de linha.
– Maior abertura do ângulo do divisor de linha externo.

4.3.3 Corte lateral


Contém dois picadores laterais (setas), sendo um
direito e um esquerdo, equipados com 4 facas ser-
rilhadas, localizado na parte superior das sapatas e
divisores de linha, parte frontal da máquina; sua
função é cortar as canas longas de difícil separação
das linhas, facilitando a alimentação da máquina e
evitando o embuchamento na entrada de cana na
máquina na linha seguinte. (Fig. 124)
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico.
Atenção!
As facas possuem elemento cortante e
como medida de segurança orientamos
atenção e cuidado no seu manuseio, remo-
ção e instalação. FIG. 124

Colhedora de Cana BE 1035e 77


04 - Funcionamento da colhedora

4.3.4 Sapatas flutuantes


Tem por finalidade acompanhar as condições do
solo, além de auxiliar a cana tombada a atingir as
espirais dos direcionadores. (Fig. 125)
Características:
– Bico sulcador (1);
– Fusível de segurança (2);
– Chapa de desgaste (3).

4
FIG. 125

4.3.5 Sapata Flutuante


Possui um formato aberto na frente (setas) e afu-
nila-se na parte traseira, este formato objetiva captar
todo o volume de cana dispersa ou não, e encami-
nhá-la para o sistema de corte de base. (Fig. 126)

FIG. 126

4.3.6 Rolo tombador regulável


É composto de um suporte (1), ajustável com des-
locamento para frente e para trás, equipado com
dois rolos separados (2) e (3) e dois motores, acio-
nado hidraulicamente em série. Sua principal fun-
ção é auxiliar na alimentação da cana no
equipamento em canaviais de alta produtividade,
abertura de aceiro. Empurra a cana para uma posi-
ção ideal de alimentação. Também ajuda a forçar as
canas muito socadas para o gargalo e evitar que
elas fiquem presas na parte frontal da colhedora.
(Fig. 127)
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico, com reversão.

FIG. 127

78 Colhedora de Cana BE 1035e


04 - Funcionamento da colhedora

4.3.7 Rolo tombador fixo


É o primeiro dos rolos de alimentação (1) e situa-se
à frente dos discos do corte de base. Sua finalidade
é auxiliar no tombamento da cana para melhor
encaminhá-la ao sistema de corte de base e poste-
riormente aos rolos transportadores. (Fig. 128)
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico, com reversão.

4
FIG. 128

4.3.8 Corte de base


É composto por dois discos com facas (A) com a
finalidade de cortar a cana em sua base e guiá-la de
forma a ser captada pelos rolos alimentadores, que
a introduzirão no sistema, levando-a para o con-
junto transportador/picador. O conjunto do corte de
base é acionado por um motor hidráulico (C), que
permite que os discos com as facas girem em
ambos os sentidos permitindo assim a reversão do
sistema, além de terem seus movimentos sincroni-
zados pela caixa de engrenagens (D) o que garante
a precisão do giro. (Fig. 129)

Atenção!
As facas possuem elemento cortante e
como medida de segurança orientamos FIG. 129
atenção e cuidado no seu manuseio e ins-
talação.
4.3.9 Rolo levantador
É o primeiro rolo inferior (1) logo após o disco de
corte de base. Tem a finalidade de levantar a cana
já cortada, separando-a da terra e de outros detri-
tos. (Fig. 130)
A cana passa por cima do rolo, iniciando seu trajeto
pelo sistema transportador enquanto a terra passa
por baixo não a contaminando.
O ajuste deste rolo nos discos é muito importante
para se evitar perdas da cana que não são encami-
nhadas para os rolos transportadores. Seu aciona-
mento é feito por dois motores hidráulicos
localizados em ambas as extremidades do rolo.
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico, com reversão.
FIG. 130

Colhedora de Cana BE 1035e 79


04 - Funcionamento da colhedora

4.3.10 Rolos alimentadores e transportadores


Existem 11 rolos alimentadores e transportadores,
sendo 5 superiores (A) e 6 inferiores (B). Eles tem a
finalidade de encaminhar a cana para o sistema
picador.
Os primeiros, inferior e superior, são responsáveis
pelo controle (dosagem) da cana a ser encami-
nhada para os subsequentes. O último rolo flutu-
ante superior é o que controla e segura a cana
durante o corte. Os rolos superiores são montados
em braços articuláveis e independentes, o que
melhora a alimentação e evita a quebra da cana.
4 (Fig. 131)
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico, com reversão.
FIG. 131

4.3.11 Sistema picador


Este mecanismo é responsável pelo corte da cana
através das facas (A) e do lançamento dos toletes
até o rolo alimentador do cesto de recepção do ele-
vador. É formado por dois cilindros com três facas
cada uma (B) rigorosamente sincronizadas possibi-
litando ajuste através dos flanges de fixação e
regulagem das engrenagens, localizadas no interior
da caixa dos rolos picadores. (Fig. 132)

Atenção!
As facas possuem elemento cortante e
como medida de segurança orientamos
atenção e cuidado no seu manuseio e ins-
talação.
FIG. 132
A caixa dos rolos picadores (1) está localizada na
parte traseira direita da colhedora, sua função é sin-
cronizar os rolos picadores. A caixa dos rolos pica-
dores está equipada com um volante de inércia (2)
que é protegida por um sistema de embreagem
regulável (seta), suavizando os impactos gerados
por materiais estranhos aos picadores. (Fig. 133)
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico, com reversão.

FIG. 133

80 Colhedora de Cana BE 1035e


04 - Funcionamento da colhedora

4.3.12 Rolo alimentador do cesto


É o último dos rolos (1) e situa-se atrás dos rolos
picadores. Sua finalidade é receber os toletes dos
rolos picadores e alimentar o cesto do elevador.
(Fig. 134)
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico, com reversão.

4
FIG. 134

4.3.13 Cesto alimentador


O cesto alimentador (1) tem a função de um depó-
sito dos toletes de canas, para uma limpeza inicial
dos detritos e palhas que serão sugados pelo extra-
tor primário, antes de chegarem ao topo do eleva-
dor. (Fig. 135)

FIG. 135

4.3.14 Extrator primário


O extrator primário (1) tem a finalidade de sugar os
detritos (folhas e sujeira da cana) e os direcionar
através de seu bocal (2) entre o veículo transbordo
e a linha de cana a ser cortada antes dos toletes
serem transportados para o transbordo. O giro do
extrator primário é independente do elevador. O
extrator é acionado por um motor hidráulico, cor-
rente o que o direciona para direita e/ou esquerda
no angulo de 45º cada lado totalizando giro de 90°.
(Fig. 136)

FIG. 136

Colhedora de Cana BE 1035e 81


04 - Funcionamento da colhedora

4.3.15 Elevador
O elevador (1) é dotado de corrente e taliscas (setas)
para elevação dos toletes de cana com um giro de
175º, permitindo operação simétrica em ambos os
lados, com possibilidade para regulagem de altura
para transporte quando necessário. (Fig. 137)
Características:
– Acionamento eletro-hidráulico, com reversão.

4
FIG. 137

4.3.16 Extrator secundário


O extrator secundário (1) tem a finalidade de efe-
tuar mais um processo de limpeza (final), retirando
as impurezas que não foram retiradas pelo extrator
primário, sugando os detritos, folhas e sujeira dos
toletes de cana, antes de serem transportados para
o transbordo. O bocal (2) direciona os respectivos
detritos acima ao solo, permitindo regulagem da
posição, pois possui giro de 360º. (Fig. 138)

FIG. 138

4.3.17 Flap do extrator secundário


O flap (1) com o movimento de abertura e fecha-
mento de sua aba, auxiliando no direcionamento
dos toletes para dentro do transbordo. (Fig. 139)

FIG. 139

82 Colhedora de Cana BE 1035e


04 - Funcionamento da colhedora

4.3.18 Sistema de transmissão


Composto de duas bombas variáveis eletronica-
mente em circuito fechado com comando manual;
dois motores variáveis com válvulas reguláveis.
estes motores permitem a variação do torque e
vazão através de um sistema variável eletronico.
(Fig. 140)

4
FIG. 140
4.3.18.1 Sistema de transmissão esteira
Esteiras são compostas pelas correntes e sapatas.
Esteiras proporcionam maior área de contato com o
solo, permitindo maior esforço de tração, baixa com-
pactação e grande estabilidade da máquina. (Fig. 141)
As esteiras têm a função de sustentar, movimentar e
direcionar a colhedora, através de bombas e motores
hidráulicos.

1. Sustentação, através dos carros (trucks) e


roletes.
2. Controle da altura na parte frontal, através dos
cilindros de suspensão.
3. Deslocamento, através das esteiras, rodas
motrizes, motores hidráulicos e redutores.
FIG. 141

4.3.19 Cilindro da suspensão


Cilindro da suspensão (1) tem a função de susten-
tar a parte dianteira da máquina, tornando a carga
equalizada mesmo em terrenos acidentados. Atra-
vés dela, controla-se a altura da plataforma e con-
sequentemente a altura do corte de base. (Fig.
142)

FIG. 142

Colhedora de Cana BE 1035e 83


04 - Funcionamento da colhedora

4.3.20 Inclinometro
Sensores utilizados para o cálculo da altura de corte
de base. (Fig. 143)
• Inclinometro do chassi
• Inclinometro da esteira
Um dos inclinômetros é instalado na esteira e outro
no chassi da máquina. A diferença entre os dois
define qual a altura do corte de base.

4
FIG. 143

4.3.21 Cabine basculante


Cabine com basculamento hidráulico no sentido
frontal É necessário o basculamento da cabine para
obter acesso aos componentes situados embaixo
da cabine, como: (Fig. 144)

– Acumuladores de pressão dos cilindros da


suspensão;
– Sensor do nível de combustível (boia);
– Diversas mangueiras de pressão do sistema
hidráulico;
– Coxins da cabine, etc.
O basculamento da respectiva cabine facilita tam-
bém o acesso à gaiola, ao trapézio e à coifa de alo-
jamento do motor e seus componentes. FIG. 144

IMPORTANTE:
O basculamento da cabine deverá ser feito com o corte de pontas e as sapatas flutuantes totalmente abai-
xados.

IMPORTANTE:
Remover todos os objetos soltos dentro da cabine.

ATENÇÃO!
Sempre que bascular a cabine utilize a trava de segurança para manter a cabina inclinada com segu-
rança.

84 Colhedora de Cana BE 1035e


04 - Funcionamento da colhedora

4.4 Equipamentos externos

FIG. 145

1. Giroflex
2. Faróis dianteiros de trabalho
3. Buzina a ar elétrica
4. Espelhos retrovisores
5. Extintor de incêndio automotivo com pó “ABC”
6. Conjunto braço e palheta do limpador
7. Antena C3000
8. Lampada do compartimento do motor

Colhedora de Cana BE 1035e 85

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