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Curso

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Material de apoio - módulo 3

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Sistemas de freios hidráulicos

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EAD Controil -

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Curso

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Sistemas de freios hidráulicos - módulo 3

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O Curso de Sistema de Freios Hidráulicos da Controil é um novo

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curso online com dicas práticas para nossos amigos mecânicos. Nele,

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vamos percorrer todo o sistema de freios de veículos leves.

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O curso tem por objetivo habilitar os profissionais para a manutenção
e a inspeção de sistemas de freio, seguindo as normas técnicas,

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ambientais, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho e

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especificações do fabricante.

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O Curso está dividido em 3 módulos conforme conteúdo a seguir,

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com duração média de 6 minutos cada aula. Todos os episódios são

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seguidos de avaliações do tipo “quiz” que vão ajudar na memorização

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dos temas mais relevantes e permitir o acesso à aula seguinte dentro
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da trilha de aprendizado.
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Ao final do curso, um certificado de conclusão é disponibilizado para


o aluno baixar ou imprimir. Aproveite mais essa novidade que a Controil
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e o Curso do Mecânico trazem para aprimorar seu conhecimento


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técnico. Bom curso!


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Conteúdo:
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Módulo 1:
Aula 1: história e evolução do sistema de freio automotivo;
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Aula 2: como funciona o sistema hidráulico;


Aula 3: freio a disco;
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Módulo 2:
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Aula 4: freio a tambor;


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Aula 5: fluido de freio;


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Aula 6: modelos de assistência;


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Aula 7: freio de estacionamento mecânico e elétrico


OS

Aula 8: distribuição da força de frenagem;


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Módulo 3:
ME

Aula 9: freio com ABS; Página 3


Aula 10: Controle de tração; Página 5
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Aula 11: Controle de estabilidade; Página 6


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Aula 12: Assistente de partida em rampa Página 7


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Aula extra: Conheça a Controil Página 10


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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 9 - ABS

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ABS é a sigla de Anti-locking Brake System – Sistema de freio antibloqueio.

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O ABS é montado sobre o circuito básico dos

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freios e sua função é evitar o travamento da

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roda no processo de frenagem, mantendo a
dirigibilidade e a estabilidade do veículo.

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O ABS monitora eletronicamente a rotação
de cada uma das rodas, o que permite

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controlar a respectiva pressão de frenagem
aplicada independentemente da força exercida

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sobre o pedal de freio, atuando no limite de

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desaceleração das rodas, sem ocorrer o seu

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travamento. 0P

O sistema atua controlando a pressão do


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fluido de freio como se o pedal, durante


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uma frenagem abrupta ou numa condição Unidade de comando ABS


OS

de iminente travamento das rodas, fosse


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acionado diversas vezes num curto espaço de tempo, mesmo que o condutor
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mantenha o pé acionando o pedal de freio e o veículo rode em condições de


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diferentes aderências no piso.


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O controle da pressão é feito pelas válvulas eletromagnéticas e por uma


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bomba acoplada a um motor elétrico por meio de comandos emitidos pelo


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módulo eletrônico, atuando de modo a proporcionar três situações distintas no


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funcionamento hidráulico de cada circuito: aumento, manutenção e redução da


pressão do fluido durante a frenagem.
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Válvulas eletromagnéticas
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Módulo eletrônico do ABS


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Aula 9 - ABS

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Circuito do

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fluido de
freios do

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cilindro

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mestre até a

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Unidade de

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Comando

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ABS e saída
para as

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rodas
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Aumento da pressão de frenagem


OS

Esta é a fase inicial de frenagem. Neste instante, a pressão do circuito de freio


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é comandada pelo conjunto servo freio e cilindro-mestre. O ABS não está ativo
DE

permitindo que o cilindro-mestre atue diretamente no cilindro de roda.


ME

As interligações com a câmara acumuladora (3b) e a bomba de alívio de pressão


DE

(3c) estão fechadas. Esta situação é mantida até que a roda tenda ao bloqueio ou o
condutor interrompa o processo de frenagem. É importante frisar que o aumento de
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pressão do circuito de freio é obtido sempre pelo cilindro-mestre.


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3a 3c
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1: Sensor de rotação

2: Cilindro ou pinça de freio


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3: Unidade de comando
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3b do sistema hidráulico
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3a: Válvula magnética


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1 3b: Câmara acumuladora


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3c: Bomba de alívio


de pressão
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4: Cilindro mestre
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5: Unidade de comando
do ABS
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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 9 - ABS

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Manutenção da pressão de frenagem

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A fase anterior, de aumento da pressão, se mantém até que a roda apresente

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a tendência de bloqueio. Continuando o processo de frenagem, o ABS é ativado
através de constantes sinais emitidos pelos sensores de rotação da roda que são

UE
recebidos pela unidade de comando do Sistema de freio antibloqueio.

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A Unidade analisa estes sinais e compara os parâmetros ideais de desaceleração

HE
e deslizamento da roda com a velocidade de referência adotada no início do
processo de frenagem e envia sinal à unidade de comando do sistema hidráulico,

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válvula eletromagnética para o fechamento da interligação (A), cilindro-mestre e
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válvula eletromagnética. É mantida assim, a pressão no circuito de freio.
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3a 3c
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1: Sensor de rotação
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2: Cilindro ou pinça de freio


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3: Unidade de comando
3b do sistema hidráulico
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3a: Válvula magnética


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1 3b: Câmara acumuladora


2
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3c: Bomba de alívio


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de pressão
3
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4: Cilindro mestre
IR

5: Unidade de comando
do ABS
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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 9 - ABS

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Redução da pressão de frenagem

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Se apesar de mantida a pressão no circuito de freio, a tendência ao bloqueio

DE
continuar, torna-se necessária redução da pressão.
A unidade de comando ABS recebendo os sinais dos sensores de rotação das

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rodas, faz o processamento destes e emite sinais para a válvula eletromagnética e à

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bomba de alívio de pressão.

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A válvula eletromagnética se desloca permitindo a abertura da interligação (B)
entre cilindro de roda e câmara acumuladora que tem por função amortecer o

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primeiro pico de pressão que pode danificar a bomba.
AU
0P
Simultaneamente, a bomba de alívio de pressão recoloca na ligação da unidade
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de comando do sistema hidráulico com cilindro-mestre, o fluido que se desviou para


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a válvula acumuladora.
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3a 3c
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1: Sensor de rotação
AU

2: Cilindro ou pinça de freio


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3: Unidade de comando
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3b do sistema hidráulico
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3a: Válvula magnética


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3b: Câmara acumuladora


2
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3c: Bomba de alívio


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de pressão
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4: Cilindro mestre
B 5: Unidade de comando
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do ABS
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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 9 - ABS

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Cuidados com o sistema ABS

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Havendo necessidade de efetuar reparos com solda elétrica no veículo,
deve-se desligar o alternador e a unidade de comando ABS.

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Verificar se todos os cabos ligados à massa, conectores dos sensores e

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unidades de comando ABS estão firmemente conectados.

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Retirar a unidade de comando elétrica, quando o veículo for colocado

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em estado de secagem acima de 80 graus Celsius.

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Desconectar os cabos da bateria antes de recarregá-la ou antes de
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qualquer reparo no sistema antibloqueio ABS.
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Não conectar qualquer fonte de tensão, seja bateria ou carregador,


com valor de tensão superior a 16 volts, como auxiliar de partida.
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IR

Não retirar ou colocar os conectores da unidade de comando ABS com


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o comutador de ignição ligado.


ME

Não alterar o diâmetro do conjunto roda e pneu.


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Exemplo de instalação de ABS


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Aula 10 - Controle de tração (ASR ou TCS)

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O ASR, sigla em inglês para Anti Slip-Regulation , em alguns lugares é chamado

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de TCS, sigla de Traction Control System ou sistema de controle de tração, que

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tem como função controlar uma série de mecanismos para que o automóvel não
perca o controle por excesso ou falta de tração. Esses problemas de tração podem

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causar situações críticas de direção como, por exemplo, sobresterçamento, que

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não acontecem apenas na frenagem, mas também na saída ou na aceleração,
principalmente em pistas escorregadias, em subidas íngremes ou percursos em

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curva.

HE
Essas situações de direção podem ser dominadas com o controle de tração ASR.

LO
O controle ASR freia a roda da tração que tende a derrapar e adequa o torque do

AU
motor em tempo hábil ao torque de tração transmitido para a pista, garantindo a
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estabilidade do veículo. O ASR é uma extensão do sistema antibloqueio ABS que
assegura a dirigibilidade nos processos de aceleração do veículo.
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56

O controle ASR aproveita os mesmos componentes que o ABS, em parte


OS

complementados em algumas funções.


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DE

Os sensores de rotação emitem sinais para a unidade de comando que, através


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deles, determina a velocidade periférica das rodas. A eletrônica da unidade de


comando ABS foi ampliada com a incorporação do ASR.
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Sem ASR / TCS


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Com ASR / TCS


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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 10 - Controle de tração (ASR ou TCS)

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Como no ABS, o circuito de entrada da unidade de comando capta os sinais dos

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sensores de rotação das rodas e a partir desses valores determina o deslizamento

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de cada roda. Quando o deslizamento em uma das rodas de tração é muito grande,

ME
a regulagem ASR é ativada.

DE
Quando ativada, envia sinais de comando para as válvulas solenoides e para a

UE
bomba na unidade hidráulica, provocando a regulagem do torque de frenagem. As

IQ
informações são transmitidas para a ECU do gerenciamento do motor através de

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uma interface adicional.

HE
A unidade hidráulica do ABS, que também sofreu alterações, recebe os sinais

LO
da unidade de comando e controla a pressão hidráulica em cada uma das rodas
AU
através de válvulas solenoides, independentemente do motorista. Durante um
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processo de regulagem com ASR, uma válvula comutadora adicional muda a
03

operação normal de frenagem para a operação ASR.


56

A bomba de retorno do ABS aspira fluido de freio do cilindro-mestre e produz a


OS

pressão do sistema ASR. Com isto, a pressão da frenagem pode atuar nas rodas
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de tração, sem intervenção do motorista, com força tensora para pressionar as


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pastilhas ou lonas aos discos ou tambores de freio.


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2 2
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1 - Sensores de rotação 5 - Unidade de comando do ABS/ASR


DE

2 - Freios das rodas 6 - Unidade de comando do motor


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3 - Unidade hidráulica ABS/ASR 7 - Borboleta de aceleração


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4 - Cilindro mestre
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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 10 - Controle de tração (ASR ou TCS)

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No caso de rodas com tendência a deslizar, o ASR regula o deslocamento do

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veículo em função do deslizamento e da aceleração ou desaceleração das rodas.

DE
Este sistema extremamente flexível, que permite uma adaptação sem modificação

ME
no sistema básico de freios com ABS, funciona da maneira descrita a seguir.

DE
Durante o percurso, os sensores das quatro rodas captam sinais de rotação e os

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enviam à unidade de comando. Quando o motorista aciona o pedal do acelerador, o

IQ
torque do motor aumenta, aumentando o torque de acionamento das rodas.

NR
HE
Quando esse torque pode ser transmitido integralmente para o pavimento

LO
da pista o veículo pode ser acelerado livremente, mas, quando o torque de
acionamento ultrapassa o torque máximo fisicamente transmissível a rotação das
rodas de tração, essas rodas tendem ao deslizamento. AU
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OS
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ASR OFF 1: Sensor de rotação


3a 3c
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2: Cilindro ou pinça de freio

5
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3: Unidade de comando
do sistema hidráulico
O

ABS
3b
L

3a: Válvula magnética


+
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ASR 3b: Câmara acumuladora


1
0P

2 3c: Bomba de alívio


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de pressão
56

3 4: Cilindro mestre

6
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5: Unidade de comando
do ABS e ASR
ECU
IR

6: ECU do motor
DE
ME
DE

Sinótica do ASR desativado


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Aula 10 - Controle de tração (ASR ou TCS)

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Isto reduz a transmissão de força de acionamento e pode provocar a instabilidade

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do veículo devido à incidência de perda de força de condução lateral. O ASR

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entra em ação e regula o torque de acionamento das rodas de tração ou as freia,

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impedindo o deslizamento e, consequentemente, a instabilidade.

ME
DE
Sinótica do ASR controlando
a frenagem da roda

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4

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1: Sensor de rotação
3a ASR ON

LO
3c 2: Cilindro ou pinça de freio

AU
0P 5 3: Unidade de comando
do sistema hidráulico
ABS
3b
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3a: Válvula magnética


+
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ASR 3b: Câmara acumuladora


1
2
OS

3c: Bomba de alívio


de pressão
IR

3 4: Cilindro mestre
DE

6 5: Unidade de comando
ME

do ABS e ASR
ECU
DE

6: ECU do motor
UE
IQ

Sinótica do ASR controlando o torque do motor


NR
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Corpo de
L

borboleta
AU

ECU
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motor
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Transmissão
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OS

Acelerador
IR

ECU
DE
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ABS
+
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Unidade
ASR ON

ASR
de comando
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hidráulica
ABS + ASR
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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 11 - Controle de estabilidade (ESP)

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O ESP, do inglês Electronic Stability Program ou Programa Eletrônico de Estabilidade,
também conhecido como ESC, do inglês Eletronic Stability Control ou Controle

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Eletrônico de Estabilidade.

ME
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Com a combinação das funções do ABS e ASR e os “dados de movimento” do
veículo, o ESP corrige derrapagens e recoloca o veículo na trajetória desejada. O ESP

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atua reduzindo ou interrompendo a potência do motor e freando individualmente

IQ
uma ou mais rodas, sem qualquer intervenção do motorista.

NR
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Através desta “regulagem individual”, o veículo se torna “dirigível” à medida
que determinadas rodas são freadas ou as rodas da tração são aceleradas,

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simultaneamente. O ESP minimiza assim o risco de colisão ou capotamento em
AU
situações críticas e dentro dos limites físicos, evitando que o veículo escape da pista.
0P
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OS

Dinâmica lateral de um veículo de passeio sem ESP


IR
DE
ME

1 - Motorista gira o volante, aumento da força lateral


2 - Ameaça de instabilidade
DE

3 - Giro do volante em sentido contrário, veículo saindo de controle


UE

4 - Veículo fora de controle


IQ

MG - Momento da guinada
NR

FR - Forças das rodas


HE

AF - Ângulo de Flutuação (desvio do percurso em relação


ao eixo longitudinal do veículo).
L O

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MG
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DE

AF
FR
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Aula 11 - Controle de estabilidade (ESP)

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Fase 4 Fase 4

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Fase 3 Fase 3
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Fase 2 Fase 2
IR
DE

Sem ESP Com ESP


ME
DE

Fase 1 Fase 1
UE
IQ
NR

Vemos na imagem acima um traçado de percurso em uma sequência de curvas


HE

à direita e à esquerda, onde na esquerda temos um veículo sem ESP e na direita um


veículo equipado com ESP.
O
L
AU

Condição: Aumento da força de frenagem


0P
03

Fase 1. Motorista gira o volante, aumento da força lateral.


56
OS

Fase 2. Na figura esquerda, risco de instabilidade. Na direita, intervenção do ESP na


roda dianteira esquerda.
IR
DE

Fase 3. Giro em sentido oposto. Na esquerda, veículo fora de controle. Na direita,


ME

veículo sob controle.


DE

Fase 4. Figura esquerda: veículo não pode ser mais dominado. Figura direita:
UE

Intervenção do ESP na roda dianteira direita, estabilidade total.


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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 11 - Controle de estabilidade (ESP)

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Para determinar o comportamento nominal são avaliados os sinais dos seguintes

I
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componentes que captam os comandos do motorista:

ME
• sistema de gerenciamento de motor (acionamento do pedal do acelerador)

DE
• sensor de pressão prévia (acionamento do freio)

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IQ
• sensor do ângulo do volante (giro do volante)

NR
HE
O comando do motorista é definido como valor nominal. Além disso, entram
no cálculo do comportamento nominal, os coeficientes de fricção estática e a

LO
velocidade do veículo, estimadas a partir dos sinais dos sensores de rotação da
AU
roda, pressões de frenagem e velocidade de guinada. 0P
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OS
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Sensores Atuadores
DE

Unidade de comando ESP


ME

1 6 7
DE

Programa eletrônico
UE

de Estabilidade - ESP
IQ

9
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2 8
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5
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3 10
Regulagem de deslizamento
0P

ABS / ASR
03

Regulagem do torque
56

do freio motor MSR


4
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DE

1 - Sensor de ângulo de guinada com sensor de aceleração lateral 7 - Freios nas rodas
ME

2 - Sensor de ângulo do volante de direção 8 - Unidade de comando de gerenciamento do motor


3 - Sensor de pré-carga 9 - Ângulo de ignição
DE

4 - Sensores de rotação 10 - Injeção de combustível


5 - Unidade de comando do ESP 11 - Borboleta de aceleração (EGAS)
UE

6 - Unidade hidráulica
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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 12 - Assistente de partida em rampa

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O freio eletrônico também pode ser utilizado para segurar o carro em subidas

DE
íngremes, ao travar as rodas traseiras durante alguns segundos, tempo suficiente

ME
para o motorista tirar o pé do freio e começar a acelerar, o que impede que o veículo

DE
desça.

UE
Essa é a função do assistente de partida em rampa, que possui várias siglas,

IQ
como você pode ver aqui nesta tabela:

NR
HE
LO
HSA – Hill Start Assist, HAC, HLA, Hill Holder - assistente de partida em

AU
rampa e Auto Hold e Hold Function. 0P
A Volkswagen chama o assistente de partida em rampa de HSA, a Ford
03

de HLA, a Kia de HAC e a Fiat de Hill Holder.


56
OS
IR

Trata-se de um recurso de assistência ao motorista que evita que o carro volte


DE

para trás em uma subida ao dirigir o veículo a partir de uma posição estacionária.
ME

Normalmente, ao mover o carro em uma subida a partir de uma posição paralisada,


DE

o carro irá voltar para trás assim que você soltar o freio e a embreagem e pisar no
acelerador.
UE
IQ

Como funciona o assistente de partida em rampa?


NR
HE

O assistente de partida em rampa funciona segurando temporariamente os freios


de um veículo quando este está parado num aclive, dando ao condutor tempo para
O
L

acelerar suavemente para a frente sem recuar. As especificações do funcionamento


AU

do sistema podem variar dependendo da marca e modelo do veículo, bem como do


0P

tipo de transmissão e sistema de freios.


03
56

A maioria dos sistemas de assistência de partida em rampa utilizam o controle


eletrônico de estabilidade (ESP) ou o sistema de freio antibloqueio (ABS) do carro
OS

para manter os freios acionados durante alguns segundos depois do condutor


IR

liberar o pedal do freio. Quando o motorista pressiona o pedal do freio, o sistema


DE

detecta que o carro está em uma inclinação e segura o freio após o pedal ser
ME

liberado. Durante esse tempo, o motorista pode começar a acelerar sem se


DE

preocupar que o carro volte para trás.


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EAD Controil - Curso Sistemas de freios hidráulicos - Módulo 1

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Aula 12 - Assistente de partida em rampa

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O assistente de partida em rampa, para atuar, conta com vários sistemas de

S
RO
detecção:

I
DE
1. Detecção de embreagem

ME
DE
É um dos métodos mais comuns usados predominantemente em carros com
caixa de câmbio manual.

UE
Como o nome sugere, o sistema detecta a aplicação da embreagem para ativar

IQ
o sistema. É necessário pressionar o pedal da embreagem para dar partida em um

NR
carro com transmissão manual. Isso desengata o motor da caixa de câmbio. O carro

HE
pode rolar livremente quando a embreagem está acionada, pois não há freio motor.
Ao acelerar o carro, é necessário soltar o freio e soltar lentamente o pedal da

LO
embreagem. O carro pode voltar para trás em um aclive durante o breve período de
liberação do freio e da embreagem. AU
0P
O sistema detecta a aplicação e liberação do pedal da embreagem para ativar o
03

assistente de partida em rampa.


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agem
bre
0P

em
da
dal
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Aula 12 - Assistente de partida em rampa

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2. Detecção de inclinação

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Se o carro for parado em um aclive, mesmo com o motor ligado, ele poderá voltar
para trás quando o motorista for mover o veículo para frente.

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Nesse caso, um sensor mede a inclinação. Se a inclinação for superior a um

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determinado grau, envia um sinal para ativar o assistente de partida em rampa, pois

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o veículo pode começar a voltar para trás devido à subida da superfície.

NR
Uma das desvantagens deste sistema é que o assistente de partida em rampa
pode ser ativado em momentos em que não há necessidade dele. Por exemplo, se a

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roda afundar em um buraco, não há necessidade de assistência ao motorista.

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(zero de inclinação)
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Limite de inclinação
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sem ativação
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Inclinação do veículo
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3. Detecção de torque do motor

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Sensores monitoram o torque do motor. A função do sensor é detectar se o motor
produz torque suficiente para impulsionar o veículo para frente.

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Se não houver torque suficiente, o carro pode voltar para trás. Durante tais

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situações, o assistente de partida em rampa será ativado e será desativado se o

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motor produzir torque suficiente.

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4. Detecção de freio

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Sensores detectam se os freios estão acionados e monitoram a força de
frenagem.

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Se a força de frenagem for insuficiente para manter o carro no lugar, o assistente

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de partida em rampa será ativado.

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5. Detecção de retrocesso

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Como o nome sugere, o sistema detecta se o veículo está andando para trás
por meio de sensores do ABS nas rodas. Quando o veículo começa a andar para

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trás devido à força de frenagem insuficiente, os sensores enviam um sinal à ECU

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(Unidade de Controle Eletrônico) para ativar o assistente de partida em rampa.

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6. Detecção de rotação para frente

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Este sistema entra em cena se você tentar dar ré no veículo em uma estrada
íngreme.

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Quando você engata a marcha à ré, o sistema entende que você está movendo o

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veículo para trás.

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Se o veículo avançar quando você soltar os freios e a embreagem, o assistente de

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partida em rampa irá segurar os freios por alguns segundos para que você possa

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acelerar suavemente

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Componentes do assistente de partida em rampa

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Sensor de ângulo: detecta o ângulo de inclinação quando o carro está em uma

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estrada íngreme. Em outras palavras, mede a inclinação da inclinação.

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Sensor de pressão: É um sensor que mede o peso do veículo, incluindo o peso
dos ocupantes e da carga. O sensor faz parte do sistema de suspensão. O sensor

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funciona produzindo um sinal elétrico proporcional ao peso do veículo.

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Sensor de torque: detecta quanto torque as rodas recebem do sistema de
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transmissão. O torque é responsável pela propulsão do veículo. Portanto, é um dos
componentes cruciais do sistema.
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Sensor de velocidade da roda: Monitora a velocidade e o sentido de rotação das


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rodas. Esta função é feita pelos sensores do ABS em cada roda.


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Atuador de freio: É um dispositivo atuador que recebe um sinal da ECU para


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acionar os freios. Assim que o atuador recebe um sinal da ECU, ele ativa as válvulas
do ABS para acionar os freios. Num veículo híbrido, o sistema também pode usar o
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motor elétrico para aplicar a força de frenagem e evitar que o carro role para trás.
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ECU (Unidade de Controle Eletrônico): A unidade recebe dados de vários sensores


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e controla os componentes críticos do carro. Ela também decide quando ativar


o assistente de partida em rampa após receber informações dos sensores. Ela
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pode calcular dados como peso do veículo, resistência ao rolamento e ângulo de


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inclinação para decidir se deve ativar ou desativar o sistema.


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Auto Hold
Nos carros dotados com essa função, o freio eletrônico mantém o carro parado
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mesmo se o motorista tirar o pé do freio e o câmbio estiver na posição D (Drive).


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É um recurso bastante útil em congestionamentos, pois o sistema libera o veículo


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somente ao pressionar o acelerador e volta a entrar em ação assim que o condutor


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freia novamente o carro.


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Material de apoio - módulo 3

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Sistemas de freios hidráulicos

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